Estava um belo dia, passava pelo mercado de uma cidade perto de Kirigakure, dava uma vista de olhos pelos vários artigos à venda.
-Ei tu! – Ouvi uma voz um bocado longe de mim, um rapaz com uma hitaite de Kirigakure, tinha um gorro vermelho e significava certamente sarilhos, decidi manter uma distancia apropriada – És me muito familiar – Ele aproximou-se.
Eu comecei a andar para o lado contrário, ele seguiu-me mais uma vez, gritou algo que não chegou ao meu ouvido, decidi ataca-lo quando ele se aproxima-se. Ele assim o fez, agarrou-me pelo ombro, eu virei-me muito rapidamente e tentei-lhe atingir com o meu joelho no seu corpo, no entanto ele foi muito rápido, deu alguns passos para trás. Ele tirou uma kunai:
-Tu és um dos fugitivos da prisão do país da neve, não é verdade? – Disse ele com um sorriso na cara, eu tentei não mostrar nenhuma emoção, manti o meu silêncio como faço sempre e olhei-o nos olhos e ele prosseguiu com a sua conversa – Muito bem… Esta captura vai dar muitos benefícios…
Ele começou o seu ataque, primeiro atirou uma kunai, conseguia-se ver que era para distrair, desviei-me facilmente, ele tirou outra kunai e a segurar com as duas mãos ele corria na minha direcção. Corri contra ele e saltei por cima dele, tentei dar-lhe um pontapé antes que ele se virasse, infelizmente atingiu o ar, já que ele desviou-o com facilidade ao fazer uma cambalhota para a sua frente, para longe de mim. Meti-me com os dois punhos cerrados à frente da meu corpo, ele atacou-me mais uma vez, desta vez eu não quis que ele desviasse mais uma vez, ele chegou-se ao pé de mim tentou atingir-me na cara com a sua kunai, conseguiu-me atingir por um triz, fez-me um corte não muito fundo na face, utilizei aquela oportunidade como a mais adequada para contra-atacar, aproximei-me com cara á frente dele, segurando com o meu ombro o braço dele, para que ele não os baixasse, dei-lhe um soco com o meu punho esquerdo na bochecha esquerda, mas ele não caiu, dei-lhe com o meu punho direito um gancho que lhe atingiu maior parte do queixo, ele voou para trás.
As pessoas gritavam por detrás das suas casinhas e das suas mesas de madeira que serviam para exibir os seus artigos para a venda, mas aquele não era o melhor momento para me preocupar com eles.
Ele levantou-se rapidamente, sacudindo as suas roupas, falou comigo, mas os gritos histéricos eram tantos que não consegui ouvir, as pessoas começavam a ficar desiludidas com o jovem de Kirigakure, que pelos movimentos parecia ser apenas um Gennin. Voltei a erguer os meus punhos cerrados, deste momento ele tirou um pequeno objecto, ele atirou-a ao ar, apercebi-me que era uma bomba de luz, desviei o meu olhar, assim que me apercebi estava uma kunai a vir contra mim, tentei desviar-me o máximo que consegui, atingiu-me no ombro, mas por sorte a ferida não era profunda, conseguia mover o meu braço, doía um bocado, mas o que importa era que conseguia move-lo, retirei a kunai, pode ser que fosse útil para mais tarde, prendia ao meu cinto. Apercebi-me que tinha perdido a noção completa do meu oponente, olhei para todos os lados, olhei para cima, ele corria pela parede usando o kinobiri e começou a atirar shurikens contra mim, cerca de meia dúzia se dirigiam contra mim, desviei-me das primeiras três ao desviar-me para o lado e desviei-me das outras ao recuar para trás. Ele atirou mais, eu corri o mais rapidamente para de trás da bancada. Ele atirou uma kunai com uma kibaku Fuuda presa, que acertou na estante que estava acima de mim. Tive de fugir o mais rápido possível, corri para o lado esquerdo, passei por cima das mesas e das barracas e pisei os objectos de venda, o Gennin começou a atirar Shurikens a ver se me atingia, eu comecei a aumentar a minha velocidade. A barraca explodiu, todas as pessoas afastaram-se o mais que poderam, algumas até começaram a correr aos gritos. Saltei para de baixo de uma mesa, não queria que os destroços de madeira me ferissem. O Gennin atirou mais shurikens, eu deitei a mesa abaixo e usei-a como escudo, com toda a certeza de que ele não me conseguia ver juntei as duas mãos, fiz um selo e criei um bunshin perfeito, igual a mim, ele não conseguia ver se era falso já que os gritos histéricos impediam de ouvir. O meu bunshin começou a dirigir-se ao rapaz, desviando-se de todas as shuriken, ele saltou e tentou agarrar o jovem, mas este que trespassou o bunshin com uma kunai. Eu atirei-lhe a kunai, enquanto ele distraia-se com o bunshin que me tinha atingido no ombro, mas com uma Kibaku Fuuda agarrada. Atingiu-lhe no ombro exactamente após o ninja de Kiri ter trespassado o meu clone, ele tentou tirar a kunai, mas quando ele ia agarra-la, fiz um selo:
-Kai – Gritei, a kunai explodiu.
A mão direita do rapaz e o ombro esquerdo estavam em sangue, ele com a dor perdeu a concentração sobre a kinobiri e caiu no chão, ele tinha dificuldade em mover as duas partes do seu corpo que foram afectados pela explosão.
Ele levantou-se usando o apoio da parede, retirou outra kunai, eu comecei a correr contra ele, o ninja de Kiri, apunhalou-me, mas eu já tinha previsto isto, o meu corpo, transformou-se num kawarimi, com uma Kibaku Fuuda. Fiz um selo com as mãos e o kawarimi explodiu, atirando o Gennin de Kirigakure para trás, metendo a sua outra mão a sangrar. Decidi acabar com tudo, acalmando-o e usando o golpe final, fiz vários selos com as mãos:
- Magen: Narakumi no Jutsu – Disse calmamente.
O ninja ficou preso na ilusão demoníaca, que aos seus olhos mostrava, todas as pessoas na feira mortas, algumas decapitadas outras com os corpos completamente mutilados. Ele ficou traumatizado com tal acontecimento e a única pessoa viva na feira, mesmo à sua frente era eu.
Ele já estava ofegante decidi acabar com ele. Usei o Shunshin no Justu para ir para trás do meu oponente, agarrei lhe o pescoço com o meu braço para sufoca-lo, ele perdeu a consciência após menos de 10 segundos.
Comecei a correr, assim que o combate acabou, as pessoas começavam a gritar, não exclui a possibilidade de elas chamarem alguém mais poderoso, para me capturar. Encontrei uma carroça que levava palha, roubei-a usando também o Henge no Justu, comecei a andar pelo resto do país para um sitio bem distante daquela feira.