- Não sei, apenas eles nos podem invocar, nós não podemos ser invocados por nos próprios. Deve ter acontecido algo, para eles não nos terem invocado. – Disse Takachi preocupado.
- Achas que talvez tenham sido atacados? – Perguntou Misake.
- Talvez, mas não tenho a certeza. – Disse Takachi.
- Então deveríamos ir até a Takagure a pé, mas demoraria muito. Ainda por cima não há maneira de passar pelos portões enquanto estão fechados. – Disse Misake.
- Tenho uma ideia. Eu voou até ao topo do monte, que fica perto do vale de Takagure, depois vejo como está a situação e de seguida invoco-te, mas vai demorar uma hora pelo menos. – Disse Takachi.
- Há, estamos com falta de tempo talvez devêssemos … - Ia dizendo Misake.
Tudo em seu redor estava a girar, ele estava a desequilibrar-se, fechou os olhos por causa da dor, os ouvidos começaram a doer-lhe, ele tapou-os. Estava a doer-lhe a cabeça e de repente tudo parou, continuava desequilibrado, mas rapidamente se recompôs. Olhou em seu redor, estava numa caverna, lá dentro via seu companheiros, Takabunta, Takakiu e mais uns quantos. Depois perguntou:
- O que se passou?
- Agora não fales, pois podemos ser descobertos. – Disse Takakiu com a sua nobre voz.
Passaram-se segundos de grande tenção, mas depois tudo voltou ao normal. A maioria dos falcões estavam aterrorizados, depois Takakiu disse:
- A situação é esta, quando nos estávamos a invocar-vos os Navinat (Dragões) atacaram-nos, então tivemos de evacuar, fugimos para este refugio e depois invocamos-vos e aqui estão. Agora temos de expulsa-los do nosso território antes que eles chamem reforços. – Disse Takakiu muito sério.
- Sim temos de avançar, senão será pior. – Disse um falcão.
- Temos de pensar numa estratégia. – Disse Takabunta. – Penso que o factor surpresa seria bom, se estivesse-mos por cima deles. Visto que estamos em baixo deles será difícil.
Passaram-se muitos minutos, todos os presentes pensando numa estratégia para derrubar os Dragões. Ao fim de algum tempo Misake teve uma ideia e propô-la ao grupo:
- Tenho uma ideia. Mas depende um pouco desta pergunta. Takagure é suportada pelo vale, ou existem estacas a fazer de suportes debaixo do chão? – Perguntou Misake.
- É assim, se descer-mos até ao final deste túnel, vamos depararmo-nos com os pilar, que suportam esta cidade, mas se os desabássemos a cidade iria desmoronar-se. Nós não queremos que o nosso lar seja destruído. – Disse Takakiu, enquanto pensava noutra solução. – Lembrei-me agora, que no final do túnel, depois de passar-mos pelos pilar existe uma pequena saída. Se passar-mos por era vamos ter à outra margem do rio. – Disse Takakiu com esperanças de ser executado esse plano.
- Rio, qual rio? – Perguntou Misake.
- Olha lá, Nightwalker, Takagure fica na encosta da montanha, quase no fundo do vale. Só não ficamos no fundo do vale pois por lá passa um rio. Takagure fica na margem direita do rio, se sairmos do túnel, ficamos na margem esquerda. Percebes-te? – Perguntou Takakiu
- Sim. – Disse Misake.
Takakiu virou-se para Takabunta e perguntou:
- O que faremos?
- Vamos então sair daqui e passar para a outra margem. Não tarda nada eles descobrem este túnel. – Disse Takabunta começando a embrenhar-se na escuridão.
Os falcões foram seguindo-o, Misake juntou-se ao grupo pensando:
“Uma grande caminha, aqui vou eu.”
Foram descendo pelo túnel, virando nas inúmeras curvas que existiam. Parecia infinito, e sem qualquer fonte de luminosidade. De uma vez ou outra haviam tochas nas paredes, mas não eram suficientes para iluminar nem metade do túnel. Misake ia tropeçando a cada passo que dava, mas depois foi habituando-se à escuridão e às sucessivas junções das rochas, que o fizeram cair anteriormente. Mais uma curva, mais uma curva, uma recta, uma curva, uma recta, duas curvas, nunca mais acabava. Ele ia olhando para o chão tentando observar as pegadas de Takabunta.
Em poucos segundos Misake estava no chão, com uma grande dor na cabeça, estava desequilibrado e via todo desfocado. Olhou para a sua frente e viu três colunas de rochas, que deveriam ser os pilares. Não eram duas, não afinal era uma. A nitidez daquilo que podia ver, pois era muito pouco devido à escuridão, voltara. Takakiu estava ao seu lado, ele estava muito desagradado depois disse:
- Vê por onde andas. – Depois com o seu bico ajudou Misake a levantar-se.
Ele tinha batido com a cabeça no pilar. Por isso é que lhe doía a cabeça. Logo depois de ter recuperado o equilíbrio começou a caminhar. Era o último do grupo, agora tinha de ter cuidado para não bater nos pilares. Passados alguns minutos ele conseguia ver um pequeno círculo, que de lá emanava grande luminosidade. Ele pensou:
“Espera já está Sol, quer dizer que já é dia, passei a noite toda acordado, não me admira que esteja bastante cansado.” – Pensou ele com desagrado.
Continuou a caminhar, passado algum tempo já conseguia ver muita luminosidade a passar pelo círculo que agora parecia ter 2 metros de diâmetro. Ele ia caminhando, bastante cansado , quase a adormecer e a quase a cair a cada passo que dava. Depois encostou-se a um dos maiores falcões e adormeceu.
Acordou com o brilho do Sol a incidir-lhe na cara. Abriu os olhos e viu que estava fora do túnel, em frente à encosta da montanha, olhou para os lados e viu falcões de ambos. Levantou-se e foi ter o grupo de falcões que estavam na sua direita. Abaixou pois eles eram pequenos, depois perguntou-lhes:
- Então, qual é a situação?
- Takabunta, estava à espera que acordasses para ele próprio te contar o plano e a situação. – Disse o falcão enquanto apontava a Misake o caminho que deveria seguir.
Ele assim o fez, seguiu para o local aonde o falcão apontara e ficou estupefacto. Mais uns metros à frente por ali passava um rio, mas mais 50 metros depois do rio, havia uma encosta bastante íngreme, que subia bastante, até Takagure, que pelo menos parecia ser.
- Gostas das vistas? – Perguntou Takabunta assustando Misake.
- Sim. – Respondeu.
- Mesmo assim vamos para dentro antes que algum Navinat nos veja. – Disse Takabunta enquanto se dirigia para trás de uma rocha bem grande.
Misake seguiu-o, depois de ficar sem ângulo de visão para Takagure, por estar atrás de uma rocha, Takabunta disse:
- Os Navinat ainda não nos detectaram e tenho a confirmação que ainda não chegaram mais reforços. Por isso devíamos atacar o quanto antes, eu tenho um plano basta apenas tu concordares e assim avançamos. – Disse Takabunta.
- Claro que concordo com qualquer seu plano, Takabunta. – Pronunciou Misake.
- De facto este plano gira em torno de ti, depende de ti a nossa vitória ou a nossa derrota. – Disse Takabunta, Misake acenou com a cabeça em sinal de aprovação. – Então já que aprovas, o plano é o seguinte. Tu vais ter de contornar a encosta aonde Takagure está, depois vais chegar até uma subida íngreme. A partir daí, vais sozinho e escalas a subida até Takagure. Os Navinat de certeza que irão ver-te e esperemos que pensem que tu és um simples Gennin de Konoha, depois. Enquanto estiveres a ser o centra das atenções para os Nainat, eles não irão deixar-te em paz. Então é aí que nos atacamos, com a distracção do ataque, se tiveres oportunidade tenta executar um jutsu Katon contra eles, e se possível tenta acertar-lhes na barriga. Depois deves abrigar-te pois vamos enviar alguns falcões para deixarem pedras caírem sobre os Navinat. Quando cessar a chuva de pedras, logo de seguida uma esquadra de falcões irão proteger-te e ajudar-te a lutar contra os inimigos. – Disse Takabunta com a sua voz grave e autoritária. – Concordas com o plano, pois serás o elemento fundamental, o isco? – Perguntou o nobre falcão.
- Claro, Takabunta. – Disse o jovem Gennin preparando-se para a batalha.
- Sendo assim, serás acompanhado por uma escolta de falcões até ao inicio da subida para Takagure, imediatamente. – Disse Takabunta, chamando alguns falcões.
Enquanto esperava, pela escolta, o jovem perguntou:
- Os Dragões têm alguma habilidade?
- Isso é difícil de saber, pois eles tem várias habilidades. – Disse Takabunta zangado com sigo próprio por não poder ajudar.
Passados poucos segundos, apareceram 5 falcões, eles eram todos do tamanho normal, para os falcões (pequenos). Eles disseram:
- Estamos prontos. – Em uníssono.
Os falcões juntaram-se a Misake prontos para partirem, Takabunta fez umas recomendações e desejou-lhe sorte. Depois o jovem Gennin e o esquadrão de falcões partiram.