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Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] EJWNGUN
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Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]

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Ran Asakawa


Ran Asakawa

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MensagemAssunto: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeTer 29 Mar 2011 - 19:31

Título: Albino!

Descrição:Albino é um grande e raro tigre que vivia como bicho de estimação de Minamoto, um rico e mimado garoto. Numa das viagens da família, um de seus criadores deixou sua jaula aberta por acidente e o tigre fugiu, sumindo na floresta. Então, com receio do que irá acontecer com seus empregos quando Minamoto e sua família voltarem, os funcionários da mansão contrataram alguns ninjas renegados para perseguir e trazer o animal VIVO. Mas atenção para três coisas: 1- Vocês têm apenas três dias antes que os patrões cheguem. 2- Albino é conhecido por sua sagacidade, não será uma tarefa fácil capturá-lo. 3- Existem mais dois ninjas à procura e o pagamento será dado àquele que trouxer o animal primeiro. Boa Sorte!

Participante: Ran Asakawa

Recompensa: 300 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:17

Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Albinon

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:18

Era início à noite quando uma carroça em disparada se aproxima da área do acampamento de Ran e sua família. Uma pessoa desce carregando penosamente outra por sobre o ombro, adentrando na floresta fechada com muita pressa. Uma grande quadrúpede os segue, mesclando-se às sombras da vegetação expressa. A Sra. Hiromi Asakawa está lavando a louça quando escuta alguém se aproximando rapidamente, soluçando em choro.

- Mãe, rápido, ele precisa de cuidados médicos! – Disse Ran ao sair da escuridão da floresta, deitando um jovem rapaz sob a mesa de madeira no centro do acampamento.

Espantada, a senhora deixa cair a louça à beira do rio e corre para assistir o moribundo que vertia grandes quantidades de sangue por diversos orifícios nas suas pernas e pés. Ele estava inconsciente, entretanto seu corpo agarrava-se à vida com voracidade. Hiromi retirava as faixas de roupas utilizadas como torniquetes e as substituía por pedaços da toalha de mesa.

- Rápido, vá à minha barraca e peque o cesto de primeiros-socorros. – Exclamou.

Assim, após trinta minutos de cuidados, esforço, pontos e curativos. Hiromi nota que sua filha também possui ferimentos que necessitavam de cuidados. Ela forra outra toalha de mesa no chão e pede para que sua filha se deite. Ran desaba sobre o local, quase que inconsciente por seus ferimentos e esforço que lhe foi imposta até chegar à segurança do lar.

- Ele vai sobreviver, mas com algumas cicatrizes para contar histórias. Agora, responda-me: Quem é esse rapaz e porque o trouxe para cá?
- É uma longa história mãe, não sei se você vai querer escutar.

Vendo que sua mãe ficara em silêncio, virando-se de lado, resolveu começar a se explicar, enquanto sua mãe enfaixava seu tórax com panos e uma pomada cicatrizante:

“Tudo começou quando saí à caça de Albino, o tigre branco. Ele havia fugido há algumas horas e meus contratantes disseram que precisariam dele são e salvo em no máximo três dias. Além disso, avisaram-me de que haviam contratado mais dois ninjas para capturar o bicho, e que quem o capturasse primeiro seria agraciado com a recompensa. Como não tenho muito medo de concorrência, decidi aceitar a oferta de missão.

Após obter alguma descrição do animal, notei que ele havia fugido para uma das florestas da região, que por azar, não havia visitado ainda. Então decidi seguir os rastros, mas estranhamente os rastros estavam apagados, mesmo para poucas horas desde a fuga, as marcas pareciam terem sido apagadas de propósito. Ou seja, acreditei que os outros não queriam que eu perseguisse a fera. Assim, vendo que não poderia seguir os rastros conclui que teria que atraí-la.

Retornei à residência dos contratantes e me informei quanto aos hábitos alimentares do animal. Lá fui informada de que a comida favorita de Albino era sopa de faisão e logo fui pedindo para que me dessem a receita e os ingredientes. Pois, se meu plano desse certo, em uma noite teria o tigre em minhas mãos antes mesmo de suar. Então me adentrei na floresta com meu equipamento ninja, os ingredientes e um grande pedaço de faisão conservado no sal.

Após alguns minutos, encontrei uma clareira que serviria perfeitamente para o preparo. A brisa que convergia àquele local levaria o cheiro da refeição para todos os cantos da floresta. Assim, esperei o cair da noite, acendi a fogueira e comecei a cozinhar. Com o tempo, o cheiro já impregnava boa parte do local, então resolvi esconder-me sob a proteção das copas das árvores. Concentrei meu chakra em minhas mãos e pés, toquei na lateral do tronco e, usando o Kinobiri no Jutsu, escalei-o agilmente, saltando e girando nos galhos. Minhas mãos grudavam e deslizavam fazendo-me rodopiar em grande velocidade até que, no momento adequado, cessava a emissão do chakra e me jogava à grande altura.

Concentrando mais uma vez o chakra nos pés, finquei-os silenciosamente no último galho da árvore. Acreditava que essa altura seria suficiente para que a folhagem funcionasse como uma camuflagem. Conseguia ver tudo lá de cima: a fogueira, o caldeirão e todos os arredores da clareira. Se algo se mexesse eu saberia exatamente onde o tigre estaria. Então sentei, comi alguma carne seca que trazia comigo e esperei por algumas horas. Assim, quando já estava cochilando, notei uma movimentação estranha nas moitas no chão, logo à minha frente.

O fogo já havia apagado, então não conseguia ver com exatidão o que causava aquilo apenas com a luz da lua. Mesmo assim, sorrateiramente comecei a saltar por entre as árvores tomando cuidado para não fazer qualquer barulho. Até que cheguei praticamente em cima de onde a vegetação havia se movido. Foi quando escutei um grunhido abafado, do qual não consegui distinguir, e a moita se moveu novamente, só que agora, com mais violência. Sem dúvida se tratava de algo grande.

Sem perder tempo, ainda agachada, levei minhas duas mãos à minha mochila e retirei diversos shurikens. Concentrando o chakra, e utilizando o Ayatsuito no Jutsu, lancei-os velozmente por entre os galhos da árvore. O silvo confundia-se com o ruído do vento, exceto quando os shurikens e kunais enterravam-se no chão ou se enterravam profundamente na madeira é que se podia notar que se tratava de um ataque veloz e certeiro. Assim, logo toda a moita estava envolta por dezenas de finos fios transparentes que refletiam a luz da lua conforme eu descia velozmente por entre os galhos até o chão.

Ainda do alto, podia-se ver sentir tensão nos fios. Alguma coisa ficou presa, isso era certo. Será que meu plano havia dado certo? Será que feri o tigre com o ataque? Centenas de perguntas passavam por minha mente durante minha descida. Entretanto, quando afastei a folhagem, pude ver que não se tratava de um tigre e sim de um grande cervo. Ele estava preso, mas felizmente não havia se machucado. Mesmo assim, com certa tristeza, comecei a retirar os fios quando escutei o ruído de pesadas patas no chão e logo em seguida olhei para o centro da clareira à procura da origem do ruído e fiquei pasma ao perceber que o caldeirão não estava mais lá.

“É ele!” – Gritei assim que comecei a correr por entre os arbustos. Atravessei a clareira em poucos segundos e adentrei onde os rastros recém deixados estavam. Podia sentir o cheiro da sopa derramada durante a perseguição. Apesar do seu tamanho, ele era muito rápido. Era difícil acompanhá-lo naquela vegetação fechada, até que comecei a escutar um barulho de cachoeira logo em frente e assim que saí da vegetação densa, pude ver o precipício e logo abaixo uma corredeira onde uma imensa cachoeira derramava suas águas e castigava as pedras. Se não fosse pela lua, não teria parado a tempo.

Olhei para a direita e pude ver um imenso animal branco, com meu caldeirão na boca atravessando uma ponte de cordas para o outro lado da margem. Cerrei os dentes e corri o mais rápido que pude direção à ponte, equilibrando-me nas cordas laterais, aumentando minha velocidade, enquanto percebia que estava cada vez mais próximo. Conseguiria alcançá-lo se a besta não tivesse parado no outro lado da margem, olhado bem no fundo de meus olhos, mostrado as garras e cortado as cordas da ponte num só golpe.

Mãe, eu juro. Sei que felinos não riem, mas tive certeza que aquele animal sorriu maliciosamente para mim pouco antes da corda ser rompida. “Albino!” – Eu gritei à medida que caía, até que o perdi de vista. Não conseguia ver muito bem onde cairia, pensei que me esborracharia numa daquelas rochas, mas por sorte, só o impacto com a água que machucou. A água estava gelada e escura. A correnteza era muito forte e utilizava toda minha força para manter-me na superfície sem me afogar. Então, acalmei-me e comecei a controlar meu chakra nas minhas extremidades enquanto era arrastada pela correnteza.

No início foi difícil, mas lembrei-me do treinamento e consegui apoiar-me a ponto de ficar sob as águas utilizando o Mizu no Kinobiri no Jutsu, pouco antes da chegada das pedras, que com toda certeza me matariam. Uma vez em pé, deslizei por sobre a corrente até chegar ao outro lado da margem. Olhando para cima percebi que a subida não seria fácil. No início foi complicado para me concentrar, pois todo meu corpo tremia de frio. Metro após metro, eu consegui conciliar concentração e força, fazendo-me grudar naquele paredão até que alcancei a margem oposta. Foi neste momento em que escutei fortes grunhidos há cerca de vinte metros dali.

Algo havia acontecido com o animal. E não perdi tempo. Arrumei meu equipamento e segui furtivamente em direção ao som. Então ao chegar, fiquei chocada com o que vi. Lá estava ele, um grande tigre branco, com seus olhos azuis que se viraram em minha direção no momento em que pisei sem querer num galho seco. O caldeirão estava caído e ele estava sentado, tentando desesperadamente tirar sua pata direita de uma armadilha para urso.

A dor devia ser excruciante. Ele se debatia, mas sem sucesso. Aquela armadilha horrível se fechou no momento em que ele passava e havia quebrado a pata do animal. Meu coração ficou apertado ao vê-lo naquele estado, então, aproximei-me vagarosamente, pondo meu equipamento no chão. Sabia que precisava tirá-lo de lá. Chegando mais perto pude ver que havia um espaço entra as mandíbulas. Então coloquei as mãos nas duas extremidades e comecei a por toda minha força para abri-la. A cada puxada que dava, o tigre gemia. Ficamos lá por cerca de seis minutos. Mesmo assim, minha força não foi suficiente para abrir.

Após algum tempo pensando, vislumbrei um modo de tirá-lo de lá. Corri para dentro da floresta e vi um galho forte logo acima de minha cabeça. Rapidamente saquei minha kunai dai e num golpe forte e certeiro, arranquei-o de seu tronco. Limpei-o, retornando ao animal que agora estava a ponto de desmaiar. Aproximando-me mais uma vez, o tigre vacilou a me ver com o galho, mas tentei acalmá-lo pondo minha mão sobre sua orelha. Assim, pude me aproximar mais facilmente.
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:20

Coloquei o galho entre as mandíbulas da armadilha e pus meu pé sob a outra extremidade para alavancá-la. Estava suada e exausta, não havia me recuperado da queda e da conseqüente subida. Nem do esforço da primeira tentativa de soltura que havia exaurido o resto de minhas forças. Mas sabia que precisava tirá-lo de lá, não gosto de ver animais sofrerem. Então me pus a trabalhar. A armadilha rangia, enquanto gemia-mos. Ele de dor e eu de esforço. Rapidamente vi sua pata deslizando para fora do instrumento, quando pude finalmente soltá-lo.

Exausta, sentei do seu lado, foi quando surpreendentemente ele pôs sua grande cabeça em meu colo. Sentia que era a forma dele agradecer. Entretanto sua pata estava quebrada, e precisava de cuidados médicos antes que o dano se tornasse irreversível ou se o dono da armadilha retornasse. Não havia tempo a perder. Com galhos verdes e pedaços de meu quimono, improvisei uma tala e comecei a arrastá-lo para longe do local da armadilha.

Eram trezentos quilos. Logo minhas costas começaram a doer e as pernas fraquejavam. O suor escorria a cada passo que dava e após uma hora de esforço extremo, encontrei um grande tronco oco que havia caído sobre uma pedra. A cobertura era perfeita, ali conseguiríamos descansar. Pelo menos era o que eu achava. - Descanse aqui. Vou buscar meu equipamento e alguma coisa para comermos. – Disse ao tigre.

Saindo em direção à clareira, saltando agilmente pelas copas das árvores. Ainda estava cansada, a ponto de escorregar por algumas vezes até que parei diante à margem do precipício, que agora, graças à Albino, não havia mais ponte. Entretanto, notei existiam alguns bambus que margeavam a costa. Eles possuíam grande elasticidade e então resolvi utilizar o terreno em meu favor. Juntando alguns deles, amarrei-os com minha linha ninja e os puxei utilizando o galho próximo como alavanca.

Os bambus rangiam à medida em que os puxava com toda minha força. Eles cederam até certa altura. Então os amarrei no galho e concentrei o chakra nos pés. Subi até as suas extremidades, saquei uma kunai e a joguei exatamente no nó que nos prendia ao galho. Os bambus chicotearam o ar e quando menos esperava já estava passando por cima do rio. Entretanto, só no meio do salto, percebi que não havia pensado na minha descida. Rapidamente aprumei minha postura girando até por os pés à frente.

- Isso vai doer. – Disse a mim mesma no momento do impacto. Meus pés alcançaram a vegetação, na esperança de encontrar um porto seguro antes da queda. E num som abafado, seguido do som de madeira rompendo, fui jogada ao chão. Braços abertos, girando e amortecendo a queda. Confesso que se não houvesse treinado agilidade antes de sair, teria no mínimo quebrado alguma coisa. Aterrisei, e finalizei a manobra com um longo rolamento.

Havia conseguido. Mal suspirei. Quase que automaticamente continuei a avançar por floresta adentro até chegar à clareira onde havia deixado o resto do equipamento. Amarrando-os nas costas, retornei até a margem do precipício e repeti a manobra com os bambus, juntando-os, amarrando-os com toda a força e utilizando-os como catapulta. Só que dessa vez, preocupei-me com a descida. Assim, no meio do salto, atirei uma kunai com uma linha ninja amarrada, cravando-a no tronco e pude amortecer a queda com mais segurança.

Uma vez do outro lado, comecei a correr até onde havia deixado Albino. Em alguns minutos estaria de volta. Já estava feliz com mais uma missão tranqüila. Enquanto saltava agilmente por entre os galhos, pensava com o que iria gastar o dinheiro da recompensa. Pensava também em como havia começado a gostar daquele belo animal e de como o levaria de volta à casa dos contratantes. E após alguns minutos, surpreendi-me ao me deparar novamente de onde eu havia partido. Estaria andando em círculos?

Estranhando a situação, reiniciei a corrida. Só que agora com um pouco mais de atenção nos detalhes, e após alguns minutos lá estava eu, no mesmo lugar de onde havia saído. Fiquei furiosa e ao mesmo tempo cansada. Afinal, para mim, achava que o cansaço me fazia errar o caminho. Mas por duas vezes seguidas? – Pensei. Então após trinta minutos de corrida, sempre retornando ao local de origem, resolvi sentar para repousar um pouco. Recostei-me embaixo dos bambus que havia utilizado na travessia do precipício, comi alguma carne seca que levara e concentrei-me no fluxo de meu chakra raiton.

Sabia o que estava acontecendo. Havia caído num genjutsu. Talvez proviesse da mesma pessoa que havia deixado a armadilha. Percebi que por causa de meu excesso de confiança, havia gasto muita energia à toa e agora estava mais exausta e com um ninja à espreita. Assim, fazendo o selo necessário, gritei: Kai! – Ao mesmo tempo em que interrompia por milésimos de segundos o fluxo de chakra na minha cabeça. Então a paisagem mudou, percebi agora que o sol havia se movido. Havia perdido preciosos minutos dentro daquele genjutsu.

Mesmo assim, mal havia escapado do primeiro ataque do inimigo, e diversas poças de um líquido negro começaram a tomar conta do local. Moviam-se como se estivessem vivas. Então, lentamente, ergueram-se diversos ninjas. Todos idênticos. Estava cercada. Atrás de mim havia o precipício, e à frente, neste momento, diversos clones ameaçadores. Impediam meu avanço até albino. Não entendia que espécie de jutsu era aquele.

Entretanto, só para garantir, enquanto as últimas poças tomavam forma, concentrei-me no fluxo de chakra novamente e com um novo “kai”, tentei livrar-me de algum genjutsu subseqüente. Mas não obtive sucesso. As cópias continuavam lá e começavam a sacar kunais, até que uma delas arremessou a sua em minha direção. Um ataque previsível demais. Saltei agilmente para a esquerda e só então percebi que agora todas as cópias miravam em mim.

Não havia o que fazer senão atacá-las. Pensava que, por serem cópias, elas seriam intangíveis ou se dissipariam com meus ataques. Ledo engano. Cerrei meus pulsos e com velocidade dirigi-me à cópia mais próxima. Meu soco foi certeiro. Meu punho atravessou a cópia que explodia num líquido pegajoso. Não olhei mais para ele e segui em frente. Outro soco no próximo. Girando acertei a lateral de um deles com uma forte cotovelada. Com dois chutes estourei as cabeças de mais dois e finalizando com uma voadora, atravessava a última das cópias.

Exausta, ofegante e suada, parei para checar meus alvos. Mas, para meu espanto, todas as cópias haviam se regenerado e logo em seguida uma delas lançou sua arma em minha direção. Estava atordoada com a situação. Recuei num salto e esquivei-me da kunai, vendo-a cair no precipício. Não querendo esperar mais, tentei abrir caminho por entre as cópias e assim fugir desta enrascada. Entretanto, quando iniciava a corrida, as cópias cortavam meu caminho, novamente tive que utilizar da força para passar.

Saltei com ferocidade sobre o primeiro deles. Seu peito explodiu e o atravessei, em seguida girei minha perna na altura das canelas, fazendo a outra cópia cair no chão, tornando-se novamente numa poça. Após saltei por sobre mais três deles e com um soco, um giro acompanhado de forte cabeçada e uma joelhada ascendente, acabei com as três. Mas antes que pudesse completar minha fuga, mais deles surgiram e os que eu havia derrubado começaram a se regenerar.

Estava mais cansada do que enfurecida. As cópias não paravam de se regenerar e impedir meus avanços. A luta já se estendia por mais de trinta minutos quando uma delas arremessou sua arma e minhas pernas falharam do cansaço. Fui atingida em cheio no antebraço. O sangue escorreu. Não sei se foi por causa do ferimento, ou por causa da minha frenética atividade física ou da noite mal-dormida. Só queria descansar. Então pela primeira vez em minha curta vida, não tomei a iniciativa, esperei o próximo ataque.

Esperei por alguns segundos para me recuperar e rever minha estratégia. Já devia ter saído dali, mas até aquele momento não conseguira. Então mais uma cópia começou a apontar sua kunai em minha direção. Já esperando o golpe, levantei-me com rapidez, concentrei meu chakra e fiz selo necessário, sussurrando: Bunshin no Jutsu e quatro cópias me circundaram. Com toda certeza isso me daria tempo para pensar no meu próximo movimento. Foi então que percebi uma coisa.

Enquanto buscava proteção entre as quatro ilusões. Vi certa hesitação da cópia em escolher um dos cinco alvos, e ao atirar sua arma, a direção da trajetória do arremesso dada pela sua mão era sutilmente diferente da trajetória percorrida pela kunai. E assim comecei a desvendar todo o mistério deste jutsu. Então, quando a cópia acertou uma de minhas ilusões, fazendo-a estourar numa fumaça branca, eu tive uma oportunidade de testar minha teoria. Ainda encoberto pela fumaça, concentrei mais uma vez meu chakra raiton, rapidamente fazendo o selo e sussurrando: Henge no Jutsu.

Transformei-me numa das cópias do inimigo e, sob a cobertura da fumaça, misturei-me por entre elas. Assim, teria tempo bastante para perceber de onde o próximo arremesso viria. Contra-atacando assim que soubesse. Então, quando a fumaça dissipou, apenas três ilusões estavam de pé, numa formação triangular, aguardando o próximo ataque. Não demorou muito até que uma das cópias começou a se movimentar e pegar novamente uma kunai.

“Ali!” – Pensei, ao mesmo tempo em que rapidamente jogava um shuriken com toda força na direção da cópia. Concentrando minha energia, durante a trajetória do projétil, fiz o selo firmemente e gritei: Shuriken Kage Bunshin no Jutsu e de um único shuriken arremessado, surgiram centenas. Todos na mesma direção. Varrendo o lado de onde previa o ataque com uma chuva de metal. Foi então que ouvi um grito estridente e todas as cópias transformaram-se novamente em poças negras.

Assim pude ver alguém fugindo rapidamente por entre as árvores. O sucesso de meu plano revigorou minhas forças. Saí em perseguição até que o encurralei atingindo sua perna com uma kunai arremessada. Então, vendo que seria alvo fácil se retomasse a fuga, o ninja decidiu virar-se. Ele possuía ferimentos no ombro e na perna. Estava sangrando e agora eu tinha a vantagem. Mas seu olhar de fúria me fez gelar a espinha. Sacando sua grande espada que carregava nas costas, ele sorriu para mim com aqueles dentes serrilhados, como um tubarão prevendo uma boa refeição.
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:21

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:22

Pondo-se em posição de combate com a espada empunhada com as duas mãos, o rapaz precipitou-se em minha direção em grande velocidade. Seus passos eram suaves, mal podia ouvi-los nas folhagens. Logo saltando alto, o ninja mirou minha cabeça enquanto descia. Entretanto, não iria ser derrotada facilmente. E, num só movimento, saquei minha kunai-dai girando meu corpo bruscamente, aparando o forte golpe. As lâminas se encontraram num estalo metálico e algumas faíscas. Logo recolhendo a lâmina, o ninja golpeou novamente na altura da coxa.

Retirei a perna antes de ser atingida, fazendo com que o inimigo acertasse o chão e partindo os galhos secos que jaziam no chão. Era uma dança mortal. A cada ataque meu, tinha que bloquear dois deles. Sua velocidade era incrível e sua superioridade começava a fazer diferença, sabia que precisava mais uma vez de alguma estratégia para vencê-lo. Assim, comecei a somente defender-me dos fortes golpes. Eles vinham de todas as direções até que pude ver que atrás do ninja existia uma grande pedra de calcário.

Conseguia ver uma grande umidade em sua superfície. Seria perfeito se conseguisse chegar lá intacta. Dando uma cambalhota para trás, para fugir de outro golpe, concentrei meu chakra nos pés e os grudei num tronco. Rapidamente saltei utilizando toda minha força por cima do inimigo. Ele tentou me golpear enquanto estava no ar, mas por sorte não me alcançou. E logo aterrisei de costas para a grande pedra, como previsto. Ele me perseguia à toda velocidade para me acertar .

Agachei-me totalmente pondo minha kunai-dai na lateral de minha perna, fazendo uma careta, como se aguardasse um grande golpe naquele local. E a minha provocação surtiu efeito, foi exatamente onde ele quis acertar. Tudo que fiz foi rolar para o lado oposto à pedra. Sua grande espada ainda cortou um pouco de meus cabelos antes de enterrar-se fundo no calcário úmido. Nesse momento vi que havia ganhado a luta. E saindo do rolamento, levantei a espada com as duas mãos, mirando o alto de sua cabeça.

O jovem ninja tentou retirar sua arma do calcário, mas esta estava firmemente presa na maleável pedra. Tudo que ele pôde fazer foi procurar abrigo embaixo dela para evitar que sua cabeça fosse atingida. A adrenalina corria em meu sangue, e apesar de cansada, a força de meu último brandir no combate foi tamanha que quebrei sua espada ao meio, riscando sua testa num barulho metálico e logo acertando o chão. Foi então que seu lenço caiu, partido ao meio, mostrando uma haiate antes coberta.

A sua haiate o salvara da morte certa, que agora possuía um profundo risco em sua fronte. Mas, para meu espanto, no seu emblema existia o símbolo de Kiri. Ele era um ninja da vila que vem nos perseguindo há anos. Assim, com ódio no olhar, levantei a espada novamente para dar-lhe o último golpe, foi então que o vi se ajoelhando e fechando os olhos com um sorriso tremendo. De alguma forma este rapaz parecia gostar da idéia da morte. Apesar de seu apelo, não consegui atingi-lo de maneira tão covarde. Estendendo a mão para ele e embainhando a minha espada. O combate havia terminado ali.

‘Ei, sua porca. Não vai me matar?!’ – Disse ele ao abrir os olhos.
‘Não me teste rapaz. Você ainda vai me agradecer por te poupar. ’

Comecei a andar para onde havia deixado albino, enquanto ouvia o rapaz tentando retirar a metade de sua espada de dentro da pedra. Chegando ao local, Albino estava lá, descansando. Assim, fiz uma pequena fogueira e comecei a preparar a comida que levara ao local. E enquanto esperava terminar o almoço, prestava os primeiros-socorros ao tigre que ansiava pela comida. ‘Sua pata ficará boa. ’ – Disse passando minha mão em sua grande cabeça.

‘E então, tem comida para mais um aí?’ – Disse o ninja que a havia seguido até o local.

Ele trazia as duas metades da espada e sentou-se na entrada do acampamento improvisado. Começando a enfaixar seus ferimentos ele sorria de maneira singular. Estranhamente Albino não estranhou o rapaz, fitava-o e até iniciava uma caminhada até ele, mas era impedido pelo ferimento.

‘Vejo que você cuidou dele direitinho. ’
‘Sim, faz parte da missão levá-lo com saúde.’
‘Então não foi você que colocou aquelas armadilhas, foi?’
‘Não’ – Disse de maneira seca, só então retirando a mão da minha espada.

Passamos o dia naquele local sem dizer mais nenhuma palavra. E no dia seguinte, Albino já começava a dar seus primeiros passos. Sem querer, cai no sono e acordei assustada pensando que já deviria estar morta. Havia deixado a guarda aberta para o inimigo. Mas fiquei espantada em perceber que o ninja havia limpado os meus ferimentos também e que preparava um grande café da manhã. Tudo isso com Albino ao seu lado.

‘O que isso significa?!’ – Perguntei admirada.
‘Ah, que bom que acordou! Eu e meu amigo aqui estamos fazendo um grande café da manhã de agradecimento! Você nos ajudou muito! A propósito, me chamo Fujasawa, um nukenin de Kiri. ’ – Respondeu o ninja.

Após alguma conversa, ele confessou de onde conhecia o animal. Na verdade, há alguns meses, ele iria fazer um roubo na casa dos donos de Albino. Entretanto, escorregou do telhado, caindo na jaula do tigre. E por incrível que pareça, o tigre não o matou. Até ofereceu ajuda para que ele escapasse. Depois daquele dia, sentia que estava em dívida com aquele animal e todas as noites ele levava sopa de faisão para agradar seu salvador.

Mas numa noite ele não havia aparecido. Havia se atrasado numa missão no município ao lado e não chegou a tempo do nascer do sol. E quando cheguei a casa de Albino ele havia fugido, pois segundo Fujasawa, como não apareceu, o tigre saiu em sua procura. Ao ver a preocupação do rapaz, os empregados da casa o contrataram para trazer o tigre de volta. Ele comentou também que percorria as trilhas quando ouviu o rugido de dor do animal, mas quando chegou às margens do precipício apenas viu uma armadilha ensangüentada e a mim, achando que eu seria a responsável por ter machucado seu amigo.

‘Mas então, se não foi você que colocou a armadilha. Então quem foi?’ – Argumentei.

Parecia algo ensaiado. Assim que terminava minha pergunta, ouvi uma voz forte e rouca ecoando pela floresta.

‘Agora que vocês sabem que estou aqui, entreguem o animal e vocês poderão sair daqui vivos!’

‘Albino não vai a lugar algum. ’ – disse ao levantar e serrar os punhos, seguido de Fujasawa que sacava sua espada quebrada ao meio.


O tigre branco mostrou os dentes para o estranho que agora começava a entrar no esconderijo. Era um homem alto e musculoso. Tinha cor morena e cabelos grandes, além de ostentar um cavanhaque fechado. Estava sem camisa e ostentava um colar feito de ossos e pinturas por todo o corpo. Ele olhava fixamente para albino e mostrava os dentes como se fosse algum animal selvagem.

‘Como previa... Doton: Ganban Kyū. ’- pondo as mãos no chão o ninja fez brotar diversas placas de pedra maciça ao redor do acampamento, fechando-as em seguida.

Só tive tempo para saltar por sobre uma das placas enquanto Albino e Fujasawa saltavam pela outra. O tigre urrou de dor ao cair do outro lado e parou tentando recuperar as forças. Fujasawa não saía do seu lado empunhando sua espada quebrada, enquanto eu atirava uma kunai com uma kibaku fuda amarrada. Rapidamente o ninja criou uma barreira de pedra, escapando ileso da explosão que chegou a trincar a rocha. Agora o acampamento estava destruído e meus equipamentos estavam espalhados pelo chão.

‘Fujasawa! Temos que lutar! Albino sabe se cuidar sozinho!’ – Gritei pedindo ajuda, pois sabia que este inimigo era diferente de tudo que havia enfrentado antes. Praticamente o inimigo não se movera, muito menos demonstrava qualquer sentimento. Em seus olhos existia um vazio que há tempo não testemunhava. Novamente o frio da espinha se fez presente dizendo-me para fugir, mas preferi correr o risco, afinal, havia treinado duro até o momento. E meu sentimento era de resistir até o fim.

Eu tomei a iniciativa num ataque frontal. Atirando um shuriken em sua direção para atrapalhar seus movimentos, e possivelmente sua habilidade com os selos. Mesmo assim, o homem ainda teve tempo de realizar alguns selos rapidamente, fazendo com que a barreira de pedra o protegesse. ‘Te peguei’ – Gritei ao continuar minha trajetória, concentrando meu chakra raiton, fazendo os selos necessários, rapidamente pondo minha mão na mochila e lançando dezenas de shurikens e kunais amarrados com Hariganes.

Eu mirava na tangente do paredão de pedra e no momento certo, utilizando o Soshuriken no Jutsu, puxei bruscamente as linhas fazendo com que os projéteis enrolassem na estrutura de pedra, prendendo firmemente quem quer que estivesse atrás dela. Senti até os espasmos do homem nas linhas antes de soltá-las. Saquei minha espada e atravessei o paredão de pedra num só golpe perfurante, onde achava que o inimigo estivesse preso. ‘É isso aí!’ – Gritou Fujasawa ao ver a minha manobra.
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:24

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 0:25

Deixando a espada encravada na pedra, saltei para o outro lado na esperança de ver o inimigo trespassado, mas ao chegar, pude apenas ver um entulho de rochas seguras apenas pelas linhas shinobi. Neste momento, o chão tremeu e outra parede surgiu nas minhas costas, fechando rapidamente num abraço fatal. Mas se não fosse pelo ninja de dentes serrilhados, eu teria morrido. No exato momento em que percebi a armadilha, senti uma linha enrolar no meu pulso, puxando-me bruscamente para fora do choque das paredes.

‘Tome mais cuidado, esse cara não vai ser tão fácil de derrotar como você me derrotou’ – Gritou para mim enquanto fazia um selo que nunca havia visto. E de repente, todo o ambiente ficou coberto por uma grossa neblina. Tão grossa que mal conseguia enxergar os arredores. O inimigo gargalhou como se aquilo não o surpreendesse. Então percebi alguém se aproximar, mas antes de desferir qualquer golpe, consegui ver a silhueta de Fujasawa indicando o caminho. Ele nos levou até a área limite do nevoeiro e resolveu montar um plano. Mas quando ele começou a dizer suas primeiras palavras, o chão tremeu novamente.

Agora todo o solo ganhava uma forma arenosa e circulava em alta velocidade formando um sifão que atraía tudo para o centro. Não conseguia mais ver Albino, somente o nevoeiro e todas as árvores e pedras serem arrastadas. Segurei-me num tronco e dei a mão à Fusasawa e ambos ficamos sob ele, dirigindo-se velozmente ao centro da confusão. ‘Cancele o nevoeiro, não enxergo nada!’ – Disse. E assim o ninja o fez, e para a surpresa de ambos, no centro do sifão estava nosso inimigo, de braços cruzados, aguardando nossa aproximação.

Não havia para onde ir, o homem levantou seu punho e esmurrou o tronco que nos apoiava, partindo-o ao meio com brutalidade, jogando-nos para dentro do redemoinho. E quando achava que tudo estava perdido, Albino surge do vórtice, mordendo seu braço. Com a dor o inimigo deve ter perdido a concentração, pois o sifão parou de se mover, deixando apenas a cicatriz no terreno. ‘Agora’ - Gritei para Fujasawa e ambos convergimos com velocidade até ele. O rapaz com sua espada quebrada e eu com apenas meus punhos, pois havia deixado a espada encravada no paredão.

Fujasawa atacou primeiro, ele reduziu a distância para compensar o ponto de quebra, tentando atingir o inimigo na coxa, e este esquivou. Como eu vinha muito depressa, iria me chocar com o rapaz, mas quando vi que ele começara com sua postura baixa, agilmente saltei e girei por sobre suas costas, até ficar em pé novamente e com violência acertei um cruzado de direita bem no queixo do homem, lançando-o de contra as árvores num grande barulho.

Não houve tempo para comemoração. O grandão recuperou-se da pancada e em grande velocidade nos alcançou. Primeiro recebi um soco no estômago, com tanta força que me ajoelhei sentindo gosto de sangue na boca, e logo em seguida vi Fujasawa ser atingido por um chute que o fez voar até a copa das árvores, perdendo-o de vista na floresta. O homem não parou, voltou-se para mim que ainda estava ajoelhada e começou a me espancar. No rosto, no peito, nas costas. Ele me erguia a cada golpe, para desferir outro e após outro e mais outro. Tentei bloqueá-lo, mas era muito forte.

Estava cambaleante tentando fugir, caía e levantava. Já vertia sangue pelo nariz, possuía costelas quebradas e não me agüentava em pé. Até que da floresta uma kunai acerta as costas do homem, só servindo para que ele ficasse mais furioso. Ele me esqueceu por alguns momentos à procura de Fujasawa, o que me deu a oportunidade de rastejar para fora de seu alcance. Foi quando vi o homem sussurrar algumas palavras e enterrar-se por inteiro no solo, sumindo a seguir.

Sabia que não teria muito tempo. Esforcei-me bastante para levantar e cambalear para a direção que meu aliado havia sido jogado. Mas ao dar dois passos cai novamente, estava zonza, mas logo fui aparada por Fujasawa. Ele carregava aquele sorriso estranho no rosto, com seus dentes serrilhados, nunca pensei que ficaria feliz ao ver aquele rapaz, mas foi isso que aconteceu. ‘Onde está ele?’ – Perguntei, mas antes que ele pudesse responder, uma grande mão saiu do solo, agarrou sua perna e o puxou, deixando apenas sua cabeça do lado de fora.

Assustada, vi o homem ressurgir há alguns metros de distância, com aquele olhar vazio, sem emoção. A frio da espinha voltava, pensava que era minha hora de morrer. Precisava conseguir tempo até que o rapaz conseguisse sair daquela armadilha mortal. Decidida, mas de forma penosa, levantei-me para afrontar mais uma vez nosso algoz. Concentrando meu chakra raiton, fiz os selos, atirei um shuriken e gritei o mais alto que pude: Shuriken Kage Bunshin no Jutsu!

Centenas de shurikens alcançavam seu objetivo, mas por algum motivo, os que acertavam o ninja resvalavam como se sua pele fosse feita de metal maleável. Fazia os selos, arremessava um shuriken e me concentrava uma, duas, três, por quatro vezes até que meu chakra começasse a falhar. Precisava impedi-lo de qualquer maneira. ‘Fujasawa, fuja!’ – Disse desesperada ao amigo que ainda não conseguira se soltar. Mas nada parecia impedir o ninja. Ele estava cada vez mais perto.

Não tendo outra alternativa, fui obrigada a usar meu último recurso. Pensei em meus pais, em minha breve vida e percebi que não tinha mais amigos. Todos haviam ficado em Kiri. E então pensei na raiva que sentia daquele local. Concentrei com fúria meu chakra raiton, fiz o selo e lançando a ponta do dedo para o alto, gritei: Ikazuchi no Muchi! E da ponta de meu dedo um chicote de eletricidade pura tomou forma, estalando no alto e brilhando com uma intensidade que jamais havia visto.

O ninja ao ver o chicote parou o avanço e começou a recuar, não sabia o porquê, mas pela primeira vez pude ver que sua confiança havia sido abalada. E sem pensar, parti cambaleando para o ataque. Meu chicote estalava no alto enquanto ele desviava de meus golpes. Em cima e em baixo ele saltava com agilidade até que, num desses giros, ele apoiou sua mão no chão. E mais uma vez senti um tremor enquanto pilares de pedra surgiram em minha volta. Mas agora que via uma oportunidade não pararia por aí.

Perseguia o inimigo por entre os pilares que desmoronavam a cada golpe de meu chicote. Procurava manter equilibrar a concentração do chakra para manter o chicote funcionando. Perseguia-o por cima dos pilares, agilmente saltando um a um até que numa certa altura o inimigo parou de fugir, praticamente aguardou a minha aproximação, encostou mais uma vez a mão no pilar em que estava e fez com que todos os pilares voltassem ao solo momentos antes de minha chegada. Como estava em pleno ar com a mão ocupada com o chicote, não houve como não cair daquela altura.

Então, num som abafado, caí e desloquei o ombro. Conseqüentemente o chicote desapareceu, e graças a minha impetuosidade, estava à mercê do inimigo novamente. Arrastei-me até onde Fujasawa ainda se debatia dentro do buraco, e mais uma vez o homem se aproximava vagarosamente. ‘É, chegou nossa hora.’ – disse comigo mesma. Praticamente não conseguia me mexer. Então vi um pequeno reflexo vindo da floresta. Não enxergava direito, mas ao apertar os olhos pude ver que a origem do reflexo era Fujasawa, então conclui que quem estava preso no buraco era, de certa forma, um clone físico.

Plano digno de alguém muito experiente. Utilizar a confiança do inimigo contra ele. À medida que ele se aproximava, joguei no chão uma Kemurida. A fumaça não iria durar para sempre, então me apressei a instalar uma kibaku fuda por trás da bandana do clone. E Assim que terminei, a fumaça havia sumido e o monstro me pegou pelo pescoço. Sua pele estava mais negra e seu toque era frio. Podia notar a rigidez de seu corpo, ele possuía uma espécie de armadura. Seria forte o suficiente para deter o dano de um papel explosivo?

‘Cara, pode me matar, mas por favor, não tire a bandana que a mãe dele nos deu antes de morrer.’ – Eu disse tentando me manter a mais convincente possível. O homem se virou para o clone de Fujasawa, jogou-me para o lado e rasgou a bandana do clone, deixando a mostra a kibaku fuda fumegante. Ele não teve tempo para defender-se. A explosão me jogou longe e quando recuperei a postura, pude ver o ninja ajoelhado, mas ainda se movendo. Seus ouvidos sangravam e estava praticamente sem roupas.

Admirada e vendo que ele não podia se mover naquele momento, corri como pude até minha espada, peguei-a e saltei sobre ele com toda a minha fúria. Ele não conseguiu se mover, apenas tentou proteger-se com os braços. Deveria ter acabado com a raça dele naquele momento, mas, novamente vacilei em matar um oponente desarmado. Somente o derrubei para imobilizá-lo. Neste mesmo momento Fujasawa saía da proteção da floresta todo sorridente comemorando a vitória. O que me distraiu por poucos segundos, o suficiente para escutar o inimigo sussurrar: Doton: Ganchūsō.

O chão tremeu levemente e quando olhei novamente para o rapaz, espigões afiados de pedra perfuraram profundamente suas pernas, levando-o ao choque, e o fez cair inconsciente no chão. O homem sorriu e cuspindo sangue, disse: ‘Meus irmãos saberão que vocês me mataram e procurarão vingar-me. ’ Vendo que o jovem estava caído, a minha fúria fui tão grande que, com a espada, perfurei sua armadura e seu peito até sua metade, saindo à ajuda de Fujasawa no mesmo instante.

Pelos ferimentos, percebi que ele precisava de cuidados mais sérios, ou então iria morrer. Procurei por Albino e este mancou até seu amigo e começou a lamber seu rosto. O rapaz estava pálido. Então retirei minhas roupas reservas que havia trazido e enfaixei o mais forte possível para tentar estancar o sangramento. Colocando-o em cima de Albino, mostrei a direção que iríamos e o mandei andar. Logo em seguida, peguei um pergaminho e coloquei o corpo do inimigo sobre ele, concentrando o chakra raiton para acelerar o ritual.

Fazendo os selos necessários, selei o corpo do homem, para saber quem ele era na verdade após minha chegada. E assim que terminei, comecei a seguir o tigre que já estava a alguns metros de distância. Por sorte, após alguns minutos de penosa caminhada, avistei um homem que estava atrás de um arbusto à beira da estrada, ele não percebeu minha passagem enquanto fazia suas necessidades fisiológicas, e logo mais à frente, havia mais dois homens que resguardavam a carroça em que os três viajavam.

Concentrando mais um pouco de meu chakra, fiz o selo necessário e sussurrei: Henge no Jutsu. E numa fumaça branca, mudei minha aparência de maneira idêntica ao homem que estava na moita. Em seguida aproximei-me com facilidade dos outros dois, saltando para a parte de trás da carroça, atingindo-os em cheio na nuca para que eles desmaiassem. O plano ocorreu como desejado, agora os dois estavam desmaiados à beira da estrada, enquanto colocava Fujasawa e Albino na carroça. Partindo velozmente em seguida. ”

- Ele vai sobreviver. Mas onde está Albino? – Perguntou sua mãe.
- Logo ali, escondido nas folhagens. Assim que der a notícia para ele, levá-lo-ei até sua casa.


FIM DA MISSÃO

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 1:09

Gsuis xd eu vou pegar esse desafio, reservado xd
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 23:08

aiai u.u


HN

Ninjutsu: 6 + 1 = 7
Taijutsu: 5,5 + 0,5 = 6
Kenjutsu: 8 + 1 = 9
Genjutsu: 2 + 0,25 = 2,25
Selos: 5,25 + 0,75 = 6
Trabalho de Equipa: 2 + 0.25 = 2,25


HC

Força: 8 + 1 = 9
Agilidade: 6,25 + 0,5 = 6,75
Controlo de Chakra: 8,25 + 0,75 = 9
Raciocínio: 4,5 + 0,5 = 5
Constituição: 6,75 + 0,5 = 7,25


comentário:
Sem comentários xd
Bom, primeiro, fiquei com calo nos olhos de tanto ler xd realmente se esforçaste nessa xd e eu ri na "voadora!" XD Tipo, tem alguns errinhos básicos, como, quando um bunshin é destruido ele não faz fumaça, e só porque teu alinhamento é raiton não quer dizer que voce o manifesta em toda a ocasião xd
Agora, outro ponto, eu queria dar mais pontos e com certeza eu daria, mas o máximo permitido para missões é 7, portanto tive que subtrair alguns pontos que eu achei que voce merecia =/
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitimeQua 13 Abr 2011 - 23:09

recompensa -
300 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento + 400 ryos bônus pela exelente missão
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa]   Missão Rank D - Albino! [Ran Asakawa] Icon_minitime

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