Fazia nesse dia 1 mês que se tinham iniciados os treinos de Nara Taro com o seu pai, no entanto, continuava a não conseguir controlar de maneira eficaz o Kage Mane no Jutsu. De dia para dia, Taro sentia que o seu pai cada vez mais triste, porventura, pelos resultados dos seus treinos. Taro cai no chão, esgotado, e estas palavras, proferidas pelo seu pai, ainda ecoam na sua cabeça:
- “Desiste. Não vale a pena. Esquece isto.” – disse ele afastando-se. Taro não levantou a cabeça e o chão que se encontrava à sua frente ficou molhado com as suas lágrimas. Agora ele percebia: toda a gente da aldeia gostava dele por ser um garoto simpático, que sempre se via com um sorriso nos lábios. Mas para seu pai, Taro era um desgosto. Taro era um Nara sem talento algum, um Nara que não fazia jus ao seu nome.
Passados 11 anos daquele dia, Taro partiu para Suna. Não numa missão mas simplesmente em viagem e durante as 2 semanas que lá permaneceu conheceu uma rapariga, que tinha passado por uma experiência igual à sua, ter sido rejeitada pelo pai. Essas 2 curtas semanas, foram o suficiente para Taro se apaixonar por aquela jovem e juntos partiram para Kirigakure, em busca de uma nova vida, uma vida feliz.
Cerca de 9 meses depois de essa partida, nasceu Kijuni, o filho de Taro e da rapariga da Areia. Foi nesse momento, que surgiu o clã Akinara. Taro resolveu formar o seu próprio clã de forma a despegar-se de todas as tristes memórias. Mas, não foi capaz de se distanciar completamente, ele ainda se lembrava de todos os outros Nara que sempre lhe sorriam. Taro não conseguiu negar as suas raízes, as raízes Nara, que eram um orgulho para si ao mesmo tempo que eram uma maldição. Da junção desses dois factores, nasceram os Akinara.
Todos os habitantes de Kiri tinham uma boa imagem de Taro e muitos perguntaram qual foi a razão para tal decisão. Taro, enigmático, dizia apenas:
- “Um dia, antes de morrer, voltarei a Konoha para que Shumaru se orgulhe!”
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Próximo filler, provavelmente, será sobre Zaburo Akimiri