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[Treino 8] Corrida EJWNGUN
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[Treino 8] Corrida EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Treino 8] Corrida

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AutorMensagem
Brufan

Membro | Kiri
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Brufan

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Registo Ninja
Nome: Shimizu Aruko
Ryo (dinheiro) Ryo (dinheiro): 4320
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MensagemAssunto: [Treino 8] Corrida   [Treino 8] Corrida Icon_minitimeDom 3 Jul 2011 - 23:40

Corrida


Tenho um mau pressentimento. Os três colegas fitavam o professor que se mantinha em pé, a olhá-los com um sorriso rasgado e uma mochila na mão. Atsuko arqueou a sobrancelha, tão desconfiada como ela. Desde quando é que Tomoko estava tão sorridente antes de um treino?
— Prontos para passarem um óptimo dia?
— Desde quando é que achas que passar o dia connosco é um “óptimo dia”? — questionou a morena, fazendo-o rir, divertido.
— Passámos tanto tempo separados, por isso, preparei um treino muito especial que só vos vai dispensar à hora do jantar. — o sorriso dele expandiu-se, perante a expressão de desagrado da aluna.
Antes que a amiga pudesse ripostar, Atsuko pôs-lhe o braço por cima dos ombros, os olhos brilhantes de entusiasmo. — Vamos ficar super fortes para irmos ao próximo torneio Chunnin!
O riso do professor voltou a chamá-los à atenção, enquanto o homem depositava a mala no terreno relvado, tirando os pesos para os tornozelos cravados com o rótulo do 2Kg no exterior. Fazendo-lhes sinal para que se aproximassem, começou a prender um peso a cada perna dos alunos, verificando atentamente se estavam bem colocados.
— Muito bem, vamos começar com um pequeno aquecimento. — tirou um despertador do interior da mala negra, preparando-o para tocar em vinte minutos — Eu marquei um percurso para vocês percorrerem em vinte minutos. O último a chegar vai ter que repeti-lo novamente, mas dessa vez com os pesos dos outros dois somados aos seus. Ah, e têm que ir de ramo em ramo, senão não vão ver as indicações. — tocou no botão azul, dando inicio à contagem decrescente — Vão.
Sem precisarem de uma segunda ordem, começaram a correr em direcção à árvore mais próxima, concentrando uma maior quantidade de chakra nos pés do que seria normal, apoiando os pés no tronco. Aruko iniciou a sua subida à árvore, reparando que o tronco se havia deformado à sua passagem. Chakra a mais. Sem precisar de olhar para os lados para confirmar a presença dos outros, impulsionou-se no ar, diminuindo a concentração de chakra nos pés ao aterrar, para ter a certeza que não quebrava o ramo que a iria sustentar.
Assim que pousou na ramificação da árvore seguinte, impulsionou-se de novo, o próximo local onde aterraria perfeitamente claro na sua mente. Uma linha de árvores decoradas com lenços brancos assinalava o caminho a ser percorrida pelos três, a floresta húmida e cerrada protegendo-os dos fracos raios solares.
— Há muito tempo que não corríamos! — frisou o rapaz, fazendo-a revirar os olhos.
— Que pena. — o sarcasmo patente na sua voz fez o outro rir.
Ia deitar-lhe um olhar de repreensão, quando ouviu um crack do seu lado direito. Assim que fitou o local de onde o som viera, viu a loira mergulhar em direcção ao chão, o ramo onde se apoiara a cair com ela. Sem precisar de pensar, pousou na árvore que pretendia, mas desta vez, concentrando mais chakra nos membros inferiores, impulsionando-se de seguida em direcção ao chão, ouvindo o som de madeira a estalar por baixo dos seus pés. O impulso permitiu-lhe cortar o espaço que a distanciava da colega muito mais depressa, não tendo dificuldade em agarrar-lhe o braço. Concentrando uma enorme quantidade de chakra na mão livre e nos pés, agarrou-se ao tronco da árvore mais próxima, deixando-se deslizar até ao chão, a loira perfeitamente segura.
No momento em que os seus pés aterraram na relva, largou a colega que envolvia o estômago com o braço contrário ao que Aruko usara para a segurar.
— Usaste demasiado chakra quando aterraste. — explicou a morena, limpando o suor da testa devido ao esforço.
— Obrigado. — agradeceu a outra num fio de voz, a sua respiração entrecortada.
Aruko fitou-a por um momento, antes de expirar pesadamente e se baixar à sua frente, as suas costas voltadas para a rapariga.
— O que estás a fazer?
— Senão nos despacharmos, vamos ultrapassar o tempo que o sensei nos impôs o que nos vai render outra volta. Eu não gosto de correr, e tu, pelos vistos, não estás em condições para o fazer, portanto, despacha-te e sobe. — a loira permaneceu parada, fazendo-a revirar os olhos, exasperada — Hoje de preferência!
Quase a medo, Emi apoiou-se na colega, os seus braços magros resguardados pelo tecido lilás envolvendo-lhe o pescoço. Inspirando fundo, pôs-se de pé, o peso da colega fez com que as suas pernas gritassem em protesto. A ideia de correr com ela às costas tornava-se cada vez menos agradável.
Impedindo-se de pensar mais no assunto, concentrou uma quantidade de chakra muito maior do que ela estava habituada, antes de flectir as pernas e se impulsionar para cima. Assim que pousou no ramo pretendido, ouviu a madeira chiar em protesto mas recusando-se a ceder. Com um suspiro de alívio, por ter encontrado a quantidade de chakra a ser usado, continuou o percurso, colocando o máximo de velocidade que conseguia nos seus movimentos, desviando-se agilmente dos ramos que se entrepunham no seu caminho.
— Obrigado. — a voz da loira quebrou o silêncio que se instalara até ali. A morena sorriu.
— Já disseste isso.
Não obteve resposta nem se preocupou a estender o assunto. Ela não era a maior faladora que podiam encontrar e a Emi não parecia muito inclinada para dizer o que quer que fosse. As árvores passavam rapidamente por elas, a respiração da morena estava cada vez mais ofegante e o equilíbrio tornava-se cada vez mais débil devido à grande quantidade de chakra que libertava constantemente. As suas pernas estavam cada vez mais fracas e a garganta doía-lhe cada vez que ela inspirava. Se eu paro, já não me levanto… Quando é que esta merda acaba?!
Como uma resposta à sua pergunta, as árvores começaram a tornar-se cada vez mais escassas, dando passagem para a clareira onde haviam começado o treino. Agradecendo interiormente a Kami-sama, deixou-se aterrar suavemente no terreno, as suas pernas desistindo da luta naquele mesmo instante, deixando-a cair de barriga na relva húmida.
A voz do amigo soou indistinta aos seus ouvidos, o seu cérebro demasiado ocupado em exigir oxigénio numa tentativa de recuperar do esforço sobre-humano a que o seu corpo havia sido sujeito. O peso da companheira de equipa desapareceu, fazendo as suas costas gritarem de alívio.
— O que é que vos aconteceu?!
— Senti-me mal e estava prestes a cair no chão quando a Aruko-chan me ajudou e me carregou até aqui.
Podia até imaginar o ar de surpresa do amigo mas toda a sua atenção estava na sensação do oxigénio preencher os seus pulmões. Definitivamente, odiava correr.
— Estão atrasadas. — cortou Tomoko, fazendo Atsuko e Emi o fitarem surpresos.
— A culpa foi minha. — desculpou-se a loira.
— Para além disso, a Aruko trouxe a Emi-chan às costas, isso conta como uma segunda volta, certo?
Com esforço, abriu os olhos dando de caras com os sapatos do professor perto de si. O silêncio de deliberação parecia ridiculamente longo, talvez devido ao seu batimento cardíaco ainda estar descompassado. Não que isso lhe interessasse. A única coisa importante era a palavra que resultaria desse momento de mutismo.
— Muito bem, têm direito a um intervalo. Emi-chan, se não te sentes bem, é melhor ires ao médico e esqueceres o treino. Atsuko-kun, vem comigo.
Sem contestação, o rapaz seguiu o homem, deitando um último olhar de preocupação à rapariga, que se limitou a acenar, dissipando as dúvidas do rapaz. O som de ambos a afastarem-se, fez-lhe fechar os olhos. Com esforço, obrigou o corpo a erguer-se, sentando-se de imediato e apoiando as costas no tronco de uma das árvores circundantes. Os músculos das pernas pareciam ter entrado em greve, sem data para voltarem ao trabalho. Que óptimo.
— Porque é que te tornaste uma ninja?
A pergunta vinda do nada, levou-a a abrir os olhos, encarando a loira que estava sentada ao seu lado, os olhos fixos nos outros dois que lutavam com espadas e o seu braço ainda a cobrir o seu estômago. O silêncio abateu-se de novo sobre elas, antes da Emi o quebrar.
— É que a tua família tem um restaurante, certo? Tu podias ter seguido isso… pelo o que o Atsuko-kun diz, nem és má no assunto.
Os olhos escuros da morena focaram o amigo agora esparramado no chão, a espada longe do seu alcance. Sem hesitação, rolou sobre si mesmo, desviando-se de um pontapé do mais velho, apanhando a custo a arma antes de a elevar sobre a cabeça. Sorriu. — Eu fiz isso durante um tempo. Só que… não sentia absolutamente nada. — pausou, captando toda a atenção da sua ouvinte — Não posso dizer que adore a ideia de poder partir um braço a qualquer momento ou assim, mas… — o sorriso dela expandiu-se, a sensação de humidade nas suas mãos, apoiadas na relva, elevando-lhe o astral — aqui sinto um turbilhão de coisas. Aqui tenho algo que me faz tentar ser mais do que sou.
Não obteve resposta, mas também, não a esperava. Deixou a brisa lamber-lhe o rosto, voltando a fechar os olhos.


*****************************


— Comemos uma salada e temos que fazer flexões?!
— O teu momento heróico não durou muito, Aruko-chan.
Ela deitou-lhe um olhar irritado, recebendo como resposta um arquear de sobrancelhas que era sinal de que ela não tinha hipóteses para contestar. Expirando derrotada, deitou-se de barriga para baixo, posicionando-se na forma certa antes de esticar os braços e se elevar no ar. A contagem do professor era lenta e calma, ignorando por completo cada flexão que os braços dos alunos faziam.
A Emi tinha ido para o médico, deixando Aruko e Atsuko sozinhos com Tomoko, que se encontrava especialmente inspirado. O suor colava-lhe os cabelos ao rosto, perturbando-lhe a visão do chão. A sua resistência era quase nula quando comparada à do amigo, que não parecia minimamente com o exercício. Flectiu de novo os braços, antes de os esticar ao som da voz do homem.
— Quarenta e dois… Quarenta e três- Aruko-chan, se paras antes das cinquenta, recomeças.
O cérebro dela explodiu em contestação, obrigando os músculos dos braços a elevarem de novo os membros superiores. Eu. Odeio. Isto.
Assim que completou o exercício, deixou-se cair de barriga no chão, a respiração ofegante e os braços dormentes. O som de uma arma a ser desembainhada, fez com que todo o seu corpo se libertasse do torpor, e saltasse agilmente para a esquerda, desviando-se da kunai que ficara cravada no chão onde estivera até há segundos.
Sem precisar de outro aviso, a morena concentrou chakra na palma da mão, antes de fazer os selos necessários para ter a sua espada de água presente na mão. Girando-a habilmente, impediu a trajectória das cinco kunais que o professor enviara na sua direcção, tal como fizera ao aluno que as desviara com a espada que mantinha às costas.
Deitando um olhar ao amigo, piscou-lhe o olho, fazendo-o sorrir. Fazendo os selos necessários, fez com que a habitual névoa do Ninpou, Kirigakure no Jutsu, se abatesse sobre eles. Desviando-se com um mortal para trás de um novo conjuntos de kunais atiradas na sua direcção, assim que se assegurou que o mais velho não a conseguiria ver, desfez a espada de água e realizou o selo associado ao henge, tornando-se uma cópia exacta do amigo.
Sentindo a terra a amolecer por baixo dos seus pés, saltou para trás, concentrando a sua atenção nos sons à sua volta, os passos apressados do Atsuko a chegarem-lhe aos ouvidos. Sem hesitar, correu na direcção do som, vendo-se de imediato rodeada por clones do amigo. Sorriu. Às vezes era bom que ele a conseguisse ler tão bem. Seguindo as cópias, viu a figura do professor olhar em volta, o olhar de desprezo mais do que evidente. O clone mais próximo dele, fingiu desferir um pontapé, para de imediato ser desfeito com um simples soco. Os três que se seguiram não tiveram um fim muito diferente, e no momento em que o quarto se preparava para ter o mesmo desfecho, ela avançou na direcção do Tomoko.
Concentrando chakra no punho, desferiu um golpe na direcção dele, vendo o seu pulso agarrado a centímetros do rosto envolvido pela névoa. Sorriu. Feito.
Sem surpresa, viu o amigo surgir do nada, o pé embatendo fortemente contra o estômago do professor, desequilibrando-o e fazendo-o soltar o pulso. A surpresa demorou apenas uns segundos, tendo de imediato desviado de um novo pontapé que o aluno desferira contra si. Aproveitando a distracção momentânea e a névoa, Aruko realizou os selos para o Bushin no Jutsu, vendo uma cópia do igual ao amigo correr para o local onde ela estivera antes.
Embrenhando-se na névoa, e com o chakra concentrado nos pés, correu velozmente até se encontrar atrás do professor. Viu Atsuko levar um murro certeiro no rosto, e o clone desferir um pontapé na direcção da cabeça do homem. Viu-o agachar-se por instinto, e não pôde evitar sorrir. Silenciosamente, pregou uma rasteira ao mais velho, vendo-o cair para trás, o choque perfeitamente patente no seu rosto.
Desembainhando uma das kunais da bolsa que mantinha presa à coxa direita, colocou o joelho por cima do peito dele, e prendeu as mãos dele ao chão com a ajuda da mão esquerda, enquanto que a direita mantinha a arma encostada ao pescoço alvo do homem. O amigo sentou-se, o sorriso rasgado a deixá-los ver os dentes brancos e alinhados. Com dificuldade, fez um novo selo com a mão que mantinha os braços do professor imobilizados, dissipando a névoa cerrada, ao mesmo tempo que libertava o chakra dos seus pés.
— Estão a melhorar. — admitiu o professor, antes de sorrir divertido — Mas ainda estão longe de serem bons.
A morena sentiu o corpo por baixo de si desaparecer, deixando para trás uma nuvem de fumo. Tomoko surgiu do outro lado da clareira, a mochila onde trouxera o material, de novo às costas. O seu sorriso expandiu-se.
— Vamos?
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Nome: Selim Puraido
Ryo (dinheiro) Ryo (dinheiro): 1505
Total de Habilitações: 262

[Treino 8] Corrida Empty
MensagemAssunto: Re: [Treino 8] Corrida   [Treino 8] Corrida Icon_minitimeSeg 4 Jul 2011 - 12:15

REservado

Shimizu Aruko


H.N.

Ninjutsu: 7,75+0,75=8,5
Taijutsu: 3,75+0,25=4
Kenjutsu: 3
Genjutsu: 2
Selos: 5,75+0,5=6,25
Trabalho de Equipa: 4,25+0,5=4,75

H.C.

Força: 2,75+0,75=3,5
Agilidade: 5,25+0,75=6
Controlo de Chakra: 11+1,25=12,25
Raciocínio: 7,25+0,25=7,5
Constituição: 4,5+0,5=5

5/5 + 0,5 Trabalho de Equipa

Um treino dividido em dois, o que já em si é pouco comum, feliz ou infelizmente e ainda para mais muito muito bem escrito. Dei-te um pequeno bónus por isso, até deu gosto avaliar, tive de reler certas partes porque ficava completamente embrenhado na escrita e, como Oscar Wilde disse outrora "A book that doesn't make you want to read it over and over again is not even worth being read" ^^

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