-Numa vasta região, no meio do mar, próximo ao nada. Composta de um árvoredo e de uma fauna bem diversa, ficava a ilha Garakura, a região da qual o clã Arakusa teve sua origem que era desconhecida, pelo menos... Até aquele dia.
-Lembro-me como se fosse ontem daquele sangue constantemente derramado, e aqueles cadáveres ali deitados. Eram homens, mulheres, crianças e velhos, todos caídos sobre o chão daquela tarde nublada. A real pergunta era, " O que os "Arakusa" faziam ali?". E foi esta minha duvida durante aquela tarde durante horas. E é isso que vou contar-lhe agora... A verdade por trás dos Arakusa.
*FLASH BACK*
Faziam cinco... "Horas? Dias? Semanas? Meses?" Faziam cinco anos desde o surgimento do clã Aralisa dentro daquela pequena ilha. Foram cinco anos passando dificuldade, atrás de alimentos e tudo que era necessário para nossa sobrevivência, mas até ali não nos importavamos muito, pois pelo menos, eramos um grupo unido até que aquele aldito dia chegou.
- Eu quero cinco homens para leste e cinco para Oeste. Capturem tudo, animais, plantas, alimento e tudo que tiver de diferente nesta ilha - O homem de pele um pouco escura que havia a pouco ordenado a vossos soldados que explorassem uma ilha até então misteriosa, cheio de autoridade, com uma katana na mão e com seu kimono todo preto e um chapéu vermelho, estufou o peito e foi lentamente descendo de seu barco, que por acaso estava ali atracado, na parte em que a areia se misturava a água tornando um raso perfeito para barcos.
O homem de cor morena e seu grupo de aproximadamente 20 homens iam lentamente tomando parte da ilha, enquanto queriam explorar mais e mais.
- Ei, Vocês ai. O que pensam que estão fazendo com nossa comida e ervas? - Disse um homem loiro, franzino e com uma capa branca com um kimono azul dentro, enquanto encarava de frente cinco homens.
- Ah, esse suprimento era seu? - Respondeu um dos cinco que fazia parte do bando daquele homem moreno.
- E se for?
- Então serei considerado ladrão, pois não devolverei nada.
- Ser considerado ladrão, você concerteza irá, agora, devolver ou não quem decide sou eu, já que farei isso a força - Disse o loiro, fazendo uma série de selos.
Pouco antes de um dos inimigos começar a falar novamente o loiro finaliza os selos e grita "Raiton-Gian" Logo após tal feito, de sua boca é espurgado um enorme raio com imenso poder destrutivo que vai em direção aos cinco homens. Mas para a infelicidade do rapaz, apenas um fora injuriado pelo jutsu e de muito leve na perna direito, o tirando alguns movimentos.
- São rapidos - Mormurou o loiro, um pouco surpreso com os cinco individuos que estavam a sua frente. Logo sem hesitar iniciou outra série de selos, enquanto dois deles se aproximavam em sua direção em alta velocidade. Logo, batendo as duas mãos contra o chão, o rapaz libera uma grande quantidade de eletricidade das mãos a espalhando pelo chão. Quando velozmente, os dois individuos se aproximam, sem nem notar o "Raiton: Oonami Tenka" criado pelo rapaz, logo passam correndo, e acabam sendo metidos dentro do raio de alcance do jutsu, tomando um imenso choque, ficando atordoados ali por alguns instantes, enquanto isso, sem nem hesitar, o rapaz dos longos fios de cabelo vinha correndo junto de toda a sua cabeleira e uma katana em mãos contra os dois, mas antes que pudesse acertar sequer um deles, um terceiro o neutraliza com uma kunai.
- Desgraçados, o que querem aqui? Por que nos estão a roubar?
- Por que queremos maldito - Respondeu o gajo com a kunai em mãos. Enquanto isso o quarto mas não menos importante se aproximava pelas costas do loiro com uma enorme katana em punho.
E quando finalmente se aproximou do rapaz, sem ser percebido, quando estavas para decepá-lo a cabeça com a katana em mãos, é injuriado por uma enorme bola de fogo de tom alaranjado sendo afastado do local.
- Eu sabia que o meu "Bakuretsu Tama" o acertaria - Disse um rapaz com uma vestimenta bastante escura e um cabelo meio esbranquiçado, com seu fisico mediano, enquanto saía de trás duma árvore.
- Desgraçado, quem é você? - Perguntou o rapaz caído no chão, enquanto sua roupa ia queimando lentamente junto do seu braço.
- Eu? Meu nome é Daichi, Arakusa Daichi - Disse eu, quando cheguei no combate, cheio de arrogancia.
- Arakusa? - Perguntou o rapaz, surpreso enquanto gemia de dor pelas queimaduras que o incomodavam.
- Como é? Bando de desgraçados, invadem nossa ilha sem nem mesmo ouvir falar dos Arakusa? Vou dar-lhe uma lição - Disse eu indo na direção do rapaz caído com uma tanto em mãos. Mas antes que pudesse golpea-lo, o quinto rapaz que a pouco fora golpeado pelo "Gian" surge entre a minha tanto e o corpo de seu companheiro, servindo de escudo, deixando que a minha tanto fique clavada em seu peito.
- F-fuja... - Mormurou o rapaz, cuspindo sangue, enquanto lentamente caía, com o corpo já pesado.
Logo mais, o rapaz que estava por baixo dele, se levantou e com as queimaduras no braço e ainda sim com a roupa pegando fogo começou a correr em direção ao loiro, que prosseguia num combate de Kenjutsu. Já o Daichi, por sua vez não foi ingênuo, e ao bater sua mão contra o chão pouco depois de executar alguns selos, um enorme espigão de lama se projeta do solo, empalando o gajo que corria em direção ao loiro, na altura do abdômen [Doton: Doryūsō]
Enquanto isso, o loiro utilizando a perna esquerda, chuta a barriga do seu adversário, o fazendo se afastar e soltar a kunai. Logo sem seguida se aproxima do tal, e utilizando a katana o decepta metade de um braço, o fazendo cair de dor.
Já eu, aproveitei isto para me aproximar dos dois ainda atordoados pelo jutsu raiton, enquanto fazia uma série de selos.
- Não subestimem o nosso clã, seus desgraçados - Gritei eu, pouco antes de inspirar uma grande quantidade de oxigénio, e mistura-lo com o meu chakra. Logo em seguida expirei um grande fluxo de fogo super-aquecido, muito similar a um lança chamas e atingi os dois duma só vez, fazendo com que eu e o loiro vencessemos o combate.
Logo em seguida nos direcionamos para o próximo campo de batalha.
==== Enquanto isso, no centro da ilha ====
- Anda, responda-me, quem és tu? Maldito - Gritou o rapaz todo exaltado.
- Eu? Você não precisa saber, já que sua morte está próxima, mas quero que o mundo todo ouça. Sou o líder dos Arakusa, e não importa o que aconteça, farei de nós, um grupo grande e poderoso. - Disse um gajo com uma capa bastante negra, uma longa barba e um cabelo escuro. Enquando com as duas mãos, se agarrava ao pescoço do rapaz caído, o enforcando.
- Você disse que era o líder deste grpo fajuto, então. Morra, desgraçado!!! - Gritou o rapaz, finalizando o ultimo homem deles.
Passados alguns minutos, junto a mim e ao loiro, chega um terceiro rapaz. Este tinha um rosto frio e inexpressivo.
- Senhor, eles acabaram com metade das nossas ervas e alimentos.
- Como é? - Respondeu o líder.
- Eles eram por volta de 20 homens. Os 10 que você derrotou sozinho. O daichi-Kun e o seu companheiro derrotaram cinco, e eu mais cinco. Todos eles já tinham colhido boa parte das plantas da nossa ilha, agora estamos com um suprimento escasso.
- Suprimento escasso? - Mormurou o líder com um semblante bastante pensativo esboçado no rosto. - Decidi-me, nós vamos para terra firme afim de conseguir mais suprimentos, pois não só precisamos de mais comida e ervas, como também perdemos um companheiro, que fora assassinado por eles, precisamos de mais força - Finalizou o líder, enquanto ia juntando todos do clã no centro da ilha.
- Recolham todos os suprimentos dá ilha, precisamos de tudo para viajarmos para a terra firme - Ordenou o líder.
Enquanto alguns do clã iam recolhendo os suprimentos necessários, o resto ia averiguando a qualidade do barco daquele grupo, pois eles iriam usá-lo para ir a terra firme...
==== Algumas horas depois ====
- Estamos prontos, senhor. - Gritei eu, respondendo por todos aqueles que já estavam dentro do barco.
- Okay, Daichi-Kun. Nós vamos partir. - Respondeu o líder, enquanto, na ponta do barco, olhava para o céu.
*Fim do flash back*- Até aquele momento, eramos pacificos e bem unidos, mas quando chegamos em terra firme, Kazuki-san. Foi uma verdadeira carnificina - Disse Daichi, enquanto, lentamente, com os olhos molhados, as lagrimas que escorriam, iam viajando pelo seu rosto, em busca de atingir o chão.