Título:
Descrição:

Participantes:

Recompensa: 600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Editem o que está em Branco para fazerem a missão. Nukenins ou ninjas de "Outras Vilas" podem criar missões para realizarem. Mesmo que vão sozinhos recebem a quantia total. Apesar de poderem fazer sozinhos a staff aconselha que façam as missões com outro membro.

Título: Ajuda à aldeia
Descrição: Dinheiro é sempre bem-vindo! Numa pequena aldeia, onde passaste para descansar, és informado que anda a ocorrer uma onda de assassinatos, dizem para teres cuidado mas, se fores suficientemente corajoso o chefe da aldeia paga-te para que "neutralizes" o assassino, ou assassinos.

Participantes:Tsutao, Eiji e Miyuki

Recompensa: 600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Missão aprovada, podes começar.

Uma quantidade grotesca de sangue era jorrada contra a parede. Uma pessoa, com um corte profundo na barriga, cai sobre os joelhos, fraca, quase a morrer. O assassino, alguém corcunda que usa uma capa cobrindo praticamente qualquer coisa identificadora, recolhe as suas espadas sangrentas para dentro da manga. Depois desaparece deixando um rosto de sangue e mais um assassino para o cadastro.

Três horas depois…

-Goshujin-sama, já está a ficar tarde. Que tal passarmos aqui a noite? – Pergunta a bela Miyuki agarrando no meu braço carinhosamente.
Afasto-a do meu braço e olho em alto para a aldeia. Eiji olha para a aldeia calado enquanto a rapariga fica a olhar para nós os dois à espera de um avanço.
-Hai, por esta noite ficámos cá… - Ordeno entrando na aldeia friamente seguido pelos dois companheiros.
Não era uma aldeia shinobi, quando entrámos não havia portaria ou algo parecido, então não precisamos de prestar esclarecimentos. A aldeia era um pouco velha e rudimentar, tinha poucos postes de luz ainda a funcionar e havia muito movimento nas ruas, maioritariamente constituída por bêbados e vagabundos. Passeamos à procura de alguma casa abandonada, não queríamos ser vistos ou dar nas vistas, quanto mais rápido a noite passa-se melhor para nós.
-AAAAAAAA! – Somos assustados por um grito feminino que ecoa por toda a aldeia, impossível ninguém ter ouvido.
Após o grito uma enorme multidão faz um círculo à volta de algo, de certeza que fora isso que provocara o grito da rapariga. Decido ignorar o sucedido, não me queria meter nos problemas da aldeia e muito menos enfiar-me numa multidão. O problema é que Miyuki estava a juntar-se com a multidão curiosa.
-O que ela está a fazer? – Pergunto para Eiji que também observava a rapariga.
O rapaz de cabelos castanhos encolhe os ombros e depois solta um suspiro, eu e ele queríamos passar despercebidos, ao contrário de Miyuki. Decidimos acompanhar a rapariga, mas havia muita gente alta e em constante movimento que nos impedia de descobrir o sucedido.
-Saiam da frente! – Gritava Eiji, era das poucas vezes que o via a falar, ainda por cima a gritar.
A multidão abre alas para o jovem Nukkenin, este coloca a mão sobre nos bolsos e caminha pelo caminho dado pela multidão com muito estilo. Devia de pensar que estava num desfile de moda. Todos os olham quietos e calados, apesar de haver alguns que ainda suspiravam coisas sobre Eiji enquanto este se aproxima da mulher morta. Eu e Miyuki seguimos o rapaz até chegarmos perto da morta onde Eiji se abaixa e começa a mexer-lhe.
-O que ele está a fazer? – Sussurro no ouvido de Miyuki.
-Eiji-kun tem um elevado conhecimento anatómico… - responde a rapariga calada enquanto observa Eiji.
O rapaz coloca o dedo indicador sobre uma das veias do pescoço, depois examina o corte profundo na barriga, por último pousa o ouvido na região do coração. Quando tira todas as conclusões olha para mim e decide mostrar a sua análise:
-Está morta, há mais de três horas pelo que consegui perceber…
Todos ficámos espantados pelos altos conhecimentos do jovem e mais boatos se conspiram sobre o Nukkenin. A multidão abre outra ala onde um velho caminha lentamente até se reunir com Eiji, olha para ele e depois para o corpo morto, no final vira-se para a multidão levantando um bastão que trazia consigo.
-Acabou o espectáculo, voltem para casa! – Ordenava, toda a multidão obedece provando-me que aquele velho era o chefe da vila.
Depois de todos irem embora, menos nós e o velho, este aproxima-se de Eiji, pega num cachimbo guardado no bolso e começa a preparar para fumar um pouco. Dou um passo em frente e pouso a mão sobre o ombro de Eiji.
-Vamos, o espectáculo já acabou! – Afirmo querendo ir embora impacientemente.
Eiji concorda e prepara-se para ir embora, mas o velho dá um passe em frente encarando o jovem – Por favor, eu sei que vocês são ninjas então, por favor, ajudem-nos! – Pede o velho desesperado e preocupado pela sua população.
-Não temos interesses em envolver-nos nos problemas da sua vila senhor… - recuso ainda sendo educado com alguém mais velho.
A minha palavra estava dita, assim a ordem esta estabelecida, viramos as costas e preparamo-nos para irmos embora, mas o velho insiste – Eu pago! Se conseguirem parar esta “onda” de assassínios eu pago muito bem! – Oferece o velho prometendo uma bela recompensa.
Eu levanto a palma da mão e todos paramos, olho de lado para o velho, parecia mesmo desesperado para salvar a sua aldeia. Viro-me para ele enquanto o olho friamente.
-Muito bem… Se assim o propõe nós aceitamos… - aceito as condições e preparo para ir-me embora outra vez.
-Esperem! – Chama o velho entregando-me um papel para a mão.

Numa casa oferecida pelo chefe…

-Então o assassino é desta forma? – Pergunta a Miyuki enquanto dá inúmeras olhadas para o desenho do assassino que muitas testemunhas viram.
-Hai… É só matá-lo, pegar a recompensa e sair daqui o mais rápido! – Explico o plano enquanto estou deitado na cama e de olhos fechados pronto para adormecer.
O rapaz de cabelos castanhos deita-se na cama acima da minha, era um beliche e eu estava deitado na de baixo. A rapariga dirige-se para o quarto e prepara-se igualmente para ir dormir.
-Boa-noite rapazes! – Despede-se.
Despedimo-nos e cada um vai dormir para estarmos bem preparados para o dia de amanhã.

Ouve-se um galo cantar e o grupo de Nukkenins acorda, cada um dirige-se para a cozinha, da casa que receberam na noite anterior de graça, onde tomam um grande pequeno-almoço para se preparem para o que vinha. Quando acabam de comer saímos da casa onde ficam a pensar no que poderiam fazer.
-O assassino só ataca uma vez por noite… - comenta a Miyuki enquanto pensava no que fazer.
Eu e Eiji estávamos à sombra da nossa casa para não apanharmos com o sol abrasador. Até anoitecer ainda podia acontecer muita coisa e nós não temos muito que fazer. Quando pensamos em voltar para casa passam três camponeses à nossa frente enquanto sorriam.
-Tem ar de serem jovens, os jovens rendem muito hoje em dia! – Dizia um dos camponeses enquanto nos olhavam interessados em nós.
-Sim, sim! Vão nos ajudar a trabalhar! – Afirma outro, cada um pega-nos por um braço e arrastam-nos para cantos diferentes.
Estou num clarão da floresta, o meu redor está repleto de árvores cortadas e enormes troncos no chão prontos para serem transportados para uma carroça ali perto.
-Começa por pegar nos troncos e pô-los dentro da carroça, alguém vem aqui pegar na carroça e levar para a aldeia! – Grita o camponês dirigindo-se para a aldeia após me ter dado uma tarefa.
Mantenho-me calado enquanto olho para o “mar” de troncos há minha frente, concentro chakra por todo o corpo e faço um par de selos pronunciando:
-Karasu Bunshin no Jutsu! – Após criar cinco KB faço sinais para que estes me ajudassem no transporte dos troncos.
Dirijo-me para um tronco, estalo todos os dedos da mão, e pego mesmo no centro da árvore morta. Era extremamente pesado e começo a escorrer para os lados, não consigo equilibrar-me e caio de costas com o tronco sobre a minha barriga. Aleijo-me um pouco mas tento resistir, dou um assobio e um dos KB apressa-se a ajudar a levantar-me. Decidi então que iríamos levar os troncos aos pares. Com a ajuda da força do KB e da minha força conseguimos pegar no tronco e transportar até à carroça. Seguimos pegando noutro tronco, um pouco mais pesado que o anterior, mas usando toda a minha força consigo pousar outro tronco para dentro da carroça.
Com a ajuda dos KB a tarefa rapidamente ficou feita antes do meio-dia e o camponês apareceu acompanhado por outro homem como prometido e ambos dão uma olhada no local, vendo o trabalho deles feitos soltam notórios sorrisos satisfeitos.
-Muito bem leve essa carroça para a aldeia! – Ordena o camponês, o acompanhante dele pega na carroça e desaparece por entre as árvores – Muito bem ninja! – Grita virando-se para mim desta vez enquanto vê os meus KB a desaparecem em corvos – Agora segue-me!
Não tenho outro remédio senão obedecer, seguimos por uma carreira feita pelos camponeses até chegar a um riacho onde se podia ver alguns peixes a nadarem felizes. A corrente era fraca e eu tinha pé caso quisesse dar um mergulho.
-Toma! – Grita o camponês atirando-me uma cesta e uma lança. Agarro a tempo nas coisas enquanto fico a olhar para elas e depois para ele – Vais pescar o máximo que conseguires! Volto mais tarde para ver o teu progresso até agora.
Concentro chakra na sola das sandálias e uso o Mizu no Kinobiri para poder apoiar-me sobre a superfície aquática enquanto agito nervosamente a lança à espera de ver algum peixe. Um peixe pequeno e azul passa a nadar lentamente à minha frente, aponto a lança e trespasso-o com sucesso atirando depois para o cesto que tinha ficado na margem. Um peixe maiorzinho passa a nadar mais rapidamente, atiro a lança mas este consegue evitá-la prosseguindo caminho. Retiro a lança que se cravara no chão, mas oiço um “splash” à minha beira, olho para o lado e vejo um peixe a “voar” na minha direcção.
-Nani? – Pergunto-me antes de ser acertado por um par de estaladas do peixe na cara, depois de eu ter ficado meio atordoado o peixe volta para a água e começa a nadar à minha volta – Já cá cantas!
Desenrolo o pergaminho onde invoco uma katana, depois volto a enrolar o pergaminho e atiro para perto da cesta. Desembainho a minha katana e preparo-me para travar uma guerra com os peixes. Passa um peixe a nadar rapidamente, com um movimento rápido consigo trespassá-lo e atirá-lo para dentro da cesta. O peixe que me atacara ao bocado volta a saltar para me dar uma chapada, abaixo-me desviando-me, enquanto ele está no ar uso a outra katana para capturá-lo e atirá-lo para dentro da cesta. Rapidamente enchi a cesta e já passara um pouco do meio-dia.
-Vejo que acabou essa tarefa! – Conclui o camponês ao ver-me com a cesta cheia de peixes.
-Hai… - afirmo saindo do rio, coloco o pergaminho às costas e entrego a cesta ao dono.
-Agora almoçar e depois o último trabalhinho do dia! – Avisava enquanto se dirigia para a aldeia.
Sigo-o e almoçamos um bom javali com uns vegetais plantados pelos aldeões. Estava delicioso e foi dos poucos momentos em que tive com Eiji e Miyuki naquele dia, ambos também estavam a ter trabalhos forçados.
Quando o almoço acaba sigo o camponês até entrarmos numa floresta do outro lado da aldeia. Este olha para os lados, como se estivesse à procura de algo, e só depois é que olha para mim.
-O javali que comeste ao almoço foi o último, trata de arranjar outro! – Ordena o camponês não dizendo aquela parte de “Volto mais tarde para ver como vais” pois já era muito óbvia.
Não tenho remédio senão passear pela floresta à procura de um javali, ouvia os pássaros a cantar e o som das folhas a dançarem à suavidade do vento mas não ouvia javalis o outro tipo de animais. Mas finalmente oiço um grunhido. Olho à minha volta e não encontro nada.
-ARGH! – gemo ao sentir uma pancada violenta nas costas, ajoelho-me no chão e olho para trás de mim, lá estava o javali a raspar com a pata no chão e furioso comigo.
Levanto-me e vejo a correr como um doido na minha direcção, dou um salto para o lado evitando a investida dele, mas este dá meia-volta e depressa já estava na mira dele de novo, dou para o outro lado conseguindo evitar a outra investida do suíno. Mas este dá outra volta e prepara-se para me atacar pela terceira vez, pego em cinco shurikens com fio atado e atiro na direcção do porco selvagem. Este desvia-se mas eu puxo o fio na minha direcção e os projécteis voltam para trás atingido as patas do porco que jaz no chão manco.
-Coitado… - comento desembainhado a minha katana, chego-me perto do suíno impotente e cravo-lhe com a espada em plena barriga. O animal solta gemidos de dor mas depressa se cala e uma pequena mancha de sangue surge à sua volta.
-Comida! – Celebra o camponês aparecendo com outros dois homens que depressa recolhem o javali para a sua aldeia – Estás de parabéns ninja! – Congratula o camponês passando-me para a mão 50 ryous.
-Obrigado! – agradeço após ver o dinheiro.

Após os trabalhos árduos a noite instala-se depressa. Esta noite vai acontecer um novo assassinato e nós temos que estar prontos para o que poderia acontecer, tendo que evitar a todos os custos uma nova morte.
Após jantar separamo-nos e decidimos fazer uma patrulha individual para ter a aldeia sobre controlo. A lua continua a irradiar a aldeia enquanto nada acontecia. Chego a uma rua mais escura que as outras e, pelo que me parecia, com mais casas abandonadas. Examino um pouco a rua apercebendo-me que parecia calma, como todas as outras, mas aí oiço um remexer nos arbustos. Quando reparo nisso, um vulto aparece escondido entre as folhagens que, de um salto, tenta acertar-me com uma das suas espadas. Instintivamente dou um mortal para trás evitando o ataque dele.
-O assassino… - conclui-o após ver um corcunda com uma capa a tapar-lhe o corpo e uma espada a sair da manga.
O inimigo apressa-se e investe contra mim, concentro chakra nos pulmões e faço um par de selos, depois grito:
-Katon: Endan! – Uma pequena bola de fogo é projectada, o adversário avança para o lado e continua a querer atacar-me.
Vendo que o meu Jutsu falha, retiro uma kunai e impeço o ataque do adversário, mesmo tão perto de mim eu não conseguia reconhecer-lhe a cara. Dou-lhe um pontapé na barriga que era seguido por um soco na cara, o indivíduo parece não se ter magoado e sai da minha frente com um salto surpreendente.
-Que duro… - penso com marcas nas mãos e uma dor agoniante nos pés.
Vejo o oponente a voltar a atacar-me com as suas espadas, activo o Sharingan e, prevendo o ataque, retiro shuriken do bolso onde ato um pouco de fio, depois atiro para os lados do assassino que o arrastam contra um poste onde lá fica preso (Ayatsuito no Jutsu).
-Que fácil… - gabo-me aproximando-me do assassino.
Este remexe-se tentando livrar-se do meu Kenjutsu, mas era impossível. Quando estou à frente dele retiro a capa que o tapava, quando consigo observar finalmente o rosto e o corpo do meu inimigo dá-me um baque no coração.
-Uma marionete? – Fui enganado por uma marionete, na realidade a marionete é que estava a cometer todos aqueles assassínios o tempo todo. E foi por causa disso que há pouco doeu-me ao atingi-la – É melhores dizeres adeus ao teu controlador… - aviso desenrolando o meu pergaminho e invocando uma zanbatou, com a arma faço cortes verticais, horizontais e diagonais removendo todas as armas do boneco.
Depois de ver que aquele “brinquedo” era inútil decido procurar pelo verdadeiro assassino, o dono daquele boneco. Vejo um vulto num telhado a olhar para baixo. Corro até à parede, concentro chakra na sola dos pés e uso o Kinobiri para escalar a parede até estar perto do vulto.
-Assassino… - chamo-o quando estou de costas para ele, eu estava totalmente coberto pela sombra só se distinguindo o meu Sharingan.
-Vítima… - exclama, faço um selo e concentro chakra por todo o corpo, acertando-me com um corte vertical com a sua zanbatou, o meu corpo desaparece numa fumaça branca e no meu lugar aparece uma parte da marioneta - Kawarimi no Jutsu…
Apareço alguns palmos abaixo do controlador de marionetas, este dá um salto para baixo e encara-me, faz um par de selos e grita:
- Kohoki no Jutsu!
A típica rua que estava à minha volta muda de repente, surge um bosque negro e completamente estranho, por cima de mim esvoaçavam marionetas e, à minha frente, estava uma enorme marioneta pronta para me matar. É estranho ter entrado naquele bosque de repente, faço um selo e concentro chakra na cabeça seguido por um – Kai! – O Genjutsu é cancelado e eu já via o assassino a começar a fugir.
-Espera! – Grito concentrando chakra nos pulmões e fazendo um par de selos gritando - Katon: Gōkakyū no Jutsu!
A bola de fogo gigante é projectada da minha boca que corta o ar da rua até quase atingir o controlador de marionetas inimigo, este é que consegue dar um salto para o lado evitando o meu Jutsu.
-Falhado! – Goza o assassino olhando para trás e deitando a língua de fora. Assim não vê o que estava à sua frente e choca em algo duro.
Consigo acompanhá-los e vejo Eiji a controlar uma marioneta, na qual o assassino tinha chocado contra. Eu e Eiji trocamos olhar silenciados, nós entendemos o nosso tipo de linguagem enquanto o assassino se levanta ainda a querer fugir. Eiji dedilha um pouco e a sua marioneta desarma o inimigo rapidamente.
-Vamos ver quem é o falhado! – Grito fazendo um par de selos e concentrando chakra - Magen: Narakumi no Jutsu! – Depois de murmurar o nome do Genjutsu, no qual o inimigo cai em cheio, pego em kunais e shuriken com fio atado e atiro para os lados dele, dedilho um pouco e depois da magia acontecer o inimigo estava encostado à árvore, rodeado pelo fio e com as kunais cravadas nos braços e pernas deixando-o perto da morte.
-Kouta-san já o apanhámos… - comemora Eiji sossegadamente, era a sua maneira de comemorar.
-Shh! – Silenciava após ouvir algo atrás de mim. – Eiji afasta-te.
Viro-me e vejo o pequeno inimigo a correr na minha direcção, concentro o resto do meu chakra e faço os últimos selos gritando – Por fim! Gen no Kirigakure! Uma névoa de ilusões paira à minha volta, o inimigo entra na névoa de sem querer e começa a ter ilusões horríveis. Não conseguindo escapar eu simplesmente corto a cabeça dele fora com a minha zanbatou.
-Tal como a sua marioneta, o dono morreu nas mãos desta espada! – Grito atirando com a zanbatou no chão.
Eiji reúne-se com a sua marioneta e posteriormente comigo enquanto fica a observar a cabeça do assassino. De longe vinha o velho a caminhar calmamente.
-Graças a Deus que esse psicopata morreu! – Agradece o velho dando-me um aperto de mão e depois a Eiji – Vocês são uns anjos.
Eu estava com pressa e passo logo ao que me interessava – Aqui está a cabeça dele, agora quero a recompensa.
-Hai, hai! – Concorda o velho dando um saco repleto de ryous que eu guardo bem escondido. Depois o velho fica todo feliz e bate palmas, dois homens bem musculados pegam no corpo e na cabeça do assassino e apressam-se a livrar-se deles – Se quiserem podem voltar aqui quando quiser, serão sempre bem-vindos.
-Não obrigado… - recuso amavelmente preparando-me para ir dormir com o Eiji.
-Pelo menos digam-nos os vossos nomes e serão os heróis da vila! – Insiste o velho querendo ficar com uma espécie de “recordação”.
-Kouta Sakamoto! – Respondo, depois aponto para Eiji – Eiji Tsachiya!
O velho fica feliz e já nem fica assustado para voltar para casa sozinha. Eu e o Eiji voltamos para a nossa casa onde tínhamos a Miyuki à nossa espera. No dia a seguir já estávamos longe da aldeia.
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FIM!!!