Após terminar a primeira parte do treino de concentração fui estudar um pouco sobre o chakra e as técnicas mentais do clan, em alguns pergaminhos da família. Passei toda a noite estudando.
No dia posterior levantei bem cedo, antes de minha mãe. Preparei o café, fui comprar o pão e arrumei a mesa para o café. Minha mãe acordou logo em seguida e tomamos café juntos conversando sobre como seria meu treinamento hoje.
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_Entendido mamãe, tudo na concentração. – disse eu super animado e lançando um sorriso em seguida.
Fui para fora, voltei a mesma pedra incômoda do dia anterior, sentei, fechei meus olhos, agora era necessário lembrar-me dos passos do dia anterior. Começo oncentrando chakra em meu cérebro (isso já era fácil).
_Mudar a frequência do chakra... e lá vamos nós.! – digo com um pouco de receio pela dificuldade que foi no dia anterior conseguir alterar a contração e dilatação daquelas pequenas moléculas de chakra.
Percebo que enquanto estava a concentrar o chakra no cérebro, eu estava fazendo caretas, imediatamente relaxo meu rosto e meus ombros que estavam tensionados pelo nervosismo. Alguns minutos depois de concentrado, estava eu novamente naquele mesmo turbilhão que era o chakra. Entendi que os ninjutsus e genjutsus básicos não precisavam de uma organização molecular do chakra tão complexa quanto jutsus mentais e sim a aplicação dos selos seguidos da correta quantidade de energia. Estava difícil me manter naquela confusão de intensidades, cores, formas, forças diferentes, percebo que não estava no chakra em si, mas sim em minha própria mente, e que era necessário organizá-la antes da invocação.
[Na mente] Fecho os olhos em meio a essa confusão interior, tento manter a calma mesmo levando descargas de energia que chegavam a doer. De repente estava eu novamente naquele local calmo e pacífico que era minha mente organizada. Lembrei-me de minha mãe dizer para experimentar outras formas de frequência. Percebi que todo controle da frequência do chakra se encontrava no cérebro, ele era o responsável por mandar as informações a todos os pontos de chakra para modificarem a frequência. Minha mãe queria que eu aprendesse sozinho, senti-me orgulhoso de conseguir entender por conta própria.
Percebo uma alteração ao meu redor, antes calmo e pacífico, agora silencioso, mas pesado. Estava tão pesado que mal consigo voltar a tranquilidade, por sorte consigo. “É agora!” penso eu. Me concentro em energia boas e puras e dou uma forte descarga de chakra no cérebro.
Estava feito, Kori no Yousei (Fada da Floresta) estava invocada. Já era tarde, corro para contar a minha mãe a novidade. O almoço foi super alto astral e com a presença de Kori, silenciosa e atenta a qualquer ação.
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Passado o almoço minha mãe explica que é somente pensar na volta da fada que ela capta o raciocínio e volta à mente. Estava desfeita a kuchiyose.
_Vamos ao treino de Hijutsu? Será rápido, você conseguiu o mais difícil que é invocação mental, agora será “mamão com açúcar”. – aquela expressão era horrível, mas continuava minha mãe – _Tudo que tens a fazer é sentir minha frequência e modificar a tua para que possa projetar sua mente em direção a minha com um impulso de chakra.
E lá ia eu a sentir o chakra de minha mãe, fiz o selo da concentração para facilitar. Sentida a frequência de minha mãe, novamente tentava a mudança de frequência do meu próprio chakra. Após todo o processo de mudança já explicado anteriormente e conseguido alcançar a frequência desejada, faço o selo oval e com a descarga de chakra pontual no cérebro faz projetar minha mente em linha reta que vai de encontro a minha mãe.
Shintenshin no Jutsu!
Estava feita a técnica e o corpo de minha mãe agora estava em meu domínio (obviamente ela deixou ser possuída). Com a simples força de vontade sou puxado novamente para meu corpo e a técnica se encerra.
_WOW!!! – digo eu com os olhos cheios d’água de emoção por conseguir aprender meu primeiro hijutsu Yamanaka.
_Treinada a mente, vá correr um pouco para não perder o vigor, hahahah. – disse minha mãe também emocionada.
Resolvo fazer o mesmo treino que fiz uma vez, subir e descer uma árvore, já que esse treino nos obriga a fazer força abdominal para sustentar o próprio peso que tende a ser puxado para baixo com a gravidade. Subo e desço super-rápido, acho que a alegria de ter aprendido novos jutsus me deu forças para treinar o físico. Passados 10 minutos de subidas, descidas, flexões abdominais e muito suor, já estava a andar devagar querendo que acabasse logo os 20 minutos pedidos por minha mãe. O chakra em meu pé já se estabilizava tão facilmente que mal percebia a sua presença para a escalada.
Passado o tempo previsto, finalizo o treino, tomo um banho e vou me deitar um pouco para descansar a mente.