“Era a primeira vez que combatia a Shin no San numa das parcelas. Inquietação e pavor eram os sentimentos que me invadiam o corpo. Mal entro, a primeira coisa que sinto é a Morte ali estacionada, um exército de corpos estendia-se pelos cantos daquela caverna e as poças de sangue eram a decoração daquele sitio inóspito…”

(Ponham todas as vezes quanto possível )

Entrámos na caverna sem medo ou outro tipo de sentimento que nos impedisse de vingar o nosso amigo, que pensámos estar morto. Dentro, a caverna era iluminada por incontáveis tochas que se estendem ao longo das paredes rochosas daquele sítio interminável. Caminhamos, em passo moderado e cuidadoso, sabe-se lá senão havia inimigos ou armadilhas à espera de nos atacarem quando mostrássemos parte fraca.
-Está muito calmo… - Comenta a rapariga olhando sempre para os seus lados inúmeras vezes…
-Hai… - Concordo activando o meu Sharingan 2º Tomoe num piscar de olhos.
Continuamos caminhar, vamos dar a uma sala cheia de máquinas. Na realidade parecia um autêntico hospital, iluminado por um par de velas, podia-se ver algumas macas cobertas por fios que se ligam a uns aparelhos estranhos mesmo há beira. Mas mesmo assim ninguém habitava aquele hospital, parecia fácil demais, até para mim.
-Goshujin-sama…. – Chama Miyuki, olho para ela e vejo-a debruçada sobre algo.
Curioso decido averiguar o porquê do chamamento dela. Quando me posiciono à beira, vejo uma enorme marca de sangue incrustada na parede, desvio o meu olhar um pouco mais para baixo e observo o corpo de um homem morto. Olho bem para o chão e ainda consigo ver inúmeras poças de sangue espalhadas por todo o canto, um repentino calafrio percorre-me o corpo após ver aquele cenário arrepiante.
-Miyuki-san, prepara-te… - Ordeno desembainhando a katana à espera do que estava para vir.
A rapariga acena com a cabeça e já prepara os seus ossos para o que poderia ver. Ouvimos um remexer num armário, um pequeno estouro, por instinto escondemo-nos atrás de uma das macas para não sermos avistados. Esperámos que alguém fosse a sair do armário, mas não ouvimos mais nenhum som após o inicial. A rapariga respirava apressadamente, estava assustada e nós parecíamos dentro de um filme de terror. Levanto-me enquanto coloco um dos dedos sobre os meus lábios para que esta não fizesse barulho. Aproximo-me do armário lentamente e espero um pouco, ainda assim não se ouvia barulho nenhum, abro a porta e vejo um corpo humano a cair sobre mim. Não tenho tempo de reagir e acabo por cair em conjunto com ele.
-Ugh… - Queixo-me enquanto massajo a cabeça sem olhar para o morto que tinha em cima de mim.
Quando paro de massajar a cabeça é que olho para a pessoa em cima de mim, totalmente ensanguentada e arranhada, com um pontapé afasto o corpo inconsciente de mim, por repugnância e respeito pela pessoa morta. Posteriormente é que vejo um pequeno rato a sair do cacifo, o autor dos barulhos não passava de um mísero roedor.
-Está bem Goshujin-sama? – Perguntava a rapariga correndo ao meu auxílio para se levantar,
De pé, suspiro por ver mais um morto. Limpo as minhas roupas e olho nos olhos das raparigas. Esta sorri para mim e decido continuar.
Após sairmos daquela área seguimos à direita por uma espécie de corredor, sempre bem iluminado e com algumas poças de sangue na parede e chão, e de vez em quando alguns cadáveres espalhados pelos cantos.
-Gostava de saber quem foi que fez isto… - Questiona-se a rapariga enquanto lançava olhares para os cadáveres pelo qual nós passávamos.
-Não sei, mas quem foi com certeza não nos vai achar amigos… - Opino enquanto me encosto à parede no final do corredor, a rapariga encosta-se em conjunto comigo à espera de qualquer tipo de ordem.
Olho de esquinado para a próxima área pela qual íamos passar, estava quieta e sempre com a mesma decoração, pessoas mortas e poças de sangue espalhadas por todas as esquinas. Dou um passo em frente e depois viro para o lado para atravessar outra zona deserta, ou morta…
Esta área já era um pouco mais diferente que o hospital, tinha um conjunto de mesas e cadeiras espalhadas de uma forma totalmente desorganizada, as mesas e cadeiras eram todas feitas de madeira, apesar de algumas serem afectadas pelo vermelho do sangue ficando com uns tons de cor totalmente radicais.
-Isto não me está a agradar nada… - Pensava à medida que passava por cada cadáver, seguido pela rapariga que não parecia tão assustada quanto eu.
Quando passamos aquela zona chegamos a uma bifurcação. Ou esquerda ou direita, era a escolha que tinha que fazer. A rapariga começa a fazer o “pim pam pum” por diversão enquanto me dava a mim a escolha do caminho. Olho pelas duas direcções, tudo me parece bem iluminado e ambos cheiravam a sangue humano. Mas começo a ouvir o som de relâmpagos a destruir pedras, tanto chão e tecto tremem à medida que o som dos relâmpagos se intensifica. Sinto algumas pedras provenientes do tecto, a baterem-me na cabeça, caindo depois no chão.
-O que foi isto? – Inquieta-se a rapariga parando com o seu “pim pam pum” decisivo.
-Não sei, mas vamos descobrir… - Decido tomando o caminho da direita.
Sem hesitar muito, mantenho a minha lâmina perto de mim enquanto caminho por aqueles túneis assustadores. Consoante avançava pelo corredor direito, maior era o som provocado por cada trovão, por vezes também se podia sentir água a inundar a caverna, ou então metais a chocarem uns contra os outros, chego à difícil conclusão que se estava a decorrer uma luta naquela caverna, uma luta muito antes de eu ter chegado.

Citação :

com um pontapé afasto o corpo inconsciente de mim, por repugnância e respeito pela pessoa morta.

Dar pontapés a cadáveres é um sinal de respeito?

Que local tão agradável que o Tsutao encontrou. Continua ^^

Sim é um local muito agradável, se eu soubesse ia passar férias do verão ali

Aquela parte do respeito, saiu muito ao lado , não sei o que me deu!!!

"e olho nos olhos das raparigas.", afinal a Myuki são duas gémeas ?

Gostei do filler, apesar de ser muito sangrento
Continua, quero ver quem está a travar essa luta.

Lol este Word não me anda a ajudar nos erros -.-