Á medida que as nuvens se iam afastando, no meio de uma cadeia montanhosa, Aiko e Arashi conseguiam ver a vila de Kumogakure.
Quando chegaram próximos dos portões de Kumo, dois shinobis aparecem a frente de Aiko e do seu companheiro, “activando” o instinto protector do ligre para com a sua companheira, pondo-se em posição de ataque e rosnando para os ninjas de Kumo.
- Calma Arashi, eles não nos vão fazer mal – Acalma-o Aiko, fazendo-lhe festas na sua juba.
- Aiko? – Pergunta um dos Shinobis ao reconhecer Aiko.
- Ichiro? És tu? – Questiona a mulher de volta reconhecendo o shinobi – Ichiro á quanto tempo! – Comenta a mulher alegremente ao rever um amigo saltando das costas de Arashi, que continuava com os sentidos despertos, devido ao seu instinto protector.
- Aiko! Então rapariga, parece que não vens sozinha, parece que vem mais alguém a caminho, Parabéns! – Congratula o Rapaz ao ver a barriga enorme da sua ex-colega – Então o que foi feito de ti, desde que te formaste jounin e foste viver para Kiri com o teu amor, que nunca mais soubemos nada de ti... – Tentava o rapaz por a conversa em dia quando é interrompido pelo seu parceiro – Então esta é Aiko de que tu tanto falavas quando… – Desta vez é o shinobi que é interrompido por Ichiro, que lhe coloca as mãos na boca com um ar envergonhado a olhar para Aiko – Ele não sabe o que diz – afirma o rapaz tentando disfarçar – Mas então o que te trás por cá? Passou-se algo ou estás só de visita?
- Eu por enquanto não queria falar disso, se fosse possível – pede a rapariga com um tom triste – Eu queria primeiro falar com o Raikage A, acerca do que me trás aqui.
- Okay Aiko, segue-me, eu levar-te-ei ao edifício do Raikage – com isto o rapaz vira costas e é acompanhado por Aiko, que o segue após agradecer Arashi e o mesmo desaparece.
Ao longo do caminho, Aiko reconheceu perfeitamente aquelas ruas como se ainda no dia anterior lá tivesse passado, reconheceu imensas pessoas e foi igualmente reconhecida por muitas dessas pessoas, que a cumprimentaram, fazendo um círculo praticamente em torno dela querendo rapidamente saber das boas novas, e do membro novo da sua família que vinha a caminho. Mas a rapariga prometeu contar todos os pormenores depois com calma, mas que agora tinha algo a tratar. Assim, acompanhada pelos dois jounins de Kumo.
Enquanto chegavam ao Edifício de “A”, vê-se algo a ser projectado pela janela do gabinete do Raikage, partindo o vidro chamando a atenção dos presentes.
- Mais um – Comenta Ichiro acompanhado por uma gargalhada do seu colega – pobre coitado, mais um que fez asneira e o “A” não teve muita paciência para as suas desculpas – comenta de seguida o colega de Ichiro após a gargalhada.
- Acho que até das más disposições dele eu tinha saudades – intervém Aiko, num tom de nostalgia.
Os três Shinobis entram no edifício do Raikage, e da entrada já se conseguia ouvir o barafustar do homem temperamental.
Quando chegam a entrada, os dois jounins, começam silenciosamente a tentar passar a vez um ao outro para entrarem primeiro no gabinete, com receio do que lhes podia acontecer, quando ouvem uma voz irritada do interior do gabinete.
- Quem está ai?! – Questiona aos berros o Raikage mostrando a sua irritação, que foi respondido sem demoras por Aiko, que avançou, entrando no gabinete com uma das suas mãos na sua grande barriga que carregava o seu filho enquanto olhava para A e reparava que ao seu lado, um rapaz novo moreno de cabelo branco.
- Olá “A”, olá Bee, estás crescido – responde a rapariga alegremente por rever o Raikage e Bee.
- Hum? Mas quem és tu? – Desconfiado, A aproximava-se da rapariga enquanto a questionava, enquanto Bee a reconhecera.
- É a Aiko! – Grita Bee ao revê-la, correndo até ela e dando-lhe um abraço.
Mas A não parecera muito alegre de ver Aiko de volta,
- Ah… És tu… O que queres daqui? Não devias estar na tua nova casa com a tua família em Kiri – pergunta o Raikage, virando costas enquanto olhava para a janela.
- Bee, a gente depois fala está bem? Agora deixa-me falar com o A, okay? – Pede Aiko ao rapaz que faz uma careta de desaprovo mas aceitando virando costas e saindo do gabinete.
- O que queres? Pensas que viras costas a esta vila e que agora regressas e que já pedes aos meus shinobis para saírem do meu gabinete como se tivesses algum tipo de autoridade – Diz o Raikage arrogantemente – Eu posso nem querer falar contigo, sua traidora – continua o Raikage num tom descontente.
- A, tu sabes que não foi nada disso, sabes bem que não foi por falta de amor a esta vila, ou por gostar menos do teu trabalho de Raikage, pelo contrário eu fui muito feliz aqui, e é aqui que estarão sempre das minhas melhores memórias, mas eu fui atrás da continuação da minha felicidade, e tu sabes bem porque é que eu fui e não fiquei – Argumentou a Shinobi.
- Mas tu sabes porque é que eu não o queria cá, eu não confio nele, nem em ninguém proveniente daquele clã sanguinário onde te integraste, e esse filho? Anh? É mais uma arma ambulante que o teu clã quer acolher?! – Alterasse A, gritando agressivamente com Aiko.
- Mas o Saotome era diferente! Sempre foi – respondeu tristemente a rapariga, lembrando-se do que poderá ter acontecido em Kiri – E o meu filho não será nenhuma arma, e o Saotome quis protege-lo disso, e é por isso que estou aqui! – Continuou Aiko – Ele não quis que o Shin, sim é um rapaz e chama-se Shin, o Saotome não quis que aquilo fosse ambiente para ele e quis poupá-lo, e como amanhã já deverás saber, o clã Kaguya rebelou-se contra o Mizukage, por uma razão inútil e sem fundamento, e o Saotome tentou impedir tal coisa, mas eles não lhe deram ouvidos, e para que a gente pode-se fugir, ele juntou-se a uma causa perdida! – Começando a perder a calma e começando a chorar continua Aiko – Só espero que ele esteja bem…
- Isso não me diz nada, por mais que eles sejam poderosos, não se iram safar… Aquele rapaz é muito forte – diz o Raikage mantendo a sua postura arrogante – Mas o que queres de mim? – Pergunta o mesmo
- Indo directamente ao assunto, quero saber se posso voltar para Kumo, nem que seja temporário até o Shin nascer, depois posso partir de seguida – responde a rapariga, triste pensando no seu companheiro, Saotome.
- E porque razão haveria eu de deixar ficares cá de novo? Principalmente com isso que cresce dentro de ti – Questiona-a “A”.
- Okay, se não é possível, eu procuro outro lugar, não tem problema algum, eu compreendo, desculpa o incómodo A – responde Aiko, limpando as lágrimas, e voltando a sua postura habitual colocando um sorriso na cara, tentando esconder o seu tormento.
Quando Aiko ia a sair do gabinete do Raikage, o mesmo chama-a.
- Podes ficar o tempo que for necessário Aiko, mas se o teu filho nascer um Kaguya e mostrar-se uma ameaça, causando qualquer tipo de problemas, vais ter que sair desta vila, pois não quero colocar ninguém em perigo – propõe A a Aiko que sorri para ele com felicidade correndo para ele dando-lhe um abraço, mas este não correspondeu segurando-a para ela não se aproximar – Tá quieta, eu não me esqueci de que viraste costas a esta vila – tenta o Raikage interromper a felicidade de Aiko, mas sendo correspondido com um sorriso enquanto lhe vira costas dizendo – tu sabes que não foi isso A.
Terminado isto Aiko sai fechando a porta do gabinete atrás de si despedindo-se, e após o fechar da porta, o Raikage sorri sussurrando – É bom voltar a ver uma shinobi como tu por cá de novo.
Após esta conversa, Aiko vai até a casa dos seus pais, a quem conta todo o sucedido. Estes acolhem-nos de novo e ficam muito felizes ao reve-la, e contententissimos com a noticia de terem um neto, evitando falar do que aconteceu em Kiri, para tentarem distrair Aiko, evitando que esta pense nisso.
Assunto: Filler01/Parte03 - O Reencontro. 
Qua 7 Mar 2012 - 21:50
, não deixa de ser um bebé : 3
mas ao relembrares-me disso deste-me umas ideias ahah 
