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[Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones. EJWNGUN
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[Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones. EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones.

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones.   [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones. Icon_minitimeSeg 18 Jun 2012 - 14:45

- Soube que você participará do torneio. - Comentou sorrindo o idoso com a boca desdentada.
- Como o senhor soube, mestre Chino? - Respondeu Kimura com mais preocupação que curiosidade.
- Não importa. O que importa agora é que você precisa trabalhar suas fraquezas para evitar a derrota. - Respondeu.

Sem aguardar outra provável pergunta do jovem genin, Chino dirigiu-se a sua mochila e retirou quatro pulseiras velhas de cobre. Kimura estranhou porque aquele velho andava com aquilo a tiracolo, mas preferiu calar-se ao ver que seu mestre estava com semblante sério. Assim, apos uma breve caminhada, mestre Chino as jogou nos pés do garoto acenando com a cabeça. Kimura entendeu o recado. Feitas de metal envelhecido com o tempo, presos com grossos parafusos, seu peso era mediano. À grosso modo, ao pegá-las, o genin percebeu que pesavam cerca de dois quilos cada. No começo não teve dificuldade em pô-las, entretanto, quando começou a prendê-las nos pulsos, após de tê-las colocado nas canelas, ele percebeu que estes oito quilos extras dificultariam bastante seus movimentos. E após rápida colocação, o jovem levantou-se com certa dificuldade em equilibrar-se, sob os olhos críticos do velho bêbado. - Vamos começar. - Disse ele, ao arremessar para o alto um pequeno alvo de madeira que trouxera com a mão esquerda, utilizando a mesma mão para, num movimento muito rápido, sacar uma kunai e atingir o alvo enquanto ainda estava girando no ar.

Kimura achou a velocidade de seu mestre impressionante e ficou curioso em testar suas habilidades no mesmo exercício. Chino, por sua vez, pegou o objeto e retirou sua kunai da madeira, entregando-o para o kirinin em seguida, dizendo-lhe que queria dez acertos no alvo, cinco de cada mão. Comentou também que, se o alvo tocasse o solo, Kimura iria fazer algum exercício de força, como flexões, abdominais e polichinelos. Ansioso, Kimura mal escutou o que o velho havia falado. Queria ficar forte o quanto antes para o torneio. Sentia seus pulsos e pernas sofrerem com o novo peso que adquiriram. Sua força, com toda certeza, seria desafiada. - Aquele velho vai ver só. - Resmungava enquanto via o velho se distanciar e deitar sob a sombra de um carvalho. Kimura gemeu para pegar o alvo no chão, logo se levantando com certa resistência, resolveu começar a treinar com seu braço menos hábil, assim, ele estaria mais descansado para enfrentar a penitência pelos prováveis primeiros erros. Assim, segurou o alvo de madeira com a mão esquerda e o arremessou para cima tentando compensar a peso aumentando a força do arremesso. O alvo voou sobre sua cabeça rapidamente.

Forçando o braço esquerdo, Kimura ainda tentou retirar a kunai da mochila, mas foi muito lento devido ao peso preso em seu pulso. O grilhão de sua mão esquerda parecia mais pesado do que antes, ainda não havia se acostumado. Mas, apesar de seus esforços, o alvo caiu no chão sem sequer ter sido tocado. - Dez flexões! - Gritava Chino de longe. Kimura não se incomodou, afinal, ainda estava descansado. Então, ficando ereto rente ao chão, o genin começou a primeira das dez repetições. Ele subia e descia numa velocidade média. Como os grilhões estavam escorados no chão, seu peso não influenciou a dificuldade no exercício. E em poucos segundos, ainda sentindo-se bem, apesar de suado, o genin havia terminado sua punição, levantando-se com energia para tentar novamente. Com a mão esquerda, pegou o alvo mais uma vez e o arremessou com força para ganhar mais tempo de acertá-lo. O alvo voou como previsto e o jovem ninja esforçou-se mais uma vez para pegar uma kunai na mochila. Os grilhões tilintavam oferecendo resistência aos seus movimentos, mas desta vez, o genin ainda chegou a retirar a kunai, mas o alvo já havia tocado no chão mais uma vez. - Dez abdominais! - Gargalhava o idoso.

Kimura se deitou na grama úmida. Os pesos agora estavam fazendo diferença. Enrolando os dedos na nuca com dificuldade, o genin começou a contrair e retornar a posição original. Os pesos já começavam a incomodar e a interferir em seus movimentos. Por incrível que pareça só agora o genin percebeu que havia se metido numa enrascada. Assim, após alguns segundos, ele terminou as dez abdominais e levantou mais lentamente, ofegante e mais suado. Descansando um pouco, ele se dirigiu ao alvo e novamente o pegou, usando a força de seu já trêmulo braço esquerdo, num esforço para jogar o alvo mais alto. O objeto redondo girou e ascendeu numa boa altura e o genin esforçou-se mais ainda para movimentar-se com velocidade. Então, para sua alegria, conseguiu sacar a kunai e arremessá-la enquanto o alvo estava quase terminando sua trajetória para o chão. Mas sua alegria durou pouco, pois a kunai errou o alvo por poucos centímetros. - Droga! - Gritava angustiado. E como acertado, ele teria que fazer dez polichinelos. Seus braços, principalmente o esquerdo, estavam cansados. Lançava os braços pesadamente para cima enquanto abria as pernas também pesadas.

Sua força parecia definhar com o esforço realizado. Suava e ofegava a cada movimento. Sabia que da maneira que estava não iria ter energias para continuar o treino nesta manhã, então, ao terminar os dez polichinelos, desabou no chão com os braços abertos. Queria apenas deitar-se para descansar, mas Chino já gritava para que ele retomasse o exercício, dessa vez com a mão direita. Kimura recebeu a notícia com uma felicidade penosa, afinal, agora estaria treinando com sua mão principal. Assim, levantando-se com dificuldade, o genin foi até o alvo e o pegou com a mão direita. Ainda estava descansado deste lado, entretanto, sentia que seu coração batia muito rápido e ainda respirava rapidamente, o que indicava que apesar de ter trocado de lado, essa atividade aeróbica estava consumindo suas energias, mas precisava continuar. Concentrando-se no alvo, Kimura o arremessou para o alto com força. O objeto foi alto mais uma vez. Rapidamente, pelo menos tentava ser rápido, o genin esforçou-se para sacar a kunai, mas como o braço anterior, este respondeu lentamente e o alvo caiu no chão antes mesmo de conseguir sacá-lo.

- Dez flexões! - Gritava Chino com sarcasmo. Já irritado, o jovem caiu no chão e começou a realizar as flexões. Seu braço esquerdo tremia e o direito já começava a reclamar. Subia e descia em movimentos inconstantes e sofridos. Seus pulmões queimavam e retirou suas forças lá do fundo para completar o estante das dez flexões. Novamente levantou-se com dificuldade e pegou o alvo. Sem pensar direito, ele o arremessou para cima e levou sua mão até a mochila. Conseguiu sacar a kunai e arremessá-la, mas o vento tirou o alvo do prumo no momento em que ia acertá-lo e o objeto caiu inerte no chão. Com um grande suspiro, o genin deitou-se e pôs as mãos na nuca, começando as dez abdominais. Seu suor fazia as mãos escorregarem, fazendo-o machucar a nuca algumas vezes, além de sentir que as pulseiras já machucavam sua pálida pele pelo atrito. Ele fazia os movimentos com lentidão e bastante esforço. Naquele momento, era mais garra para completar, que energia. Então, após mais alguns minutos, ele terminou as abdominais, entregando-se ao solo, exausto. - Vamos, mais uma vez! - Gritava Chino. Kimura não queria sair do chão. Mas, de repente, teve uma ideia.

Levantando-se, ele realizou um shunshin até o alvo e arremessou-o com força com sua a mão direita. O alvo decolou e o genin tentou sacar um shuriken a tempo, mas como previa, o alvo desceu mais rápido que ele. Entretanto, concentrando seu chakra fuuton nos pulmões e realizou o selo necessário com dificuldade. Logo uma forte rajada de vento acertou o alvo, fazendo-o decolar mais uma vez. E desta vez, o genin conseguiu sacar uma kunai, ainda tendo tempo para mirar. Seu arremesso foi certeiro. E o estalo do acerto acordou seu mestre que já roncava à sombra, vendo o genin ofegante e exausto. - Muito bem. Mas acho que você não tem condições de continuar. Descanse por hora. - Disse ao rolar para o lado e dormir. Realmente Kimura estava exausto e não tinha condições de fazer mais nenhum exercício. Assim, retirando os grilhões, que caíram pesadamente ao chão, ele se dirigiu até o riacho para se banhar e lavar as feridas dos pulsos e canelas. Quando voltou, arrumou a toalha de mesa e começou a almoçar. Logo seu mestre apareceu, sentindo o cheiro da comida. O genin sabia que precisaria dividir o almoço, por isso sempre trazia uma porção extra.


Na parte da tarde...


Kimura acordou todo dolorido. Parecia que seus braços e pernas pesavam uma tonelada. Ele olhou a posição do sol e percebeu que já estava na hora de recomeçar o treino, apesar do dor no corpo, sabia que precisava se esforçar para tornar-se mais forte para o torneio. Virando-se para o lado, chutou o velho que roncava, mas este não acordou. - Droga velho, acorda! - Gritava em vão. Assim, vendo que não teria sucesso em acordá-lo, Kimura decidiu por treinar sem ele até o momento de seu despertar. Então, caminhando até o centro do campo de treinamento, sob uma fraca garoa, Kimura se concentrou e sentiu o fluxo de seu chakra. Focalizando-o e espalhando-o por seu corpo, ele realiza um selo rápido e sussurrou: - Kage Bunshin no Kobura-ka. Logo, de dois fracos estouros de fumaça, surgiram duas cópias suas, que seguiram suas ordens e ficaram perfilados a sua frente. Conversaram rapidamente o que iriam fazer e se sentaram praticamente ao mesmo tempo. O Kimura original concentrou seu chakra no cérebro e fez alguns selos necessários para o genjutsu que queria. Os clones fizeram o mesmo, concentraram seu chakra e fizeram os mesmos selos que ele havia feito anteriormente.

Logo os três sussurraram: - Kohoki no Jutsu. - E assim, cada um dos três começou a sofrer dos efeitos do genjutsu. O clone de número "um" afetou o outro clone e criou a ilusão que todos os equipamentos de treino haviam sumido. O clone "dois", por sua vez influenciando o chakra no cérebro do original, fez surgir várias árvores gigantescas no centro do descampado úmido, enquanto o verdadeiro Kimura enviou seu chakra para o cérebro do número "um", criando a ilusão que todos estavam num campo de baseball. Agora, todos os três estavam sobre o efeito do genjutsu um do outro. - Agora vamos treinar a libertação. - Dizia o número "um". O Kimura original começou primeiro. Vendo a ilusão, ele concentrou seu chakra mais uma vez, e com um rápido selo, enviou um pulso de chakra para a região cerebral a fim de tentar se libertar. - Kai! - Ele gritou. Entretanto, ao abrir os olhos, constatou que as árvores ainda estavam lá. Agora era vez do número "um". Enviando chakra para o cérebro ao mesmo tempo em que efetuava mais um selo, o clone gritou o nome do jutsu com garra, e para sua alegria, o campo de baseball ilusório havia sumido. Logo foi a vez do clone "dois".

Este, após enviar seu chakra para a cabeça, realizou o selo e gritou "Kai", mas não conseguiu libertar-se. Afobado, tentou novamente a mesma técnica, fazendo o selo e enviando chakra mais uma vez. E para sua vibração, percebeu que estava novamente no campo de treinamento. Kimura ficou chateado, afinal, os clones conseguiram e ele não. Assim, com muita vontade, ele mais uma vez focalizou seu chakra e fez o selo da libertação, gritando bem alto: - Kai! - E só então viu as árvores sumindo como se fosse mágica, daí soube que havia escapado do genjutsu. Mas, sua empolgação durou pouco. Sem perceber, com seu grito, ele acordou seu mestre do sono profundo de beleza. Agora, seu mestre estava mal-humorado, pois levantara com grande reclamação. Coçando os olhos, Chino viu os dois clones à sua frente e logo comandou que eles treinassem taijutsu antes que escurecesse. - Mas sensei, estou todo dolorido. - Reclamaram os jovens. Parecia que seus argumentos haviam funcionado, pois Chino se aproximou e o mandou que liberasse os clones e deitasse na grama. Kimura obedeceu. Logo, o velho fez um selo e uma esfera azulada surgiu na palma de sua mão direita, logo começando o tratamento.

Não demorou muito até que Chino terminasse de tratar os músculos do garoto. O genin estava tonto, não sabia o porquê, entretanto, seu corpo não sentia mais as dores musculares, o que o animou para continuar. - Está bem, vamos começar. - Falou com alegria e empolgação pensando que iria enfrentar seu mestre mais uma vez. Mas Chino tinha outros planos. Deitando-se novamente, o sensei comandou que Kimura treinasse contra seus clones de cobra. Mesmo decepcionado, assim o genin o fez. Concentrando seu chakra mais uma vez e fazendo o selo com rapidez, Kimura fez surgir três clones seus. Estes, com sorriso malicioso no rosto, já sabendo que teriam que o enfrentar, pararam seu avanço quando ouviram Chino mais uma vez: - Na, na, na... - Dizia levantando e balançando o dedo indicador. - Cada um ponha uma das pulseiras. - Completou. Então todos eles se dirigiram aos grilhões que estavam abandonados à beira do riacho e os colocaram. Kimura resolveu colocar o dele na perna direita, enquanto os outros três clones preferiram colocar os deles na perna esquerda. E assim que terminaram a arrumação, retornaram ao centro do campo. Agora, a garoa de antes, já começava a aumentar de intensidade.

Então, sob a chuva e o som do vento, os três clones esperavam o primeiro movimento de Kimura para agir. Percebendo que teria que tomar a iniciativa. O genin agiu. Ele tentou dar um salto para trás, mas logo ficou desequilibrado com a pesada pulseira presa em sua perna direita, o que o fez escorregar na lama e cair ao solo. Os clones não aguardaram sua recuperação. Mesmo com pesos nas pernas, os clones "um" e "dois" correram até ele sacando suas tantos. Enquanto o "três" sacava três shurikens e os arremessava no genin prostrado. No chão, Kimura não tinha o que fazer senão sacar sua tanto e defender-se dos três shurikens bloqueando-os com habilidade, fazendo o metal soltar faíscas. "Um" e "dois" se aproximaram rapidamente, mas o peso em suas pernas fez efeito, diminuindo suas velocidades, dando tempo para que Kimura conseguisse levantar-se num salto à tempo das tantos se chocarem num ruído metálico. E após o choque de lâminas, Kimura girou o corpo e agachou-se, utilizando a perna com peso como apoio, sua perna esquerda girou forte à altura das pernas dos clones. O "um" conseguiu esquivar-se num pequeno salto, entretanto, o "dois", atrapalhado pelo seu companheiro, recebeu a forte rasteira, caindo ao solo num gemido de dor.

Com o caos do combate, Kimura não conseguia ter tempo de ver o que o "três" estava tramando, mas resolver tratar cada problema por vez. Esse desvio de atenção custou-lhe cara. "Um" que havia esquivado, deu-lhe uma forte joelhada, fazendo Kimura recuar com a mão na boca ensanguentada. - Mas que...! - Gritou olhando para o sangue, recuando mais alguns metros em diversos saltos. E novamente percebia shurikens na direção de suas costas. O genin ainda conseguiu bloquear dois dos três, mas recebeu o último na sua coxa direita. O sangue escorreu. Agora, as duas pernas estava com seus movimentos dificultados. Aquilo o enfureceu. Afinal, estava levando uma sova se seus próprios clones. Então resolveu improvisar e começou a concentrar seu chakra no cérebro, fazendo os rápidos selos ele sussurrou: - Gen no Kirigakure. - Como havia posto muito chakra no genjutsu e com a grande umidade graças a chuva que caía, um nevoeiro muito denso tomou conta da região onde "um" e "dois" convergiam até ele. Assim ganharia tempo para liquidar a ameaça do "três". Foi então que viu o que o clone tramava enquanto lutava com os outros dois. Flutuando sob sua cabeça, estavam cinco shurikens controlados pelo seu chakra fuuton.

Os cinco shurikens partiram para o ataque, enquanto Kimura avançava para o "três". Seus passos eram difíceis. Mesmo assim, precisava esquivar-se ou morreria. Em grupo, os shurikens caíram sobre ele como moscas no mel. Kimura saltou por duas vezes e bloqueou outras três, escapando do primeiro ataque dos shurikens. Mas não podia esperar pelo próximo. Então, esforçou-se num rápido shunshin e se aproximou do clone. Os shurikens o seguiram zunindo. "Três" ainda tentou atingi-lo com rápidos socos que visavam seu rosto, tentando recuar. Entretanto, com o peso extra na sua perna esquerda o atrapalharam a ponto de dar a chance que Kimura queria. Soltando a tanto no chão, ele o atingiu com um forte cruzado de direita. O estalo foi alto, deixando o "três" atordoado com a força do golpe. Logo, girando o corpo em volta do adversário, Kimura conseguiu chegar às costas de "três" e com força, agarrou-o pela gola e faixa do quimono, levantando-o para que o corpo do clone servisse como cobertura aos shurikens que chegavam velozmente. Seus músculos responderam ao esforço em levantar o peso do clone, mas graças ao forte golpe que havia dado, "três" não pôde controlar os shurikens a tempo de desviá-los, acertando-o em cheio, fazendo-o sumir.

De dentro do nevoeiro, os dois perceberam que "três" havia sucumbido, pois sentiram seu chakra aumentar. Eles tinham visões atormentadoras sobre seu breve passado. Lembravam-se do ritual de seu clã, do seu amor perdido. Essas lembranças machucavam. Assim, os dois concentraram seu chakra e, num rápido selo, enviaram-no para o cérebro, gritando em uníssono: - KAI! - Logo o nevoeiro dissipou, eles viram Kimura convergir sobre eles num grande Baunsubaunsu. Como estava preso ao peso, o genin utilizou uma árvore próxima para ganhar velocidade e atacar os clones de surpresa. Como havia deixado a tanto no chão, resolveu tratar do assunto com seus próprios punhos. Assim, ao se aproximar, girou forte a perna, acertando a cabeça de "dois" fazendo-o cair, mas não sumir. Logo recebia um chute giratório de "um", mas conseguiu bloquear com o braço e logo agachou, efetuando um forte chute ascendente. O chute acertou o queixo de "um" fazendo-o voar alto. "Dois" estava se levantando quando Kimura chutou-lhe a barriga. E com estes golpes, "dois" sumiu numa fraca fumaça. O clone que restou descia em queda-livre, indefeso. Kimura não quis acompanhá-lo para completar o taijutsu, resolveu aguardá-lo e começar um luta de igual para igual.

Como não houve o "golpe final", o clone girou o corpo e aprumou-se para cair em pé. Chegando ao solo, logo emendou com um forte soco lateral visando o rosto de Kimura. O genin bloqueou e tentou dar-lhe uma cotovelada visando o queixo, mas foi bloqueado. Os dois começaram a trocar golpes à medida que aumentavam a velocidade. Os dois evitavam ao máximo usar a perna com o peso, o que os mantinha na mesma posição, trocando golpes curtos e rápidos. Kimura descuidou-se por causa do cansaço e foi golpeado na barriga. Aquilo doeu bastante, mas logo se recuperou e retomou à corrente de golpes. Os dois estavam cansados mais não paravam de golpear-se. Ataque e bloqueio, seguido de ataque e bloqueio. Até o sensei achou interessante o afinco com que estes dois lutavam. O suor escorria. Mais um soco era bloqueado por Kimura que revidava com uma joelhada com a perna livre, que era bloqueada pelo clone que cruzava os braços à altura da cintura e logo desferia um forte chute lateral visando a têmpora do genin. A intensa luta se estendia por dois minutos, quando o clone resolveu inovar. Percebeu, na postura de Kimura, que este iria elevar a perna mais uma vez e anteviu o movimento. E como previa, Kimura elevou a perna para acertá-lo lateralmente.

O clone, percebendo a chance, girou o corpo com muita força para vencer a resistência do peso preso à perna e esquivou-se para o lado oposto à perna de Kimura. Este, acostumado com aqueles golpes francos, surpreendeu-se quando percebeu seu clone no seu flanco, dando-lhe uma forte cotovelada em sua têmpora. Foi a última coisa que viu antes de desmaiar. Tudo apagou. Ele não soube quanto tempo ficou desacordado, mas quando acordou, viu seu sensei sorrindo com a boca desdentada. Ainda chovia, quando Chino terminou seu tratamento para tentar diminuir o dano que o golpe do clone fizera a seu discípulo. Kimura tinha uma enorme dor de cabeça. Também não era por menos, aquele golpe poderia tê-lo matado. Pensando consigo, percebeu que seus clones tinham uma peculiaridade. Eles eram extremamente cruéis a ponto de tentar matar seu criador. Aquilo deu calafrios quando se lembrou dos sorrisos maliciosos vindos de seus clones quando a luta começou. - você precisa treinar mais. - Dizia o velho, interrompendo seus pensamentos. - Até mesmo seus clones conseguem ler seus movimentos. Isso é uma vergonha. - Dizia gargalhando. Ultrajado, Kimura levantou-se ainda tonto. Cambaleando, recolheu suas coisas e retornou a casa sem dizer uma palavra.

FIM
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MensagemAssunto: Re: [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones.   [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones. Icon_minitimeSeg 18 Jun 2012 - 15:11

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MensagemAssunto: Re: [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones.   [Treino 16] - Kimura Endo - Malditos Clones. Icon_minitimeSeg 18 Jun 2012 - 15:46

Avaliação de Kimura Endo:

Habilitações Ninja:
Ninjutsu: 24,25+0,75=25
Taijutsu: 17+0,5=17,5
Kenjutsu: 17,5+0, 5=18
Genjutsu: 4,25+0,75=5
Selos: 6,5+0,5=7
Trabalho de Equipa: 4,75

Habilitações Corporais:
Força: 13,75+1=14,75
Agilidade:18,25+0,25=18,5
Controlo de Chakra: 23+1=24
Raciocínio: 5
Constituição:21,25+0,75=22

Total avaliado: 6/6
Total de Habs: 154,25+6=160,25

Comentários: Um treino bom, nada de negativo a dizer ^^, a não ser que esse tal de Chino queira matar o Kimura Razz

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