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[Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado... EJWNGUN
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[Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado... EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado...

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado...   [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado... Icon_minitimeTer 4 Set 2012 - 1:35

- Ah! Kimura! Nada de treinar dentro de casa! - Gritou Sirene ao colocar a última mala no veículo.
- Não se preocupe mãe, já se me cuidar sozinho. - Respondeu o garoto, ansioso pela situação.

Os pais de Kimura haviam se organizado uma nova lua-de-mel e viajar por uma semana para conhecer a ilha meia-lua, no extremo leste do país da água. E como seus irmãos estavam em missões, sem previsão de retorno, resolveram deixar Kimura cuidando sozinho da casa. O jovem de apenas quinze anos já se considerava um homem capaz de cuidar de sua casa, entretanto, seus pais se mostravam apreensivos durante a partida. - Não se esqueça de trancar todas as portas. - Lembrava Himura a seu filho que os assistia da sacada. Respondendo positivamente, o jovem se despediu dos pais e assim que estes dobraram a esquina, não pôde esconder a felicidade em ter a casa só para ele. Afinal, isto nunca havia acontecido e se sentia feliz por seus pais o acharem capaz de cuidar das coisas por lá e sua primeira atitude foi correr até a geladeira, onde pegou sorvete e comeu algumas colheradas até que conferiu o dinheiro que sua mãe havia deixado para comprar sua alimentação durante a semana. - Quinhetos ryous?! Estou milionário! - Comemorava o garoto ao ver que o dinheiro seria mais que suficiente para comer. Assim, correu até seu quarto com o dinheiro nas mãos, onde caiu sobre a cama e cochilou até o início da noite, quando, entediado, resolveu passar o tempo.

Correndo até o grande jardim, Kimura começou a alongar-se e só caiu ereto na posição de flexões. Cadenciadamente, ele subia e descia enquanto seus músculos contraíam em esforço. Repetindo trinta repetições em duas séries, ele resolveu mudar de posição, e agora fazia alguns agachamentos. Com as mãos apoiadas no topo da cabeça, ele flexionava as pernas até o limite, e depois retornava a posição original. Seus músculos começavam a aquecer-se, indicando fadiga. Parando um pouco para respirar, o garoto retornou ao exercício e após quarenta agachamentos, terminou a segunda sessão. Ansioso para prosseguir, resolveu treinar alguns arremessos. E numa ágil pirueta, saltou até seu quarto, onde entrou pela janela e pegou sua mochila onde guardava seus projéteis. Assim, retornando ao jardim, encostou-se à parede um dos pequenos troncos de madeira que sua mãe usava na lareira e tomou distância com alguns passos. Como estava numa distância de trinta metros, o alvo se tornara ainda menor, mas pelo menos seria um desafio que não arriscaria os móveis, nem a ordem de sua casa. Então, fazendo mira, levou as mãos à mochila e começou a sacar suas armas. Em arremessos cadenciados, ele arremessou as shurikens, kunais e senbous. A madeira estalava e girava, mas permanecia encostada.

Repetindo os arremessos, Kimura acertava o pequeno alvo até que decidiu arriscar. Jogando uma kunais um pouco mais para a direita, ele logo arremessou outro shurikens, que ricocheteou na kunai que havia jogado e acertou a madeira lateralmente. - Isso! - Vibrava o garoto pelo acerto perfeito. Decidindo tentar mais uma vez, ele começava a ganhar mais e mais precisão. Seus arremessos ricocheteavam e acertavam o alvo de madeira que se remexia pela força dos golpes. Até que, para terminar, Kimura levou as duas mãos à mochila, onde retirou oito projéteis surtidos. Eram kunais e shurikens que o garoto posicionara entre os dedos para então arremessá-los fora da trajetória. Quando os objetos ganharam pouca distância, Kimura puxou os fios elásticos com toda força, fazendo-os mudar de direção e só então se enrolaram perfeitamente na madeira, em vários estalos secos. - Manipulação e prisão de cordas num só movimento. - Sussurrou, deixando seu material lá, dirigindo-se até a cozinha buscando água. Ofegante, mas feliz, ele desejava por treinar alguns golpes de taijutsu e até mesmo alguns ninjutsus, mas lembrou-se do que seus pais lhe disseram, afinal, era o teste que seus pais precisavam para confiar-lhe a casa. Não podia vacilar. Mesmo assim, olhou de volta para o jardim, mas se conteve.

"Kimura, nada de treinar dentro de casa." - Lembrava o garoto enquanto procurava outra maneira de passar o tempo. - Já sei! - Falou consigo. Assim, o rapaz subiu para o quarto, onde retirou um velho tabuleiro de cima de seu guarda-roupa. Passando a mão por cima, retirou parte da poeira que indicava sua falta de interesse pelo shogi. - Bom, pelo menos vou me distrair. - Dizia a si mesmo enquanto colocava as peças na posição. Com tudo pronto, controlou seu chakra no fluxo correto e fez um rápido selo, e logo uma imagem sua surgiu de um fraco estouro de fumaça, fazendo uma careta de insatisfação. - Não acredito que vamos mesmo jogar shogi. - Falou o clone em desagrado. Sem responder, Kimura apontou para o outro banquinho vago e sorriu. O clone se sentou mesmo contra sua vontade e logo começou movimentando o primeiro peão da esquerda, lavando-o para a próxima casa à frente. Vendo que o jogo começara, Kimura o acompanhou e levou o peão que protegia seu general de prata em frente, liberando a movimentação do general. O clone, impaciente, trazia outro peão a frente, sem qualquer estratégia. Aproveitando-se desse estado de espírito, Kimura moveu seu general de prata até o canto esquerdo, onde sua imagem movia os peões. E em poucas jogadas, Kimura levava seu general de prata até o rei.

- Burro! Acabou de perder o prata! - Gritou o clone, trazendo seu rei à frente.

Ainda concentrado, o jovem pálido apenas deixou seu oponente comemorar para só então mover sua torre, que descansava ainda nas primeiras linhas do tabuleiro, diretamente para o rei de sua imagem, ganhando o jogo. - Mas como?! - Indignou-se o clone. Com um sorriso no rosto, satisfeito pela rápida vitória, Kimura o explicou sua estratégia. Havia deixado o oponente avançar e assim abrir a frente de batalha, só então criou oportunidades para abrir o flanco esquerdo e então introduzir seu general de prata, para então fingir que queria capturar o rei, mas na verdade, era apenas um engodo até que a torre avançasse e ganhasse o jogo. O clone continuava revoltado. Tanto que recomeçou a montar o tabuleiro novamente, querendo vingança. Kimura não se acovardou, ajudando-o a montar as peças, para mais uma vez começarem. Dessa vez, Kimura começaria. Avançando com os lanceiros do meio, ele abria espaço para as outras peças, mas deixava seu rei exposto. O clone percebeu isso, e logo tentou capturar seu general de ouro com o bispo. Mas foi interrompido por um avanço suicida da torre. O clone comemorou. Mas Kimura tinha uma “carta-na-manga”. Recuando seu rei para proteger-se entre os peões restantes, ele avançou com o cavalo, capturando o bispo. O clone reagiu trazendo o prata.

- Agora não tens escapatória! - Comemorou.

Sem dizer uma palavra, Kimura utilizou seu general de prata para interromper o avanço do outro general, que logo o capturou, mas abriu uma diagonal perfeita para que o bispo de Kimura avançasse sem problemas até o rei, encerrando a partida. Furioso, o clone deu um chute na mesa, que voou e rebateu no teto do quarto de Kimura, avançando com um rápido chute em direção ao garoto que ainda sentava. Surpreso, Kimura apenas bloqueou o chute juntando o antebraço ao rosto e saltou para a parede, usando-a para que num baunsubaunsu, quicasse pela janela, escapando dos ataques em um ambiente fechado. Rapidamente sua imagem o seguiu. Saltando pela janela, ele elevava sua perna para atingir Kimura no peito enquanto ainda estava no ar. Efetuando um rápido shunshin, o genin escapa do golpe e se posiciona no jardim, aguardando sua imagem furiosa. Os dois pararam por alguns segundos. Um de frente para o outro, estudavam-se até que a imagem partiu em sua direção. Kimura convergiu na mesma trajetória e logo se encontrava num espetáculo de chutes e socos, esquivas e bloqueios. Os dois sabiam como cada um atacaria o outro, o que facilitava a defesa, entretanto, a imagem começou a agir de forma errática, como se quisesse ter vida própria numa tentativa maliciosa de machucar seu criador.

Enquanto girava após um rápido chute, o clone concentrou chakra e após um rápido selo, desregulou o fluxo de energia no cérebro de Kimura. O garoto não havia percebido e mais uma vez tentava esquivar-se de um soco que sua imagem desferira. Só então, quando saltou em recuo, percebeu que estava sob o efeito de um genjutsu, pois recebeu um fortíssimo chute na barriga, sendo projetado por entre a cerca-viva, arrastando-se pelo chão até chocar-se com parede que guarnecia a residência. - Cof, cof! Merda! Agora vou lutar a sério! - Sussurrou, levantando-se dolorosamente. O clone, por sua vez, saltava agilmente sobre a cerca-viva e já o alcançava com mais uma saraivada de chutes e socos. Ele girava, saltava lateralmente e então elevava a perna, logo caindo nos dois pés, desferindo alguns cruzados de direita e esquerda. Kimura se defendia como podia. Levantando os braços, ele bloqueava nas laterais e elevava os joelhos para interromper os chutes diretos. Sabia que precisava fazer alguma coisa urgentemente. Então, em meio ao caos, quase tropeçou nos fios shinobi que havia deixado no chão após o treinamento de arremessos e decidiu por planejar um contra-ataque. Assim, Kimura esquivava-se como nunca. Numa dança veloz, ele girava em volta da imagem que tentava insistentemente derrubá-lo.

- Tudo pronto. - Pensou. Assim, o garoto deixou-se receber um forte soco de direita, o que o projetou em direção a sua casa. Aproveitando a velocidade, Kimura apoiou as mãos no chão, efetuando um ágil salto mortal visando chegar ao parapeito da varanda de seu quarto. Focalizando seu chakra nos pés num firme kinobiri, Kimura se equilibrou no parapeito, onde efetuou rápido selo ao tempo em que enviava seu chakra focalizado para o cérebro do oponente. O clone, por sua vez, contraiu suas pernas para acumular energia com chakra e saltou em grande velocidade na direção do garoto. Kimura não se moveu. Apenas limitou-se acenar um "adeus". Só então seu clone percebeu que uma de suas pernas estava enroscada com o fio translúcido que chegara a sua distância máxima, e num estalo, o clone caiu fortemente ao mesmo tempo em que a madeira se desprendeu, sendo chicoteada pela vidraça da sala de estar. - Mas que merda! - Gritou o garoto ao descer num pequeno salto, pronto para utilizar a gravidade numa fortíssima joelhada. Sua imagem - ainda presa ao fio - tentou bloquear o golpe elevando os antebraços, mas tardiamente percebeu que era apenas distração originada pelo genjutsu que Kimura havia lançado, porque recebeu um grande chute nas gônadas, que o fez desaparecer num fraco estouro de fumaça.

O combate havia terminado. Entretanto, com horror, Kimura percebeu que a grande vidraça estava totalmente destruída. Agora o garoto estava enrascado. - Estou morto. - Dizia ele ao começar a recolher os pedaços no chão. Terminando em alguns minutos, ele retornou a seu quarto, onde organizou as peças do shogi e deitou-se tentando dormir. Foi uma longa noite. Kimura não conseguia deixar de pensar numa maneira de escapar da traquinagem desastrosa. Pensou numa alternativa, até que, próximo ao sol nascer, viu alguns comerciantes passando em sua rua para abrir seus comércios. - Isso! - Disse o garoto. - Mandarei consertar! - Completou, saltando da cama. Não demorou muito para se arrumar e saltar até a rua, onde correu em grande velocidade até onde sua mãe contratara o vidraceiro. Kimura aguardou por tediosas duas horas até que a loja abrisse, quando foi recebido pelo comerciante que o acompanhou até sua casa para ver os estragos e logo surgiu com um preço. - Quinhentos?! - Kimura se indignou. Respondendo positivamente, o comerciante sorria, pois via o rosto de desespero do menino. Kimura não tinha alternativa senão pagar. Recorrendo ao dinheiro da alimentação, ele pagou pelo serviço e em pouco tempo a nova vidraça estava no lugar. - Mas e agora... o que vou comer? - Perguntava-se.


FIM
Continua no treino seguinte...

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Kadmos

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MensagemAssunto: Re: [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado...   [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado... Icon_minitimeTer 4 Set 2012 - 1:56

Ó filho, faz coisas pequenas xd

Avaliação

Habs Ninja
Ninjutsu: 31,75 + 0,25 = 32
Taijutsu: 25,5 + 0,5 = 26
Kenjutsu: 26,75 + 0,75 = 27,5
Genjutsu: 10 + 0,5 = 10,5
Selos: 11,75 + 0,25 = 12
Trabalho de Equipa: 5,75

Habs Corporais
Força: 21,25 + 0,25 = 21,5
Agilidade: 27 + 0,5 = 27,5
Controlo de Chakra: 35 + 0,5 = 35,5
Raciocínio: 9 + 0,75 = 9,75
Constituição: 30,25 + 0,5 = 30,75

Total: 4,75

Comentários: Rapaz e escrever fillers não? Tens 23 Treinos e 10 Missões para os poucos 11 Fillers. Não digo que sejam fracos, nem que tenhas má história, mas não deves abusar nos treinos e deves começar a dar-lhe na história. Ficas com muita discrepância no tipo de textos...
De resto, excelente texto. Treino original e apesar de parecer longo não foi nada maçudo. Coerente e sem nenhum abuso. Gostei. Apenas não levas muitos pontos porque já tens um personagem "experiente" e não posso avaliar como faço para personagens mais novatos xd

Actualizado


Última edição por Kadmos em Qua 5 Set 2012 - 10:07, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado...   [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado... Icon_minitimeTer 4 Set 2012 - 1:59

Kadmos escreveu:
Ó filho, faz coisas pequenas xd

Reservo

Eu tento! Mas o impulso de escrever é mais forte que eu! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado...   [Treino 23] - Kimura Endo - Enrascado... Icon_minitime

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