---

---

Deitei-me na relva e inspirei profundamente. Deixei o meu chakra espalhar-se completamente pelo corpo, mas concentrado um pouco mais na cabeça. Expirei. Tudo ficou negro e de repente eu estava numa entrada feita de erva alta. Uma placa de metal dizia: “Labirinto – Fase 1”. Entrei no labirinto que parecia não ter fim. Concentrei o chakra na sola dos pés para poder caminhar pelas paredes do labirinto. Assim que a sola ficou azulada, salto para a parede, mas ao tocar com o chakra nela sou brutalmente atirado para trás, batendo com a cabeça na outra parede e caindo com força no chão. Perdi o chakra nos pés. Levantei-me agarrado ao braço e a queixar-me:
-Anti-batota…
A dor começava a passar. Voltei a caminhar. De repente começo a ouvir mecanismos a mexerem-se. Tirei a katana enquanto ativava o Byakugan. Olhei pelas paredes e vi que estas estavam completamente armadilhadas com projéteis e bonecos. Dou um passo em frente e um boneco vem disparado da frente, armado com uma kunai. Dou um salto para trás, apoiando o pé direito na cabeça do boneco e aterrando poucos metros atrás dele. Assim que os meus pés tocam no chão, dou uma investida ao mesmo tempo que concentrava chakra na mão direita. Ganhei impulso e estico o braço, atingindo o boneco de madeira com uma palmada de chakra. Visto ele ser de madeira e não possuir chakra, o seu revestimento rachou ligeiramente. Tirei-lhe a kunai e cravei-a no pescoço. Um som de “correto” ecoou. O boneco foi puxado para dentro e uma camada sobrepôs, interiormente, as paredes do labirinto não me permitindo ver o que estava além delas. À minha frente estavam dois caminhos: esquerda e direita. Com o Byakugan ativado olhei para os dois caminhos. Nenhum apresentava algum problema. Decidi ir pela direita. Atrás de mim fechou-se o caminho da esquerda, impedindo-me de me arrepender de ter virado ali. Assim que virei a esquina ouvi os mecanismos. De dentro das paredes das frentes voaram shurikens. Fiz um selo e troquei o meu corpo com uma kunai perdida. Fui parar alguns centímetros à frente, longe do perigo. Senti uma fonte de chakra e vi um jovem armado à minha espera:
-Really? Uma luta? – disse-lhe
Ele nada disse. Simplesmente saltou para a minha frente, tentando-me golpear com uma pequena espada. Com a ajuda do Byakugan conseguia, um pouco, acompanhar os seus movimentos, defendendo-me com a minha katana. Dei-lhe um pontapé na canela e afastei-me para trás. Fiz o selo do Rato e concentrei o chakra Raiton na mão esquerda. A mão começou a ficar com uma aura amarelada. Nesse momento o jovem começara uma corrida para me atingir. A poucos centímetros de mim solto a energia com o selo do Pássaro. Um clarão luminoso cega por momentos o rapaz. Aproveito para concentrar o chakra na mão e aplicar-lhe uma palmada de chakra no braço direito. O meu objetivo era manter aquela área paralisada, nem que fosse por escassos momentos. O rapaz surpreende-me ao agarrar a arma com a mão esquerda e tenta atacar-me com a mesma destreza que tinha com a mão direita:
-Ambidextro?
Como fui apanhado de surpresa, a lâmina fez um golpe no antebraço, antes de ser bloqueada pela minha katana. Com o Byakugan vi que o chakra dele começava a fluir normalmente na zona que fora paralisada. Ele fez pressão sobre a espada e começou a empurrar-me. Começava a levantar a espada para cima, e quando estas estão acima dos ombros, ele dá-me um pontapé no abdómen. Eu baixo-me instintivamente com a dor. Nessa altura ele dá-me uma cotovelada nas costas, seguido de uma rasteira, que me deita ao chão. Ele preparava-se para me trespassar com a lâmina. Rapidamente troquei o meu corpo com uma shuriken. A lâmina dele raspou no chão. Com a força do ataque ele cambaleou para a frente, dando-me tempo suficiente para contra-atacar. Como apareci perto dele, dei um salto a pés juntos nas costas dele. Ele estava deitado e eu estava em pé nas costas dele. Percebi que ele era na verdade um clone. Girei a katana e espetei-a na sua coluna. A força do impacto fez os meus pulsos tremerem, mas ela trespassou-a com sucesso. De repente fico sem “chão” e sou rodeado por uma nuvem de fumo. Esqueci-me que o clone rebentaria. Olhei bem para o meu corte e vi que era superficial, mas mesmo assim doía. Ouvi de novo o mesmo som e avancei. Entrei num novo corredor muito estranho. Até meio dele estava tudo bem, mas um pouco depois o caminho invertia-se, ou seja, o chão tornava-se teto e o teto tornava-se um chão sem fundo. Agarrei numa pedrita e atirei-a. Assim que a pedra passou o limite do “normal” caiu no fundo. Olhei para as minhas mãos e percebi que só havia uma maneira. Comecei a dirigir o chakra para elas até terem uma aura azul-clara. Inspirei e comecei a correr. Quando estava próximo do limite, levantei as mãos e “colei-me” ao teto e comecei a caminhar. A gravidade que aquele chão sem fundo emanava era mais forte que o normal e isso começou a cansar os meus braços. Continuei a enviar chakra para as mãos com um ritmo cada vez mais acelerado. Quando estava próximo do outro limite, estiquei o pé para poder ter “terreno firme”. Ganhei balanço e saltei. Parecia que ia aterrar bem, mas fiz mal os cálculos e os meus dedos pareciam que iam escapar do chão do outro lado. Concentrei o chakra nos dedos e consegui colocá-los na borda. Com o chakra era mais uma ajuda para me aguentar. Fiz força nos braços e atirei o corpo para cima, seguido para a frente. Quando estava fora de perigo, esperei um pouco para acumular forças para finalmente sair daquela fase. Uma enorme porta crescia no final de um corredor muito extenso. Deduzi que estava totalmente armadilhado. Guardei a katana e preparei-me para alguma ginástica. Fiz um shunshin e fui-me desviando agilmente dos vários projéteis que eram atirados. Rodopiei com muito agilidade de shurikens que passavam a escassos centímetros. Senti alguns ranhões e ouvi uma roupa a rasgar. Coloquei as mãos no chão, dei uma ágil pirueta para a frente e rodopiei no ar e aterrei em frente à porta. Estava ofegante com o esforço que fizera, mas já tinha acabado. Reparei que afinal só tinha rasgões muito pequeno e alguns que quase nem se viam. Fiz força para abrir a pesada porta e sair dali. Concentrei chakra nas mãos e nos bíceps e finalmente consegui abrir a porta totalmente e sair dali. Abri os olhos e levantei-me. Estava de volta à realidade, mas reparei que tinha os cortes e rasgões que sofrera no Labirinto Mental.

---

---

dessidiu treinar CC como eu? só uma pergunta, não estou acusando de nada.
não leve a mal

Reservo.

Avaliação de Hyuuga Shinuyan

Habilitações Ninja (15):

Ninjutsu: 3 + 0,75 = 3,75
Taijutsu: 3 + 0,75 = 3,75
Kenjutsu: 1 + 0,75 = 1,75
Genjutsu: 2
Selos: 2 + 0,75 = 2,75
Trabalho em Equipa: 1

Habilitações Físicas (16):

Força: 3 + 0,75 = 3,75
Agilidade: 2 + 1 = 3
Controlo de Chakra: 3 + 1,25 = 4,25
Raciocínio: 2
Constituição: 2 + 1 = 3

Avaliação: 7/7

Total de Habilitações: 24 + 7 = 31

Comentários:

Poxa, muito bem bolado. Treino milimetricamente calculado para ganhar o máximo de pontos. Estou realmente admirado com tua escrita. Parabéns. \o/

PS.: Atualizado.

MEU DEUS! Eu finalmente ganhei 7 pontos Obrigado Orochi.