Filler: Tenshi Akuma(Anjo-Demônio)

A brisa era fria e o Sol tentava com muita dificuldade, aparecer entre as nuvens. O tempo nublado marcava aquele momento. Eu sentia dificuldades em andar, a cada passo que eu dava os músculos se contraíam, me fazendo mancar. Olhei para as minhas mãos, então enfaixadas, e me lembrei do que acabara de acontecer.

Estava a treinar com meu sensei em um lugar fechado. Meus movimentos mal se equiparavam aos dele, e meu fôlego, muito menos. Depois de vários minutos treinando e apanhando, resolvi acabar logo com o duelo. Tentei executar um jutsu raiton, mas este saiu pela culatra. Após concentrar chakra em minhas mãos, a quantidade armazenada explodiu e isso danificou meus membros superiores. De acordo com meu sensei fui jogado contra a parede, e isso me fez perder a consciência.

Distraído pelas estreitas ruas de minha vila, ouvi um som um tanto quanto estranho. Pouco acima de mim em uma arquitetura diferente, como uma caixa de marimbondos, pude ouvir passos e um som bem oco. Era uma escrivaninha e uma mulher tentava move-la pela casa. Com um brusco movimento, a escrivaninha escapou de suas mãos e despencou ao chão. Um barulho surdo ecoou pela avenida, assustando todos que estavam por lá, principalmente uma mulher a qual segurava um bebê no colo. Esta se assustou tanto que seu grito foi parecido com o do som de quando um idiota arranha a lousa.

Nesse momento ela soltou o pequeno indivíduo, o que me fez agir sem pensar. Com um rápido movimento me atirei ao chão de costas e segurei o bebê. Tudo correu muito bem, todos estavam bem, a mobília estava bem, o bebê estava bem, e eu? Eu estava arrebentado. Meu corpo já não estava tão bom por causa do treinamento e eu ainda fiz questão de me esfolar todo e rasgar cada uma das bandagens de meus machucados.

Meus olhos rapidamente se fecharam de dor na mesma velocidade em que eu avistei aquela garota. Ela me pegou pelos ombros me pondo sentado ao chão. Uma luz apareceu do céu. O Sol que antes se escondia atrás das nuvens agora resolveu mostrar o seu grande brilho amarelo a todos, e essa calorosa luz iluminou a linda moça. Seus longos cabelos loiros brilhavam tanto quanto o Sol, e seus olhos... Eram da mesma linda cor que coloria o céu, o céu que quase nunca se via por lá devido às nuvens. Abalado pela dor, eu disse:

_ Um anjo? – Levantei minha mão pra tentar toca-la. Eu precisava saber se ela era real, e... Bem, imagine a próxima cena.

Foi um rápido momento, mas suficiente pra me deixar dez vezes pior do que já estava. Em minha tentativa de tocá-la acabei tocando seus seios. E foi nessa hora que a linda garota-anjo me pareceu um demônio dos cantos mais profundos do inferno. Com um grito tipo: HENTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!!!! A loira me deu um soco tão forte, que no momento que tocou em mim eu desmaiei. Não sabia se sairia vivo dessa.

[...]

Acordei em um quarto amplo e muito bem decorado. As paredes atrás de mim e na minha frente eram brancas e a do lado esquerdo era de um roxo neutro, dando harmonia ao lugar. Um vaso de flores estava ao meu lado com lindas tulipas que brilhavam a luz do Sol. Olhei para meu lado direito e me espantei. Era uma vista muito linda: Eu estava em um hotel colado na montanha. Era possível avistar ao longe várias árvores e pássaros a sobrevoá-las. Uma leve brisa soprava por lá, envergando seus troncos e dando a impressão de que a a floresta estava viva. Lindas e verdes árvores. O céu estava perfeito, possuía uma quantidade média de nuvens que formavam lindas imagens de animais, objetos, e uma outra infinidade de visões a sua escolha. Apesar de estar com algumas dores e indisposto, a vista parecia mandar vibrações positivas que me deixavam melhor.

Dei mais uma olhada pelo quarto e eis que avistei uma porta, talvez eu não a tivesse visto por estar muito “preocupado” em admirar a vista. Aproximei-me dela ainda indisposto, e abri. Uaaaaaaaaaaau, pensei. Era o banheiro mais lindo e higiênico (se é que um lugar aonde todos vão “soltar um barroso” possa ser higiênico) que eu já vi. Tudo era tão branco e organizado, isso sem falar no espaço, algum usuário de Suiton podia criar uma piscina naquele lugar! E como sempre, eu faria uma coisa sem pensar. Não me culpe, olhei o banheiro arrumado e cheiroso, e simplesmente decidi tomar um banho, era a coisa mais lógica a se fazer no momento.

Não tive noção de quanto tempo meu banho durou, só sei que a temperatura estava perfeita. Sinceramente desejei ter ficado muito mais tempo lá, mas saí com a toalha presa ao meu quadril. Eu tinha uma pergunta que precisava de resposta: O que eu estava fazendo ali e o que tinha acontecido? Ta, ta, ta. Eu sei o que você está a pensar, por que não procurei essa resposta ANTES de tomar banho? E eu lhe respondo: Não sei! Cara, eu enxerguei um banheiro e tomei banho, simples. Enfim, comecei a vasculhar o quarto, procurando por respostas, olhei nos móveis que estavam vazios e até voltei ao banheiro para ver se tinha algo lá. O único lugar que achei um objeto foi embaixo da cama. Abaixei-me e passei a mão por lá – Estranhamente não tinha nenhuma poeira, era um hotel Rank S – até achar alguma coisa macia.

Puxei para tentar ver o que é, mas algo estava prendendo essa coisa. Fiz mais força e ela se soltou rumo ao meu rosto. Ouvi um barulho mais ao fundo como o ranger de uma porta e uma linda voz ecoou pelo lugar:

_ Ohayoooooou! – Disse a loira (a qual não eu não sabia mais se era um anjo ou demônio) com um lindo sorriso. – O que você... está... fazendo com isso? Estás a cheirar? – Sua face voltou a se parecer como a de um demônio.

Subitamente o item que estava preso ao meu rosto foi deslizando até cair em minhas mãos. Olhei para baixo e percebi o problema que eu tinha me metido: Era um sutiã, provavelmente dela.

_ Ah... Bem... Não é isso que você está pensando... Eu só estava procurando alguma coisa e... – Gaguejei, com medo de ser quase morto novamente.

_ Então você estava procurando isso? – Seu punho se fechou e meu medo aumentou.

_ Não! Eu só queria descobrir o motivo que eu estava aqui, aí eu tomei um banho e – Fui interrompido.

_ Você acorda em um lugar o qual não faz a mínima ideia de onde é e a primeira coisa que faz é tomar um banho?! O que você tem na cabeça? – Sua mão ficou menos rígida.

_ Não sei... Desculpe-me. É que enxerguei o banheiro, e... Espera, você tentou me matar.

_ Você que tentou abusar de mim! – Disse a Kunoichi.

_ Não tentei não, eu estava a salvar o bebê e então... Não lembro o que aconteceu depois, só me lembro da parte que tomei um soco.

_ Você estava no chão e eu tentei te ajudar. Mas você levantou a mão e tocou meu seio!

_ Meu Deus, me desculpe por isso. Gomenasai! Não foi a minha intenção. Aqui, seu sutiã – Entreguei a ela e meu rosto começou a ficar rosado.

_ Não, está... Tudo bem. – Disse ela pegando o sutiã e rapidamente o escondendo na primeira gaveta que encontrou pela frente.

_ Está tudo bem mesmo? Estou me sentindo mal por isso. – Pensei no que eu tinha feito, e aí sim eu estava parecendo uma pimenta.

_ Sim, está. Sabe... Eu tenho a capacidade de sentir o coração de uma pessoa. Sei que você não teve intenções pervertidas.

_ Realmente, me desculpe. Obrigado por me ajudar! Eu sou Kaichou Jaeggar, um Gennin de Kumo.

_ E eu sou Yamanaka Hana, ninja médica de Konoha. E por favor, ponha alguma roupa, olhe como você está.

Realmente, eu ainda estava só com a toalha no corpo. Corri para o banheiro, troquei de roupa e voltei ao quarto.

_ Olha, eu queria pedir desculpas por... Quase te matar. Então, me desculpa? – Ela voltou a ser o anjo que eu tinha visto, e não tinha como eu não desculpar.

_ É claro, está tudo bem! – Sorri e estendi a mão para ela, então, Hana me cumprimentou.

_ Então, onde eu estou? Que lugar é esse?

_ É o meu apartamento de estadia, Kaichou-san.

_ Ah, sim, acho que sei qual prédio é pela vista. E você me trouxe aqui por...?

_ Você não achou estranho estar curado? Quando te encontrei você estava bem danificado e depois sem querer te acertei um soco com chakra. Eu acho que deveria estar morto nesse momento... Mas consegui recobrar a razão no último segundo e coloquei um escudo em você para não sofrer tanto dano assim. Depois te trouxe aqui para curar, já que todos da rua me olhavam assustados... Isso sem falar nos que correram. Entendeu? – Pergunta a Yamanaka visivelmente envergonhada a julgar pela cor avermelhada de seu rosto

_ Ah sim, obrigado por isso também – Estava ficando mais envergonhado. A garota havia tentado me ajudar tanto nas últimas horas e as únicas coisas que eu fiz foi pegar em seus seios e sutiã.

_ Então, perto de onde você me fez quebrar tudo, parece que tinha uma lanchonete. Que tal irmos até lá e você me paga alguma coisa? Não me leve a mal, sou compromissada, é só pra passar o tempo até o Exame Chuunin. Tudo bem por você, Kaichou-san?

_ Sim, acho que é o mínimo que posso fazer para te recompensar. Espera, você vai participar do exame?

_ Não exatamente. Eu farei parte da equipe médica.

_ Ah, que legal, se eu estiver por perto e alguma loira... Ta, esquece, vamos? – Eu ia dizer “e alguma loira maluca me desse um soco na cara de novo, você poderia me curar”, mas decidi ficar calado.

_ Claro, pode ir à frente, esse daqui ainda é o meu quarto e você tomou banho nele, aliás.

Ai meu Deus, tinha me esquecido disso. Além de todas as outras coisas que eu fiz, eu ainda tomei banho no banheiro dela, isso podia ficar pior? Acho que sim...

Saímos do condomínio e reconheci o caminho. Já passei por lá várias vezes quando saía de casa para ficar pensando no por que de uma formiga gostar de açúcar, ou algo tanto ridículo quanto. Caminhamos pelas ruas de terra de Kumo até chegarmos ao nosso destino. Como previsto o lugar estava arrasado, Hana realmente destruiu tudo por lá. Ainda tinha pessoas tentando concertar o estrago que foi feito na casa e no chão, até que um nos viu.

_ É ela! Ela tem que pagar por isso! Vamos, peguem-na! – Gritou o cara apontando para a gente.

_ Bem... Hana... É melhor correr não acha? – Comecei a andar para trás.

_ Vamos! – Hana segurou meu braço e começamos a correr pelas ruas de Kumo.

Era muita gente nos perseguindo, por isso aumentamos nossa velocidade com chakra. Corremos por várias esquinas e avenidas, fazendo uma grande confusão na vila, derrubamos algumas feiras e Hana sempre pedia desculpa por qualquer coisa em que ela esbarrasse. Eu estava começando a achar isso engraçado, então eu ri.

_ Do que está rindo?

_ Temos mais coisas a nos preocupar do que isso – Apontei – Olhe!

Outro grupo de civis estava nos cercando pela frente e logo adiante, mais um grupo vinha pela direita. Só tínhamos uma opção. Para cima! Eu gritei. Usamos o Kinobiri no Jutsu e escalamos uma parede do lado esquerdo. Todos gritavam lá embaixo, falando para nós descermos.

_ Acho que sei um caminho, venha. – Eu disse.

Hana me segurou pelo braço novamente.

_ Não, nós não vamos sair sem pagar. – Seu olhar era sério.

_ Mesmo? Está bem, vamos por aqui então, siga-me.

_ Obrigada. – Estou começando a querer chamá-la de Tenshi Akuma (Anjo-Demônio). Às vezes ela é um demônio que quer me matar, mas na maior parte, ela é uma linda garota com um lindo coração.

[...]

Chegamos ao lugar que estava aos destroços, agora vazio. Hana deixou um cheque em branco no balcão e disse:

_ Aconteceu muita coisa pra um dia só, deixa pra próxima o que você iria me pagar, já está ficando tarde. – Ela aparentava estar cansada. Seus olhos estavam caídos, demonstrando insônia. Deve ter feito uma longa viagem de Konoha até Kumo, e ainda enfrentou tantos problemas... Ela merecia uma folga.

_ Está bem. Muito prazer, Hana! Espero me encontrar com você de novo. – Sorri e estendi a mão para ela.

_ Igualmente, Kaichou-san. A gente se vê por aí, até mais!

E a linda loira se virou com seus cabelos balançando pelos ventos. Eu tinha a sensação que essa não seria a única vez que iríamos nos encontrar, e estranhamente, também desejava isso.

Preferiria que Hana não pudesse sentir o coração do outro... assim ela acharia que Kaichou era um pervertido e acabaria com a raça dele, talvez até apagasse toda memória dele e inserisse novas para faze-lo pensar ser uma garotinha de 3 anos owned

Enfim, não sou nada fã de primeira pessoa, ainda mais quando se envolvem outras personagens, mas foi divertido hahahaha

Agora é a missão D=

Continuemos, e continua^^

Sacanagem D: . Todos querem o pobre Kaichou morto D: D: D: . Deixa ele coitado D; . AHSUahsuhsuH. Apesar de ter demorado pra escrever esse filler, gostei pra caramba Filler: Tenshi Akuma(Anjo-Demônio) 528123

Filler: Tenshi Akuma(Anjo-Demônio) 528123

Malafill escreveu:: Sacanagem D: . Todos querem o pobre Kaichou morto D: D: D: . Deixa ele coitado D; . AHSUahsuhsuH. Apesar de ter demorado pra escrever esse filler, gostei pra caramba

Falas isso porque ainda não leu a OVA do Aniversário de Konoha que já tenho em mente hahahahah.

Aguarde bwahahaha

Foi mais um filler de descontração do que realmente conteúdo de historia, seu personagem está bastante saliente ao pegar nos novos implantes. Gostei da personalidade de seu char a ficar pensando sobre assuntos que não tem nada haver com situação, tem uma grande possibilidade de se tornar um personagem carismático.

Força na historia irmão. Filler: Tenshi Akuma(Anjo-Demônio) 906945

Filler: Tenshi Akuma(Anjo-Demônio) 906945

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