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-"Não...ligues por favor. Vamos despachar isto." -Dizia Itari, enquanto mordia o seu polegar. Pondo um dos seus pergaminhos no chão, tirava uma corda lá de dentro com a Técnica de Selamento Genérica.
-"Tu é que sabes".
1º parte: http://www.narutoportugalrpg.com/t12598-treino-quarto-e-um-meio
-"Não me lembro bem do que Itari era capaz... é melhor manter a distancia."- Pensava Ayame. Do outro lado, Itari não estava nada preparado para a confusão que Kentai lhe havia causado.
-"Rápido pensa.... pensa...-"- dizia Itari a si próprio, enquanto punha a mão na sua bolsa de ferramentas.
Farta de esperar, Ayame decide atacar Itari. "Se fingir o primeiro ataque, devo conseguir prende-lo com o segundo. Ele não parece muito atlético, está praticamente igual desde a ultima vez que o vi."-" Keibara!"-gritava a Gennin, formando um chicote de rosas. Não perdendo tempo, decide atacar Itari, o mesmo que se desvia, aproximando-se ligeiramente de Ayame.
-"Mais um bocado.."-pensava Ayame enquanto Itari se aproximava , enquanto se desviava dos ataques. -"E...agora! Kamaitachi no Jutsu!".
Um grande fluxo de ar passa por itari que se encontrava a meio de um salto, empurrando o mesmo para bastante longe de Ayame.
"Não me posso aproximar tão facilmente"- pensava itari enquanto se levantava. -"Pensa.. o que é que o Kentai fazia nesta situação." - Uma imagem mental de um corvo a beber vinho cercado de raparigas em bikini pairava na cabeça de Itari, não o ajudando muito com a sua duvida. "
Além disso."-continua itari a pensar, enquanto continua a mexer na sua bolsa. "Será que ela cai nisto? Não sei do que é que ela é capaz... Não somo como o Kentai, sem toda a informação sou praticamente inútil."
Entretanto, Ayame recusava-se a avançar. "Manter a distancia acima de tudo. Ele parece estar perdido sobre o que fazer, tenho a vantagem."- pensava Ayame enquanto observava Itari a levantar-se e a tirar um conjunto de coisas da sua bolsa. "O que é que ele está a fazer?" - continuava a observar Itari enquanto o mesmo tirava uma kunai com uma especia de papel ligado a mesma.
Sem mais esperar, itari atirava a kunai a Ayame, a mesma que se desvia com facilidade. "Só isto?" dizia a mesma enquanto olhava para trás, onde via a kunai a aterrar no chão, ligeiramente longe dela. Ao olhar para a frente, observava Itari mais uma vez a aproximar-se contra ela, e, em reflexo, voltou a fazer o que tinha funcionado anteriormente. "Kamaitachi no Jutsu!". Infelizmente para Ayame, ao mesmo tempo que executava o jutsu, Itari tinha algo planeado também.
"Rōpurinku!" Uma corda aparecia, ligando a kunai que estava atrás de Ayame até á mão de Itari. Confusa, e ainda sem resposta, Itari continuava o seu combo "Rōpu no saihen!". A corda reduzia em tamanho a uma velocidade alarmante para Ayame, e, sem tempo de reagir, Itari embate na mesma, arrastando-a até ao sitio onde a kunai havia aterrado.
Ayame levanta-se rapidamente, observando Itari agora perto dela, atacando-a com a kunai que tinha atirado. Numa mistura de adrenalina e pânico, Ayame junta as mãos, e executando os selos necessários rapidamente, executa "Tsubaki no Shibari ", rapidamente prendendo Itari a uma questão de centímetros dela. A Trepadeira rapidamente imobiliza Itari, fazendo-o deixar cair a kunai que quase tinha atingido Ayame.
"Parece que não vais a lado nenhum."-Dizia Ayame, confiante de si própria, enquanto Itari, por sua vez, esboçava um pequeno sorriso "Ele está a sorrir?" pensava Ayame para si própria.
Sem aviso, uma corda saia do chão debaixo de Ayame, prendendo-a com bastante força. A mesma tentava resistir, mas não conseguia de maneira nenhuma libertar-se.
Os dois shinobis olharam um para o outro, um preso em fortes trepadeiras, outro em cordas que pareciam ter vontade própria. Não sairiam dali até um deles ceder. E provavelmente nenhum deles o faria a não ser que fosse obrigado.
- Sabes… E que tal darmos o duelo por terminado? – sugeriu Ayame, que não estava a gostar de sentir a corda rugosa contra a sua pele.
- E quem me garante que não queres que te liberte para me atacares? – perguntou Itari, meio a sério, meio a brincar.
A kunoichi riu verdadeiramente:
- Opá, não te preocupes. Palavra de kunoichi, já que não sou escuteira. E até faço mais.
Instantaneamente, a trepadeira voltou a entrar para o solo, libertando assim Itari, que se sacudiu e guardou a kunai. As cordas caíram aos pés de Ayame e esta embainhou rapidamente a sua katana.
Enquanto a konohanin arrumava o seu material para se colocar a caminho do hotel, ouviu Itari a caminhar lentamente por trás de si, seguida de uma voz algo trémula.
- Tu… Sabes se já se conhecem os adversários para esta fase?
- Hum-hum, ainda não. Acho que só se vai saber no dia – respondeu ela, acrescentando em tom de brincadeira: – Por isso… Até nos podemos encontrar logo na primeira ronda.
Itari ficou pensativo e não respondeu.
- Espero que não me facilites o duelo, se assim for. Seja na primeira ronda, na segunda ou na última – continuou a kunoichi, ao aperceber-se do desconforto do rapaz. – Dar tudo por tudo. Combinado?
O kumonin acenou com a cabeça, confirmando:
- Boa sorte para os teus duelos!
- Obrigada! Para os teus também. Vai correr bem, vais ver – agradeceu ela. Tirou dois pães do seu saco, embrulhou-os em dois guardanapos e entregou-os a Itari. – Já ficas com outra refeição para hoje.
Itari olhava para os pães que Ayame lhe tinha oferecido.
-Não obrigado. Eu não gosto de pão. - Dizia o mesmo, enquanto se virava e se afastava de Ayame.
-Juro que as vezes és duas pessoas diferentes.- concluia Ayame, virando costas a itari e afastando-se na direcção oposta.