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Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina EJWNGUN
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Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina

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Dorou

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Dorou

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MensagemAssunto: Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina   Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina Icon_minitimeTer 3 Dez 2013 - 19:34

Prelúdios III
A Lâmina

Anteriormente escreveu:
E tudo aconteceu muito rápido a partir dali. Uma das casa explodiu em milhares de pedaços negros e, de onde havia apenas uma pilha de escombros, uma criatura humanoide surgiu. Era imenso, cinzento e incrívelmente musculado, ela gritava uma declaração de guerra ininteligível enquanto avançava como um gorila rumo aos dois com olhos azuis flamejantes, uma velocidade inumana e um malicioso desejo de sangue.


Azura sentiu aquela sensação de morte tornar-se aguda em sua mente, a morte estava perto.



Era noite, estava extremamente frio e chovia torrencialmente na vila. Amagi escreveu seu nome em mais uma papelada, alinhou-a numa resma ao seu lado e puxou outra. Estava em sua mesa, sentado em sua confortável cadeira, trabalhando intensamente para terminar logo aquele fardo detestável.
Seu moustache estava devidamente aparado, seus cabelos corretamente penteados para trás, suas roupas de um azul marinho confortávelmente envoltas em seu corpo e seus óculos meia-lua inpecavelmente limpos.
Ele ouviu um “toc”, olhou atrás de si e nada viu se não a grande vidraça que exibia a vila de kirigakure. As gotas apedrejaram o vidro grosso de forma a gerar um constante chiado, um relâmpago cortou os céus em uma confusão de luz. O velho debruçou-se sobre seu trabalho novamente, quando foi outra vez incomodado pelos som. Mais alto, mais forte, mais próximo.
- Mas que diabos! - Ele praguejou e olhou novamente para trás. A noite era densa, a chuva, um manto, mas ainda assim as luzes da vila de kirigakure profanavam aquele reino de trevas que se fazia lá fora, do outro lado da vidraça de Amagi. O velho estreitou os olhos, algo estava errado, ele sentia no ar. Uma sensação incomum remexeu seu estômago, como se um perigo sem igual ameaçasse sua vida… O silêncio estava carregado de tensão aquela noite, como uma sinfonia de violoncelos.
Algo bateu no vidro novamente, uma massa indistinta remexeu-se lá fora como uma núvem negra e engoliu as luzes dos outros edifícios.
Amagi levantou-se de sua cadeira e deu alguns passos para longe da mesa, do vidro e de o que quer que fosse aquele ser etéreo.
Aquela voz surgiu, um coro de sons guturais que, aos ouvidos mais atentos, formavam letras, sílabas, palavras ininteligíveis. Mas Amagi entendeu, sim, ele ouviu, o ser que o observava do lado de fora falou com todas as letras; misturado com os sussurros e lamentos estranhos, uma palavra se destacava.
“A-ma-gi…”
A noite se tornou mais escura, o vento pareceu silenciar e até mesmo a luz do escritório do conselheiro dobrou-se à escuridão naquele momento.
“Tum!” Uma mão bateu contra o vidro, vinda do nada, como quem materializasse a própria treva. A Palma era imensa, uma pele branca e grotesca que se apoiava na superfície transparente da vidraça. Costuras percorriam o espaço entre os dedos até o pulso oculto e, para o espanto do velho Conselheiro, era imensa. E tudo aconteceu em cascata depois daquilo. Dois faróis longinquos se acenderam, sobrepuseram até mesmo aquele fumo denso, brilhavam como lápis-lazuli, opacos, mortos, malignos. Os olhos não pertenciam a um alguém, até onde amagi podia ver, mas eles o observavam, seguiam seus movimentos, ansiavam pela menor oportunidade de trespassar aquela barreira e de rasgar aquela carne fresca.
Com o coração batendo acelerado no peito, o homem deu passos tímidos para trás. A porta da sala estava trancada, será que teria tempo de virar-se, correr, destranca-la e fugir? “Nao!”, ele pensou. Sentia um terror imensurável dentro de si, mas sabia que se virasse as costas para aquilo, seria a última coisa que faria na vida.
Respirou fundo para ganhar coragem, tinha de sair dali, mas não foi o bastante, então decidiu contar até três. Fechou e abriu a mão para ter certeza de que ainda era capaz de se mover. “Um… Dois… Tre-
Um raio dilacerou os céus, o maior daquela noite, uma fenda de luz que fez a noite virar dia. Uma silhueta se projetou pelo vidro, uma onda de som invadiu a sala e jogou Amagi contra a parede oposta. Uma cascata de eventos, o desespero materializado. O velho foi jogado brutalmente contra a parede macissa, apenas para quebrar-lhe algumas costelas. Um gemido foi o máximo que aquilo pode arrancar do homem, mas apesar de não parecer, a dor era imensa. Os cacos de vidro espalhados pelo cômodo reluziam os olhos da criatura e a fumaça que outrora decorava o lado de fora da sala do Conselheiro invadia o local como um parasita.
“A-ma-gi…” Os sussurros aumentaram de intensidade e um calor sem igual invadiu o local.
“Aa-ma-gii…” Alguém entrou pela janela, um humanóide surgia pela abertura e arrastava seu corpo pelas beiradas da vidraça quebrada, ignorando completamente os pedaços pontiagudos de vidro e sem se importar com os arranhões e perfurações, como um boneco de carne. Apesar de ter corpo parecido com o de um humano, aquilo estava longe de ser. Era alongado, desproporcional, magro, com um rabo liso e longo, digno de pena, porém ao mesmo tempo exalava um ar assassino, indiferente, insano. Aquela criatura caminhava como um dragão de comodo, rastejando pelo chão como um inseto enquanto vidrava seus olhos, duas incógnitas que brilhavam sobre o cabelo que escondia a face.
“A-ma-gi…”, A pele era branca como papel, tinha na boca duas fileiras de dentes pontiagudos e grandes (que mal cabiam ali, na verdade), os cabelos longos arrastavam no chão e cobriam os olhos, não vestia roupas ou tecidos, porém era recoberto de cicatrizes e fumaça.
- Quem… O que é você?! - O velho gaguejou, engoliu fundo, mas conseguiu falar. Em poucos momentos de sua vida sentira tanto medo… Era como encarar a própria morte. Não tinha para onde correr, não tinha como fugir, sequer sentia que podia lutar com aqueles ossos quebrados. Morreria ali? Sem sequer concluir os planos que fez durante toda sua vida?
A criatura parou ao ouvir a pergunta, estática, ela pareceu esperar por algo. Virou a cabeça para o lado como uma coruja, imitando um cão, talvez.
“A-ma-gi…” E avançou.
O velho de kiri ainda estava apavorado, ele olhava a criatura e imaginava o quanto ela demoraria para chegar até ele, afinal, eram metros de distancia. Seus olhos percorreram as proximidades até achar um pedaço avantajado de vidro, não era muito, mas era o suficiente para criar um bom corte. Esticou seu braço para apanhar a arma, mas foi surpreendido antes.
Os dentes cravaram-se no seu antebraço como se fosse feito de manteiga. O velho gritou e debateu-se, não imaginaria que o monstro fosse tão rápido, ou aquela fumaça tinha atordoado seus sentidos? Não fazia sentido… As prezas fecharam-se sobre o braço, a pele rasgou-se com a pressão dos dentes e os ossos estalaram com a força que a criatura o puxou. O corpo de Amagi paralisou, seu braço fora arrancado, a dor dilacerava suas veias e carne, mas ainda assim, seu corpo paralisara de tal forma que sequer conseguia respirar. O monstro devorou o braço recém lacerado e, virando-se para o velho, encarou-o com tal proximidade que era possível sentir o cheiro pútrido do sangue e da sua saliva vinda da boca mal-formada.
“A-ma-gi…”
O velho assustou-se novamente, olhou em volta, sentiu o calor chamuscar-lhe a face e a noite lá fora apagar-se com a fumaça que invadia o local. “O que…” ele indagou-se. “Então foi tudo uma ilusão..” Pensou ao perceber que ainda estava lá, sentado na parede, com as costelas quebradas e rodeado de cacos de vidro enquanto a criatura o olhava, seu braço estava no mesmo local de sempre e a dor não o dilacerava tanto quanto antes.
- O que você quer? - O conselheiro de kiri falou com os dentes cerrados, olhava com dificuldade para o monstro repugnante e forçava-se a não respirar…
O monstro avançou lentamente como um lagarto. Aproximou até que sua boca cheia de dentes estivesse a centímetros dos olhos do homem. Ele sentiu novamente aquele cheiro, aquele medo, aquela sensação.
- Você… - A criatura sussurrou e, antes mesmo que Amagi pudesse raciocinar, abriu a boca e avançou para uma mordida fatal…
Uma cabeça caiu sobre as coxas de Amagi, uma cabeça inanimada, com cabelos longos e dentes protuberantes. O corpo degolado da criatura relaxou mortalmente enquanto sua cabeça rolava para longe do velho de kiri. Na porta outrora trancada, uma figura, um salvador, um algoz.
Okashii apoiava-se na parede, ele respirava fundo e tinha na face diversos cortes e hematomas, como quem acabara de sair de uma batalha de vida ou morte.
O corpo do monstro tremeu, mexeu-se lentamente até tornar-se tão enérgico que nem Okashi conseguiu prever que ele sairia correndo pela janela e saltaria aquela altura deixando sua cabeça para trás.
- Seu maldito. - O rapaz deu um passo para dentro da sala. Na mão carregava um jarro contendo água, a mesma água que usara em seu jutsu para cortar a cabeça da criatura segundos antes que cortasse a de Amagi. - O que você fez?! O QUE DIABOS VOCÊ FEZ? - O kage tinha as roupas rasgadas e os cabelos despenteados.
- Eu não fiz nada. - O velho Amagi suspirou aliviado. Sua mão por baixo das vestes estava rígida, segurava nervosamente o papel bomba… Seu último recurso. - Está vendo, Okashi? Este é o início… Nossa batalha começou…

-x-

Os olhos do rapaz abriram-se lentamente. O local era escuro e particularmente frio, não era para menos, desde que acordara de sua morte Azura sempre sentia frio. Uma espécie de maldição. Suas roupas foram parcialmente tiradas, aparentemente deixaram apenas sua calça e cinto.
- Onde estou? - Ele sussurrou. Sua volta resumia-se em trevas e sua visão, impedida pela venda, limitava-se ao vazio, “onde está minha máscara…”. O chão sob si era de pedra e suas mãos acorrentadas erguiam-no de tal forma que não conseguia ficar de pé.
- Que bom que acordou, Azura. - Uma voz soou. - Creio que podemos começar então…
O ruivo não esperava por aquilo. Antes de dizer qualquer coisa, sentiu uma lâmina entra em seu abdômen e uma dor dilacerante subir por sua garganta para arrancar-lhe um grito.
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina   Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina Icon_minitimeQui 5 Dez 2013 - 21:12

Parece que o Morto Vivo vai ser operado, será que vai fazer uma cirurgia de troca de sexo que nem Hana? Shocked 
Seu foco não foi sobre o que aconteceu a Azura, mas sim ao Amagi. Estarei a espera do próximo filler para preencher o espaço que sua historia deixou e saber exatamente o que vai acontecer com o figurante do “Thriller” Razz .
Força na historia irmão. Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina 906945
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina   Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina Icon_minitimeSáb 7 Dez 2013 - 16:59

Façam do Azura um cyborg já que gentilmente lhe espetaram uma lâmina no abdómen! No meu tempo ainda se pedia permissão, ai ai.

Bom Filler! A tua escrita é ótima que concede prazer e satisfação a quem a lê. Construíste bem os momentos e a ação manteve-se sempre fluída. Meus sinceros parabéns e espero pelo próximo!
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MensagemAssunto: Re: Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina   Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina Icon_minitimeSáb 7 Dez 2013 - 22:11

Obrigado pelos comments xd

Bruno, é isso ai xd O próximo vai preencher esse espaço e tal, esse foi mais pra fazer o tempo correr em kiri e interligar os eventos futuros xd


Tsu, Não entendi cara xd Ele só tava sendo torturado xd Obrigado pelos parabéns bro! xd
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PanikOakley

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MensagemAssunto: Re: Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina   Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina Icon_minitimeSex 20 Dez 2013 - 12:55

Filler bom cara
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MensagemAssunto: Re: Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina   Filler 25 - Prelúdios III - A Lâmina Icon_minitime

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