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[Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível EJWNGUN
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[Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível

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Tio Tsu

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Tio Tsu

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MensagemAssunto: [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível   [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível Icon_minitimeQua 25 Fev 2015 - 1:34

Plano falível


As duas procuradas cambalearam para os seus quartos, o único sítio capaz de proporcionar uma falsa sensação de segurança em Moya. Estavam a ser caçadas pelas autoridades e incapazes de oferecer resistência. O mais óbvio era sair imediatamente da vila, mas não seria fácil. O sono e a ressaca eram variáveis que afetavam gravemente a condição delas. Além disso, faziam anos desde que Sokei esteve em uma luta real. Não perdera o jeito, mas nada lhe garantia que não estivesse demasiado “enferrujada” para poder sair viva da situação em que se encontrava.
- Sokei…
O lamurio da ressacada Yuumei acordou a Fukeru do seu transe mental. Não havia tempo para refletir sobre o melhor curso de ação e, de qualquer das maneiras, estava demasiado cansada para fazê-lo. Apressou-se a agarrar em todos os seus pertences espalhados pelo quarto, tentando arrumá-los organizadamente na mochila. Frustrava-se cada vez que tinha de retirar um item ou outro para recolocá-lo a fim de dar espaço a outros.
A ruiva apenas observava, mantendo sempre uma mão na cabeça devido à enxaqueca.
- Ei… - Falava mais baixo e com menos consistência do que o normal, num tom claramente enfraquecido – Responde-me, por favor… O que aconteceu?
A Fukeru terminou de arrumar as suas coisas, ficando com uma mochila de tamanho deformado devido à brusca organização no seu interior, mas nem por isso parou um segundo. Apressada, focou-se em arrumar as coisas de Yuumei enquanto esta apenas se encostava a uma parede e se queixava ou fazia perguntas para as quais não havia uma resposta certa. No entanto, a sua insistência conseguiu alguma atenção da Sokei.
- Acho que o Furu tinha razão, não devias ter falado sobre Nai Yama àqueles guardas. Parece que somos consideradas criminosas por isso… E desconfio que o Furu já esteja preso. Deve ter sido por isso que não apareceu no jantar… - Explicou, não parando uma única vez de arrumar os pertences da sua amiga. Focar-se em uma determinada tarefa era a sua maneira de se abstrair das distrações e assim poder pensar com mais claridade. Costuma resultar na maioria dos casos. – Mas eu não vou desistir de Nai Yama. Este incidente com Moya apenas me dá mais curiosidade para saber o que há na montanha!
- Eu… vou continuar contigo… - A Fukeru sorriu ante a lealdade e amizade da ruiva, de quem ainda tão pouco conhecia. A parte boa daquela enxaqueca era a oportunidade de se ver um lado mais sério (ou apenas fraco) da habitual hiperativa Yuumei, o que Sokei apreciava naquele momento.
Fechando a mochila da sua companheira após a arrumar, ficando esta tão deformada quanto a primeira, a loira passou-a para a sua dona, que a aceitou num monótono agradecimento. Em seguida meteu a sua às costas e olhou pela janela, para o céu escuro e estrelado.
- Não vai ser fácil chegar ao cume da montanha. Eu nem sei o caminho para lá… - Comentou, disposta a partilhar tudo o que pensara até então sobre a situação com a sua amiga – Eu sei que és forte o suficiente para derrotares alguns guardas sozinha, mas a ressaca vai piorar o teu rendimento. Além disso, caso muitos guardas se acumulem, não serás forte o suficiente para eles todos e receio que eu seja mais um peso morto de que uma lutadora.
Um momento de silêncio caiu após a análise de Sokei. Para lá da janela que a loira encarava ouviam-se os rugidos dos guardas a tentarem organizar-se na procura das duas criminosas e as queixas de alguns habitantes próximos pelas suas noites de sono arruinadas devido a todo o chinfrim. A diversidade de vozes que se podiam ouvir apenas amedrontava mais a Fukeru em questão ao número de inimigos que poderiam ser forçadas a enfrentar antes de chegarem à montanha. Na procura de não pensar mais sobre isso, embora ciente que tal seria impossível, olhou para Yuumei à espera da resposta dela. Só aí é que notou que teve este tempo todo a ser cuidadosamente observada por uma Chuunin bastante séria.
- Como é que sabes que… sou forte? – Perguntou com uma certa cautela, recuperando alguma força na voz ao invés da habitual energia. O seu olhar, desconfiado, perdera a animosidade que ainda há pouco mostrava – Eu não me lembro de alguma vez ter referido isso. Tu apenas sabes que sou uma Chuunin…
Sokei espantou-se. Não esperava tal atitude, em tal momento. Aquela não era a Yuumei que conhecera até então: a irresponsável e sempre feliz que se animava com tudo e nada. Aquela era postura de alguém cujos segredos foram involuntariamente descobertos… Sokei não conseguiu deixar de a achar interessante, por muito inesperada que fosse. Não se esqueceria que mencionar a força da Chuunin a desconfortava, mas naquele momento não havia tempo para pequenas disputas psicológicas. Aquilo teria de ser resolvido de uma maneira mais diplomática, talvez revelar algo sobre si para equilibrar novamente a balança e colocar a Rinsa mais confortável.
- É a minha Kekkei Genkai, o Kashikogan. Já vi que nunca conheceste um Fukeru antes. – Respondeu as únicas palavras que vieram à sua mente desejosa de uma boa noite de sono, tentando manter um tom pacífico.
A postura de Yuumei continuou tensa, mas acabou por normalizar. Deixou-se acalmar e suspirou de alívio. Voltou a colocar as mãos na cabeça por causa da enxaqueca, como se esta tivesse dado um intervalo para que a Rinsa pudesse fazer o que quisesse antes de voltar a atacar, e encaminhou-se para a porta do quarto. Sokei não desviou uma única vez o olhar de tão invulgar pessoa.
- Não sei o que é esse Kashikogan, espero que depois me fales sobre ele… Sokei. – A Yuumei energética e sorridente parecia estar de volta, embora ainda condicionada pela ressaca. Só que desta vez notava-se uma certa cautela na sua postura. Algo havia mudado… a Fukeru não sabia dizer se para pior ou melhor. – Vamos?
Abriu a porta e olhou para a Genin com um sorriso genuíno. Sokei hesitou por breves momentos, mas apressou-se a seguir caminho. Tinha um destino traçado e não gostava de desistir dos seus objetivos. Yuumei era forte o suficiente para lhe garantir uma rota segura até Nai Yama e pensou que, por causa da sua atitude desmiolada, podia confiar nela como guarda-costas. Concluiu que, afinal, o provérbio “as aparências enganam” não era de todo descabido.

Passar pelos bêbados e o taberneiro não foi difícil, considerando que uma simples transformação nos guardas de Moya com o recurso ao Henge no Jutsu era o suficiente para enganar as suas mentes vazias (no caso dos bêbados) ou enevoadas com outros problemas (no caso do taberneiro). Nas ruas de Moya, apressaram-se a virar à direta e entrar no beco mais próximo que encontraram. Esconderam-se na sua penumbra e desfizeram os Henge, conscientes que esses não seriam suficiente para enganar outros ninjas experientes.
- Há algum plano? – Perguntou a Yuumei, mantendo uma vigilância constante há rua que direcionava até aquele beco. Atrás de si, a Fukeru pensava, organizando as ideias na tentativa de elaborar algum meio de fuga.
- Nem toda a guarda a nossa procura é forte. Pude comprovar isso debaixo daquela pila de roupas sujas quando os guardas vieram à nossa procura. – Começou a loira, disposta a partilhar toda a informação com a sua companheira para que esta entendesse todo o processo do plano – Como disse, não és capaz de derrotar a guarda toda sozinha e eu nem sou capaz de lidar com um único guarda, mas isso não se aplica a todo o caso. O preferível é evitar qualquer tipo de confronto até à montanha, mas considerando que estamos perdidas na vila isso é algo impossível. Não vamos escapar à guarda, mas sim lutar com ela, forçar pequenos confrontos que nos sejam favoráveis e criar uma rota segura para o exterior.
- Isso é… inesperado. Vai resultar? – A ruiva demonstrava um certo espanto por um plano tão ortodoxo e, felizmente, nenhuma intenção de o contestar.
- Nós vamos ter de lutar pela saída de uma forma ou outra e tenho a certeza que há ninjas espalhados pelas muralhas à espera de duas adolescentes a tentarem forçar a saída. Se evitarmos lutas, vamos esbarrar neles e dar-lhes tempo suficiente para chamarem reforços que se encontrarem nas proximidades, criando uma patrulha demasiado grande para nós derrotarmos. Se formos derrotando a guarda aos poucos, forçamos as patrulhas nas muralhas a terem de deslocar-se para ajudar na procura pela cidade devido à falta de pessoal, facilitando-nos muito mais a saída. O método não é infalível, mas é melhor do que escapar sem qualquer plano. – Acabou de explicar a Fukeru, parando um momento para respirar após tanta falar. Não perguntou se a sua companheira concordava ou não com o plano, já que duvidava que ela fosse capaz de pensar em algo melhor. Além disso, estava-lhe no sangue pensar em tudo ao pormenor e agir como uma líder absoluta quando a situação assim o pedisse; não era algo que conseguisse evitar.
- Doí-me demasiado a cabeça para pensar nisso como deve de ser. Eu confio em ti, Sokei. Vou seguir as tuas ordens. – Avisou a ruiva, virando a cabeça para trás para piscar o olho docemente. Depois ergueu-se e encarou a sua líder com convicção – E quais são as ordens?
A Fukeru hesitou. Yuumei estava a agir de uma forma demasiado estranha desde a conversa que tiveram antes de saírem da estalagem. Sabia que a culpa era sua, mas não estava arrependida. Era demasiado interessante ver esta nova Yuumei.
- Não sabemos o caminho para a montanha, mas não é difícil seguir o seu rasto. Afinal, é uma montanha… - A Fukeru falava como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, o seu polegar a apontar para trás de si. O olhar de Yuumei seguiu para onde apontava e viu uma distante montanha no horizonte. – Lembro-me de ler que a Nai Yama é a única montanha consideravelmente próxima de Moya (se excluirmos que a própria Moya é uma montanha), embora ainda esteja bastante longe, portanto não deve ser um caminho difícil de seguir. Vamos em frente e tentar achar um caminho para o topo dessa maneira!
A Rinsa não hesitou em começar o plano. Saiu do esconderijo do beco e olhou à sua volta. Nenhum guarda por perto mas o barulho que faziam podia ouvir-se pelas proximidades. Esperou por uma decisão da sua líder, que na altura olhava à sua volta e continuava perdida nos seus pensamentos, até que um grito as assustou.
- Ali! Estão ali duas miúdas! – Gritou um dos habitantes que, provavelmente, tinham sido acordados com todo o sobressalto – Guardas! Elas estão ali!
- Não contaste com os habitantes que nos podiam denunciar, Sokei. – Criticou Yuumei, embora num tom simpático, disparando pela rua fora na direção contrária à do habitante que chamara a guarda. Sokei não se sentiu minimamente ofendida nem procurou justificar a sua falha, sentindo-se demasiado cansada para fazer fosse o que fosse, esforçando-se em acompanhar a velocidade da Chuunin.
Correram desalmadamente pelas ruas enquanto nenhum guarda aparecia, tendo sempre como destino a imagem da enorme da Nai Yama ao longe. Ao virarem uma esquina, Yuumei parou a tempo de evitar contacto direto com três ninjas, conseguindo ainda agarrar na sua líder antes que fosse ela a cometer o erro. Os três ninjas falavam calmamente entre si e pareciam discutir e trocar opiniões sobre as criminosas que procuravam. Sokei analisou-os calmamente com o seu Kashikogan, tomando o seu tempo. Embora a urgência da situação, as duas estavam estranhamente calmas e pacientes.
- Só o da direita, o mais passivo na discussão, é suficientemente inexperiente para eu o conseguir derrotar. Os outros dois são fortes, mas nada comparados contigo. Vamos derrotar este esquadrão primeiro. – Decidiu a Fukeru, afastando-se um pouco da sua colega e preparando alguns selos, pousando seguidamente as mãos no solo – Vamos atraí-los para aqui e apanhá-los de surpresa com o Hitoshirenu Wana. O Ninjutsu será suficiente para os confundir e então derrubar. Eu vou atacar um deles, tu ficas com os outros dois. – Praticamente ordenou, deixando que o chakra transbordasse das mãos pousadas no solo para formarem um padrão avermelhado. – Ah, e mais uma coisa. Não precisas de te controlar, se deres nas vistas ainda melhor. Precisamos de atrair outros esquadrões para que o plano seja um sucesso.
- Eu não planeava fazê-lo de qualquer maneira… - Sorriu Yuumei.


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MensagemAssunto: Re: [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível   [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível Icon_minitimeSex 13 Mar 2015 - 18:00

Opá, admito que já tinha lido este filler, mas não comentei na altura e escapou-me ._.

Estava agora a reler e não sei se é de estar cansada ou não, mas fiquei a rir-me feita parva com esta frase:
Citação :
Pude comprovar isso debaixo daquela pila de roupas sujas quando os guardas vieram à nossa procura.
Acho que entendes porquê ahahahahah

Anyway... Então a idiota da Yuumei é forte? Já gosto dela. Engraçado que gosto mais dela que da Sokei, não sei porquê... Será que os idiotas são mais likeable? xd

Vá, vou ler o próximo enquanto tenho tempo. Continua o/
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível   [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sexta página - Plano falível Icon_minitimeDom 19 Abr 2015 - 19:11

Shibiusa escreveu:
Opá, admito que já tinha lido este filler, mas não comentei na altura e escapou-me ._.

Estava agora a reler e não sei se é de estar cansada ou não, mas fiquei a rir-me feita parva com esta frase:
Citação :
Pude comprovar isso debaixo daquela pila de roupas sujas quando os guardas vieram à nossa procura.
Acho que entendes porquê ahahahahah

Anyway... Então a idiota da Yuumei é forte? Já gosto dela. Engraçado que gosto mais dela que da Sokei, não sei porquê... Será que os idiotas são mais likeable? xd

Vá, vou ler o próximo enquanto tenho tempo. Continua o/

É engraçado, se soubesses quantas vezes eu me engano a escrever "pilha" xd. O mais lixado é que nunca reparo D: .

Tudo o que acontece na saga é, de uma forma ou outra, essencial, pelo que até uma idiota como a Yuumei merece a sua devida atenção. Vai atentando em tudo o que ela faz, até a sua força xd.

Obrigado por leres, sis!
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