Post #1

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Estava indo em direção ao gabinete do Raikage. Tinha sido solicitado para uma missão interna que aconteceria dentro da vila, isto segundo um ninja mensageiro que me abordara a alguns minutos. Trajando as vestes padrões de Jounin de Kumo, cheguei ao prédio localizado na montanha mais alta da vila e rapidamente adentrei pelas escadas chegando em poucos minutos no escritório de Darui.

— Com licença. — proferi após bater duas vezes na porta, girando a maçaneta entrei e já vi que me aguardavam pacientemente. Executando uma vênia me postei diante de meu superior aguardando as falas do líder.

— Bom dia Katsuo-kun, tenho uma missão para ti. Deverá ir até a prisão da vila e servir como guardar por alguns dias. Parece que o tumulto e o número de criminosos tem aumentado consideravelmente, e o responsável pela segurança da prisão requisitou alguns shinobis, e como vales por alguns decidi te enviar. Aqui está os dados da missão e o que se sabe até agora. É aconselhável que trate desses tumultos também. — terminou, entregando-me um pergaminho com os dados que peguei e depositei na bolsa ninja. Com a licença do líder, me retirei de seus aposentos e em alguns minutos já caminhava em direção a prisão.

Ao chegar na prisão, notei o porque de estarem com problemas. Ela estava lotada de criminosos, e também estavam cheias de brigões. Logo fui instruído pelo chefe de segurança da prisão e recebi um uniforme padronizado, uma lanterna e um bastão de um material duro e resistente que era usado contra os presos mais ousados e briguentos. Pronto para o serviço, parti, fazendo rondas.

Um moribundo ousou me ofender e incitação de ódio e caos, e sem hesitação desci o cassetete contra sua face arrancando sangue e talhando um corte devido a potência do golpe. Os presos cessaram o tumulto e passaram a me encarar como se fossem leões e eu a presa, entretanto, não senti algum medo, ladrões e assassinos apenas me despertavam ódio.

Algumas horas executando rondas sem maiores problemas do que xingamentos e gracinhas e meu turno estava cumprido, já era fim de tarde provavelmente e os presos logo iriam sair de suas celas para jantarem, e para cumprir com minhas obrigações adicionais me direcionei até a cozinha onde fui instruído a mexer as panelas e adicionar certos ingredientes em proporções previamente definidas.

A hora do jantar tinha chegado, com um som automático de alguns megafones postados nas paredes da prisão subterrânea os meliantes foram avisados e as portas de metais foram abertas automaticamente, liberando-os de suas celas. O salão da prisão se encheu de falatórios e os guardas se colocaram de pé diante a única saída, nas escadas e em pontos estratégicos iniciando a vigília do local.

As mesas lotaram rapidamente, os presos pegavam seus pratos de plástico e seus talhares de igual material, feito exclusivamente para não esconderem embaixo das mangas e acabarem por matar uns aos outros ou ferirem os guardas. Hoje seria uma sopa de legumes que estranhamente não parecia como tal, mais parecia uma gororoba verde com alguns legumes que pareciam estar enlatados a meses numa dispensa precária.

— Esta gororoba novamente, huh? — disse um criminosos insatisfeito, socando a mesa. Aproximei-me com o bastão empunhado em mãos e chamei-lhe a atenção.

— Óh, está insatisfeito com a comida pelo que vejo. — proferi de modo irônico.

— Ainda mais com esta tua cara. — disse ele, levantando-se da mesa e fechando os punhos, mantendo sua expressão carrancuda que provavelmente apavorava os mais miseráveis detentos.

— Talvez eu possa dar um jeito nisso, que tal uma semana na solitária? Assim não irá ver a cara de ninguém. — exclamei com um sorriso no rosto, de pura satisfação em poder dar uma lição em um lixo daqueles. O silêncio se instalou no pátio, os espectadores compunham tanto detentos como guardas que esperavam ansiosamente uma reação minha ou dele, pude sentir o cheiro de briga no ar.

— Tsc. — cuspiu para o lado, sentando-se novamente em seu lugar. Aliviei os ombros e com um sorriso de vitória guardei o cassetete na cintura novamente, entretanto, notei alguém se aproximar atrás de mim e virei imediatamente, dando de cara com um preso que em meio segundo me acertou no rosto me jogando no chão. Minha visão turvou por um segundo, e as luzes inundaram minhas vistas me desconcentrando ainda mais.

O caos no segundo seguinte se instalou, uma guerra de comida se iniciou, uma guerra de socos e pontapés também. Presos brigando contra presos, guardas contra presos e gritos como "Parem!" "Alto!". Levantei-me lentamente em meio a confusão e puxei o bastão da cintura, atingindo um preso na nuca e apagando-o. Um segundo veio em minha direção socando-me no tórax, e dirigindo uma joelhada no mesmo local.

Cambaleei, chutei sua canela derrubando-o e desci a arma prisional contra sua cabeça apagando-o. Outro avançou com uma cadeira de ferro arrancada do chão, era um autêntico brutamontes desmiolado. Este tentou uma investida com toda sua força, movimento arriscado que lhe custaria a batalha. Recuei, e após evitar sua investida saltei, descendo a palma da mão contra sua cabeça pressionando-o contra o solo, para em seguida, algemá-lo.

Continua...