Spoiler:

Lá fora, Ikuza via o sol a descer em direção ao horizonte, ancioso por conhecer os futuros membros da sua organização. Subitamente, sentiu uma presença...
- Tsukiawa Yasumi!?
A sunanin aproximou-se dele a passo. O céu estava alaranjado, quase vermelho...
- Surpreendido!? - Perguntou ela.
- Isso tem haver com o teu doujutsu, neh!?
- Que não te ocorra desclassificar-me! Seria injusto. Não usei qualquer técnica sensorial ou de rastreamento, garanto.
- Então...!?
- Então... - descaiu os ombros e expirou, sem paciência para grandes explicações. - Magenjitsugan, Arte Visual da Realidade Ilusória... Nem eu sei ainda muito acerca deste doujutsu quase desconhecido, sei apenas que existem algumas teorias pouco recentes de que esteja associado ao Akagan, mas também, se for verdade, ninguém parece saber explicar quem surgiu primeiro, se o ovo ou a galinha, e qual será uma mutação genética do outro. - Exalou novamente. - Resumidamente eu uso constantemente uma expécie de proteção contra genjutsus visuais... Mas não vou dizer mais nada, visto que também escondes algo... - apontou para o olho escondido por detrás da lente preta.
- É justo.
- Portanto, todo aquele ranger metálico e aquela histórias das paredes se moverem era uma fachada. O teu subtil genjutsu que, segundo me apercebi, criava a sensação mental de se estar sempre a caminhar em frente, comigo não funcionou. Limitei-me a tentar recordar o caminho, fazendo-o de forma inversa.
- Só te tenho que congratular! És a primeira a pertencer à N.I.S.O., ou a segunda a contar comigo, mas como eu não conto para a prova, nem para os seis, és a primeira dos seis, e agora só faltam cinco... É isso! Não é!? Deve ser...
Yasumi encolheu os ombros.

Anoiteceu pouco tempo depois, e pouco tempo depois Kibagami Marikah revelou-se por entre várias borbuletas. Juntou-se a Yasumi e Ikuza. Vários minutos depois surgiu o 3° vencedor, Bakura Raijin...

-

«Existe nesta prisão uma máscara amaldiçoada de um ANBU que morreu misteriosamente enquanto tentava sacar informações de um recluso. Alguém com um espírito ANBU que tenha interesse e habilidade suficiente para a descobrir... ficará com o lugar do sexto shinobi a sair e será ele o novo membro da N.I.S.O.! »
- Deve estar aqui! - Senshou concentrou o seu chakra... - Kibaku Fuuda Tekishutsu no Jutsu! - Mergulhou os seus dedos na parede. O seu chakra começou a ser sugado!...
. . . . . .
«Senshou-kun!...» Uma voz, ecoando, bem distante...
- Senshou-kun! Senshou-kun! - Himura Kagero sugiu à entrada do quarto do seu filho, despertando-o da sua concentração. - Não me ouves!?
- Huh!? Ahh, gomenasai, mãmã, estava a desenhar...
Ela espreitou o desenho. Uma casa no meio do campo, com um sol no canto da folha.
- Não sei a quer herdaste tal talento! Para o ano, quando fizeres 5, peço ao velho Tatashi que te ajude a aprender a ler e a escrever. Ele foi o professor da maioria dos habitantes da nossa aldeia!
- Está bem! ^.^ - Senshou com a sua voz aguda, de camisola vermelha e bermudas de ganga.
- Vah, agora vais com o papá! Ele vai buscar água à fonte e vai-te mostrar onde é. - Senshou levantou-se num pulo. - Ele já te espera lá fora...
Senshou atravessou o quarto e colocou a sua sacola ao ombro. Enfiou o bloco de desenhos e os lápis lá dentro. Não ia a lugar nenhum sem o seu passatempo favorito!

Saiu porta fora e viu seu pai falando com outro aldeão. Apressou-se a puxar-lhe as calças cinzentas. Himura Sauto não hesitou em adiar a conversa e em dar atenção ao seu filho. Colocou um grande vasilhame vazio às costas e pegou em dois largos baldes de lata. Senshou roubou-lhe um.
Subiram por uma encosta pouco íngreme com um estreito caminho de terra bem definido. O caminho tinha várias curvas que iam contornando a montanha...
- A nascente é na face oposta da montanha. - Explicava Sauto ao seu filho. - É a unica zona deste rio que nunca seca! Nas estações quentes, o pequeno rio que corre para oeste desaparece mesmo!
Algum tempo depois ouviram o som de um fio de água escorrer na pedra. Contornaram pela direita uma rocha nas costas de uma inclinação e encontraram a nascente. A água escorria pedras abaixo até um pequena poça natural criada nas rochas. Sauto mergulhou lá as mãos e refrescou a cara. Senshou apressou-se a colocar-se em pontas dos pés para o imitar. «Splash!» Sentiu a sua frescura na face! Quando reabriu os olhos já não viu o seu pai.
- Papá!? - A sua miúda voz ecoou. Senshou semifechou as mãos com algum medo. Olhou para a pequena poça nas rochas... A água estava negra, como breu, como petróleo. Senshou espreitou e viu o seu reflexo. A sua face começou a distorcer-se... Surgiu no seu lugar uma face demoníaca!...
«Senshou-kun!...» Uma voz, ecoando, bem distante. A voz da sua mãe. «Tu és especial! Nada temas pois tens a coragem do teu pai dentro de ti! Nunca desistas de encontrar o que procuras pois herdaste os meus instintos. Nunca temas, nunca desistas! Luta! Luta... luta...» A voz foi desvanecendo...
. . . . . .
Himura Senshou abriu os olhos e retirou a mão da parede. A sua mão segurava um objeto...

-

Durante a noite, vários shinobis iam encontrando a saída da prisão:
Em 4° lugar, o jounin Enpuu, que apesar ter perdido algum tempo no confronto com Krono, deu uso à experiência e capacidade física que fizeram de si um jounin para sair daquele local.
O 5° foi mesmo Jubei, entusiasmado com toda a sua nova aventura. Desde pequeno adorava labirintos e enigmas. Além disso suas esferas de luz também o ajudaram a iluminar locais escuros...
E em 6° lugar ...

Continua...