Há alguns dias atrás...

Enquanto os via aproximarem-se, fez um selo:
- Kage Bunshin! - Depois, desapareceu num turbilhão de areia com o Suna Shunshin.
- Que estás a fazer!? - Perguntou-lhe Shibishi.
O grupo de nukenins aproximou-se...
- Prepara-te, eles vêm aí! - Alertou Kage Bunshin de Oshan.
- Como se eu fosse ficar à espera!!! - Shibishi atacou.
Depois, foi a vez do clone das sombras de Oshan realizar os selos:
- Doton, Doryümi Daibunshin no Jutsu (Técnica do Grande Clone de Terra Mental)! -
Shine!!!
- Eu já ouvi falar de uma técnica assim! - Zakkuh. - Ela tem um ponto fraco, é só atacar diretamente o adversário em vez de combater esse clone que se vai regenerando!
Daikiri Reiko, o mascarado de vestes verdes, surgiu em frente a Oshan com um movimento rápido.
- Futton! - O vapor de ácido que lhe saiu por detrás da máscara derreteu-o! Mas o velho desintegrou-se totalmente no mesmo instante. «Ele usou aquela técnica através de um Kage Bunshin!?»
Enquanto estava "submerso", debaixo da areia, cortou o próprio dedo do pé. «Espero que o encontem...» Segundos depois, duas mãos saídas da terra agarraram os tornozelos de Reiko e puxaram-no para baixo, até ao pescoço! Oshan saiu debaixo da terra...

Yaaroi-taichou! - Um shinobi de Suna surgiu à porta fazendo continência ao seu superior. - Está alguém lá fora querendo falar com Ikuza. Diz que é urgente!
- Quem é? - Najime Ikuza, imperativo.
- É uma kunoichi... Morena. - Encolheu os ombros.
- Marikah. - Correu porta fora passando pelo shinobi que fizera o anúncio. A primeira coisa que lhe veio à mente foi que algo pudesse ter acontecido a Senshou ou Yasumi, já que Kibagami Marikah tinha dito que ia passar pela sede da NISO.
- Ikuza! - Chamou ela ao vê-lo. - Creio que Senshou e Yasumi partiram numa missão. Vê! - Estendeu-lhe os ficheiros.
Ele reconheceu-os em poucos segundos.
- Isto é perigoso! Eles podem correr perigo! Temos que ir. E a "NISO"?
- Tudo controlado, não te preocupes. - Decidiu não falar do Kage Bunshin de Yasumi. - Está fechada e tenho a chave. Vamos!?
- Hai!


~ ~ ~


No dia seguinte, Senshou e Yasumi acordaram ainda antes do amanhecer. Foi a gennin mais experiente que puxou pelo seu companheiro, que dormira encostado a uma velha árvore, perto da fronteira com o país do rio. Eles não queriam perder tempo. Não queriam desiludir a "NISO" no seu geral. Pelo contrário, queriam mostrar-se como dignos membros da organização.

Os dois chegaram a Takumigakure por volta do meio-dia...
- Agora temos que encontrar esse bar!
- Esse último cadáver que apareceu, - perguntava Senshou enquanto caminhva pela vila pouco modernizada, comparativamente a outras capitais, - era recente!?
- Ah! Ainda não te tinha falado nisso. Segundo o rapaz, encontraram-no já cheio de moscas e a cheirar mal. Aliás, foi o fedor que o revelou em primeiro lugar.
- Então já devia estar morto à alguns dias.
- Senshou. - Ela apanhou-lhe o braço e ele corou. - Esta vila não é tão pequena assim! Temos que perguntar a alguém, anda! - Puxou-o que como a uma criança, furando a passo rápido pela multidão que caminhava na rua principal da vila.
Decidiram perguntar num "buffet" onde pararam para almoçar.
Himura Senshou antecipou-se no pagamento. Usara ryos dos que tinha ganho na sua primeira missão NISO.
- Temos cavalheiro! - Disse Yasumi com um sorriso. - Mas não precisavas. E a outra não ia gostar de saber.
- "A outra"!?
- Sim, a mascarada. Já descobriste quem é?
- O capitão Mikkichi!?
- "Capitã!" - Corrigiu Yasumi. - Pelas técnicas, é uma Akimichi, de Konoha.
«Konoha!?» A palavra ecoou no pensamento do gennin, que ficou mudo. «Será ela!?» Lembrou-se de Arya, a única colega de turma que, além de si, não era de Sunagakure no Sato.
- Sabes... - Yasumi interrompeu-lhe o pensamento. - É estranho que não me tenha apercebido do desaparecimento do meu clone. Será da distância!? Ou será porque ela talvez tenha desaparecido por "esgotamento"? Ou estaria eu a dormir? Ou ambas!? - Senshou encolheu os ombros. - Bem, agora não interessa. O homem do "buffet" sugeriu que procurassemos no bar que fica já ali ao virar daquela esquina. Vamos! - Evitou puxar-lhe novamente pelo braço.

O bar estava quase camuflado pela loja de tecidos à sua esquerda. Nu fundo de quatro subtis degraus, a porta estreita, fazendo arco em cima, estava aberta. A designação "BAR" estava acima da entrada numa placa um pouco enferrujada. Os gennins entraram e foram alvo de alguns olhares momentâneos que os voltaram a ignorar segundos depois. O bar era estreito mas comprido. À direita estendia-se um balcão junto do qual estavam bancos altos, metade deles ocupados. Ao fundo havia uma zona mais espaçosa com algumas mesas e até um pequeno espaço de "dança" em frente a um mini-palco.
- Precisam de ajuda Sunanins? - Perguntou o homem por detrás do balcão ao vê-los um pouco perdidos sub os seus hayates.
Yasumi aproximou-se após essa abordagem. Senshou seguiu-a.
- Boa tarde. - Cumprimentou Yasumi. - Na verdade, nós procuravamos uma pessoa.
O homem acabava de limpar um copo e encolheu os ombros.
- Pois, não sei se posso ajudar. Estão à espera de alguém ou...
- Não. Tinhamos indicações para vir cá procurar o "Shadow Striker".
- Ah! - O homem ficou com uma expressão esclarecida. - Sim, assim faz sentido. - Pousou o copo. - Lá ao fundo numa das mesas. Ele passa cá a hora da cesta todos os dias. E por vezes várias outras horas também.
- Fantástico! Arigato Gozaimassu! - Os dois atravessaram o bar a passo calmo.
O bar estava praticamente vazio. Saía uma música em baixo volume das pequenas colunas fixas à parede de pedra do lado. Nas mesas do fundo, só duas cadeiras estavam ocupadas. Uma por um homem que usava um fino casaco preto cujo capuz lhe tapava a face e a outra pelos seus pés. Em cima da mesa, uma pequena garrafa de vidro quase vazia. «Só pode ser ele!»
- Shadow Striker! - Chamou Yasumi com a sua voz feminina, mais provável de o cativar.
- Huh!? - Tirou os pés da cadeira. - Estrangeiros!? - Levantou a cabeça para eles revelando a sua face branca e magra, tal como o corpo. Possuía na testa o símbolo da vila. Era um shinobi de Takumigakure.
- Como sabias? - Senshou, curioso.
- Os "daqui", chamam-me pelo meu nome. Porque me procuram dois Sunanins!?
- Somos companheiros de Najime Ikuza. - Explicou Yasumi. - Estamos a investigar um caso de estranhas mortes...
- Não se expliquem mais! Entendi assim que falaram em Ikuza-senpai.
- Surgiu um novo cadáver. - Adiantou Senshou. - Foi morto à poucos dias.
- Onde!?
- Mais para norte. - Respondeu a gennin. - Contamos que venha connosco para que nos ajude. E que nos fale um pouco sobre os anteriores casos do seu conhecimento.
Shadow Striker balançou e levantou-se com o dedo esquerdo no ar.
- Primeiro, eu tenho todo o interesse em saber detalhes desse novo cadáver, contem comigo! Segundo, tratem-me por tu. Terceiro, o meu nome "daqui" é Fushan, esqueçam-no sempre que não estiverem a falar comigo.
Os dois gennins fizeram um aceno com a cabeça mostrando que concordavam.
Fushan, após pagar a conta do bar, saiu com os dois sunanins.