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[Privada] Templo do Deserto EJWNGUN
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[Privada] Templo do Deserto EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Privada] Templo do Deserto

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Kiba

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MensagemAssunto: [Privada] Templo do Deserto   [Privada] Templo do Deserto Icon_minitimeTer 22 Jun 2010 - 1:50

Descrição da missão: Vários monges que guardavam um templo no deserto deixaram de reportar o estado do projecto há mais de uma semana. A missão deles era guardar alguns artefactos importantes, selados em pergaminhos e separados por diferentes partes do templo. A missão é verificar se todos eles estão bem, e caso contrário recuperar os artefactos e trazê-los para a aldeia.


Recompensa: 300 ryo + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

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MensagemAssunto: Re: [Privada] Templo do Deserto   [Privada] Templo do Deserto Icon_minitimeTer 22 Jun 2010 - 1:51

Selim acordou com um som estranho. Era um pássaro estranho, de cores exóticas, batia-lhe na janela com o bico. Levantou-se de um salto e abriu-a, tirando a mensagem agarrada à pata.
“ Temos uma urgência fora de Suna, dirige-te aqui assim que puderes.
O Kazekage, Arashi”

Vestiu-se apressadamente e dirigiu-se ao palácio do Kazekage.
- Selim, alguns monges dum templo do deserto estavam a guardar algo importante para a vida. Todos os objectos estavam selados, em pergaminhos, e de preferência não te direi o que são. Agora vai, para sudeste. Dou-te um mapa que te indicará as coordenadas. Caso os monges estejam bem, voltas para a vila. Caso contrário, é tua missão recuprerares os pergaminhos e trazê-los de volta. São quatro no total, e estão dispostos pelos quatro pontos cardeais, em salas no extremo do tempo.
Sem demora, o Genin se pôs a caminho, sem demora. Com a sua fiel foice às costas, passou pelo portão Norte de Suna, e correu pelo deserto. Afinal, precisava de espevitar, caso contrário adormecia. Mas o seu entusiasmo não durou muito. Passado algum tempo, cansou-se devido ao extremo calor, e parou de correr. Parava periodicamente para consultar o mapa, e aproximou-se do templo, lenta mas certamente.
Passado algum tempo, a paisagem começou a mudar. A humidade do ar aumentou, e viam-se várias árvores ao longo da paisagem. Parou. Segundo o mapa, estava apenas a algumas centenas de metros do local. Aproximou-se, lentamente do local indicado. E viu.
A algumas centenas de metros de si, erguia-se um enorme coliseu, com 6 pilares dispostos como os vértices de um hexágono no sei interior, embora o templo (o coliseu, neste caso) propriamente dito fosse redondo.
Aproximou-se da entrada principal, encurvado, para que fosse difícil de ver. Em frente à porta, avistou um homem de pé, imóvel. Mas não estava só. Espalhados ao longo dos arcos exteriores do coliseu, estavam outros homens. Eram três no total. Nenhum deles parecia ser shinobi. Talvez aqueles homens fossem o que impedia os monges de sair. Só havia uma forma de descobrir. Aproximou-se caminhando do enorme edifício, com a foice às costas. O homem que estava à porta correu para ele com uma espada na mão. Como planeado, projectou a sua vontade assassina para ele, que parou aterrorizado. Afinal de contas, não era um ninja. Acertou-lhe uma potente pancada com o cabo da foice, e o homem caiu inconsciente a seu lado.
- Caso alguém mais queira, chega para todos – gritou em voz alta, em tom de sarcasmo.
Os dois homens correram para ele com espadas desembainhadas. Desarmou um deles, ao prender a espada entre as lâminas da foice e atirou-a para longe. Depois, travou o fio da espada do outro a apenas alguns centímetros da pele, e empurrou-o. Com um shunshin, colocou-se atrás do bandido e pontapeou-o para longe. O outro já corria pelo deserto. Ia começar a correr atrás dele quando ouviu um rodopiar no ar. Virou-se e viu os shurikens que vinham rapidamente na sua direcção. Desviou-se com um shunshin, e procurou a sua origem. Sobre um dos arcos estava um homem de vestes negras, claramente um shinobi.
- Não é muito leal usar os camaradas como isto para atacar pelas costas.
- Que camaradas? – riu o shinobi, enquanto os bandidos se desfaziam em ar.
O Genin não lhe perdoaria facilmente, odiava que fizessem dele estúpido. Avançou de foice em punho, desviando os shurikens arremessados. Com um salto, o ninja desceu em direcção ao Genin, empunhando uma espada curta. A sua lâmina colidiu com a foice do Genin, faiscando na aridez do deserto. Com um shunshin, ambos se afastaram.
O shinobi desconhecido já fazia selos a alta velocidade, esperando apanhar Selim desprevenido. Não resultou. Da sua boca, disparou um jacto de água a alta pressão, mas quando esta atingiu o alvo, o Genin desfez-se em pétalas de cerejeira, que rodopiaram graciosamente pelo ar. O adversário observou, extasiado, como elas rodopiavam à sua volta. Mas não seria enganado com algo tão simples.
- Kai!
O Genin surgiu à sua frente, avançando velozmente de arma em punho. O seu adversário tentou desviar-se, saltando. Selim seguiu atrás dele, e conseguiu atingi-lo numa perna, de raspão.
Subitamente, o rapaz de olhos verdes viu as folhas a rodopiares no ar e sentiu um arrepio na espinha.
- Kai. – disse secamente – sinceramente o que esperavas fazer com isso?
Mas enquanto falava, uma bola de vento atingiu-o, fazendo com que voasse alguns metros. Quando se levantou, já o seu adversário estava sobre si, para terminar a batalha. Com um movimento brusco e esforçado, interpôs a foice entre o seu ombro e o fio da espada do inimigo, sendo ainda assim atingido no braço.
- Já te mostro. – rosnou o rapaz entre dentes.
- É esse o orgulho das grandes Nações? – gozou o nukenin afastando-se.
Selim não respondeu à provocação. Em vez disso, projectou a sua vontade de assassinar para o nukenin. Este parou, paralisado pelo terror da morte, enquanto fitava o Genin nos olhos, cujas pupilas estavam reduzidas a fendas. Muito lentamente, e com dificuldade conseguiu dissipar a ilusão. Contudo, quando o fez, já Selim estava ao seu lado, pontapeando-o violentamente, contra a areia.
O seu inimigo levantou-se, cuspindo areia.
- Diz-me, se desprezas tanto as grandes nações, porque temes ser capturado por elas?
A resposta foi o silêncio.
- Não respondes? Muito bem.
Com um shunshin aproximou-se do nukenin, veloz como uma sombra, e com um golpe, deixou o seu pescoço entre duas lâminas da foice.
- Porque prendeste os monges lá dentro?
- Misericórdia!
- Chega. – disse calmamente o Genin – Responde-me.
- Eu.. Eu não os prendi, apenas tentei entrar. Há qualquer coisa mal lá dentro, um dos monges à porta estava morto. Mas não fui eu, juro! – assegurou preocupado sentindo o fio da lâmina.
- De que aldeia eras?
- Suna.
- Desaparece da minha vista. Já.
Não foi preciso dizer duas vezes, rapidamente o homem desapareceu, com shunshins e correndo na areia quente.
Selim, por sua vez, dirigiu-se lentamente ao coliseu à sua frente. De facto, lá estava, um monge morto, como que eternamente guardando a porta. Selim baixou-se. Os olhos abertos, imóveis do monge fitavam-no inexpressivamente.
- Talvez um dia a minha atitude perante a morte mude, mas até lá…
A sua mão dirigiu-se aos olhos do homem.
- Requiescat In Pace.
Era tudo o que podia fazer. A missão acabara de tomar proporções sérias, os monges não haviam sido invadidos, mas sim impedidos de sair. Um deles havia até sido morto. Empurrou as enormes portas de metal. Estas moveram-se sem um som, nos gonzos, e sem esforço algum.
No interior, estava escuro, num corredor, mas via luz ao fundo. Avançou cautelosamente em direcção à luz. Chegou por fim a uma sala rectangular, onde o chão era composto somente por areia, que se movia. Blocos de rochas erguiam-se como ilhas do mar arenoso.
Saltou de rocha em rocha cautelosamente, utilizando o seu chakra para aderir às rochas, ou cairia para a sua morte nas areias movediças. No outro extremo da sala, deparou-se com uma porta fechada. Ao seu lado estava uma corrente, que o Genin puxou. Como esperava, a porta abriu, lenta mas certamente. Mas da areia atrás de si surgiram imensos escaravelhos, voando na sua direcção. Velozmente, Selim moldou uma fina camada de chakra sobre a sua pele. Isto manteve o seu corpo a salvo das mordidelas das criaturas. Quando a porta abriu por fim, deixou o seu chakra explodir, enviando escaravelhos em todas as direcções. Aproveitou a oportunidade e passou a porta, fechando-a atrás de si.
Estava agora numa sala quadrangular. Com quatro tochas acesas no centro, cada uma com uma cor diferente. Do meio delas saía uma escada. Nas escadas estava um monge moribundo. Correu para ele, guardando a foice às costas.
- Que aconteceu?
- Um monstro, ele é um autêntico monstro – balbuciava o homem – tirou todos os artefactos. É terrível, terrível!
- Espera, para onde foi ele? Diz-me.
- É horrível, horrível.
Não sabia o que fazer. Alguém levara todos os artefactos pela porta À sua frente. Mas a porta estava fechada. Mas algo era estranho naquela sala. Na primeira observação, parecera quadrangular. Mas a sala não tinha cantos. Onde deveria ser um canto, a parede inclinava, e em cada uma dessas quatro secções havia uma porta.
- Odeio fazer isto mas… Tem de ser.
E com isto obrigou o homem a fitá-lo nos olhos, e forçou a sua vontade. Sentiu o chakra a ser drenado. Na mente do monge viu um monge envergando uma máscara branca com linhas e desenhos vermelhos, matando os outros à sua passagem. Esforçou mais a sua vontade e conseguiu ver. O tal monge com a máscara deitara algo sobre o fogo que tirara aos outros monges. Algum pó? Esforçou-se mais. O som era de um chocalhar, demasiado audível para ser pó ou areia. Algum sal?
- O que pôs ele nas tochas?
Ao ver o homem sem reacção abanou-o com força.
- O que pôs ele nas tochas? – perguntou uma segunda vez.
- Sal.. Sal.. Cada um de nós tinha um sal diferente.. Cada canto tem um sal.. Por favor não me mates. Não a mim.
- Calma, fui enviado para vos proteger. – assegurou – embora pareça ter chegado tarde.
Mas o monge já desmaiara nos seus braços.
Todas as chamas brilhavam de novo num tom único e uniforme. Todos os sais já tinham ardido. Não havia nada a fazer, dirigiu-se ao canto inferior esquerdo para começar. Passou por uma sala 10 tochas apagadas e apenas uma acesa. Agarrou num pau que estava perto e começou a acendê-las uma por uma. Quando acendeu a terceira, todos os fogos se apagaram menos o primeiro, e das paredes foi disparada uma chuva de agulhas. Desprevenido, o Genin apenas teve tempo de pôr a foice à sua frente e rodar tão rápido quanto podia. Livrou-se da maior parte delas, mas foi atingido no ombro e no braço por algumas. Arrancou-as praguejando. Observou bem a sala, e reparou numa coisa que não tinha visto antes.


Última edição por Annatar em Seg 28 Jun 2010 - 23:26, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Privada] Templo do Deserto   [Privada] Templo do Deserto Icon_minitimeTer 22 Jun 2010 - 1:51

À esquerda da porta, estava um monge. Os seus olhos estavam abertos e imóveis. Aproximou-se dele. Ainda estava vivo, mas demasiado fraco para falar. Seria impossível fazer algo por ele naquela situação. Mas os ferimentos eram muito recentes, alguns ainda sangravam. Não teriam mais do que quinze minutos. Abriu-lhe os olhos e a vida abandonava-o já. Fitou-o, e esforçou a sua vontade nesse sentido. Viu uma vez mais como o monge envergando uma máscara passava pela sala, acendendo três das tochas, e a porta se abria lentamente. Depois viu-o sair com algo na mão, um pergaminho? Chegava.
- Agradeço-te o testemunho. Requiescat In Pace – e com isto fechou os olhos ao homem e degolou-o com um golpe rápido, era menos cruel assim.
Correu a acender as tochas certas, e a porta abriu-se vagarosamente. Na última sala estava apenas um baú aberto, vazio. E outro com sal. Agarrou um pequeno saco de pano que repousava sobra a borda do baú e correu sem olhar para trás até à sala quadrangular.
Dirigiu-se rapidamente à porta do canto superior esquerdo. Tinha um fosso, e um candelabro enorme caído. Ao seu lado tinha uma corrente. Não tinha tempo para jogos, limitou-se a saltar por cima da fonte luminosa para o outro lado da fonte, tentando usar chakra para aumentar a distância do salto. Resultou bem demais, bateu contra a porta que se abriu com um estrondo. Lá dentro apenas estava outro baú aberto e outro com um sal. Levou-o uma vez mais à sala quadrangular. Dirigiu-se à porta do canto inferior direito.
Esta sala tinha apenas estátuas. Estátuas vãs para divindades vãs. Ou assim pensou. Quando se mexia contudo, em direcção à porta. Foi atingido por uma faca no ombro.
- Que raio?! – praguejou.
Mas não havia ninguém na sala. Apenas ele e as estátuas. Avançou uma vez mais para a porta, e ouviu uma nova lâmina a ser lançada na sua direcção. Com um golpe de foice desviou-a velozmente e saltou, correu pela parede, desviando-se agora duma chuva de facas. Quando chegou ao tecto e olhou para baixo, o arremesso parou. Se bem percebia, as estátuas arremessavam facas quando não olhava para elas. Mas quando alguém as fitava paravam. Observou atentamente a sala. Além das estátuas apenas havia um barril, provavelmente para abastecimento de água. Concentrou chrakra, ainda agarrado ao tecto, e do barril surgiu um novo Selim, que se juntou ao primeiro no tecto. O mizu bunshin observava as estátuas, e Selim passou despreocupadamente para a próxima sala.
Nesta sala circular, havia apenas um cilindro de rocha com duas pegas, como as rodas de um moinho. Empurrou a primeira pega, e rodou-a 180º. Para seu espanto, todo o chão desceu, um andar supôs. Continuou a empurrar, mas a pega estava empenada e teve de empregar toda a sua força para descer até ao 5º andar abaixo do chão. De um dos lados estava uma porta, mas quando se dirigia a ela, vários corpos caíram do tecto. Cadáveres de monges, que se erguiam para uma nova vida empunhando armas. Olhou para cima e viu um homem envergando um manto vermelho a afastar-se pela porta.
Desembainhou a foice e degolou um dos monges rapidamente. Os outros foi dirigiram-se a ele com espadas na mão. A verdadeira batalha começava. Correu para o primeiro tentando cortá-lo. Não funcionou. O segundo correu para o Genin, que projectou para ele a sua intenção de assassinar. Não resultou. Aqueles monges não temiam a morte. Defendeu-se do primeiro ataque, mas tropeçou no homem que havia degolado e caiu. Já uma katana se dirigia ao seu pescoço quando tomou consciência da situação. Substituiu-se rapidamente pelo cadáver ao seu lado, e com um salto levantou-se e pontapeou o homem que o tentara matar contra o outro. Saltou por cima de ambos velozmente, e rodando no ar atirou kunais a ambos. Apenas uma acertou. Quando se apoiava de novo no chão, os monges, ou o que restava deles atacaram-no uma vez mais, dos dois flancos. Esquivou a aplicou uma potente pancada com o bastão no da direita, o outro atingiu-o no braço esquerdo. Inconscientemente, as suas mãos fizeram selos, e atirou uma faca. Quando esta passou pelo monge degolado, que se esvaía em sangue no chão, multiplicou-se, atingindo um dos seus inimigos nos olhos. Usar o sangue do morto nunca lhe tinha ocorrido antes. Resultara. Só restava um. Velozmente correu em direcção ao inimigo, saltando para a parede no último momento. Com um shunshin apareceu atrás dele e espetou-lhe uma kunai nas costas. Era o fim.
Dirigiu-se pela porta à sala contígua. Uma vez mais encontrou um baú e aquilo que lhe pareceram pedras negras, cromadas, pois reflectiam muito a luz. Bário? Descobriria dentro de pouco tempo.
Concentrando chakra subiu pelas paredes do poço do elevador, seria demasiado trabalhoso puxá-lo para cima. O seu mizu bunshin desvaneceu-se quando chegou à sala quadrangular, permitindo-lhe a passagem pelas estátuas.
Na sala quadrangular, viu o monge enlouquecido ainda nas escadas, rastejando em direcção à porta.
- Ele já passou por ali?
O homem assustou-se ao ver o Genin, mas parecia ter recuperado a sanidade, pelo menos.
- Sim, ele passou. É horrível, é monstruoso! É grotesco!
- O que levou ele afinal?
- Os quatro artefactos. A máscara que ele estava encarregue de guardar continha o ódio de um demónio, um autêntico monstro.
- O ódio? Como raio separaram o ódio do resto da mente?
- É uma técnica de selos só ensinada a monges que fizerem o pacto de não agressão.
- Estou a ver. De quanto tempo precisa ele para assimilar todos os artefactos?
- Alguns dias, só pode empunhar a espada para já.
- Só me faltava essa – desabafou o Genin – uma espada com poderes especiais. Bah!
- Lamento rapaz, mas nós fizemos todos o pacto de não agressão, excepto em caso de defesa do templo. Nunca nos tinha ocorrido que o ataque pudesse vir do próprio templo.
- Não me podia importar menos, desde que me paguem quando tiver acabado.
E com isto espalhou cada sal por uma tocha diferente. Como suspeitava, a última era bário. Verificou-o pela tonalidade esverdeada da chama. A enorme porta abriu-se, lentamente.
- Pára! É impossível que um rapaz como tu vença tal demónio.
- Ouve, já te disse que não me interessa se ele é forte ou fraco. Nós, ninjas das aldeias, embora camuflemos a actividade com moralidades vãs, não somos mais do que mercenários na minha opinião. Eu sou pago para resgatar aqueles artefactos. – explicou calmamente – não me interessa o que fazem ou o que contêm, não alterará em nada as minhas acções.
Como se isso fosse suficiente, dirigiu-se à porta sem uma palavra e atravessou-a, subindo uma longa escadaria. Agora via o deserto à sua frente, de uma grande altura. Estava na ala superior do coliseu, ou templo, ou fosse o que fosse. Para a esquerda não havia caminho. Dirigiu-se por isso para a direita, ao longo da escadaria que acompanhava a forma do coliseu. Quando chegou a um certo ponto, a escadaria acabava. Entrou no anel do coliseu, na arena propriamente dita.
No centro da arena estava um homem. Envergava vestes escarlates, parcialmete rasgadas, e empunhava uma grande espada, também avermelhada no punho e no gume.
- Venho em representação de Suna, por ordem do Kazekage exijo que me entregues tudo o que roubaste.
O homem à sua frente riu-se, riu-se com uma voz gutural e grosseira.
- Rapaz estúpido, fui eu quem foi roubado, até dos meu sentimentos fui separado. Não vês a ironia? Apenas recupero o que é meu!
- Odeio quando falha a diplomacia, vocês são sempre problemáticos.
Avançou com um shunshin para trás do homem, atingindo-o com a foice. Este desfez-se em ar apenas para aparecer atrás de si, deixando a espada cair. O genin desviou o golpe com dificuldade. De um salto afastou-se do monge, lançando facas na sua direcção. As facas foram contra ele, mas pareceram não o magoar. Caíam no chão, uma após outra, inutilizáveis.
“ Que raio é este homem?” , perguntava o Genin a si próprio, “ as facas vão contra ele e não o magoam?!”
Mas parou tempo demais, com um movimento súbito, o monge disparou uma onda vermelha da espada, que atingiu Selim no ombro. O Genin fazia selos rapidamente.
- Kuchiyose no Jutsu!
Schneizel surgiu enorme ao seu lado, erguendo metade do corpo no ar.
- Selim-kun.
- Vamos.
O genin correu para o alvo, projectando a sua intenção assassina enquanto corria. O monge pareceu hesitar durante um momento. Um longo momento em que o mundo perdeu a cor e todos os movimentos lhe pareceram vagarosos, enquanto fitava a morte nos olhos.
- Warida! – gritou Selim, enquanto a sua foice se dirigia ao pescoço do homem. O monge pontapeou-o violentamente em resposta. A máscara, ou o que quer que estivesse dentro dela regularizara o fluxo de chakra da sua vítima. Quando o Genin voou para longe, viu a enorme serpente fitá-lo nos olhos. Mas o shinobi não lhe deu tempo. Selim atacou uma vez mais à esquerda, com quanta força tinha. O seu adversário interpôs facilmente a espada entre o seu braço e a foice. Mas, espanto! Um profundo corte surgiu no seu braço direito. Como era possível?! Já tinha ouvido falar de ninjas que se moviam a tal velocidade. Jinton?
Só havia uma forma de descobrir. Lançou uma nova onda contra o Genin, que se esquivou. Saltou sobre ele, empunhando a espada escarlate, sedenta pelo sangue duma nova vítima. Falhou. O Genin atacou-o agora pela direita, ele desviou. Mas ainda assim um corte profundo surgiu no braço esquerdo.
O rapaz era de facto dotado. Mas porque usara ele a ilusão inicial? Certamente não esperava que caísse no mesmo truque duas vezes. Precisamente. Não tinha sido o rapaz quem lhe tinha lançado uma ilusão. Tinha sido a maldita cobra! A consciência na máscara pensou. Não tinha muito tempo, os braços do homem que possuíra estavam quase inutilizáveis. Morreria em breve. Precisava do rapaz, queria o corpo daquele rapaz.
Quando se preparava para um derradeiro ataque, deu com o rapaz a olhar para ele, especado. Os seus olhos estavam sonhadores.
- Vocês são extremamente interessantes! – exclamou o rapaz espantado – um de vocês teme que o outro o deixe, o outro teme ficar e morrer nesse corpo.
A mente da máscara começou a ser atrapalhada. A mente do monge entrava agora em conflito com a sua, desesperado em salvar o seu corpo e a vida. Já não se controlava totalmente. A sua reacção foi lenta, e foi cortado uma vez mais no ombro.
- É suficiente.
O monge punha a mão na cabeça, como que a tentar reprimir uma enorme dor.
- Achas que acabou? Veremos
Retirou a máscara e correu em direcção ao Genin. Era agora, se a máscara lhe tocasse na pele era o fim. Com um golpe de espada, lançou-lhe a foice para longe. E a outra mão ficou a centímetros da sua cara. A sua mão parou estupidamente no ar, perante o Genin desprotegido. Schneizel mordia-lhe o pulso com força, arrastando-lhe a mão para baixo. Com um golpe da cauda, enviou a máscara para longe.
O monge caiu inconsciente perante o shinobi. Selim ligou-lhe as feridas pacientemente. Agarrou num dos pergaminhos abertos no chão e aproximou-o da máscara. Esta desfez-se lentamente em fragmentos que entraram no papel, formando novos caracteres. Repetiu o procedimento para a espada.
Depois de se assegurar que os monges sobreviventes estavam bem guarnecidos, a nível de mantimentos, partiu com os artefactos para Suna, no meio de muitas vivas.
Quando chegou ao escritório do kazekage, deixou cair os pergaminhos e dirigiu-se para casa. Estava ferido e cansado. Schneizel seguiu fielmente a seu lado até sua casa, onde se desvaneceu em fumo. Admirava a lealdade daquela serpente, e talvez um dia a viesse a compreender.


Última edição por Annatar em Seg 28 Jun 2010 - 23:33, editado 4 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Privada] Templo do Deserto   [Privada] Templo do Deserto Icon_minitimeTer 22 Jun 2010 - 1:54

Reservado

Selim (Annatar)

H.C.:
Força: 1,75 + 0,25 = 2
Agilidade: 4 + 1,25 = 5,25
Controlo de Chakra: 8,5 + 1,25 = 9,75
Raciocínio: 5,5 + 0,5 = 6
Constituição: 4,25 + 0,5 = 4,75

H.N.:
Ninjutsu: 6 + 0,25 = 6,25
Taijutsu: 2
Kenjutsu: 6 + 0,75 = 6,75
Genjutsu: 9,25 + 1,5 = 10,75
Selos: 4,75 + 0,5 = 5,25
Trabalho de Equipa: 2,5

Total: 6,75/7

Tudo actualizado, RECOMPENSA COMPLETA

É isto que tenho pra te dizer: sabes fazer pontos xd
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MensagemAssunto: Re: [Privada] Templo do Deserto   [Privada] Templo do Deserto Icon_minitimeTer 22 Jun 2010 - 13:01

yay! Arigato Kiba-san *.*
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MensagemAssunto: Re: [Privada] Templo do Deserto   [Privada] Templo do Deserto Icon_minitime

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