Os dois ninjas, juntamente com o ainda grande grupo de pessoas olhavam para a agora reconstruída cidade, como que se estivessem a despedir dela. Algumas das pessoas despediram-se de outras que ficaram naquele lugar, antes de partirem para a próxima cidade onde passariam a viver.
Okami: Prontos? – Perguntou o rapaz mais velho mas também mais inexperiente. As pessoas anuíram com as cabeças.
Seyur: Sendo assim, vamos! – Completou o Chuunin.
Gémeo de vermelho: Continuemos a nossa viagem, grandes Mestres.
Okami: Sim sim… Vamos, e desta vez tenham cuidado! – O Giyu notava alguma falsidade nas palavras dos gémeos mas não comentou, não querendo dar nas vistas.
Seyur: Esquece, eles não nos dirão nada. – Disse Seyur, percebendo que o seu colega também percebeu. - Vamos, quanto mais cedo acabarmos isto, melhor.
Okami: Hai… - Concordou o rapaz. Aceleraram um pouco o passo, abrandando apenas quando notavam que as pessoas estavam a ficar cansadas. Passaram por vários rios e florestas, sempre alerta, preparando-se para eventuais ataques. Numa dessas florestas, foram atacados por uma bizarra criatura com cerca de 3 metros de altura, com duas patas e dois braços. No que pareciam ser mãos, em vez de ter dedos, tinha garras afiadas como espadas, tal como nas patas.
Com um movimento não muito rápido mas forte, atacou os ninjas, destruindo algumas árvores que estavam na trajectória do braço.
Seyur: Desta vez não se metam! – Berrou o rapaz, obrigando as pessoas a afastarem-se. Okami atirou algumas kunais para o peito da criatura mas apenas fez esta agitar-se de dor destruindo o que estava à sua volta. Seyur pegou em dois shurikens e atirou-os contra as kunais que se encontravam espetadas na criatura, espetando-as mais na carne do monstro. Este cambaleou um pouco e rugiu de agonia. Okami usou o “Housenka no jutsu”, acertando no peito e na cabeça, enquanto Seyur usou o “Butokai Niggo no Jutsu” para criar dez bolas de água, agrupando-as todas numa grande bola e de seguida lançando-a contra a criatura. Ela caiu e teve alguma dificuldade a levantar-se; aproveitando esta oportunidade, Okami lançou um “Goukakyuu”, seguido de um “Suishouha” de Seyur, matando a medonha criatura.
Seyur: Vamos continuar! – Disse Seyur, apontando o braço para a frente. Toda a multidão os seguiu, ainda pasmada pela batalha.
Após percorrerem mais alguns quilómetros, chegaram à próxima vila que, embora em melhor estado que a anterior, ainda precisava de reparações imediatas.
Seyur: Vamos, mãos ao trabalho, temos muito a fazer.
Okami: Pois mas carpintaria não é o meu forte. – Disse Okami, enquanto caminhavam na direcção de uma das paredes para ver os danos.
Seyur: Eu acho que carpintaria não é o forte de nenhum ninja… - Brincou Seyur. As paredes estavam todas destruídas, sem nada. À sua volta via-se marcas de queimaduras, causadas pelo ataque do demónio. – Fazemos assim… - Começou o Chuunin. – Eu vou arranjar madeira para as paredes e assim e tu ficas aqui a arranjar os danos ok?
Okami: Hai! – Confirmou o High Gennin. Seyur correu na direcção da floresta, enquanto Okami se dirigia ao gémeo de vermelho. – Segura nisto, por favor. – Pediu, entregando-lhe o seu casaco; ficou de manga curta, revelando um pouco da sua tatuagem no ombro direito. O gémeo pegou no casaco e afastou-se.
Na floresta, Seyur procurava uma árvore “boa” para cortar e entregar a Okami, para este começar a construir as paredes.
Encontrou uma grande árvore grossa, com boa madeira e criou três Kage Bunshins. Fez-lhes sinal para se afastaram e concentrou chakra nas pernas. Lançou-se à base do tronco e com um forte pontapé deixou um golpe fundo, mas não abateu a grande planta. Repetiu o mesmo golpe, conseguindo deitar a grande árvore abaixo, com um estrondo.
Seyur: Vocês os dois, - Começou, apontando para dois clones – levam o tronco ao Okami e dizem-lhe para cortá-lo e para começar a restaurar. Vão!
Os dois clones pegaram, ao inicio com um pouco de dificuldade, na grande árvore e carregaram-na até Okami, que retirava os restos queimados das estruturas.
Após acabar essa tarefa, pegou num machado pousado no chão e começou a cortar o grande tronco, de maneira a ficar pronto para servir de paredes. Concentrando algum chakra nos braços, tormou-se mais fácil cortar a madeira, fazendo golpes mais profundos e rápidos. Ocasionalmente, algumas faíscas percorriam o seu corpo o que deixava Okami intrigado mas rapidamente se voltava a concentrar na sua tarefa actual.
Após terminado, seguiu para a “montagem” das paredes, fixando-as com cimento criado por uma máquina cedida pelos gémeos.
Demorou cerca de meia hora a acabar as paredes, dando um ar renovado ao edifício.
Só faltava o telhado. Para isto, Okami, agora com a ajuda de Seyur, colocou as placas na madeira e fixaram-nas com pregos. O Giyu soldou-os com “Endans” e depois foram arrefecidos com Teppoudamas” de Seyur. De seguida pegaram nas telhas e fizeram o mesmo que com as placas de revestimento.
Repetiram o processo em todos os edifícios, ficando estafados quando acabaram. Para embelezar a cidade, pegaram em várias pedras e fizeram uma calçada que passava pela cidade toda.
Dormiram uma noite, descansados e depois repetiram tudo em mais seis cidades, fazendo as coisas cada vez mais rápido.
No fim, tiveram vários dias de merecido descanso.
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Sex 22 Jan 2010 - 18:57
