[Missão Particular de Rank D] Escavação

Descrição da missão: Foste destacado para auxiliares o Mundialmente Famoso Geólogo Pedrha Gulho numa missão de Investigação a uma das grutas em redor de Kumogakure, ao que parece foram detectadas vários minerais de grande interesse geologico.

Recompensa: 300 Ryo + 1 scroll + 1 ponto de cumprimento
Personagen: Kaguya Kosshi

Boa sorte!

Fui acordado pelo bater de alguém à porta de casa, levantei-me ainda ensonado, esperando que os meus pais não tivessem acordado com o barulho, perguntei quem era e uma voz feminina respondeu-me do outro lado, dizendo que havia sido enviada pelo Raikage.

- Fui enviada pelo Raikage para lhe entregar uma mensagem. – Disse ela, abri a porta de imediato e a jovem jounnin de cabelos castanhos entregou-me um pergaminho e desapareceu em seguida.

Desenrolei o pergaminho e comecei a ler o que nele estava escrito:

“Foste destacado para auxiliares o Mundialmente Famoso Geólogo Pedrha Gulho numa missão de investigação a uma das grutas em redor de Kumogakure, ao que parece foram detectados vários minerais de grande interesse geológico.
Esperamos por ti ás 7:20 à saída de Kumo, sem atrasos.”

- Fogo, uma missão logo pela manhã. – Voltei para o meu quarto, vesti-me e preparei-me para ir em missão levando o equipamento necessário. Deixei uma carta aos meus pais avisando-os que ia em missão para não os estar a acordar.
Sai de casa eram ainda 7:00 horas e decidi caminhar calmamente pelas ruas da vila ou acabaria por ter de estar à espera do resto da equipa.
Faltavam poucos minutos quando cheguei à saída de vila e já lá se encontravam uma equipa com cerca de 5 pessoas, todas elas equipadas com roupas no tom de castanho, mochilas extravagantemente grandes, picaretas, pás, entre outros utensílios.


Aproximei-me do grupo que, atarefado com os últimos preparativos, nem deu pela minha chegada.

- Hun-Hum, bom dia… - Cumprimentei tentado captar a sua atenção. Um rapaz jovem estacava-se do grupo por ter uma capa ás suas costas quase como se fosse um super herói. Virou-se para mim, surpreso pela minha presença.
- Desculpa não dei pela tua chegada, o meu nome é Pedrha Gulho, muito prazer, deves ser o Kosshi? – O rapaz apresentava-se muito bem disposto para quem se levantara às 7 da manhã.
- Sim sou o Kosshi, muito praz… - Fui interrompido por Pedrha Gulho que me virou as costas e começou a distribuir ordens.
- Já cá estamos todos, vamos embora pessoal que as pedras não esperam por nós.

Imaginei para onde mais iriam elas se não ficarem completamente estáticas no interior de uma gruta…

Após eles arrumarem a sua trabalha e de estar tudo carregado nas mochilas partimos em direcção à caverna onde haviam encontrado os misteriosos minerais, estava localizada a cerca de 30 minutos de caminha para norte da vila, mas o peso das mochilas que me tinham dado para carregar fazia a distancia duplicar e quando chegamos mal sentia as pernas e estava com uma enorme dor de costas.

- Chagámos, é aqui. – Disse Pedrha Gulho, colocando a mochila no chão e espreguiçando-se. – Bem toca a fazer os preparativos.

Um autentico acampamento foi ali montado, uma enorme tenda foi elevada com vário material de estudo, entre lamparinas, tubos de ensaio, vários solventes, etc., material de escavação foi organizado por cima de uma pano verde escuro, viam-se pás, picaretas, marretas, estacas de madeira, entre outros, prontos a serem utilizados. Pedrha Gulho e alguns elementos do grupo decidiram entrar na gruta para analisarem o estrutura e verificar se era seguro iniciar escavações naquele local, decidi juntar-me a eles.

- A gruta não parece ser muito funda, diria uns 6 metros pois ainda consigo ver bem a saída, mas pelo que vejo houve uma derrocada e parece que tapou o caminho, pela humidade e densidade das rochas não ocorreu há muito tempo, e consegue-se identificar o local onde houve o desprendimento por isso a gruta ainda se deve estender por uma boa dezena de metros. Bem, acho que não há muito perigo ao escavar-mos esta parte da gruta, visto não irmos comprometer a sua integridade e estrutura, vamos começar a carregar o material de escavação para aqui. – Pedrha Gulho mostrava grandes conhecimentos e um espírito de liderança bastante elevado.

Saímos da gruta e Pedrha Gulho começou a distribuir o material pelos companheiros de expedição, o material passava de mãos em mãos, e no final todos tinham uma ferramenta pronta a partir pedra… menos eu… Pedrha Gulho chamou-me para me dar uma picareta mas eu recusei.
- Eu tenho as minhas próprias ferramentas não se preocupe. – Respondi, Pedrha Gulho ficou a olhar para mim com ar surpreso mas lá guardou a picareta e seguimos para o interior da gruta.
- Equipa 1 fica com o lado esquerdo, Equipa 2 fica com o lado direito, podem começar. – A equipa 2 era formada por mim e Pedrha Gulho, intrigado por saber como iria eu escavar juntara-me a si nos trabalhos.
- Bem, quero ver como é que vais fazer para partir a pedra. – Notou-se um som de gozo e presunção na sua voz.
- Já vais ver, Yuri no Mai! – Da minha palma começaram a sair lâminas de osso para espanto de Pedrha Gulho.
- Wow, isso foi… nojentamente espectacular, ainda bem que te temos em nosso auxílio! – Dito isto voltou-se para as pedras e começou a escavar. Fiquei surpreendido por Pedrha Gulho não ter ficado mais surpreendido, talvez não tenha conhecimentos da origem dos Kaguya…

Virei-me também para a parede de rocha empilhada e preparei-me para escavar também. Com um golpe recto espetei a lâmina direita numa rocha e de seguida espetei a esquerda, após retirar as lâminas reparei que haviam ficado na pedra dois orifícios mas que a pedra não partira.

- Pois… isto não é madeira, não estala quando é espetada, tenho de adoptar uma método diferente… - Olhei para o lado e reparei na mecânica da picareta, esta também furava, mas eram necessários vários golpes para partir a pedra, os primeiro danificavam e depois acabavam por partir. – Vamos lá!

Em movimentos rápidos e certeiros espetava as lâminas na pedra à medida que as atingia com as mãos com algum chakra, assim as lâminas perfuravam a pedra e o impacto deslocava as falhas soltar fazendo pequenos fragmentos de pedra caírem e a pouco e pouco toda a pedra. Após alguns golpes uma rochedo que tapava parte do caminho acabou por ceder, num Shunshin afastei-me rapidamente do local para não ser atingido por detritos que pudessem saltar da queda, o rochedo ainda tinha alguns 2,5 metros mas acabou por ruir com grande estrondo, uma grande nuvem de pó cobriu a gruta obrigando todos a sair do local até se recuperar a visibilidade. Após voltarmos para o interior repararmos que havia pelo menos mais uma camada de rochedos por detrás desta e que ainda ia demorar algum tempo até abrirmos caminho.

- Não desanimes Kosshi, eu já tive de escavar 30 metros de rocha para sair de um derrocada numa gruta subterrânea em Sunagakure, quem sabe se não bato o meu recorde?
- Espero bem que não…
- Eheh estou a mexer contigo, vamos lá!

E continuamos a partir pedra…

A pouco e pouco os rochedos iam cedendo e já se conseguia ouvir o som de água a pingar, era sinal que estávamos próximos de destruir todo o amontoado de pedras e finalmente poder investigar a gruta. Já tinha as mão doridas de destruir pedra, mas com movimentos rápidos e secos lá ia furando e cortando as pedras, atrás de nós estava já outro amontoado de pedras que resultou dos destroços que resultavam da destruição da barreira. Era um golpe como qualquer outro, mas teve o dobro do singificado pois mal atingi a pedra, senti o meu corpo atravessá-la e um enorme orifício surgiu, revelando o resto da gruta, finalmente havíamos conseguido atravessar a barreira e podíamos prosseguir caminho.

- Bom trabalho pessoal, finalmente podemos continuar a expedição, mas primeiro que tudo, vamos carregar estas pedras lá para fora para não ficarem aqui no nosso caminho.
Suspirei só de pensar que depois disto, ainda tinha de ir carregar pedras…

Formamos uma fila, todos lado a lado até ao fim da gruta, havia um espaço de 1 metro entre cada um, e íamos atirando as pedras de uns para os outros até chegar ao último da fila que se encarregava de a tirar da gruta. Ao início corria tudo bem, recebia a pedra atirada por Pedrha Gulho e atirava-a pelos ares até ao Cash Calho, novamente, lá vinha a pedra, recebia-a e voltava a atira-la, um ciclo vicioso que parecia interminável. Ia a receber a perda como já me havia habituado quando vejo um enorme calhau mesmo a vir da minha direcção, apanhei-o mesmo contra a barriga como se apanhasse uma bola, todo o ar foi expulso dos meus pulmões e os meus braços caíram com o peso e por pouco não deixava a pedra cair-me em cima dos pés. A custo lá levantei a pedra, dei algum impulso e atirei-a para o elemento a seguir que recebeu a pedra com toda a facilidade.

Após carregarmos todas as pedras para o exterior entranhamo-nos no interior da gruta. Andamos pelo menos 50 metros até atingir-mos o fim da gruta.

- Bem, parece que acaba aqui… - Disse Pedrha Gulho batendo levemente com a picareta na parede. – Bem pessoal já sabem o que tem de fazer, toca a escavar. Começaram todos a escavar mas eu fiquei parado sem saber o que se quer procurar.
- Desculpa, mas o que é que estamos à procura?
- Quando o encontrares, tu vais saber.

Fiquei na mesma, mas decidi não perguntar mais, recorri ao Yuri no Mai e as lâminas de osso surgiram da palma das minhas mãos. Lá fui espetando na pedra, mas mal o osso tocou na pedra senti-a a cair ligeiramente, a visão com que me deparei fez-me emitir um grito de espanto, mas que foi abafado pelas celebrações dos outros escavadores.

- Encontramos, encontramos, estamos ricos! – Enquanto ele celebravam eu cuidadosamente analisava o meu achado, parecia ser uma espécie de crânio fossilizado, com a ponta do osso limpei ligeiramente em redor do crânio e com cuidado retirei-o da pedra, não havia duvida era um crânio. Quando me virei para trás para dar a conhecer a minha descoberta quase que era atingido por uma picareta, se não me tivesse desviado de imediato, Pedrha Gulho e os restantes estavam à minha frente, com um grande sorriso e de picaretas na mão.

- Ei para que foi isso? – Protestei.
- Peço desculpa, mas esta gruta… será o teu tumulo!

- Ei para que foi isso? – Protestei.
- Peço desculpa, mas esta gruta… será o teu túmulo!

Olhei estupefacto para Pedrha Gulho, seria mais uma das suas brincadeiras? Pensando melhor a picareta não passou muito longe da minha cabeça.