Descrição da missão: Têm de ir a estas duas vilas e descobrir o que foi roubado de ambos os sitios e trazer uma descrição detalhada do que foi roubado. Tenham muito cuidado porque podem vir a ser confundidos com os criminosos verdadeiros, as pessoas de lá podem nao ser ninjas mas sabem usar muito bem a sua espada.

Recompensa: 300 Ryos, 1 scroll, 1 cumprimento

Ninjas: Habaki Nagatsu (pp), Katsumoto (ps)

Boa sorte!

O rapaz foi a casa para pegar no seu scroll novo em que tinha o contracto com os lagartos de poder invocá-los sempre que quisesse. Colocou-o verticalmente nas costas e partiu jutamente com Katsumoto. Saiam do portão de Kumogakure em direcção à vila que tinha sido primeiramente assaltada. Nagatsu queixava-se das costas, ainda não estava habituado ao peso do scroll. Katsumoto em vez de ajudar o rapaz ainda lhe deu mais dois pesos para colocar nas pernas.
- Não me agradeças. – Disse Katsumoto em tom de gozo.
Prosseguiram a caminhada mas estava a ficar de noite. Katsumoto apercebeu-se de que não podiam continuar àquele ritmo se queriam chegar antes do pôr do sol. O homem subiu para cima de um tronco da floresta verde mas não precisou de usar nenhum kinobiri. A sua experiência era muita e não precisava de usar jutsus menores para não se ferir. Nagatsu olhou para ele com cara de amuado, como raios queria Katsumoto que o rapaz andasse aos pulos pelos troncos com aqueles pesos todos. Fazendo a vontade do mestre o rapaz lá escalou a árvore velha com o uso da concentração de chakra. Focou novamente a matéria azul e começou aos pulos pelos troncos, com alguma dificuldade.
Sem dúvida que a estatégia de Katsumoto tinha resultado, chegaram à vila mesmo ao entardecer. Os pássaros que ainda não tinham ido dormir asobiavam ao sabor do vento. Alguns voaram do seu repouso assim que Nagatsu e Katsumoto atingiram o solo. A partir dali irião andar calmamente. Ali tudo era muito mais frio, talvez devido à pouca distância em relação ao oceano. Ambos levavam consigo capas pretas com uma faixa roxa e um capuz que lhes tapava as orelhas protegendo do frio.
Avistaram um grupo de dois espadachins aconchegados e protegidos do vento por uma pequena sebe, os dois olharam para os viajantes e as suas expressões faciais mudaram. Pareciam ter reconhecido Nagatsu e Katsumoto, mas estes nunca os tinham visto. Por momentos Katsumoto lembrou-se das palavras de Denkou quando os avisou que poderiam ser confundidos com os assassinos.
- Nagatsu, faças o que fizeres, não ataques, defende-te apenas.
Por momentos Nagatsu amedrontou-se, nunca tinha visto o Sennin convencido com tanta seriedade. Os dois espadachins começaram a atacar sem demoras os viajantes, sem lhes dar a hipótese de falar. Eram muito velozes, talves mais do que Katsumoto. Um dos espadachins golpeou Nagatsu mesmo na barriga rasgando e despedaçando o manto preto, felizmente o jovem tinha seguido os concelhos do sennin e usou um kawarimi. No chão caiam pedaços de troncos e o espadachim parecia irritado.
Enquanto isso Katsumoto já tinha dominado um dos atacantes, prendeu-o com linhas shinobi e sentou-se em cima das costas deste enquanto assistia à luta entre Nagatsu e o outro homem. O rapaz de cabelos negros originário de Kumo realizou uma série de selos enquanto concetrava o seu chakra pelo corpo. Quando terminou os selos apareceram quatro clones em frente dele. Os clones atacavam o espadachim com taijutsu enquanto Nagatsu fazia mais uma sequência de selos muito rapidamente. Ao mesmo tempo que parou no último selo, o espachim cortara todos clones e um monte de corvos esvoaçara.
Um corte, outro corte. O Espachim estava em problemas, via cruzes de vento caminharem contra ele e cortarem-lhe as roupas e provocando-lhe uma agonia intensa. Katsumoto percebeu que Nagatsu tinha usado o Koero no Yamagoshi no Gen, o genjutsu que ele lhe tinha ensinado. O velho sannin levantou-se e prendeu o outro espadachin.
- Muito bem Nagatsu.
- Senpai, não tem nada que prove que somos de Kumogakure e viemos em missão?
- Sim, tenho este papel que o Denkou escreveu e para além disso temos as nossas hitaytes.
Retiraram os papéis e mostraram aos espadachins quem eram, os dois pediram perdão e Katsumoto soltou-os. Os dois disponibilizaram-se para os levarem ao escritório onde o Lorde Feuldal tinha sido assassinado. Acompanharam-no até ao centro da vila, pelas ruas eram olhados com tristeza, notava-se no rosto das pessoas a devastação pela qual o país tinha passado. Chegaram ao escritório. As paredes encontravam-se completas de sangue. Katsumoto parou um bocado para as analisar mas não obteve nenhuma conclusão especial. Uma mulher continuou a limpar as paredes com uma esponja ensopada em água com uma mistura dissolvente. O espadachim acompanhou-os até à sala onde estavam os pertences do Lorde Feudal assassinado. Katsumoto entrou e antes de mexer em que quer que seja perguntou algo ao guarda.
- Existem alguns retratos recentes do escritório?
- Não, nada. Lamento.
- E o senhor, conhecia bem este escritório?
- Posso dizer que sim.
- Optimo, consegue notar algo que falte aqui?
- Assim à primeira vista não, mas depois lembrei-me do cofre secreto do Lorde, abri-o e descobri que a Bola de Cristal da Onda Gigante desapareceu.
- Bola de Cristal? Que bola é essa?
- São as bolas que mantêm o reino dos Lagartos de pé. Há vários anos atrás um ninja descobriu esta zona, chamada de Três Ondas, acontece que aqui viviam os Lagartos e os seus três grande anciões. Os lagartos tinham dividido o território em três zonas e cada uma delas era bastante diferente das outras. Com a chegada do ninja os lagartos tinham medo de perder o seu território e começaram as lutas. Durante vários anos eles lutaram e os lagartos perderam. Mas o ninja não era mau e deu-lhes três reinos para viver, esses reinos estão noutra dimensão, dentro das bolas de cristal. Selou-lhes a lingua para estes nunca falarem do sucedido às restantes gerações e assim os lagartos continuaram a viver nos seus três reinos, movendo-se de um para o outro através de portais. Hoje em dia nenhum dos lagartos sabe desta história mas quando nascem são logo selados pelo lagarto ancião de cada reino. O próprio lagarto ancião tem a lingua selada mesmo não sabendo da história.
- Isso quer dizer que os lagartos não falam? – perguntou Nagatsu esquecendo-se que tinha falado com Jijo e Hori.
- Claro que falam, mas caso tenham conhecimento deste assunto e tentarem falar sobre ele, o selo activa-se e eles morrem com uma explosão.
- Oh, que trágico.
- Mas não te preocupes rapaz, eles vivem muito melhor agora, o território é muito maior do que aquele que eles tinham aqui.
- Bem Sufra-san, nós vamos partir. Temos ainda de ir à outra Onda.
- Está bem, boa viagem.
- Obrigado.

Seguiram a viagem calados. Um pensamento assombrava a mente de Katsumoto mas ele preferiu manter-se calado para não desviar Nagatsu da concentração. Continuaram todo o caminho calados até chegarem perto de Kuujainami no Gai. Iam pelo caminho quando Nagatsu notou que algo os seguia, fez sinal a Katsumoto. O velho sannin indicou também ter percebido de tal. Continuaram calmos mas ambos tinham feito um Kawarimi no Jutsu não fosse aquilo dar para o torto. Ao fim de algum caminho a manhã aproximava-se, o sol já estava a nascer e via-se pequenos raios a escalarem os montes lá ao longe. Foi nesse instante que dois ninjas saltaram da ramagem e cortaram Katsumoto e Nagatsu. Os dois ninjas de Kumo desfizeram-se em fumo que depois revelou dois pequenos troncos.
Os troncos cairam numa poça de água que se encontrava no meio da estrada de terra batida, a estrada era fechada no topo e lados por árvores grandes que tapavam qualquer tentativa da entrada de raios solares. Aquela poça de água não era normal. Só se tivesse havido um tsunami nos últimos dias. Nagatsu e Katsumoto fizeram shunshins e moveram-se muito rapidamente para perto dos ninjas, Nagatsu deu um pontapé forte no abdómend do ninja da esquerda enquanto Katsumoto apenas socou a face.
- O que querem vocês perguntou Nagatsu.
- Fomos enviados para vos matar.
- Ahahaha, mas vocês sabem com quem se estão a meter? – Perguntou Katsumoto.
- Sempai, - interrompeu Nagatsu colocando a palma da mão sobre a testa tapando momentaneamente a vista. – até é convencido em missão?
- Calem-se os dois. – Disse um dos ninjas que os queria matar.
- Foram os assassinos que vos mandaram?
- Sim, vamos acabar convosco.
Nagatsu auto-flagelou-se mordendo o polegar criando um pequeno escoamento de sangue, concentrou o seu chakra pelo corpo e fazendo uma série de selos depositou a mão sangrenta sobre o chão: - Ninpou, Kuchiyose no Jutsu.
Uma pequena nuvem de fumi branco passou e fez aparecer um pequeno lagarto cor-de-laranja com umas pintinhas pretas na cauda. O lagarto olhou para cima vendo Nagatsu a olhar para ele.
- Olá Nagatsu. – disse o lagarto contente. – Precisas de ajuda?
- Olá Hori, estou a precisar que me ajudes a derrotar este ninja.
- Queres que eu o distraia? – disse o lagarto a sussurar.
- Exactamente.
Hori começou a mover-se muito rápidamente e colocou o shinobi atacante a pensar como poderia um lagarto com umas patas tão pequenas como aquelas, movimentar-se tão rápido. “A distração perfeita”, pensou Nagatsu. O lagarto deu algumas chicotadas com a sua cauda potente fazendo com que o ninja gemesse com alguma dor. Hori colocou as mãos nas costas e tirou a sua katana. Começou a fazer vários gestos aéreos com ela tentanto cortar o ninja e distraindo-o. A meio do ar Hori desfez-se em fumo. Enquanto isso Nagatsu terminava o grupo de selos e mantinha o último, o shinobi olhou-o nos olhos e ficou preso no genjutsu. O adversário de cabelos amarelos via cruzes feitas de vento moverem-se contra ele cortarem-lhe as roupas.
Nagatsu aproveitou para lhe dar um corte com uma kunai. Quando o fez o ninja já tinha feito um kawarimi e apenas um tronco caiu no chão. O shinobi de Kumo ia olhar em volta para o encontrar quando levou com uma shuriken nas costas e caiu para a frente. O ninja saltou para cima de Nagatsu com um machado enorme. Antes de o atingir Nagatsu desfez-se num monte de corvos que esvoaçava. Tinha sido o clone a atacar o ninja com uma kunai e tinha também sido o clone que levou com shuriken.
- Quando é que fizes-te o clone? – Perguntou o adversário de Nagatsu perplexo a olhar para todos os lados para ver se o encontrava.
Nagatsu concentrava o chakra nos dedos e criava linhas que mantinham o Kurotori por cima do ninja sem que este o visse. O jovem de Kumo apareceu em frente do oponente e disse-lhe:
- Quando usei o genjutsu.
Estava a ser dificil manter o Kurotori a voar a Nagatsu teve de o transportar para um ramo com as linhas invisiveis sem que o ninja desse conta. Foi isso que fez mas infelizmente o ninja encontrava-se fora do alcance das senbons que Nagatsu queria projectar então teve de usar o seu raciocinio e meter-se a pensar. Em poucos segundos descobriu uma maneira.
Concentrou chakra na zona do cérebro e olhou fixamente para o seu alvo. O ninja atacante começou a ver Nagatsu a dividir-se em vários clones e foi então que este pegou na sua katana. Ia movendo-se rápidamente pela estrada cortando so clones. Durou vários minutos a cortar os clones, mas estes regeneravam-se sempre. Parou. Agachou-se para recuperar o fôlego e limpou uma gota de suor. Nagatsu olhou para ele, depois para a marioneta em forma de corvo e notou que ali era o sítio perfeito.
- Já ouviste falar de Bunshin Jusha?
- O quê?
Clack. A boca de Kurotori abriu-se e libertou 30 senbons que rasgavam o ar em direcção ao ninja. Ele olhou para cima mas foi um erro. Duas das trinta senbons espertaram-lhe o olho esquerdo e por sua vez o cérebro. Nagatsu acabara de matar um shinobi, não era aquela a sua intenção, apenas queria magoá-lo. Katsumoto reparou que o rapaz não o tinha feito intencionalmente e tentou consola-lo.
- Ele acabaria por te matar se não fosses tu a matá-lo.
- Foi rápido senpai. – Disse Nagatsu a falar sobre a luta de Katsumoto com o outro querendo desviar o assunto.
Retomaram a caminhada e chegaram já ao meio dia. A vila encontrava-se calma e ensolarada. Como eles já não tinham as capas pretas não foram confundidos e conseguiram entrar sem problemas na vila. Um espadachim da vila acompanho-os até ao escritório do lider da vila. Este também tinha morrido juntamente com a familia. Tiveram uma reunião com os dois mais velhos da vila a cerca da bola de cristal de Kaijuunami. Os velhos concordaram que teria sido isso que lhes havia sido roubado para além das 50 vidas. Deram inclusivé, um scroll com uma imagem da bola de cristal, assim como o espachim de Tsunami tinha feito.
Com tudo preparado e a missão concluída Katsumoto e Nagatsu voltaram para Kumogakure no Sato.

Avaliação:

Força: 3,5
Agilidade: 3
Controlo de Chakra: 11,5
Raciocínio: 3,75
Constituição: 5

Ninjutsu: 4,25
Taijutsu: 3,75
Kenjutsu: 3,5
Genjutsu: 7,5
Selos: 3
Trabalho de Equipa: 2,75

3,75/7


Recompensa: 150 ryos, 1 scroll e 1 ponto de cumprimento.

Comentário: Podias ter desenvolvido muito mais a tua missão e por isso não irás receber a totalidade da recompensa.

Obrigado Ireturn.
Podes Fechar

Fechado!