Ken, que se encontrava escondido entre os ramos de uma árvore, mostrou pela primeira vez algum temor em suas e expressões faciais quando que, apenas num pestanejar, a pantera que estava sobe a sua mira desapareceu, assim como uma forte intenção assassina foi sentida exactamente trás de si: Era “Broly Kurohyou” que, com uma patada, demoliu a árvore.
O faro daquela pantera ainda conseguia ser mais evoluído do que o evoluído faro de um vampiro, apesar de Ken ter se esquivado Broly sabia exactamente onde ele estava, por isso, Ken deixou de se esconder.
Num rugido, os tímpanos de Ken e seu companheiro sem braço, que se mantinha longe daquele duelo, estremeceram. A potência foi tanta que até o cabelo de Ken voou para trás pelo vento expelido. Ken aguardou pelo fim do rugido para atacar: Num selo fez com que o solo por baixo da cabeça da pantera estala-se e uma rocha, do tamanho da sua cabeça, levantou-se disparada em direcção ao seu queixo. Seguidamente Ken surgiu diante dele e, num pontapé no mesmo queixo, fê-la dar uma cambalhota. Seguidamente agarrou-lhe fixamente na cauda e, rodopiando o seu corpo, fê-la girar. Devia pesar centenas de kilos pelo tamanho e musculatura, mas a força extraordinária de Ken, mais a concentração de chakra que este acumulava em seus braços e músculos, foram suficientes para a impulsionar vários metros. No entanto, os danos foram mínimos: A pantera, antes de bater contra seja o que for, numa ágil pirueta, se recompôs e, numa velocidade estonteante, partiu contra Ken, dando-lhe uma valente cabeçada que o fez voar disparado a favor da força daquele impacto, perfurando todas as árvores por onde seu corpo passava.
Após os estragos causados, a pantera gigante vira seu rosto, mostrando apela feição assustadora ao meio-vampiro sem braço, ele seria o próximo. No entanto, um barulho vindo de outro lado despertou a atenção daquela criatura: Eram os sons de Yami e Tsuki, que finalmente, recuperaram os sentidos. Ao abrirem os olhos a primeira coisa que viram foi aquela monstruosa pantera a caminhar em sua direcção, a lamber consoladamente os seus lábios, e emitindo uns sons semelhantes a pieira.
- Broly? Não, ele não se transforma numa pantera tão grande. – Dizia Yami. Aquela pantera era maior que as duas kunoichis apenas das patas da frente a cabeça.
- Mas é…só pode ser ele…e não está em si – Respondeu Tsuki. Ambas recuavam alguns passos com medo do que podia ele fazer. – Gatinho bonito…lindo gatinho….- Tentou ela acalma-lo, em vão.
Do meio da floresta saiu disparado algo, não humano, em direcção a pantera gigante: Era uma espécie de urso negro gigante, que chocou contra Broly e foram ambos disparados para o meio dos arbustos.
- Aquela forma…é a Ketsuki Henkei de Ken. - Pensou o meio-vampiro.- Kurokuma.
As kunoichis foram salvas, apesar de não ser esta a intenção de Ken. As duas bestas enfrentaram-se partilhando entre si uma imensidão de golpes selvagens, destruindo tudo por onde passavam.
A pantera e o urso estavam estafados e, aos poucos, recuperavam a sua consciência de forma completa e, simultaneamente, a forma humanóide. Estavam ambos completamente nus por sua roupa não ter resistido aquele drástico aumento de volume. Broly e Ken estavam, no que diz respeito as características de um vampiro, idênticos. Broly sentia-se capaz de saltar e correr a alturas e velocidades bem superiores daquelas que conseguiria fazer antes deste combate ter começado, mas tinha medo…medo de o conseguir, pois, isto só significaria uma coisa.
- Ken, dizes que e não posso ser um meio-vampiro. Então eu sou como tu? Mesmo sendo meu pai humano?
- Geralmente não entro neste tipo de diálogos. No entanto, vou te responder porque também há algo que quero que me digas antes que chegue a ANBU: De facto, em circunstâncias normais, é impossível seres filho de um humano, ou até de um meio humano, e seres um vampiro superior. No entanto sim, não és humano mas um vampiro puro como eu, e a prova disso é esta tua forma, e o facto de teres utilizado a ketsuki henkei, numa versão em que apenas os vampiros superiores são capazes de realizar. Por tanto, não entendo o teu caso. E já agora, nunca ouvi falar em VS-Mode e conheço dezenas de meios-vampiros. – Broly mal o olhou, baixou a cabeça e começou a pensar com tristeza, literalmente, na sua vida. – Minha vez: Estas esconder-me ou não sabes o que é a Kyuuketsueki hiketsu?
- Não sei… - apesar de gostar de omitir seus sentimentos, Broly reflectiu naquele tom de voz o quanto estava deprimido. Broly estava com nojo de seu próprio corpo e de seus próprios sentimentos: De si próprio.
- Souka. Segundo a lenda, supostamente, tu e Chrono deviam guardar cada um uma parte da Kyuuketsueki hiketsu, capaz de criar o mais forte vampiro de todos os tempos, e de antecipar a abertura do maldito Reikyuu (caixão).
- O Reikyuu? Que sabes tu sobre isso? Que lenda é essa? – Despertou Broly por uns instantes. No entanto parecia que não ia ter resposta, Ken virava-lhe as costas e preparava-se para fugir. – Responde-me! E para onde vais sem levares o teu companheiro?
- O questionário acabou, e aquele idiota não é um companheiro, mas sim o mais fraco meio-vampiro que alguma vez conheci. Nem sequer é um ninja, apenas nasceu vampiro. Faz dele o que quiseres. Acabamos por mal mostrar as nossas habilidades, mas pressinto que nosso reencontro será inevitável, Broly Ruther. – Disse ele, antes de desaparecer.
Broly tentou voltar a sua forma humana, mas não conseguiu, o que lhe deixou em pânico.
- Há muito que anseio interrogar Sai sobre esse selo que ele me implantou…”unmei”. Mas afinal ele esconde-me muito mais do que isto…meio-vampiro? VS-Mode? Que mais inventaste, Sai!?
Broly sentia-se tão abatido que só lhe apetecia chorar. Diferente daquilo que sempre acreditou, Broly não era um meio-vampiro, na realidade não possuía uma parte humana dentro de si, mas sim um todo vampiro. Seus problemas não ficavam por ali…por mais que tentasse voltar a aparência humana não conseguia. Que queria isto dizer? Será que o selo foi totalmente libertado e agora será um vampiro para sempre? Sentia Tsuki e Yami a acercar-se dele por um lado, e temia que aquele encontro acaba-se em desgraça, visto que seus impulsos vampíricos estavam num nível que este nunca antes sentiu, e seu auto-controlo mais débil do que nunca. Da mesma maneira, de outro lado, sentiu o vampiro sem braço a acercar-se dele, com um batalhão atrás de si.
- Broly! – Disse o meio-vampiro sem braço. Atrás de si vários weaker bloodlines babosos e ruidosos surgiam, provavelmente ficaram para trás devido aos seus membros completamente tortos. – Tua vida miserável acaba aqui!
- Silêncio! – Berrou – Já que é assim então eu exijo respeito e obediência por vossa parte, vampiros inferiores. – Provocou Broly, tapando seu olhos por posicionar seu braço e mão um palmo a frente de seu rosto. - Eu ordeno-vos que… - Prosseguiu ele, retirando o braço da frente de seu rosto, mostrando a todos aquele vampiros os seus olhos cinzentos-claros que, agora, com o saiminjutsu, emitiam um forte brilho que penetrou nas mentes de todos eles, manipulando automaticamente os seus fluxos de chakras. – Morram!
- Hai, Goshujin-sama. – Proferiu o meio-vampiro. Os sangue-débeis, apesar de seu aguçado atraso mental, entenderam completamente o que Broly proferiu e mataram-se uns aos outros, sem se esforçar sequer para se defender. Já, o meio-vampiro que, até ao fim, não se dignou a proferir seu nome, sacou um punhal da bolsa e, sem pensar duas vezes, e até com um sorriso no rosto, suicidou-se, cravando o punhal em seu peito.