Rank da Missão: C

Titulo: Ilusionista Ambulante

Descrição da missão: Um ilusionista ambulante tem andado de vila em vila praticando os seus números de magia. Por coincidencia sempre que este ilusionista passa pelas vilas há relatos de vários roubos e bens desaparecidos, suspeitasse que o ilusionista está por detrás dps roubos. Temos informações que ele se dirige até Kumogakure, o objectivo é infiltrarem-se como espectadores normais e tentarem descobrir o seu plano.

Inscrito: Koshi (pers. principal)
Acompanhantes: Teshiroi

Recompensa: 300 Ryo + 1 scroll + 1 ponto de comprimento

Boa sorte ^^

Só os 2 ultimos posts tem algo para avaliar

Era ainda cedo e fui acordado pelo bater à minha janela. Abri as persianas e reconheci de imediato a silhueta à minha frente, era Teshiroi, que quereria ela tão cedo?

- Que foi? – Perguntei eu através do vidro da janela, Teshiroi gesticulou para eu abrir a janela, e assim o fiz. – O que queres? – Perguntei com a má disposição matinal.
- Temos uma missão. – Respondeu-me esta com um envelope na mão.
- Outra? Fogo, já começo a ficar cansado de missões. – Respondi tirando as remelas dos olhos.
- Vá lá, vai-te vestir e deixa-te de choradinhos. – Disse-me ela, entrando pela janela do meu quarto. – Vamos lá ver o que tens aqui. – Dito isto abriu o meu guarda-fato que estava praticamente vazio. – Mas tu só tens 3 mudas de roupa? – Perguntou ela muito admirada.
- Não preciso de mais. – Respondi, passando por ela e agarrando num cabide com a minha roupa habitual, blusa azul claro e calças cinzento-escuro.
- Não tens nenhum sentido de estilo. – Disse ela voltando a fechar o guarda-roupa.
- Fala o roto para o nu, até parece que a nova moda é conjugar verde lima com rosa choque. – Respondi, á medida que vestia as calças.
- Nem sequer vestes umas cuecas? – Perguntou ela muito admirada.
- Eu durmo de cuecas… - Ela ainda nem havia reparado que e eu estava em boxers, a sua cara tomou um tom avermelhado e envergonhada saiu do quarto pela janela.
- Espero por ti lá fora.

Após seguir a rotina matinal, sai à rua ao encontro de Teshiroi. Juntos dirigimo-nos até ao suposto local onde se iria realizar o espectáculo de magia.

Quando chegamos ao local via-se um palco, coberto por alcatifa preta e um cortinado vermelho ao fundo, parecia que ainda era cedo para o espectáculo, curiosos decidimos dar uma vista de olhos nos bastidores.

Por detrás do palco encontrava-se uma espécie de caravana, feita de madeira e ferro, com aspecto bastante rústico, provavelmente a magia não dava para grandes regalias, então roubar era a saída.

Após algumas voltas junto á caravana, fomos abordados por um homem bastante alto e musculado, vestia uma blusa branca de alças e calças verde escuras.

- Que fazem aqui? O espectáculo é lá a frente, aqui só é permitido pessoal autorizado. – Resmungou o homem num tom bastante rude.
- Desculpe mas estávamos curiosos com tudo isto, somos grandes fãs de magia e ilusionismo. – Improvisou Teshiroi de imediato.
- Não quero saber se são fãs ou deixam de ser, não podem andar aqui e ponto final, vão para o local dos espectadores e esperem lá, o espectáculo começa daqui a 15 minutos

O espectáculo esgotou num ápice, em questão de minutos todas as cadeiras em frente ao palco encheram, todos esperavam pelo ilusionista e os seus macabros truques de magia.
Uma nuvem de fumo preencheu o palco, uma musica de fundo sensacionalista começou a ouvir-se, um jogo de luzes, que mal sei via com a luz do dia, surgiu ao fundo do palco, numa pequena plataforma o ilusionista surgiu, vestia-se de negro e branco, com uma capa negra e vermelha. Num tom de voz entusiasta e misterioso apresentou-se ao público presente.

- Bom-Dia caro público, obrigado por estarem presentes neste que é o maior espectáculo do planeta, o espectáculo da magia, o meu nome é Tchah Rham, vamos dar início ao espectáculo. – O mágico, como já é habitual, arregaçou as suas mangas para provar que não tinha nada a esconder, começou pelo mais básico truque de magia conhecido, pegou num chape, aparentemente normal, sem truques e, após algumas palavras supostamente mágicas, tirou do seu interior um coelho, o publico exclamou um admirado “Ahhh”, já conquistados pelas capacidades do ilusionista. Posou a cartola e prosseguiu a um truque com cartas, pegou num baralho e escolheu aleatoriamente uma pessoa do público que, por incrível que pareça, era o mesmo homem que nos havia abordado anteriormente, que coincidência esta pessoa aleatória, trabalhar com o ilusionista.
- Como podem ver eu não vi a carta que ele escolheu, nem ele me disse qual ela era, baralho o baralho, muito bem baralhado, e vamos ver se acerto na carta. – Após baralhar as cartas com enorme perícia e engenho, começou a contar as cartas parando naquela que achava ser a carta correcta.
- A carta que escolheu foi… o ás de paus! – Disse o ilusionista num tom triunfante.
- Não, a carta que eu escolhi foi o Rei de Copas. – O público riu-se do falhanço do ilusionista.
- Tenham calma, isto acontece, não se acerta sempre, mas meu amigo, não se importaria de ver o que tem no bolso de trás das suas calças?

O homem colocou a mão no bolso e, miraculosamente, retirou um Rei de Copas do seu interior, o público explodiu de entusiasmo à medida que o “desconhecido” mostrava a carta para o público, grande feito…

O espectáculo estava a ser bastante secante para mim, mas os restantes pareciam delirar com os truques do ilusionista, perdidos na sua própria ignorância. No seu próximo truque o mágico voltou a pedir a ajuda do público, aproximou-se de uma senhora já de idade, e com um enorme sorriso no rosto pediu à anciã se não lhe poderia emprestar uma nota de 50 Ryo.

- Minha querida senhora, será que tem ai uma nota de 50 Ryo que me empreste?
- Claro que tenho, aqui tem. – Disse a velhota, retirando a nota da sua pequena carteira e dando-a ao mágico.
- Como podem ver é uma nota totalmente verdadeira, sem truques, tomem atenção. – O ilusionista pegou na nota e enrolou-a formando uma pequena bola de papel, cuidadosamente começou a introduzi-la na narina esquerda para admiração do público, a nota desapareceu para o interior da cavidade nasal do mágico. O mágico voltou a levar as mão ao nariz e desta vez, pela sua narina direita, começou a retirar a nota, lentamente a bola de papel saia da sua narina até sair por completo. O mágico desenrolou a nota e incrivelmente, a nota havia-se transformado numa nota de 500 Ryo, o público mais uma vez foi ao rubro, e a anciã 450 Ryo mais rica. Mesmo assim, continuava a não me impressionar, ao contrário de Teshiroi que começa a entusiasmar-se com o espectáculo.

No seu novo truque pediu emprestado o relógio a um homem do público, o relógio era prateado e provavelmente bastante valioso, o mágico colocou o relógio no interior da sua mão, ocultando-o completamente.

- O seu relógio estava certo não estava? – Perguntou o mágico.
- Sim estava. – Respondeu o homem.

Uma nuvem de fumo surgiu da mão do mágico, ocultando o que se passava, quando o fumo se dissipou o mágico abriu a mão, revelando o relógio, completamente igual… nada havia acontecido, apenas que o relógio havia atrasado exactamente 6 horas. O público enlouqueceu. Mas que truque barato…
Com este último truque o mágico despediu-se do público, de imediato eu e Teshiroi abandonamos os nossos assentos e infiltramo-nos nas traseiras do palco.
O mágico recolheu à sua caravana de imediato, seguido pelo homem que nos havia repreendido à pouco. Os vidros estavam bastante sujos impossibilitando ver de forma clara o seu interior e as paredes de madeira, bastante espessas, não deixavam passar som para o exterior.

- Temos de procurar maneira de entrar, mas a única janela que não está vigiada é a da casa de banho, mas é pequena de mais para nós cabermos.

Não reparei nas duas figuras que brilhavam na minha cintura, foi Teshiroi que me avisou.

- Kosshi que é isso a brilhar? – Perguntou ela.

Olhei para a minha cintura e vi duas das 7 figuras a brilhar, instintivamente, fiz uma sequência de selos, concentrei algum chakra e bati com a mão no chão. Os dois porta-chaves desapareceram e dois feixes de luz projectaram-se para o selo que surgiu no chão, quando a luz se desfez surgiram 2 pequenas criaturas, com grandes orelhas, eram praticamente idênticas, a única diferença era na cor e nos pequenos cornos que surgiam no topo da sua cabeça, um deles era verde lima e tinha um pequeno corno e o outro castanho claro com três cornos.

- Quem são vocês? – Perguntei num misto de surpresa e curiosidade.
- Yoh! Sou o Juroujin, podes-me tratar por Juro. – Respondeu o castanho.
- WAZUUUUUUPPPP, sou o Fukurokuju, podes-me tratar por Fuku. – Respondeu o verde.
- Olá… eu sou o Kosshi. – Respondi perplexo.
- Parece que viste um fantasma rapaz… nós estamos aqui para vos ajudar não vamos roubar as vossas almas. – Respondeu Fuku rindo-se na nossa cara.
- Desculpem, mas desta eu não tava à espera. – Respondi ainda embasbacado com o choque… - Mas pronto, obrigado pela ajuda, eu dava-me mesmo jeito que pelo menos um de vocês entrasse ali pela janela e ouvisse o que aqueles dois ali estão a dizer. – Informei-o eu, indicando a silhueta dos homens por uma janela suja.
- Sem problemas, é para já. – Juro subiu ás cavalitas de Fuku e mergulhou para o interior da caravana.

Seguiram-se alguns minutos de cortar a respiração, o receio de que ele fosse apanhado a espiar fazia-me um frio no estômago. “Despacha-te…” dizia para mim próprio. Foi então que ouvimos dois pequenos toques na estrutura da caravana.
- Kosshi, põe-me ás tuas cavalitas. – Assim o fiz, peguei em Fuku e coloquei-o nas minhas cavalitas, ele aproximou-se da janela e usando as suas grandes orelhas puxou o seu “gémeo” para o exterior da caravana.

- Olá de novo, bem aquele homem já que é tão bom em magia podia fazer desaparecer o lixo que está espalhado pelo chão. – Disse Juro suspirando e tentando recuperar o fôlego. – Bem, parece que estes nossos 2 amigos têm um esquema montado, o primeiro homem serve como o isco, mostrando que tudo é muito bonito e fantástico, para depois o mágico apanhar os bens dos outros espectadores sem eles desconfiarem de nada.
- Como assim? Eu própria vi ele a devolver as coisas. – Respondeu Teshiroi.
- Pois viste, só que faz tudo parte do plano, eles antes do espectáculo procuram possíveis alvos que possam criar imitações, relógios, colares, pulseiras, entre outras coisas, ou seja, eles trocam prata por lata. – Explicou a pequena criatura.
- Então o relógio que ele deu ao homem do público era uma imitação? – Esta não esperava eu, eu pensava que ele roubava as pessoas por cobrar 25 Ryo por um espectáculo da treta….
- Eles também falaram de notas falsificadas, basicamente eles trocam a nota verdadeira por uma falsa e ninguém dá por nada.

Agora tudo fazia sentido, parece que o nosso mágico era na verdade um trafulha.

Enquanto pensávamos no que fazíamos a seguir não demos por os dois capangas saírem da caravana.

- Ei vocês, que fazem aqui? – Perguntou o mágico rispidamente.
- Vocês são os putos de à pouco, já vos disse que não podem andar aqui. – Respondeu o outro homem.
- Nós sabemos o que vocês andam a fazer, não pensam que se escapam com este esquema. – Disse de imediato Teshiroi. A minha reacção foi partilhada pelos gémeos, ambos levamos a mão à cara, Teshiroi acabava de desvendar o nosso disfarce.

Os homens olharam para nós bastante sérios até ao momento em que se desfizeram em gargalhadas.
- Vocês? Dois pirralho e dois coelhos ou lá o que é isso? Não gozem, não temos tempo para brincar aos heróis com vocês. – Os risos dos 2 homens começavam a irritar-me, eles subestimavam-nos demasiado e nem sabiam o que lhes iria acontecer.
- Eu só pergunto uma vez, vem a bem, ou vem a mal? – Os homens tomaram uma postura descontraída e num tom jocoso responderam:
- Acho que vai ter de ser a mal. – O mágico retirou de duas cartas e lanço-as na nossa direcção, ambos nos esquivamos a tempo de ver as cartas passarem à frente dos nossos olhos, as cartas eram laminadas, não no bom sentido, estas eram cortantes como Shurikens e por pouco não nos saltava a cabeça.
- Tem cuidado, eles tem muitos truques na manga, não parecem ser ninjas mas temos de ser cuidadosos. – Disse para Teshiroi à medida que nos separávamos e cada um se dirigia ao inimigo. – Fuku vem comigo, Juro vai com a Teshiroi.

Assim fizeram, o mágico preparou-se para o embate, via-se que não se sentia confortável em combate mas a sua astúcia poderia ser uma grande vantagem. Usando o Yanagi no Mai e concentrando algum chakra projectei o rádio pela palma da minha mão criando duas lâminas e avancei sobre o ilusionista. Tentei atingi-lo com um corte vertical seguido de um horizontal, mas ele era bastante rápido e conseguiu esquivar-se dos ataques. Da sua capa retirou uma bengala preta e dourada, separou a bengala revelando uma lâmina com cerca de 45 Cm.
- Uma espada escondida na bengala… - O homem contra-atacou fazendo vários movimento rápido com a espada, os seus ataques eram bastantes previsíveis devido à sua falta de técnica com armas.
- Os movimentos são sequenciais, cima, baixo, frente, esquerda, tenho de arranjar o timing certo para atacar. – À medida que me esquivava dos ataques tentava planear uma estratégia de ataque. – Já sei!

O homem seguia a sua sequencia de ataque e, quando me tentou apunhalar num movimento rectilíneo, agarrei-lhe o seu braço quando este o ia a recuar, quando o ia a atingir um estrondo surgiu do seu bolso do peito e uma nuvem de fumo tapou-me a visão, senti o meu braço torcer ligeiramente e o mágico a escapar-se, começava a ficar farto destes truques baratos. O ilusionista estava agora em cima da roulotte e lançava mais umas das suas cartas Shuriken, eu respondi na mesma moeda e lancei também 5 Kunais que chocaram com as cartas caindo no chão. Usando um Shunshin movi-me rapidamente para perto do ilusionista e apliquei-lhe um Konoha Senpuu apanhando-o desprevenido, enquanto ia no ar fiz sinal a Fuku que saltou no ar e, usando as suas orelhas, começou a dar potentes chapadas no mágico até este cair inanimado no chão.
Teshiroi também havia terminado com o outro homem.

Pegamos nos impostores e levamo-los até ás autoridades competentes, terminando assim a missão.

FIM

Avaliação

Kosshi

Habilitações Corporais
Força: 3
Agilidade: 10.5 + 0.5 = 11
Controlo de Chakra: 2,25 + 0.5 = 2.75
Raciocínio: 3,25 + 0.25 = 3.5
Constituição: 3

Habilitações Ninja
Ninjutsu: 2 + 0.25 = 2.25
Taijutsu: 10 + 0.5 = 10.5
Kenjutsu: 9.75 + 0.5 = 10.25
Genjutsu: 1,5
Selos: 0,5 + 0.25 = 0.75
Trabalho de Equipa: 0 + 0.25 = 0.25

Comentários: Ai que coisa mais fraquinha!! Nota-se que a luta foi mesmo a despachar, mas acho que cumpre os objectivos. Recompensa completa...

spoiler de actualização

Spoiler:

Actualizado e ryo pago ao Bitchie Boy

Deste-me dinheiro? É que o Scroll esqueceste-te, eu já coloquei o Scroll, o dinheiro não.

Estou tão habituado a actualizar treinos que me esqueci de te dar a recompensa
Já te paguei os 300 ryo ^^