Erva curativa para Lee Pay [1/2]
Acordei.
Ainda com sono, fui até à cozinha. Vi o meu primo na cozinha, a fazer o pequeno-almoço. Começamos a falar:
-Bom dia! – disse eu.
-Bom dia – respondeu ele – Estas com um aspecto cansado.
-É verdade. Não dormi nada durante a noite. Como estás do braço?
-Não está muito melhor de que ontem. – disse meu primo.
Após ele dizer isto, lembrei-me de um artigo que tinha lido no dia anterior. Havia uma erva com poderes curativos, que sarava mais rápido as feridas, e tirava as dores. Essa erva crescia num vale a sul da nossa aldeia. Como o meu primo tinha o braço naquele estado, decidi ir buscar essa erva. Não era uma viagem muito fácil, mas estava disposto a correr riscos por ele.
Preparei uma mochila com alguns mantimentos e peguei em duas armas que o meu primo me tinha dado. Peguei nas Kunais, nos Shurikens e senbon. Pus tudo na bolsa, pus a Head Band ao pescoço, despedi-me do meu primo e sai de casa.
Ainda era cedo. Toda a gente ainda estava em casa. Só se ouvia o vento a passar pelas folhas das árvores. As plantas e flores balançavam ao vento graciosamente. Parecia que me estavam a acenar. Continuei pela estrada, e entrei na floresta. Os animais, como as pessoas, ainda estavam a dormir. Fui a andar pelo trilho de terra. Estava tudo brilhante devido ao orvalho. As pedras estão cheias de musgo. Parecem pequenas selvas nas pedras.
Perto da hora de almoço, decido parar e comer qualquer coisa. Estava com fome, pois já tinha andado muito. Parei e estendi uma toalha no chão, para por a comida em cima. Mal tinha começado a comer, apareceu pelo meio dois arbustos, uma galinha. Não era normal aparecer uma galinha na floresta, mas apareceu. Decidi apanha-la para comer mais tarde. Quando me aproximei da galinha, ela fugiu. Corri atrás dela. Era impossível apanha-la assim. Portanto decidi apanha-la de forma furtiva. Subi a uma árvore. A galinha parou, pois já não se sentia ameaçada. Já em cima da árvore, concentrei o meu chakra, digo os selos e disse: “
Bushin no jutso”. Num instante, numa árvore do outro lado, apareceu um clone meu. Atacamos os dois com kunais ao mesmo tempo a galinha. Acertamos os dois. A galinha cai para o lado como uma pedra. De seguida o meu clone desaparece numa nuvem de fumo. Peguei num pano, e pus lá dentro a galinha, para a cozinhar mais tarde. Voltei ao sitio onde tinha parado, arrumei as coisas, e continuei a viagem. Como o meu propósito de ter parado era comer, comi umas bolachas enquanto caminhava.
Naquela parte da floresta, a vegetação era mais densa. Ali já nada brilhava. Parecia que tinha tudo ficado mais triste, parecia que tinha tudo morrido. Ainda faltava um bocado até ao vale. Durante a tarde, parei algumas vezes para descansar, mas agora, estava a anoitecer. Tinha que fazer uma espécie de cama, para dormir. Decidi fazê-la me cima de uma árvore, pois havia leões da floresta, que podiam aparecer durante a noite. Fiz a cama e preparei uma fogueira. Assei a galinha e comi. Fui para a cama e rapidamente adormeci.
Acordei de manha, meio zonzo, cheio de fome. Tinha a visão turva. Mas não era a minha visão que tinha o problema, mas sim o céu. Estava enublado. Percebi que podia chover a qualquer momento. Tive sorte de não chover durante a noite. Para não perder tempo, continuei a viagem, comendo só um pão. À entrada do vale, tinha uma paisagem linda. Via-se todo o vale. Era maior do que eu pensava. Pelo que sabia, a erva crescia no meio do vale, junto ao rio. Sendo assim, continuei.
Segui junto ao rio, para não me perder. Havia muito peixe no riu. Decidi pescar uns peixes. Para os tentar apanhar, decidi usar shurikens. Iria ser difícil, mas tinha que tentar. Parado junto á agua, conseguia ver bem os peixes. Era fácil pois o rio tinha pouca profundidade. Lancei o primeiro shuriken, mas falhei. Tentei várias vezes, mas não conseguia. Apanhei os shurikens e desisti.
Continuei a seguir o rio, e encontrei outro ninja. Era alto, magro. Olhos muito escuros. Aproximei-me, mas foi um erro. Ele virou-se para mim, e começou a correr na minha direcção. Eu começo a correr para fugir. Mas ele era mais rápido, portanto usei “
Kawarimi no Jutsu”. Apareci numa árvore e o ninja estava em cima de um tronco. Ao ver-me na árvore, atirou kunais. Por um triz não me acertou. Começou a correr outra vez para mim. Usei os senbon e acertei-lhe na perna. Ele caio para a frente, e começou a queixar-se. E eu, continuei a correr perto do rio.
Mais à frente, vi a erva. Era roxa. Uma cor linda. Colhi alguma. E comecei a voltar para trás...
Continua...