“—Inadmissível! – dizia um homenzinho pequeno, batendo com o seu punho fechado sobre uma pequena mesa redonda de mogno. – Expulsarem-me das minhas próprias terras… Que ultraje! – Não devia ter mais do que uns cinquenta anos, mas o passar do tempo não tinha sido simpático com este homem. Cabelo grisalho, ligeiramente curvado e com um monoculo no seu olho esquerdo. ”




“—Avó olhe a sua tensão! – dizia uma jovem rapariga agarrando logo as costas do seu avó fazendo-lhe uma ligeira massagem. Ogawa respirava fundo e semi-cerrava os seus olhos.
-- Obrigado Suzume. – dizia Ogawa calmamente.”




“—Lorde Ogawa acalme-se por favor. Está no meu escritório em segurança. – Dizia o Kazekage Arashi.
-- Peço desculpa… Mas é que… Irrita saber o que se passou e não poder fazer nada… Aquela mulher… - Fez uma pausa. – Se não fosse aquela mulher nada disto aconteceria… Merda para ela.
-- AVÔ! – disse rispidamente Suzume.
-- Gommen Gommen… - dizia Ogawa cruzando os braços.
-- Preocupações á parte já mandei um aviso a Konoha sobre o sucedido. – Dizia Arashi calmamamente. – Konoha mostrou-se prestavel e enviou um dos seus ninjas.
-- Arashi-sama – dizia Suzume retirando um pequeno papel de uma pequena bolsa que levava á cintura. – Kumogakure soube primeiro do sucedido do que Konoha e enviou-me uma carta a informar que tambem iria mandar um ninja para apoiar qualquer necessidade de Suna. – Dizia ela educadamente.
-- Claro claro… Sem grandes problemas. – Dizia Arashi sorrindo. – “Com tanto interesse é normal que todos os países e vilas ninjas tentem dar a sua ajuda. Hachi no Kuni pode ser um país pequeno, mas possui uma situação economica invejavel…” – pensava o Kage de Suna.”




Recuemos quinze minutos antes da reunião com o Kage. Vamo-nos manter no seu escritório, desta vez acompanhado por rostos bem mais novos.

“—Como devem saber, foram chamados aqui para averiguar o que aconteceu em Hachi no Kuni. Presumo que já tenham todos as informações necessárias. – Dizia o Kage. Á sua frente sete jovens ninjas examinavam, ou arrumavam, os pergaminhos com as informações que lhes foram entregues quando entraram na sala. – Perfeito. Vejo que sim. Então direi quais são as Equipas. Koori Kamino irá comandar uma equipa de cinco elementos, e irá ser o responsavel por recolher as informações necessárias em Hachi no Kuni para nos preparar-mos correctamente.
-- Kazekage-sama, posso perguntar porque irei comandar uma equipa… É que não me sinto preparado para ser responsavel por todos eles. – Dizia Koori Kamino, dando um passo á frente para se destacar do pequeno grupo.
-- Disparates. A tua lógica e percepção da realidade é um bem precioso que tu possuis. Depois vejo em ti um grande futuro. Penso que estas mais que preparado para fazeres isto. – dizia o Kage com um caloroso sorriso. Kamino retribuia o sorriso. – Bem continuando. Os restantes elementos serão: Oto Takato e Hiro Tegiraku, Raikon de Konohagakure e Okami de Kumogakure. Okami será o “sub-chefe” da equipa se se pode dizer isso.
Os quatros elementos restantes acenavam com a cabeça.
-- A segunda equipa terá um trabalho mais exigente. Proteger e escoltar o Lorde Ogowa, e quem ele trouxe até Sunagakure, de volta a Hachi no Kuni. Para isso Kazumi e Dri Uchiha irão acompanhar Lorde Ogowa de volta ao seu país.
-- Arashi-sama… Só nós os dois? Não acha que é pouco. É que eu ainda me sinto cansado desde a minha viagem a Yougangakure. – Dizia Kazumi coçando ligeiramente a cabeça.
-- Eu sei disso e não irão sozinhos. Convosco irá a Comandante da Força Militar de Hachi no Kuni. – Dizia Arashi
-- Uma Comandante. – dizia Kazumi maldosamente para Dri. – De certeza que deve ser só uma flor brava e vai tremer no primeiro instante que vir um ninja a sério.
De subito um pontpé abria a porta com bastante força. A porta, agora um pouco destruida, balançava um pouco, dando lugar a um figura feminina intimidante. Altiva e confiante caminhava pelo escritório do Kage como se estivesse num campo de batalha. Na sua mão esquerda segurava uma espada com o cabo de prata, bastante elegante. Pousou o fundo da espado no chão, imitando uma intimidante bengala. Com as duas mãos sobre o cabo, mostrava-se presente na sala.
-- Hamano Hirano Presente! – disse ela mecanicalmente. Depois virou a cara na direcção de Kazumi. O seu olho direito brilhou. – Eu não tremo por ver um ninja. Muito menos tu… uma amostra de Ninja. – disse ela. Kazumi engoliu em seco.”




“—Introduções feitas calculo que estejam prontos e podem partir a qualquer momento. – disse o Kage. – A primeira Equipa deve partir o quanto antes, para assim poder informar a segunda equipa de qualquer situação. Podem sair…- Terminou o Kage…”

E assim começa a História de Hachi no Kuni. Mal sabiam eles que muito se iria desenrolar até que as suas missões fossem bem sucedidas.

Muito bem as Equipas são as seguintes (só para recordar):
Equipa 1:
Koori Kamino (o Chefe)
Okami
Oto Takato
Hiro Tegiraku
Raikon

Equipa 2:
Kazumi
Dri Uchiha
(Hamano Hirano)

A ordem de Postagem será a seguinte:

Koori Kamino
Oto Takato
Kazumi
Hiro Tegiraku
Okami
Dri Uchiha
Raikon

A Equipa 1 deverá partir para Hachi no Kuni e tentar saber o mais possivel, e isso inclui inflitração. A equipa 2 está incubida de proteger o Lorde, a Suzume e quaisqueres outras personagens que achem necessário criar ou usar. Bem boa sorte ^^
A qualquer momento podem-se mandar uma MP a pedir algum inimigo ou a pedir mais informações. Quando for preciso parar eu mandarei parar para introduzir novas personagens ou informações necessárias ^^

Kamino havia participado de muitas missões, mas até hoje nenhuma havia sido como essa. A participação de ninjas de diferentes vilas trabalhando juntos havia sido necessária, o que apenas servia para mostrar o grau de intensidade e dificuldade dessa missão.
Já fazia algum tempo desde que havia invocado sua Kuchiyose mais confiável para transportar a todos através do deserto até as proximidades do País das Abelhas. Até então pouco haviam discutido, com exceção de algumas táticas de combate e espionagem. O silêncio havia prevalecido por vários minutos até ser novamente quebrado.

Takato: Você está calado por muito tempo, certo Kamino? Ouvi dizer que não costuma ser assim.
Kamino: Eu estava apenas pensando em alguma coisa. Nada importante.
Takato: O que está incomodando?
Hiro: Ei, Takato! Deixe o capitão pensar, com certeza ele deve estar pensando em algum estratagema bem sacado para quando chegarmos.

Esse era o problema da fama que estava ganhando aos poucos conforme ia subindo de nível e seu nome se tornava conhecido. Devido a sua maneira de lutar, sempre pensando em como derrubar os pontos fortes de seus oponentes com estratégias tiradas no último momento, às vezes era confundido com algum tipo de máquina de calcular ou algo do gênero. Gostava de lembrar que era humano, que apesar de tudo possuia falhas.

Kamino (pensamento): Esse garoto, Takato, conseguiu ver como estou me sentindo com tanta facilidade. Ele é um bom observador, isso pode ser útil.
Kamino: Na verdade eu estava refletindo sobre o grau de dificuldade dessa missão. Veja bem, se reunir ninjas de diferentes vilas foi realmente necessário, significa que esse é de longe o trabalho mais importante que já fiz na vida. O destino de um país inteiro pode depender do resultado dessa missão. Além disso, essa é a primeira vez que lidero um time, é normal que não me sinta seguro.
Raikon: Não se preocupe com isso. É um país pequeno, não deve ser assim tão difícil.
Hiro: Você está brincando? Todos esses problemas com documentos que dizem respeito a territórios são sempre um assunto muito complicado.
Raikon: Não acho. Está meio óbvio que o tal Lorde Ogawa foi enganado para assinar aquele documento. E eu sei que se uma pessoa for forçada a assinar um documento sob influência de um jutsu ele é invalidado e o responsável é julgado.
Kamino: Na verdade não é tão simples. Por mais óbvio que pareça que ele foi enganado não é dessa maneira que a lei funciona. Sem provas de que ele estava sob influência de um jutsu ou algo similar não podemos dar a Terpsícore nem mesmo uma multa por estacionar Kuchiyose em local proibido. É isso que estamos indo fazer, colher provas.
Raikon: Certo, pelo menos o trabalho dos outros é fácil. Queria ter essa moleza.
Kamino (pensamento): Ele parece ser o tipo de pessoa que não gosta de fazer muito esforço.
Hiro: Novamente não é tão simples. É verdade que o Lorde Ogawa ainda tem umas poucas terras sob seu comando no País das Abelhas e que ele teoricamente estaria em zona segura enquanto não saísse dos poucos domínios que ainda lhe restam. Mas isso só funciona na teoria porque ele tentou recuperar seus territórios a força e alguém leal a Terpsícore, ou talvez ela mesma, pode guardar rancor dele e tentar um atentado a sua vida, pode vê-lo como uma ameaça.
Raikon: Sempre tem alguém tentando acabar com minha alegria.
Kamino (pensamento): Por outro lado, Hiro tem os pés no chão, mas parece gostar de estar com a razão e pode ser um pouco implicante.

Sua serpente Nagini parecia estar ficando um pouco aborrecida com a discussão em suas costas. O rapaz que até então estava assistindo indiferente a discussão entre os dois finalmente falou.

Okami: Podem parar, por favor! A serpente está ficando um pouco agitada.
Nagini: Obrigado!
Okami: Não acha melhor dar um descanso a sua Kuchiyose, podíamos montar em meus lobos até o nosso destino.
Kamino: Agradeço sua preocupação, mas você não conhece Nagini como eu. Se eu a dispensasse antes de completar uma tarefa por esse motivo ela ficaria ofendida. Além disso, eu prefiro montar uma serpente, onde não corro risco de puxar um pêlo por acidente.
Okami: Se assim deseja...
Kamino (pensamento): Este garoto parece ter jeito com animais. Isso é algo interessante, até então Nagini nunca tinha falado assim com alguém, com exceção de mim. Todos eles tem características muito distintas, se eles puderem usar suas habilidades em conjunto seremos um time poderoso, mas também há o risco de isso causar problemas.

A viagem prosseguiu por dois dias e para a alegria de Kamino as discussões pareciam ter diminuído e todos estavam começando a se entender. Logo o País das Abelhas estava à vista, Nagini fora dispensada uma vez que sua tarefa estava terminada, ela não poderia participar de uma missão de infiltração por ser muito grande. Outra Kuchiyose foi chamada para substituí-la, ou melhor, cinco.

Kamino: Digam olá para Hebi Buntai, o esquadrão de cinco serpentes.
Takato: Elas são tão pequenas.
Kamino: Precisam ser, são serpentes de espionagem.
Serpente Líder: Mas não nos subestime pelo tamanho. Somos mestres da infiltração e espionagem, com o Henge mudamos de cor e nos camuflamos em qualquer terreno, somos invisíveis aos olhos do inimigo.
Kamino: Elas vão entrar no país junto conosco. É um território pequeno, então deve levar apenas um dia para checar tudo. Enquanto nos separamos e procuramos informações pela cidade, elas se infiltrarão no palácio real, o local mais apropriado para elas.
Hiro: E como você pretende fazê-las passar pelo sistema de segurança?
Kamino: O plano é simples, vou criar um Mizu Bunshin que vai se misturar com os visitantes do palácio, existe uma área que é permitida aos turistas. O clone vai invocá-las do lado de dentro antes de sair e então elas passam pelos dutos de ventilação. Até lá, cada um fica com uma serpente que vai ajudar na busca. Deve levar quatro horas até o clone conseguir deixá-las do lado de dentro.
Okami: Espere um momento! E se as serpentes forem descobertas?
Kamino: Uma vez que não são serpentes de batalha, elas foram instruídas para se desinvocarem caso tenham a sensação de que estão sendo seguidas, eu irei reinvocá-las depois de algumas horas para que façam um relatório, vou saber se foram notadas. Caso morram (o que não vai acontecer porque elas são importantes na minha história), eu também saberei quando tentar reinvocá-las. Lembrem-se de me mandarem uma mensagem caso sejam notados. Espalhem-se!

Hachi no Kuni, um fantastico e grande país. Tão grande era este país que dificilmente se via no mapa. Tão grande era este país que apenas tinha três aldeias, todas perto uma da outra. A maior e mais imponente com o seu belo palacio bem no centro da vila. Essa vila possuia muitos nomes desde “A abelha-mestre”, a “Irmã Maior” ou a “Colmeia”. O ultimo findou na confiança dos poucos aldeões que nessa altura habitavam lá calmamente. Estes chamaram-na de “Hachinosu no Gai” – a vila da Colmeia – em honra á grande produção de mel que as abelhas produziam. As duas outras aldeias, “Hana no Gai” e “Kuma no Gai” – respectivamente a vila das Flores e a vila do Urso- tentando não fugir á regra e imitando a lógica da “Irmã Maior” nomearam-se consoante o que as caracterizava. Hana no Gai, a frondosa e perfumada aldeia, muito importante para a produção de flores e polen era a que se encontrava mais perto da capital do país. Por sua vez, Kuma no Gai, era a segunda maior aldeia do país, muitas vezes rivalizando com a própria capital. Caracterizada pelos muitos ataques dos ursos, actualmente sobrevive graças a eles.
Actualmente… Actualmente tudo muda e tudo mudou. Hachinosu no Gai está muitissimo maior do que antes, mas continua sempre bela, e cada vez mais bela se encontra. Hana no Gai sempre florida e perfumada, é a maior exportadora de perfumes e fragancias dos condados mais proximos. E para ironia do Destino, Kuma no Gai, tão caracterizada pelos seus ataques dos ursos, pensou e pensou bem. Agora é conhecida por ser o ponto militar de Hachi no Kuni, e estão neste momento a treinar ursos para os ajudar em qualquer situação de perigo.

A luz entrava pela pequena mas perfumada sala. Num dos cantos menos iluminados encontrava-se uma secretária de mogno extremamente bem arrumada, com apenas alguns papeis sobre o tampo. Dois toques na porta ouviram-se.
-- Entre. – disse uma mulher de face esguia mas elegante. Usava uns longos cabelos negros presos num elaborado arranjo floral no topo da sua cabeça. Olhos de prata, labios de carmim enegrecido, sob o seu nariz aquilino encontravam-se duas pequenas lentes alongadas, sem hastes, apenas seguras pela simples postura da mulher. As suas roupas, apesar de negras, era extremamente fluidas e bem trabalhadas, ondulando á minima brisa que passasse na sala. Com ligeiros promenores de um azul claro e escuro, iluminava aquele canto mais sombrio.
Uma cabeça aloirada espreitava por dentro da porta. Os seus cabelos longos caiam para cima da mão que segurava a maçaneta da porta. Uns olhos de um azul penetrante pareciam encher toda a sala numa maresia perfumada.
-- Mandou-me chamar, Terpsícore-sama? – perguntou esta um pouco receosa.
-- Sim Merody. – Disse a mulher calma e pausadamente.Com a sua mão direita retirava os seus oculos com apenas dois dedos, mantendo os oculos no ar. – Entra, entra.
Assim o fez. Merody entrou e delicadamente sentou-se numa pequena cadeira de braços.
-- Lorde Ogawa Yukitoshi está em Suna, e fontes informaram-me que esta a ser escultado para aqui. – Disse Terpsicore com um sorriso. Os olhos de Merody abriam-se de regalo, brilhando ligeiramente. Esta já sabia perfeitamente o que a sua “mestre” iria dizer. – Como deves já estar ciente – continua Terpsicore – e como uma das responsaveis preciso que o impeças de cá chegar… Não o matar coitado que não tenho grande desejo de vingança, mas assustá-lo o suficiente para ele não voltar.
-- Como quiser, madame. – Disse Merody levantando-se e fazendo uma pequena vénia.
-- Minha querida?
-- Sim Madame?
-- Leva reforços. Com o Kage deve ir aquela horrivel mulher Hamano Hirano, e ainda te deves lembrar do que ela te fez da ultima vez, certo? – perguntou Terpsicore. Merody levou incoscientemente a sua mão á zona abdominal.
-- Claro claro. Não se preocupe. Desta vez não permitirei que aquela espada chegue perto de mim. – E fazendo dois selos rápidos desapereceu num pequeno mas controlado turbilhão de água.
Terpsicore sorriu e olhou para a janela onde o Sol entrava.
-- Kame Reon? – perguntou ela elegantemente, colocando novamente os oculos no seu nariz e recostando-se um pouco na sua poltrona. Na janela aparecia um lindissimo jovem de cabelos castanhos-claros que lhe caiam pelos ombros. Mantinha uma mão em forma de selo enquanto que a outra apoiava o corpo que se encontrava a apanhar um pouco de Sol. – Prepara as meninas. Se alguem de fora entrar nalguma das três aldeias quero que seja muito bem recebidos. Elas que cantem para eles, que os façam apaixonar por elas. – disse Terpsicore calmamente.
-- Madame, eles serão atraidos pelo canto das sereias, como se de marinheiros perdidos fossem… - disse Kame Reon com um sorriso branco. Com um ligeiro inclinar do corpo caíu da janela desaparecendo…


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O proximo a postar é o Sennin.
Alguma duvida basta perguntar :3

No escritório do Kazekage, o Lorde Ogawa e a sua neta e assistente Suzume aguardavam ansiosamente pelos shinobis responsáveis pela sua escolta de volta a Hachi no Kuni. Já sabia que com eles iria a intimidante Hirano, comandante das Forças Militares do seu país, mas não estava ao corrente de quais seriam os rapazes de Suna que os iriam acompanhar. Não demoraria muito para saber, alguém batia à porta do escritório.
A porta abriu-se depois de Arashi permitir que quem estava a bater entrasse, revelando os três integrantes da comitiva de protecção ao Lorde. Primeiro, entrou a comandante Hirano, seguida de dois dos mais recentes Chunnins de Suna, Kazumi e Dri. A porta fechou-se e os três colocaram-se em linha em frente à secretária.

- Lorde Ogawa, apresento-lhe os dois shinobis que o vão levar para as suas terras, em conjunto com Hirano-san. Ambos se tornaram Chunnins há pouco tempo, são eles Kuchiki Kazumi e Uchiha Dri – Arashi tomava a palavra, fazendo as apresentações – Rapazes, este é o Lorde Ogawa e a sua neta, Suzume.
- É um prazer Lorde Ogawa, Suzume-san – Kazumi e Dri cumprimentavam em simultâneo os dois, com uma pequena vénia.
- Espero bem que vocês estejam à altura do desafio! – Disse o Lorde, olhando os dois rapazes de cima a baixo.
- Avô, acha que Arashi-sama não iria destacar pessoas à altura para esta situação? – Suzume mostrava um leve sorriso, como que a desculpar-se pelo comentário do seu avô – Tenho a certeza que nos irão ajudar muito.
- Feitas as apresentações, talvez esteja na altura de seguirem viagem. A equipa responsável pela investigação já se encontra a caminho, é provável que recebam informações deles – Disse Arashi, pondo-se de pé.
- Algumas considerações adicionais Kazekage-sama? – Perguntou Kazumi, de forma a saber se havia mais em jogo do que estavam à espera.
- Por favor, tenham cuidado. É mais que provável que sejam atacados durante a viagem, não se deixem intimidar e muito menos morrer – Afirmou o Kazekage, com um pequeno sorriso nos lábios – Lorde Ogawa, faça uma boa viagem e confie nestes dois rapazes, eles são fortes.
- Obrigado pela atenção Arashi-sama, com certeza faremos uma boa viagem – Suzume adiantara-se ao seu avô, despedindo-se afável e educadamente do Kazekage.
- Boa sorte na vossa primeira missão como Chunnins rapazes, não me desiludam!
- Hai! – Responderam os dois em uníssono, enquanto se precipitavam para a porta.


A comitiva preparava-se para a partida, com a comandante Hirano a dar as últimas instruções aos quatro subordinados que iriam transportar o Lorde Ogawa sobre como reagir em situação de ataque repentino. Parecia tudo estar pronto, o Lorde e a sua neta iam dentro da “carruagem” carregada pelos quatro homens, com a “guarda pessoal” à frente.

- Está na hora de arrancar, toca a mexer! – Hirano gritava com a sua poderosa voz, começando a andar. Todos a seguiam, começando finalmente a afastar-se de Suna a passo lento – Ora, meus rapazes, está na hora de me começarem a contar aquilo em que são bons. Uma comandante não pode desconhecer aqueles que comanda, senão qualquer plano de defesa do Lorde será ineficaz!
- O que quer saber exactamente Hirano-sama? – Perguntou Dri, algo receoso da resposta da mulher.
- Como temos uma longa viagem pela frente, podem contar-me… TUDO! – Exclamou ela, lançando um olhar arrepiante aos dois. Não querendo chatear o touro, os dois decidiram começar a falar sobre as suas habilidades, um de cada vez, enquanto Hirano apontava tudo num pequeno bloco.

A viagem seguia sem grandes percalços, com umas paragens para beber ou comer e também para dar algum descanso aos homens que carregavam ambos o Lorde e Suzume. Voltavam agora a parar e os dois Chunnins finalmente se viram livres da praga que era a comandante, que desde que saíram de Suna os bombardeava com questões sobre o seu estilo de luta e sobre situações de combate, obrigando-os a formular estratégias no momento e repreendendo-os se essas não lhe agradassem.

- Finalmente, livres daquela mulher – Dri fazia uma cara de quem tinha levado a maior seca da sua vida.
- Concordo, que raio de chata! – Kazumi também não parecia muito melhor, ambos estavam terrivelmente aborrecidos e fartos da voz daquela mulher – Tu viste o mesmo que eu não viste?
- Se estás a falar da Suzume, claro que vi!
- Que pão! – Exclamava Kazumi, olhando de relance para a neta do Lorde.
- Mesmo… - Disse Dri, olhando também para a bela rapariga – E tu, que tal as coisas depois do Torneio?
- Continuei os meus treinos em Yougangakure e ainda tive umas complicações por lá, mas ficou tudo bem. E graças àquele treino, estou mais forte que nunca! E t-…

Kazumi ia perguntar a Dri o que ele fizera entre o Torneio e aquela missão, mas foi rapidamente cortado pela voz imponente de Hirano, a chamá-los para seguirem viagem. Os dois Chunnins entreolharam-se e, sem vontade de ouvir aquela mulher novamente a rebentar-lhes os tímpanos com tanto berro e tanta conversa, lá se puseram lentamente ao caminho com o resto do grupo.
A noite começava a cair e a comandante decidiu optar por uma paragem. Já tinham saído do deserto que rodeava Suna, apesar de ainda se manterem dentro da fronteira do país do Vento. Iriam montar acampamento ali e lá passar a noite. Toda a gente ajudava, excepto o Lorde e a sua neta que aguardavam ansiosamente por uma refeição e pela oportunidade de irem dormir.
Não demorou muito até todos recolherem aos seus “aposentos”, para passar a noite. Apenas os dois Chunnins e Hirano ficaram cá fora, com esta última a dar, invariavelmente, instruções aos dois.

- Como já viram, as armadilhas estão montadas. O acampamento apenas tem uma “entrada”, logo apenas é preciso que um fique na mesma e avise quem estiver a descansar em caso de ataque. Eu farei o último turno, portanto vocês decidam que turnos farão. E mantenham os olhos abertos! – Exclamava Hirano, retirando-se da beira dos rapazes.
- Eu fico aqui Dri, vai descansar que eu depois chamo-te quando estiver a precisar de o fazer – o Uchiha nem respondeu ao seu colega de Suna, apenas sorriu e acenou com a cabeça, deixando Kazumi à “entrada” do acampamento.

O Chunnin observava o ambiente à sua volta atentamente, tentando descobrir a mais pequena movimentação que desse sinal de ataque. Situações de vigilância eram difíceis pelo simples facto de ser necessário lutar contra o sono, visto não haver nenhuma distracção. De repente, um barulho de um ramo a estalar sobressaltou Kazumi, que imediatamente se pôs de pé.
De trás de umas rochas, eram disparados objectos metálicos na direcção do Chunnin, sobre a forma de kunais e shurikens. Este recorreu ao Shunshin e escapou dos projécteis, observando de seguida os seus adversários. Eram quatro homens, todos equipados com o mesmo uniforme. Estes preparavam um novo ataque, desta vez mais organizado, visto que dois todos seguravam uma espada.

- Kyuchyose no Jutsu! – Exclamava Kazumi, depois de morder o seu dedo e bater com a mão no chão. Um pequeno Smilodon com asas aparecia da nuvem de fumo, olhando para o Chunnin – Avisa o Dri e a Hirano-sama que estamos a ser atacados, eu vou tentar aguentá-los aqui até eles chegarem.

O pequeno Smilodon acatou a ordem e saiu a voar. Kazumi virava-se para os seus adversários, que começavam agora a correr para ele. Os olhos do Chunnin adquiriam uma cor verde mais forte que a natural, assinalando a activação do seu Doujutsu, e este desembainhava as suas Tsuin Touken.

- Daqui não passam! – Exclamou, usando um veloz Shunshin para se colocar mais perto dos adversários.

:::::::::::::::::::::::::::::::::Introdução de personagem - Dados existentes::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Nome: Shoyfu Tanaka
Idade: 17 anos
Ocupação: Ninja de "guarda", subordinado de Terpsicore

Observações: Tanaka é um shinobi bem alto, com um corpo magro e cabelo brancos longos, que sobrepujam uma face de pele branca e olhos azuis. É um shinobi muito confiante, que beira o convencimento. É um ninja que possui uma capacidade defensiva impressionante, e seu corpo magro é muito mais fort e reistente que parece ser. Ele olha a cidade pelas entrelinhas para se colocar a par de qualquer possível invasão e então, poder alertar Terpsicore.

Habilidades especiais: Ele é um ninja altamente desenvolvido em Taijutsu e tem uma defesa quase que absoluta, conciliando agilidade, ótimos reflexos e sua resistência. Com estes quesitos, leva os combates sem se movere muito do lugar, defendendo qualquer golpe à volta e contra-atacando com seu poderoso tai-jutsu. Quando atngido por um ninjutsu, utiliza-se de ninjutsus defensivos para contrastar com o ataque.Controla os elementos Doton e Fuuton, porém não possui grande habilidade com eles.
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[Algures por Hachi no kuni]

- Mizu bunshin no jutsu! – Proferia Kamino, enquanto, de seu chakra, fazia brotar um clone da água, logo após realizar uma sequência de selos. – Vá, mizu bunshin! Infiltra-te e evoca Hebi Buntai! Agora... Eles estão se espalhando... Espero que ninguém perceba que são ninjas...

Todos os ninja agora se espalhavam pelos cantos da cidade, a tentar observar qualquer coisa anormal. Também observavam se as pessoas sabiam do que havia acontecido e que haviam sido tomados, mas... Ninguém tocava no assunto... Ou eles sabiam e não se ligavam pela mínima, ou realmente foram completamente engabelados pelas ocultas!

Okami rondava pelos teus cantos, após se transformar convenientemente com um Henge no jutsu e observava tudo atentamente. As pessoas agiam normalmente, e ele percebia que ninjas guardas vigiavam vários cantos da cidade... Quem tomou aquilo realmente tinha um bom exercito! Após certo tempo, Okami percebeu que eles estavam por ali apenas a fazer guarda de inimigos...
- “Caramba... Seja quem for que tomou isto, realmente está bem preparado... Devo continuar a observação.” – Pensava Okami, enquanto entreolhava por sobreposto os shinobi quase que disfarçados a conversar. Neste meio tempo, descobre o nome de quem tomou a área, e também ouve boatos sobre shinobis com nomes “Kame Reon” e “Merody”... Sua bisbilhotice continuava tranquila, não haviam sequer percebido que ele era qualquer “estranho” por lá, tal como se esperava.

Hiro se mantinha às escondidas, perambulando pelos cantos, parando sempre para ouvir nos entremeios tudo o que achasse estranho. Ao contrário de Okami, ele não percebeu que a cidade estava infestada de guardas... Na verdade, sua “investigação” estava a ser tão ineficiente quanto uma formiga a empurrar um pedregulho. Suas informações então, eram de que tudo estava normal, mesmo após a tomada de Terpsicore. Ele ficava a ouvir cochichos, e logo ia tentar escutar: apenas via parvos a falar uns das vidas dos outros. Em outras palavras, Hiro era como um fracasso com vida naquela investigação.

Raikon, por sua vez, ia pra outros cantos mais separados de seus companheiros, desconcentrado...
- “Bah! Que graça tem ficar andando a procurar informações?! Duvido que iremos achar coisa estranha assim aqui, mas isto me leva aos nervos!” – Pensava, enquanto perambulava, já se tornando numa caminhada sem sentido, esquecendo-se do sentido. – “Que trabalho chato...”
Sim, ele estava achando tudo aquilo tão monótono. O que houve? Nada... Ele apenas ficou perambulando e se lamentando consigo, e perambulando, e pensando em como tudo aquilo estava chato, e perambulando... Não se precisa de bola de cristal para saber que, por volta, ele acabou se perdendo pelos caminhos, não é? Pois...

Takato, por sua vez, observara bem tudo o que estava a acontecer. Num golpe de azar, não aconteceram muitos coisas fora do comum, ele não percebia nenhum trabalho diferente. Porém, assim como Okami, ele também percebe a presença de vários ninjas que faziam guarda por todo o local. Não demorou muito para perceber o que se passava. Após isto, mudou de expressão... Andava com certo receio, medo de ser percebido. Mesmo assim, nenhum dos ninjas inimigos percebeu que ele não era um simples comum, ele teve sucesso em manter-se por oculto.

Kamino foi um pouco mais além: além de descobrir tudo que Okami e Takato perceberam, este viu uma ação um tanto quanto “suspeita” de um dos shinobi da guarda, e também percebeu que o mesmo ninja que saíra por entrefino de cantos, e ia suspeitamente a um local que nada agradou à visão de Kamino... Porém, este, como sempre dava um passo à frente, e perseguia o shinobi sem ser percebido, porém não se precisava de um grande censo de previsão para ver o que o shinobi havia percebido.

[Algures de Hachi no Kuni, certo tempo depois]

- “Pois... Já vi o suficiente, está na hora de eu ir.” – Pensava Okami, que se direcionava ao local de onde haviam saído por primeiro, para relatar suas informações ao Kamino e aos outros, e ver se outros sabem de algo a mais.

- “Pois tudo está normal! Posso ir tranquilo...” – Pensa Hiro, que se felicita por tudo “estar normal”. Pobre garoto...

- Mas... Pá? E agora? Aonde posso andar? Tenho de procurar outros cantos... Perguntar coisas a pessoas pode ser perigoso. Eu sabia que este trabalho era ruim! – Dizia Raikon, que ralhava numa raiva um pouco infantil.

- “Hmmm... Ainda não percebo o porquê desta guarda toda... Estarão eles apenas se preparando pra eventuais ataques de qualquer um que venha a ser contratado por Lorde Ogawa ou há outros por além disto? Tenho de saber...” – Pensava Takato, que não sossegava por achar informações!

- “Como eu previ... Ele nos percebeu!” – Pensava Kamino, que seguia a direção do inimigo, que por sua vez, ia ao exato local aonde os garotos iriam depois de ver tudo...

O shinobi inimigo, por sua vez, chegara ao local, enquanto Kamino se escondeu, até que pudessem chegar outros para ter mais chances.
- “Agora é só esperar um por um, hehe...” – Pensava o maroto ninja, que era um tipo alto, magro e de cabelos brancos longos, que sobrepujavam sua face completamente branca, que ostentava uma expressão de autoconfiança, que beirava o convencimento, num cerrado de seus olhos azuis. – Ei, você! Está a esperar pelos coleguinhas?... Pelo menos aprenda a se esconder melhor! – Dizia o esperto ninja, que se virara pro canto aonde Kamino se escondera, fixando um olhar frio.
- “É, Kamino... Enfrenta a luta sozinho!” – Pensava Kamino consigo mesmo, enquanto lançava uma shuriken ao seu inimigo, esperando seu primeiro movimento.
O shinobi, como se poderia esperar desvia-se, porém não do modo convencional: ele não se desloca como qualquer outro ninja faria, apenas mexe a parte alvo de seu corpo.
- “Ele não parece do tipo de se deslocar muito... É um lutador que batalha em seu lugar fixo, logo eu posso concluir que ele tem uma defesa muito boa e eu teria vantagem ao levar a batalha à distância...” – Pensava Kamino, que observava o movimento do oponente, e logo após corria em sua direção, simulando certo desentendimento. – “Preciso confirmar!”
Kamino, num ataque direto, na tentativa, desfere um golpe de arremesso contra o rosto de seu oponente, que defende num movimento brusco que lança o braço de Kamino ao chão. Kamino logo tenta se afastar, quando o oponente lhe acerta um golpe na costela, enquanto este se apoiava no chão com o braço e tentava atacar o oponente com um chute. No momento da defesa, Kamino tinha a deixa para se afastar e, num impulso para trás, o faz, mas sem deixar de lançar outra shuriken ao oponente rapidamente, mirando no mesmo ponto que havia o feito da outra vez, porém agora no lado contrário.
- “Agora posso ter uma média de seu deslocamento e tenho um início de uma possível armadilha...” – Pensava Kamino, que tinha as duas shurikens alinhadas numa árvore pouco atrás do oponente, que poderiam servir de referencial. Kamino então começa a concentrar uma mixaria de energia, que utilizava, após dispersa, para concentrar a umidade no local, criando uma densa névoa. – “Vamos ver quanto tempo dura esta defesa...”. Suiton: Kirigakure no jutsu!
Kamino, com um simples jutsu, havia neutralizado toda a capacidade do oponente: ele agora estava inseguro naquele lugar e Kamino podia dominar a batalha! Logo este avança na direção o inimigo e tenta atingi-lo com o golpe “Konoha senpuu”, quando o oponente agarra em sua perna.
- “Pobre garoto... Acha que contigo movendo-se como um elefante eu não poderia sentir sua aproximação? Seu truquezinho não vai funcionar comigo...” – Dizia o shinobi, que agora consegui enxergar o inimigo perto dele, quando se sente ser atingido por uma senbon, no braço.
- Kamino... Sou eu, Hiro. Está bem?
- Ó, sim, garoto. Mas deixa-me lutar sozinho... Ele não é adversário para você!
- Mas cala-te ó! É claro que vou ajudá-lo na batalha! – Dizia Hiro, na intenção de parecer prestativo... Bem, já se sabe que segundos depois se mancou do modo como havia dito, a parecer desrespeito com seu capitão.

Kamino e Hiro se afastam, e Kamino diz a Hiro, em voz baixa:
- Ei... Não te tenta meter contra ele em corpo-a-corpo, ele luta muito bem... Se quiser lutar, vamos!
- Mas... Esta névoa... Não consigo vê-lo. – Dizia o garoto, que já se armava em pentelho. Kamino desfaz seu jutsu, quando vê o inimigo, que permanecia no mesmo lugar. Hiro encarava o mentecapto... Kamino concentrava seu chakra e começava a fazer selos, logo exclamando:
- Suiton: Mizzurapa! – Uma onda de água, que se formava das poças e umidade do local, atingia o oponente e o empurrava. – “Se eu lançá-lo contra aquela árvore, ele vai se ferir...” – Kamino, devido à resistência do oponente, era obrigado a utilizar mais de seu chakra, aumentando a intensidade, empurrando o inimigo aos poucos. Numa última surpresa, ele lança uma enorme quantidade de chakra, empurrando seu inimigo com grande força. Este é projetado contra as duas shurikens, que lhe cortam as costas.
- “Não posso ficar parado...” – Pensava Hiro, que se colocava na posição do aliado, e, dispersando seu chakra em velocidade e pressão, exclamava, após realizar selos. – Daitoppa!
Uma enorme pressão de vento atingia o inimigo, e Hiro também a utilizara fortalecer a onda de Kamino.
- Alto! – Bradava uma voz ao longe. Uma silhueta de um tipo alto e forte aparecia em meio às luzes e sombras do local. Logo se reconheceu Okami, que acabara de chegar!
- Mais um rato para eu matar... Hahaha, vocês não me conhecem! Eu não sou como vocês... Sou o grande Tanaka! – Dizia o inimigo, que parecia estar bem mesmo após os ataques. Aquilo conseguia irritar Hiro.
- Quem você pensa que é para chamar-nos ratos?! Um dos bonequinhos de Terpsicore... Não tem moral para falar comigo! – Gritava Hiro, que neste momento, se punha a fazer selos. Concentrando seu chakra no peito, sentido um fervor em seu corpo... – Vamos ver se seu corpinho magro é pedra para resistir ao meu fogo! Katon: Gõkakyu no jutsu! – Após falar isto, lançava de seu chakra uma enorme bola de fogo contra o oponente, que era obrigado a se deslocar para se desviar.
Okami aproveita o momento em que ele estava neutro e exclama: “Shikyaku no jutsu!”. Neste momento, seu corpo começa a se curvar, suas unhas se crescem como garras pontudas e afiadas e ele fica em posição de um cão ou lobo. Ele corre em grande velocidade em direção do inimigo, que se encontrava indefeso no momento da esquiva, e atinge o inimigo a arranhadas, e afastando logo depois.
- “Hiro sabe controlar o fogo?! Desta eu não sabia... Seu Gõkakyu não foi o que se pode chamar de excelente, mas me abriu novas possibilidades!” – Pensava Kamino, contente e analiticamente, enquanto olhava Okami, que avançava contra o inimigo e Hiro, que se punha novamente a fazer selos. Desta vez, concentrando seu chakra, forma seis seres do vento, que se assemelhavam e aparência e tamanho a ele. Eram Kaze bunshins.
Todos estes se posicionam em volta do oponente e sacam estranhas flechas...
- Hahaha! Quero ver se sua defesa consegue repelir flechas de todos os cantos! Está cercado! – Todos os clones se prontificaram e, uma por uma, as flechas eram lançadas ao inimigo, de forma confusa e imprevisível; o inimigo já estava a ser ferido.
O verdadeiro Hiro se aproxima de Kamino e o diz em voz baixa:
- Você tem consciência de que não podemos com ele a menos que tenhamos uma tática, certo? E também sabe que estes clones e flechas são distração e que ele consegue se defender disto, certo? – Dizia Kamino, num jeito sério, porém sossegado.
- “Este garoto... Ele tem boa visão do campo de batalha! Bem que eu já havia percebido que ele tem uma visão neutra, ele tem os pés no chão...” – Pensava Kamino, que de certa forma se surpreendia com a visão imparcial do garoto. – Sim, eu sei. Mas já tenho um truque na manga. Apenas preste atenção... Quando eu lançar a minha próxima arma na direção do inimigo, você lança o maior fogo que conseguir, ok?
- Ok... – Dizia Hiro, sentindo e transmitindo uma sensação de enorme segurança. Estava se sentindo confiante, Kamino o transmitira esta sensação.
- “Com meu Koku no jutsu e o fogo deste garoto, podemos incinerar o inimigo... Agora tenho de arranjar jeito de cercá-lo juntamente com Okami para que ele não tenha como fugir... Depois, o final pode ser consumado!” – Pensava Kamino, que via uma ponta de esperança na batalha.

As estratégias começavam a tomar rumo, a missão tomava molde.

Dri e Kazumi, que seguiam com sua parte da missão, em escolta; o esquadrão Hebi buntai, que já havia se infiltrado pelos entremeios do Palácio Real; Kamino, Okami e Hiro, que travavam uma destemida batalha pelas suas vidas; Raikon, que se encontrara perdido pelas ruas de Hachi no Kuni, pela sua distração; e Takato, que levava seu sentido de infiltração a sério, e buscava informações nas entranhas daquela nação, por uma missão satisfatória...

Kamino, Okami e Hiro continuavam a sua batalha contra Tanaka. O capitão já tinha estabelecido uma estratégia, apenas faltava comunica-la aos colegas de maneira a poderem executá-la e derrotar o adversário.

Kamino: Okami! – Chamou o Chuunin. O Giyu olhou e viu este fazer um ligeiro sinal circular com a mão, como quem diz para se pôr atrás do inimigo. Com um rápido salto, enquanto se desviava dos projécteis de Tanaka, colocou-se atrás dele pronto a atacar.

Entretanto, Raikon deambulava pelas ruas de Hachi no Kuni, tentando encontrar uma saída quando, inadvertidamente, foi contra Takato que tentava descobrir mais informações.

Takato: Que estás aqui a fazer?! Devias ter ido encontrar-te com os outros!
Raikon: Pschh, olha quem fala, também devias ter ido!
Takato: Eu estou a tentar descobrir mais informações sobre este sítio, mas não tem sido fácil…
Raikon: Eu perd—uh, quer dizer, também estou a tentar descobrir mais.
Takato: Haha, pois pois… Bem, já que estamos os dois aqui, mais vale a pena tentarmos mesmo descobrir qualquer coisa, os outros safam-se sem nós.

No local de encontro, a batalha continuava, tentando manter Tanaka cercado.

Hiro: Onde raio estão os outros?! Já deviam cá estar!
Kamino: *a pensar* Quase de certeza que ficaram a tentar descobrir mais qualquer coisa… Bem, antes três mortos que cinco.
Okami: Kamino, alguma ideia?!
Kamino: Sim, algumas… Mantém-no cercado!
Okami: Hai!
Kamino: Hiro, agora!

O rapaz começou a fazer selos rapidamente e de seguida disse “Katon, Goukakyuu no jutsu!”. Kamino apressou-se a fazer outra sequência e disse “Fuuton, Renkudan!”. A bola de fogo criada por Hiro foi aumentada pela bola de ar de Kamino. Sem lugar para escapar, pois a bola de fogo estava à sua frente e Okami atrás, Tanaka foi englobado pelo fogo e, presumidamente, morto.
Para surpresa de todos, no local onde estava Tanaka encontrava-se o seu corpo queimado mas que se desfez em lama.

Okami: Bunshin… Devíamos ter previsto isto…

Mais kunais e shurikens foram lançados em direcção à equipa mas os piores danos que foram feitos foram alguns cortes nos braços ou pernas. O ninja de Hachi no Kuni tentou atacar com taijutsu mas os três rapazes conseguiram manter a distância, atacando e defendendo de longe.

Enquanto Kamino, Hiro e Okami lutavam, Raikon e Takato andavam pelas ruas da cidade calmamente, tentando ouvir alguma coisa mas sem sorte.

Takato: Ou eles têm muito medo de falar sobre o assunto ou gostam muito da tal Terpsicore.
Raikon: O que é compreensível porque acho que não fazem a mínima ideia de quem são as “tropas” dela ou se alguém os ouve a falar disso. No entanto, todos parecem felizes ou pelo menos não incomodados pelo facto de terem uma nova Kage.
Takato: Shiu, cala-te! Acho que ouvi qualquer coisa… - Ambos se puseram discretamente à escuta, sentando-se num banco. Dois homens caminhavam juntos enquanto conversavam e parte da sua conversa apanhou o interesse de Takato.
Homem 1: Ouvi dizer que Kame Reon moveu as raparigas para os perímetros das três cidades.
Homem 2: Cala-te! Queres mesmo que te ouçam falar disso?! – Vociferou o outro, dando-lhe uma cotovelada. Após ouvir isto, os dois shinobis afastaram-se calmamente.
Raikon: Kame Reon? Quem será ele?
Takato: Não sei mas temos de descobrir. Pela maneira como falaram dele, deve ter uma patente elevada, temos de ter cuidado.

Os dois depois continuaram a procurar, parando cada vez que ouvissem alguém dizer qualquer coisa que fosse sequer parecida com “Kame Reon”.

A luta dos outros três jovens ninjas parecia não ter fim. Apesar de ser só um, Tanaka conseguia esquivar-se das investidas.

Hiro: Nós mal sequer lhe tocamos!
Okami: Se o quisermos vencer, temos que o neutralizar e depois atacar.
Kamino: Já estou a pensar numa estratégia, entretanto, mantenham-no ocupado. – Kamino fez rapidamente uma sequência de selos e disse “Mizu Bunshin no Jutsu!”, criando dois clones feitos de água.
Okami: *a pensar* Suiton… Já sei uma maneira de o parar! – O Giyu chamou a atenção do Chuunin e canalizou algum do seu chakra Raiton para os seus braços, criando algumas faíscas.
Kamino: *a pensar* Raiton uh? Boa ideia. – O capitão recuou um pouco, fazendo sinal aos outros para fazerem o mesmo.

Com uma estratégia preparada, Kamino, Hiro e Okami tinham que executá-la, enquanto Takato e Raikon procuravam mais informações sobre Kame Reon.

Kazumi mantinha os seus olhos verdes em frente, enquanto observava os quatro ninjas que o desafiavam a correr na sua direcção. A sua velocidade era moderada, o chuunin sobrepôs a principio serem apenas meros ninjas sem grandes atributos, no entanto sabia que enfrenta-los em simultâneo, poderia ser um problema.
Este espetava ambas as suas Tsuin Touken no solo, fazendo vários raios se dispersarem na direcção dos oponentes, rentes ao terreno sólido que o mesmo pisava. Enquanto isto o Smilodon voava contra o vento, no intuito de avisar Dri e Harino.
Ambos os ninjas de roupa igual saltavam cordenados, após observarem as faíscas que se dirigiam a si, era a oportunidade ideal que Kazumi não poderia desperdiçar, com os seus oponentes em pleno ar, não havia chance de escapatória. O mesmo rápidamente começava a realizar uma rápida sequência de selos, mas parava rápidamente após avistar objectos metálicos a dirigirem-se a si. Rebolava para o lado, conseguindo desviar-se das kunais que haviam sido lançadas a uma velocidade alucinante, que os seus olhos normais já mais teriam conseguido acompanhar.
Estes pairavam sobre o solo a alguns metros de Kazumi, com sorrisos confiantes que cobriam os seus rostos. Enquanto isto uma figura feminina, permanecia sentada sobre um rochedo a observar o combate, mostrando não ter interesse em intervir, para já.

- Nós temos ordens para capturar o lorde Ogawa, entrega-o e continuarás a viver – Pedia um sujeito de cabelo azul, que aparentava ser o porta-voz do pequeno grupo. Este mantinha um ar intelectual, com os seus óculos de lente grossa a impedir observar a verdadeira cor dos seus olhos. Era fisicamente magro.
- Pois bem… E eu tenho a ordem para impedir essa captura – Mandava Kazumi, enquanto realizava uma curta sequência de selos – Kage bushin no jutsu – Gritava este criando 2 cópias de si a seu lado – Isto irá dar-me algum tempo…

A invocação de Kazumi rápidamente chegava ao seu destino, observava Harino a descansar tal como Dri a alguma distância desta, preferiu ir acordar primeiro o chuunin, não sabia ao certo qual seria a reacção da comandante. Após três toques com a sua pata direita sobre as costas do uchiha, este começava a despertar.

- Algum problema? – Perguntava o mesmo num bocejar longo, devido ao pouco que descançou.
- Estamos a ser atacados, o Kazumi está neste momento a debater-se frente a quatro sujeitos… - Não conseguiu continuar. Após um “o que” espantado vindo da parte de Dri, o mesmo levantava-se do seu saco de cama, dirigindo-se de seguida à comandante no intuito de a avisar e partirem rápidamente.
- Acorda, temos problemas – Abanava brutalmente o corpo desta, não se tardava a arrepender. Quando num movimento brusco e numa rasteira que o apanhou desprevenido, havia sido colocado ao chão, com uma espada ligeiramente apontada do seu pescoço.
- Es tu… - Arrumava novamente a sua longa espada, após observar o rosto do chuunin, sem grandes falas. Apenas à espera que Dri a comunicasse do sucedido, para tal estardalhaço.
- Que raio de maneira de acordar… - Ripostava o chuunin caído no solo – Bem, isso agora não importa, estamos a ser atacados! – Após isto, ambos corriam na direcção onde Kazumi havia ficado a vigiar.


Três kunais eram projectadas pelo shinobi de cabelo azul na direcção de Kazumi e dos seus clones, algo que estes haviam conseguido desviar com bastante facilidade, continuando a correr na direcção dos seus oponentes. Um dos clones agarrava o Kazumi a seu lado pelas pernas e dava uma volta completa sobre si, projectando-o de seguida na direcção dos quatro shinobis à sua frente.
Rapidamente se desfez em fumo, quando uma katana se cravava no seu corpo, utilizada por um sujeito, que até agora nada havia feito.
Duas kunais atadas em Kibaku fuudas haviam sido agora projectadas por Kazumi, enquanto o mesmo e o seu restante kage bushin, paravam a uma distância razoável. O shinobi de cabelos azuis voltava a projectar duas kunais, que colidiram rápidamente com as do chuunin salvando o seu grupo. Ou pelo menos era assim que este pensava…

- Se fosse a vocês, teria mais atenção… - Ria Kazumi, após observar que o seu plano havia sido um sucesso.
- Nani? – Foi a primeira reacção do líder, após olhar para baixo observava 3 kunais caídas, também elas atadas em Kibaku fuudas. Foi ai que lhe veio à cabeça o Kage bushin que havia sido destruído – Fujam! – Gritava este irritado.

Ambos os quatro shinobis, realizavam um veloz shunshin em direcções opostas antes das Kibaku fuudas explodirem coladas a seus pés, ficando desta forma separados. Kazumi sorria após observar que tudo corria como planeado. Arrancava num veloz shunshin na direcção do shinobi que mantinha a Katana em sua posse...

- Ele não me parece um shinobi vulgar, no entanto já nada pode fazer… A técnica do Shakiro está realizada – Afirmava Midory, com o seu corpo completamente esticado sobre o rochedo, enquanto observava o combate com um sorriso neutro.

Como Raikon me passou a vez, aqui vai o meu texto. Espero que seja do agrado de todos.




Kamino: Guarde seu chakra Okami, ainda não é hora disso.
Okami: O que você quer dizer?
Kamino: Espere o meu sinal antes de usar jutsus Raiton. Primeiro eu quero que vocês peguem essa linha shinobi, segurem um em cada ponta.
Hiro: E o que quer que façamos?
Kamino: Eu quero que surfem. Suiton – Homatsu Rappa!

Kamino e seus clones começaram a preparar a mesma sequência de selos simultaneamente, criando uma onda de espuma tripla tão grande que Tanaka não poderia não poderia evitar usando apenas sua agilidade. Conforme previsto ele tentou bloquear o ataque frontal erguendo uma parede de Doton.

Tanaka: Que estupidez! Eu ainda tenho a vantagem elemental.
Hiro: Vamos, Okami! Já entendi o plano, nós vamos surfar!

Okami e Hiro, cada um segurando e uma das pontas da linha shinobi, saltaram sobre os clones e concentraram chakra na sola dos pés de forma com que pudessem andar sobre o jutsu Suiton de Kamino. A onda contínua os impulsionava na direção do jutsu de Tanaka, cada um passou por um dos lados da parede de terra e segurando as linhas prenderam o inimigo no próprio jutsu que erguera. Tanaka, que estava ocupado bloqueando a técnica não percebera o perigo por estar atrás da parede e quando se deu conta já estava imobilizado pela linha.

Kamino: Agora você pode usar!
Okami: Raikyuu!

Okami, que segurava uma das pontas da linha com as duas mãos, concentrou seu chakra para criar uma esfera de raios entre elas, mas ao invés de arremessar o jutsu o conduzira através da linha até Tanaka que estava imóvel. Como um bônus, o jutsu ganhou potência pelo solo encharcado de água criando uma descarga ainda mais potente. Hiro e Okami soltaram as pontas da linha antes que começassem a sofrer os efeitos da técnica também, mas Tanaka recebera todo o impacto.

Okami: Agora eu entendi. Nosso inimigo utiliza de um estilo defensivo, seria necessária uma estratégia para contê-lo antes de atingi-lo com essa combinação.
Hiro: Espere! Aquilo era...
Okami: ...mais um clone?

Tanaka, que parecia prestes a ser derrotado começava a se desfazer em um monte de lama, mais uma vez haviam caído no mesmo truque.

Hiro: Ele vai atacar a qualquer momento.
Kamino: Isso não vai ser necessário, vejam!

A parede de Doton criada pelo clone era desfeita junto com o clone revelando o verdadeiro Tanaka preso pelo Jagei Jubaku de um quarto clone de Kamino que parecia ter saído de debaixo da terra.

Tanaka: Impossível!
Kamino: Na verdade é bem simples de explicar, você ataca seguindo um padrão típico de ninjas que não querem se ferir nas batalhas, permanece escondido na arena enquanto manda clones lutarem por você. O mesmo truque não funciona duas vezes contra um ninja, eu sabia que aquele era mais clone então eu lancei aquela quantidade de espuma não só para destruí-lo, mas também como distração.
Tanaka: Você criou um quarto Mizu Bunshin e o escondeu nos esgotos sem que eu percebesse. Eu devia ter previsto isso.
Kamino: Ele era encarregado de te encontrar, foi fácil. Você usou uma técnica de invisibilidade, mas ficou molhado. Sair pelo bueiro mais próximo e te prender foi fácil, agora para o grande final: KUCHIYOSE NO JUTSU!
Tanaka: Você vai me matar.
Kamino: Isso é tentador, mas tenho outros planos.

As serpentes que imobilizavam Tanaka aumentaram a força do aperto e quebraram os ossos de seus braços de forma com que ele não pudesse usar jutsus, em seguida o picaram para deixá-lo fraco, por fim Kamino pisou em seus joelhos quebrando também suas pernas e Nagini finalmente o pôs em sua boca. Ao se desinvocar, levou Tanaka consigo para o lugar de onde veio.

Okami: O que fez? Por que não o matou?
Kamino: Porque fomos descobertos e não sabemos quantos mais estão a nossa procura. Já não podemos mais continuar coletando informações, então a solução é capturar alguém de dentro para interrogatório. No Vale das Cobras ele receberá um antídoto e será posto para dormir dentro da boca de Nagini para que eu possa reinvocá-lo mais tarde, ele não pode fazer nenhuma gracinha com os braços e pernas quebrados.
Hiro: Devemos enviar uma mensagem para os outros, já é hora de nos reagruparmos e fazer uma retirada temporária.

Okami invocou seus lobos e os ordenou para irem atrás de Takato e Raikon, deveriam sair da cidade, por hora. Esperava que os lobos os alcançassem a tempo. Que tipo de coisa os outros teriam descoberto até agora?

- Ele não me parece um shinobi vulgar, no entanto já nada pode fazer… A técnica do Shakiro está realizada – Afirmava Midory, com o seu corpo completamente esticado sobre o rochedo, enquanto observava o combate com um sorriso neutro.

Kazumi dava golpes velozes e fortes com as suas Tsuin Touken, que eram defendidos com dificuldade pelo shinobi que usava uma katana. O Chunnin desaparecia e voltava a aparecer, vindo de todos os lados e criando ainda mais dificuldades ao seu adversário. Todos os movimentos deste eram previstos pela linhagem de Kazumi, que dominava completamente a batalha. Porém, quando o rapaz de Suna deu algum espaço ao adversário, este recuou com um Shunshin.
Os quatro homens faziam agora um quadrado, no qual mantinham Kazumi no centro. O Chunnin criou um Kage Bunshin e ambos se encostaram às costas do outro, para que cobrissem a rectaguarda de cada um. Que raio estão eles a planear? Até agora, sempre me atacaram directamente e agora parece que estão na expectativa…
De repente, algo assustou Kazumi. O clone que estava atrás de si acabara de ser destruído por uma kunai que estava agora caída no chão, mas nenhum dos dois tinha visto alguma movimentação dos quatro adversários. Mas como?! Agora eram quatro contra um, sem que o último soubesse a forma como estes o iriam atacar.
O Chunnin começou a rodar sobre si, tentando analisar pormenorizadamente os movimentos inimigos. Sentiu um objecto a cortar o vento enquanto se dirigia para as suas costas, virando-se rapidamente para o defender. Viu que era uma kunai, mas esta repentinamente mudou de direcção, fazendo um “L” e acertando de raspão no braço esquerdo de Kazumi.

- É impossível defenderes esta técnica, por mais poderoso que sejas. Vais morrer aqui! – Exclamou Shakiro, o homem de cabelos azuis.
- Se pensas que vou desistir por causa dessas palavras, estás terrivelmente enganado – Respondeu o Chunnin, concentrando-se na tentativa de desvendar aquela técnica.

Tenho de desvendar a técnica deste gajo. Como raio é que ele conseguiu que a kunai mudasse de direcção em pleno ar? Fuuton? Mais uma kunai rasgava o ar e Kazumi fez uma rápida sequência de selos, criando uma barreira eléctrica à sua volta mesmo a tempo de impedir que a kunai o atingisse depois de mudar de direcção. Fuuton não pode ser, a kunai teria atravessado a barreira se estivesse a ser conduzida por algum jutsu de vento.
Kazumi empunhava as suas espadas, pronto para se defender do que mais viesse. Novas kunais eram lançadas, desta vez em número triplicado. O Chunnin tentava defender-se como podia, conseguindo parar à última da hora duas das kunais lançadas, mas sendo atingido na perna pela outra. M*rda! Mais uma coisa para me atrasar e dificultar as coisas!
Como Kazumi esperava, mais duas kunais eram lançadas na sua direcção. Mudavam de direcção com uma velocidade incrível, dando voltas ao Chunnin antes de se dirigirem a ele. Parece que têm vida própria… As duas viraram repentinamente na tentativa de acertar Kazumi, que saltou com uma só perna para as evitar.
Que é isto? O Chunnin, depois de saltar, sentiu algumas coisas a tocarem nos seus ombros e cabeça. Rapidamente, guardou uma espada e tentou agarrar aquilo que lhe tocava, antes que o perdesse de vista. Conseguiu e ficou espantando com o que era. Linhas?!

- Com que então é esta a tua técnica “invencível” – Atirou Kazumi, fazendo as aspas com os dedos indicador e médio – Por isso as kunais mudavam de direcção enquanto no ar, estavam a ser guiadas por estas linhas. Ao lançares as kunais repetidamente, impedes que o teu adversário se mexa muito, fazendo com que ele seja incapaz de ver as linhas. Mas felizmente, eu descobri-as.
- Porra, ele safou-se da técnica – Disse Shakiro, ao ver que Kazumi cortava as linhas à sua volta rapidamente, depois de retirar a kunai que estava cravada na sua perna – Mesmo que tenhas sido capaz, estás com uma perna lesionada e estás em grande desvantagem numérica. A tua morte avizinha-se!

Quatro kunais rasgavam o ar, dirigindo-se cada uma na direcção dos quatro adversários de Kazumi. Não se sabia quem as tinha atirado, mas estas foram todas bloqueadas pelos quatro homens. Dois vultos apareciam atrás do Chunnin, que se virou para ver quem era. Quando estes começaram a ganhar forma à sua frente, esboçou um sorriso.

- Parece que a vossa vantagem numérica acabou de se esfumar – Disse Kazumi, enquanto Dri e a comandante Harino se juntavam a ele – Agora sim, começa a verdadeira luta!