- Acorda, olha que se o sensei te apanha a dormir outra vez expulsa-te da aula. – Uma voz serena acordara-me. E pelos vistos eu adormecera outra vez, mas queria ser tanto o melhor da minha turma que passara quase todas as noites a treinar os jutsus que já aprendera nas aulas e quando chegava as aulas mal conseguia ficar acordado.

Agora que me apercebo, o tempo andou um bocado menos para traz, ainda há pouco tinha fugido de casa e agora já estou na academia ninja. O grupo conseguiu todo entrar para ela, tivemos de nos esforçar muito pois apenas poucos conseguiam entrar. Desde então treino todas as noites para conseguir ser o melhor da minha turma, quero mostrar que tenho capacidades para tal.

Hoje vamos a biblioteca de Sunagakure, para vocês poderem fazer o trabalho que vos irei informar quando chegarmos a biblioteca, não se afastem de mim senão podem ter sérios problemas. – Dizia o nosso sensei, ele estava um pouco alarmado porque a turma era um aglomerado demais de vinte pessoas e como apenas era só ele que ia connosco estava um pouco preocupado em tentar que nos não arranjasse-mos sarilhos. – Vá ponham-se todos a porta para eu vos poder contar, para ver se estão todos.

– E assim foi, ficamos todos em fila indiana a porta, ele contava-nos um por um, até que chegou ao fim, estávamos todos e partimos em direcção a ela. Um calor abrasador aquecia Sunagakure desde manha, os habitantes já haviam saído a rua a muito para viver a sua vida e nós já nos encontrávamos a porta da biblioteca, ela era grande e vistosa, tinha uma cinzenta porque era feita de metal e não tinha janelas, em cada lado dela tinha dois símbolos grandes de Sunagakure e a fachada daquele edifício tinha muitas janelas e no meio do edifício tinha umas escadas para os pisos inferiores, a luz descia por aquelas escadas até aos edifícios inferiores.

Nos entramos, fomos a recepção para o sensei falar com a recepcionista em relação a nossa visita. – Vá sigam-me. – Disse o sensei há turma.
Descemos umas escadas longas e compridas, até que chega-mos ao nível 2 da biblioteca, esta ainda era iluminada pela luz solar embora esta já fosse mais fraca. – Neste nível encontra-se toda a historia de Sunagakure, aqui puderam encontrar toda a informação para o vosso trabalho, que é enumerar todos os factos importantes em Sunagakure e descreve-los, vá dispersem-se. – Disse o sensei que pegou na cadeira e sentou-se a olhar para nos. Então eu fui em direcção as estantes mais para o fundo enquanto todos se dispersavam pela sala, andava sozinho por o piso 2, e foi quando encontrei um livro a dizer “ Historias do primeiro Kazekage”, achei o livro bastante interessante porque falava de quem fundou Sunagakure e de como esta tinha sido fundada. Estava entretido a ler mas foi então que algo me espertou.

Uma voz começava a ecoar pelo meu corredor e vinha do piso 3, comecei a descer o braço que segurava o livro até ficar completamente para baixo e então o livro começou a escorregar-me por entre os dedos até que caio por completo no chão, o sensei neste momento estava entretido a tirar duvidas e o seu ângulo de visão não era a melhor, foi então que eu comecei a arrastar-me até a escadaria que dava ao terceiro piso, a voz que vinha de lá começava a ficar mais definida, era a voz de uma rapariga esta que murmurava uma palavras que não conhecia, pareciam ser de uma língua ancestral. Comecei a descer a escadaria, e foi então que aqueles murmures, pararam.

No terceiro piso a luz já era pouca e neste as estantes eram ainda maiores que a do segundo, já mal conseguia ver mas eu continuava a avançar em direcção a estranha voz quanto já estava muito próximo dela a voz calou-se por completo então comecei a olhar em meu redor apesar de não ver nada. Foi então que alguém ou alguma coisa apareceu por detrás de mim e disse-me – Eu sei que tu queres o poder… Eu sei que tu queres provar que és o mais forte…Junta-te a mim e eu dar-te-ei o poder. – Falava esta voz misteriosa atrás de mim. Então eu comecei a passar-me, comecei a correr em círculos por alguma razão e a chorar disse. – Sai daqui, não preciso da tua ajuda, deixa-me em paz! – E então uma rapariga loira mais alta que eu saio detrás de uma estante, porque apesar de estar pouca luminosidade, conseguia vê-la. – Calma, não te faço mal, vem comigo e terás todo o poder que desejares. – Disse ela tentando persuadir-me a modo de eu seguir a sugestão que ela me dera. Então parei e num tom de orgulho disse – Não! Em Suna eu tenho uma família e amigos, não os poderei abandonar. - Então terei de te trazer a força. – E num salto rápido ela agarrou-me, era bastante forte tentei soltar-me e foi então que comecei a gritar, o sensei da minha turma ouvi-me, veio logo a correr para ver o que se passava. – Que é que se passa aqui? – Perguntou-me o professor porque não sei como a rapariga desaparecera. – Sensei, eu ouvi algo vindo de aqui de baixo e decidi vir investigar. – Estava a olhar para todo o lado a tentar perceber para onde ela se tinha metido mas não a via em lado nenhum. – Vá turma por hoje a nossa visita acabou, espero que tenham obtido toda a informação que necessitavam para fazer o trabalho, se não obterão… temos pena. – O sensei apontava em direcção a escadaria enquanto dizia estas palavras – Não Vaz já Fuyo – O que viste ao certo? – Perguntava o sensei intrigado – Eu apenas ouvi um barulho nada demais – Umm.. Está bem mas para a próxima não te afastes, segue as minhas ordens.

Quando saímos da biblioteca e íamos em direcção as nossas casas, eu ia a pensar mas que raio é que é que ela queria dizer o com aquilo, certamente tinha algo para me oferecer mas eu não podia simplesmente abandonar os meus colegas.

Na verdade este fora a primeira vez que eu encontrara-me com o demónio cara a cara, e dai em diante eu iria o ver muitas mais vezes.