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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 13]Vamos jogar?

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Brufan

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Brufan

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MensagemAssunto: [Filler 13]Vamos jogar?   [Filler 13]Vamos jogar? Icon_minitimeSex 10 Set 2010 - 11:45

Vamos jogar?

Aruko saltou de susto, um grito escapando dos seus lábios, fazendo Atsuko saltar também, assim que tocou na porta.
— O que é que vocês estão aqui a fazer?
Tomoko fitava-os seriamente, a mão ainda pousada no ombro da aluna. O seu fato de treino vermelho a contrastar com o cabelo negro. A rapariga inspirou profundamente, recuperando o controlo da sua própria respiração.
— Viemos ver a Emi. — respondeu o amigo, já recuperado do susto.
— Ela não está. — esclareceu o homem, com um sorriso — Ela viu-me hoje de manhã e disse-me que ia passar uns tempos em casa dos avós. Mandou-me dizer-vos que falava com vocês assim que pudesse.
— Então o que estás aqui a fazer? — perguntou Atsuko, enfiando as mãos nos bolsos, derrotado.
— Vim fazer a minha corrida diária. Mas quando vos vi, desviei-me do meu trajecto habitual, e vim ver o que é que vocês iam fazer.
A morena cruzou os braços, deitando um olhar acusador ao amigo. — Podia ter ficado a dormir mais umas horas, sabias?
— Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. — repetiu ele, tal como sempre acontecia quando a obrigava a levantar-se mais cedo que o habitual.
Tomoko riu, passando o braço pelos ombros da aluna. — Porque é que não aproveitam e vão treinar um bocado?
— Agora?! Nem pensar! Ainda estou dorida do treino de ontem. — queixou-se, fazendo-os revirar os olhos, entediados.
— Enfim, — desistiu Atsuko, aproximando-se deles e pegando no braço da amiga, arrastando-a a atrás de si — vamos voltar para tua casa. Pode ser que ainda haja comida.
Sem olharem para trás, voltaram a embrenhar-se no mato, deixando o moreno de roupa vermelha à porta da loira.
_____________________________________

O cheiro a alfazema era inexistente, mas não o surpreendeu. Afinal, como se poderia surpreender pela falta de algo que nem sabia que existira? Entrou na primeira divisão à esquerda, protegido de olhares curiosos pelas cortinas beges, que se aliavam ao negrume do interior da casa para o camuflarem.
Abriu as gavetas do armário, vasculhando cada centímetro, analisando cada objecto que arrancava do seu interior sem qualquer rasgo de delicadeza. Assim que terminou, passou para a pequena mesa de centro, depois para as prateleiras, o cesto de palha, por baixo das cadeiras, o forro das almofadas, antes de se voltar para o chão e paredes, na tentativa de encontrar algo que indicasse o seu objectivo.
Ao se dar por convencido, passou para a próxima divisão, retirando todos os utensílios de cozinha resguardados pelos armários brancos, revistando cada detalhe da cozinha. À medida que as possibilidades se esgotavam, o seu cérebro ajustava as probabilidades de tudo aquilo estar pior do que haviam pensado.
Saiu da cozinha, entrando na casa de banho, onde recomeçou a sua busca minuciosa. Nada. Absolutamente nada. Aquilo era mau sinal. Mas se alguma coisa tivesse chegado aos ouvidos do Mizukage, medidas haviam sido tomadas. Isso provava que pelo menos ele se mantinha na ignorância. Abriu o armário ao lado do espelho, encontrando-o novamente sem qualquer traço do que procurava. Ou então ele sabia o que se passava, mas não agia para tentar apanhá-los a todos.
Entrou no quarto, abandonando a divisão minúscula e fracamente iluminada pela pequena e única janela que rasgava a parede. Aquilo não era bom. Definitivamente não era bom. Abriu as portas do armário de par em par, as suas mãos apalpando todos os recantos, avaliando todos os tecidos que lhe beijavam os dedos escuros. Consultou o relógio. Já ali estava há quarenta e cinco minutos. Tinha que sair dali. E depressa.
Deitou-se no chão de madeira, bisbilhotando todas as caixas guardadas por baixo da cama de lençóis claros. Quem ali entrasse não faria ideia de que a dona havia morrido. Os lençóis libertavam uma ligeira fragrância de recém lavados, o pó não estava depositado nas cómodas e superfícies, as janelas brilhavam por trás dos cortinados. Parou a sua busca, fitando o vidro à sua frente. Observou o seu reflexo carregado, as suas sobrancelhas grossas, as suas olheiras profundas e o seu queixo proeminente.
Os documentos não estavam ali e a casa estava impecável. Franziu o sobrolho, o óbvio presente mesmo à frente dos seus olhos. Quem tivesse limpo a casa devia tê-los descoberto. A partir desse instante, havia duas opções. Ou os tinha guardado, provavelmente com o objectivo de os vender a quem desse mais por eles, ou já os tinha entregue ao Mizukage. A primeira hipótese seria a mais agradável, mas pouco provável, tendo em conta o perigo que eles acarretavam para os seus possuidores. De qualquer forma, seriam um problema.
Levantou-se, saindo de rompante pela janela, iniciando a sua corrida em direcção ao local combinado. O mostrador do relógio avisou-lhe que só dispunha de cinco minutos para lá chegar. Coçou o queixo, perdido em pensamentos. Ou talvez, apenas talvez, quem quer que fosse que os possuísse, não fazia a mínima ideia de que os tinha.
________________________________

Saiu da loja encostando-se de imediato à parede, irritada. Não gostava de esperar. Muito menos enquanto o amigo se deliciava com os animais no interior da loja. Qual era o fascínio de um gato branco e peludo, ela não fazia ideia. Os transeuntes caminhavam em ritmo lento, sem darem atenção, quer uns aos outros, quer ao gato branco e peludo. Expirou pesadamente. Sem dúvida, odiava esperar.
— A precisar de companhia?
Virou a cabeça, a rapariga de cabelos negros e longos a surgir, sabia lá Deus de onde, encostando-se ao seu lado. — Tua nem por isso.
A outra não se abalou, o seu sorriso característico presente no seu rosto. — Não devias estar aqui.
— Bela conclusão.
— Então porque é que estás? — perguntou, num tom que não demonstrava qualquer tipo de curiosidade.
— Porque não tenho mais sítio nenhum para estar.
— Porque é que me mentes?
Aruko fitou-a de sobrancelha arqueada, descrente — Desculpa?
— Estás desculpada. — gozou a outra, o seu olhar perdido no céu encoberto — Perguntei porque é que me estás a mentir.
— Não estou. — cortou secamente — E podes parar de fingir que sabes no que é que eu estou a pensar.
— Estás aqui porque o queres compensar da vossa pequena aventura no cemitério. — disse, na sua voz melódica de quem constata um facto — Foi por isso que foste a casa da Emi. Não porque te importas, mas apenas porque te sentes em dívida para com ele.
A morena fitou-a em silêncio, dividida entre o choque e a raiva. — Não te devo explicações.
— Nem precisas. — afirmou de novo, elevando a mão ao nível dos seus olhos — Sabes, nunca fiquei bem da mão depois daquela pequena experiência. — o seu sorriso aumentou, os seus olhos negros repousando finalmente na sua ouvinte desorientada — Pergunto-me se estou a estragar o jogo. Afinal, quando descobriste a chave não parecias muito contente. — fechou os olhos, pensando seriamente no assunto — Talvez esteja a tirar a piada a tudo ao ajudar-te tanto.
— Do que raio é que estás a falar?! — explodiu Aruko, afastando-se dela como se tivesse levado um choque — Apareces do nada a falar num estúpido jogo que me fez desenterrar a minha avó para descobrir a merda de uma chave! E achas que isto é suposto ter piada?! Não faço ideia de quem sejas — continuou, a fúria levando-a a dar um passo em frente, ficando a centímetros do alvo da sua raiva — nem como sabes estas porcarias todas, mas ficas já avisada, continuas a fazer isto e eu juro que me passo de vez, percebeste?!
A morena fitou-a sem piscar os olhos, o seu sorriso sempre presente. Com um suspiro de quem explica algo a uma criança teimosa, sorriu-lhe abertamente. — Claro que sabes quem eu sou. Podes não te lembrar, mas sabes. — apontou para o lado contrário da rua, fazendo-a seguir a direcção com o olhar. Quem passava por ali tinha parado, observando-a atentamente, com expressões desconcertadas — Eles não podem saber do jogo, Aruko. O jogo é só para ti. — lançou-lhe um sorriso rasgado — Apenas para ti.
— Aruko?
A rapariga voltou-se de imediato em direcção à porta da loja, vendo o amigo fitá-la preocupado. — Estás bem? — perguntou, tocando-lhe ao de leve no braço, como se a verificar que era mesmo ela.
Desviou o olhar dele, chocada ao se aperceber que a morena já desaparecera. Olhou em volta, dando apenas de cara com a cara de desconhecidos que agora murmuravam entre si. O que raio se está a passar?
— Aruko? — voltou Atsuko a perguntar, agora mais alto, recuperando a sua atenção.
— Sim. Sim, estou óptima.
— Vamos embora.
O amigo puxou-a, sem que ela esboçasse qualquer tentativa de resistência, os olhares curiosos ainda presos a si. Levou a mão à cabeça. Doía-lhe a cabeça e aquele encontro inesperado roubara-lhe o apetite. Pergunto-me se estou a estragar o jogo. Talvez esteja a tirar a piada a tudo ao ajudar-te tanto. De que jogo é que ela estava a falar? Levou a mão ao bolso, apertando o pedaço de metal na mão. Estava a ficar farta de tudo aquilo. Dos genjutsus que aquela estranha lhe infligia, das aventuras macabras a que era obrigada a alinhar e dos jogos mentais a que a outra a desafiava e que ela aceitava, mesmo que inconscientemente. Apertou ainda mais a chave.
Se queres jogar, vamos jogar.
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RiD3R

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MensagemAssunto: Re: [Filler 13]Vamos jogar?   [Filler 13]Vamos jogar? Icon_minitimeSeg 13 Fev 2012 - 21:13

Cada vez estou mais convencido de que a rapariga de cabelos pretos é fruto da imaginação da Aruko. Será que lhe foi “implementada” pela sua avó para a ajudar a desvendar esse mistério?!

Bem, vou continuar a ler ^^
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