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De repente, aparece um ninja com uma bandeja de Nukenin tal e qual como as bandejas de Fear e Doom. Ele dirige-se a Fear, simulando que o ia atacar, mas ataca o inimigo, apanhando-o desprevenido num golpe mortal. Doom, preocupado com o irmão dirigi-se também a ele utilizando novamente a técnica do movimento rápido da água. Os inimigos, pegam no ninja morto e recuam.
Fear: - Chaos?”
Chaos: -Finalmente que vos encontro! Passei estes anos todos é vossa procura, meus irmãos.
Ambos os ninjas ficaram aliviados e estupefactos. Porém, a palavra “irmãos” soou perfeitamente normal nos seus ouvidos. Doom e Fear ainda não sabiam do caderno que Chaos tinha visto na sua antiga casa. Ambos deslocaram-se para dentro da sua casa de madeira e sentaram-se á volta da mesa de madeira podre. Ficaram-se a olhar uns para os outros, com a cara muito surpreendida. Afinal, já não se viam há 5 anos.
Chaos: - Contai-me lá então! Que é feito da vossa vida? Já não nos vemos há séculos, uma eternidade. Sinto falta dos nossos momentos de infância, a qual nos foi retirada brusca e cruelmente. Mas deixe-mo nos dessas memórias! Que tendes feito, meus amigos?
Fear: -Bem, quando saímos da vila simplesmente seguimos em frente até encontrarmos um lugar pacato como este. Estivemos a “brincar” aos lenhadores e carpinteiros e fizemos esta casa de madeira.
Chaos, ao olhar em redor da casa, não consegue observar nenhum pedaço de comida nem algo parecido. Assustado, vira-se para Doom e pergunta-lhe:
Chaos: -Como é que vocês sobreviveram durante estes anos todos? Não vejo nenhuma comida nesta cabana...
Porém, ao cruzar o seu olhar com os senbons e alguns restos de peixes no chão, a sua frase suspendeu. Com um sorriso no canto da boca, ele vira-se para os seus irmãos e, com uma gargalhada leve, soltou um suspiro e disse:
Chaos: -Pelos vistos, não andastes só a brincar aos lenhadores e carpinteiros..
Dito isto, os três ninjas riram-se na mesa. Levantaram-se e Doom dirige o seu olhar para Chaos. Não via o seu amigo há imenso tempo e a sensação de o reaver simplesmente causava-lhe impressão. Este deixara crescer uma fina barba é volta do buço, deixando pousar á volta da sua face um ar de maturidade. Não via nele a criança de que se lembrava. Agora, ele tinha 16 ou 17 anos, não sabia ao certo. Com este pensamente, lembrou-se de que a sua viagem até os encontrar ao acaso também devia ter sido muito interessante.
Doom: -E tu? Conta-nos como nos encontraste e sobreviveste? Deve ter sido cá uma sorte...
Chaos olhou para o céu. O sol começava a pôr-se no horizonte e pela primeira vez na sua longa viagem, sentia-se em casa. Uma leve brisa abanava a sua capa preta e comprida. Sentaram-se na erva e ele começou a falar:
Chaos: -Bem... Digamos que foi bastante “normal”. Sobrevivi roubando, esporadicamente, certos mantimentos a viajantes que eu encontrava e ia perguntando de vila em vila se alguém tinha ouvido falar de vós. Ao chegar a esta vila aqui perto, eles disseram-me que sim, que vos conheciam.
Doom e Fear cruzaram os seus olhares. Eles não eram conhecidos nessa vila pelo melhor motivo plausível e deixaram que Chaos continuasse a sua história.
Chaos: -Pelos vistos, vocês tem a cabeça em prémio! – disse isso rindo – E agora que vos encontrei, estou disposto a ajudar-vos em tudo o que puder.
Todos os três membros riram-se e começaram a contar histórias da sua infância, a lembrarem-se das suas traquinices, asneiras e brincadeiras. Porém, a meio da conversa, Chaos deixa escapar um caderno da sua mochila shinobi. Era o caderno dos pais dos dois nukenins.
Fear: -Que estás a fazer com o caderno da minha mãe?! – gritou, pondo-se de pé com um ar ameaçador.
Chaos levantou-se e abriu o livro “na página”. Os três acabaram de ler e deixaram-se tombar no chão. Um silêncio pairou no ar e os três ficaram estupefactos.
Fear: -Tu... Tu és nosso irmão?
Chaos: -Sim Fear, eu sou teu irmão.
Doom não sabia o que pensar. A sua cabeça começou a andar á roda. Sem pensar, atirou-se para cima Chaos, num abraço amigável. O tempo parou. Passados 2 segundos (que para eles pareciam 2 horas), levantou-se envergonhado.
Doom: -Já que és nosso irmão, agora fazes parte do nosso plano!
Chaos olhou interrogado para Doom. “O vosso plano?” , pensou para si mesmo. Mal tinha acabado de chegar e toda a sua vida estava prestes a mudar.
Doom: -Não me olhes com esses olhos, nabo. – soltou um sorriso ao lembrar-se de uma das suas alcunhas – O que nós pretendemos é muito simples. O noss objectivo consiste neste mesmo ponto: Aniquilar toda a vida e edifícios de Sunagakure de forma a retirarmos a cidade do mapa shinobi. A nossa vingança será FEITA!
Chaos sorriu. Os três shinobis reuniram-se num aperto de mão e Fear disse:
Fear: -Espera por nós, aldeiazeca de areia! Há de chegar o dia em que tremerás ao ouvir falar no nosso nome! Viverás na sombra do medo, todos os dias temerás que nós nos acerquemos de ti e te ataquemos! Um dia tornar-nos-emos fortes, poderosos e invencíveis!
Doom: - Por nós, pela “Aliança ANTI-SUNA”!
Chaos riu-se para Doom e disse-lhe:
Chaos: -Que raio de nome é esse? – olhando para o céu, repetiu para si mesmo – Sim, pela Aliança Anti-Suna!
Os três irmãos voltaram a entrar na cabana. Estava ali formada o que vinha a ser o maior pesadelo de Sunagakure. Porém, os três shinobis ainda tinham muito que treinar e que amadurecer. Com esta confiança, eles deitaram-se e adormeceram, na esperança de poder concretizar a sua vingança num futuro muito, muito próximo.
THE END