Passaram-se 4 dias desde que seu pai lhe deixou sozinho entregue ao vale. Passou-os tentando aperfeiçoar uma técnica da sua Kekkai Genkai - Shikotsumyaku - o Jutsu Yanagy no Mai, mas nada resultava para conseguir torna-la melhor. Frustrado decidiu vaguear pelo vale e pelas suas montanhas em redor.
O vale situava-se entre duas colunas de montanhas. De tão rochoso que era, não se via uma única planta. A sua paisagem era claustrofóbica e dava uma sensação fantasmagórica, pois não havia sinais de vida ao longo do extenso vale. O jovem sabia que no final do vale se encontrava uma floresta, e rápida mudança de paisagem impressionava-o. Pois acabado o rochoso vale, uma linha recta dividia-o da terra húmida da floresta. Parecia que tinha sido construído por humanos, e de facto tinha. Os antepassados do jovem haviam construído o vale, para local secreto de treino e aperfeiçoamento de novas técnicas. Pensando na evolução da técnica Merkank foi levado até à floresta no final do vale.
Chegou lá e deu meia volta, o interminável e torto vale estenda-se a par das colunas de montanhas. Merkank decidiu subir ao ponto mais alto das montanhas, para observar o seu redor. As montanhas não eram muito altas, mas também não era possível ver o seu cume com o habitual nevoeiro daquela região. Merkank dirigiu-se à elevação de terreno, pelo lado da floresta, pois era um local menos íngreme e vais fácil de escalar, com plantas e rochas irregulares onde podia se amarrar. O jovem iniciou a sua escala sem problemas.

Minutos passados chegou ao topo, com alguns arranhões e cortes. Observou a paisagem, vendo o extenso vale lá em baixo, parecendo uma linha torta, a extensa floresta perdia-se de vista com a névoa. A outra coluna da montanha era maior um pouco do que aquela em que Merkank se encontrava. Passando os olhos pela outra coluna da montanha, viu um grupo de 15 pessoas observando o vale. Desconfiado de quem seriam aquelas pessoas, o jovem ajoelhou-se para não ser visto. Tentou identificar alguns traços de conhecimento, mas não haviam. Merkank percebeu que eram ninjas, pois um deles acabara de executar um Jutsu. As suas vestes eram estranhas e não tinham distintivos ninja, ou o jovem não os conseguia ver. Supôs que eram ninjas fugitivos e andavam a roubar. Então apressou-se a ver a localização de seu pai. Para seu descontentamento a névoa baixou mais uns metros sendo impossível ver o solo. Portanto Merkank apressou a descer a montanha ir ter ao encontro de seu pai.
Merkank encontrara seu pai, a arrumar as tendas e os seus pertences depois muito apressado disse:
- Pai, esta a ser… - Mas seu pai interrompera-o pondo um dedo na sua boca.
- Eu sei, apressemo-nos a sair. – Disse Firaki, para seu filho num tom quase inaudível.
Carregaram os pertences nas trouxas e partiram. Merkank sabia que o vale vinha de Norte para Sul e que na parte Sul havia uma floresta e depois dessa o mar predominava. Teriam então de seguir pela costa para chegarem à vila, pois ao chegarem ao mar deveriam virar para a esquerda tomando o único caminho para a vila, visto que teriam de passar por uma estrada estreita entre uma serra e o mar.
Já fora do vale, Merkank perguntou.
- Pai, que querem eles e quem são eles?
- São ninjas Nukennins ou de outras vilas que desejam apoderaram-se da nossa Kekkai Genkai. Se nos apanham, a nossa técnica secreta será revelada ao mundo, não podemos deixar que isso aconteça. – Disse Firaki não olhando para seu filho.
- Achas que fugimos sem darem conta?
- Duvido muito, normalmente entre esses grupos de ninjas, existem muito bons batedores, que conseguem facilmente achar quem seja a alguns quilómetros de distância. – Disse Firaki, preocupado.
Tinham chegado ao mar, portanto seguiram para a estreita estrada, entre a serra e o mar. Aquela estrada era perigosa, pois em algumas partes apenas ficava a 1 ou 2 metros do mar e com as rochas molhadas era fácil para uma pessoa escorregar e cair ao mar. O mar batia com intensidade nas rochas salpicando Merkank e seu pai. Merkank não queria mas virou a cabeça para trás e notou que o grupo de caçadores estava atrás deles por 1 quilómetro, mas pareciam estar em menor quantidade. Seu pai também notara o facto e apressou a corrida.
Merkank já começava a cansar-se, de tanto correr e os caçadores estavam cada vez mais próximos. Para sorte do jovem a sinuosa estrada estava a acabar, chegando a uma estrada muito mais larga, espaçosa e movimentada, pois por ela passavam a maioria das rotas dos mercadores para os portos.
Para atrasar os caçadores Firaki executou uns selos e criou uma névoa muito espessa em redor dos inimigos, mas eles rapidamente se libertaram dela, continuando a avançar. Fracassado Firaki, parou de correr e disse:
- Filho, vamos lutar, se continuarmos a correr apenas nos cansaremos mais e eles acabaram por nos apanhar. A vila fica a uns quilómetros, posso enviar uma mensagem de ajuda, para a vila, assim poderemos ter reforços na batalha.
Firaki retirou um pombo mensageiro de um bolso, escreveu uma mensagem ao Mizukage, que indicava o local onde se encontrava e as suas condições. Atou a mensagem ao pombo e libertou-o. Agora restava esperar pelos caçadores.

Achei piada a toda essa descrição do vale, estava a ver tudo na minha cabeça . Um vale rochoso, rodeado por floresta, e como estás numa ilha em Kiri o mar claro. Gostei bastante de conhecer mais um pouco de Kiri .

Só achei estranho que se esse vale fosse para treinarem a KG em paz e os nukenins tivessem entrado tão facilmente mas porreiro, agora venha a luta