Citação :

Emi levanta-se cheia de sangue, a chorar e diz:
- “Espero que tenhas sentido as mesmas dores que a minha mãe!”

Emi continuava a chorar, as lágrimas corriam-lhe pela sua bela cara até caírem no chão. E chorava porque nunca tinha pensado que não tinha limites, para ela, como o pai lhe ensinara, matar não era o seu objectivo! Matar era um limite, ou seja, só em raros casos o deveria fazer, e este não foi excepção.
Matar a sua mãe e sair ileso? Nem pensar. Se não era o pai a pagar pelo que fez, era o filho, mas tanto fazia, ela agora sabia que eles eram, como se costuma dizer, farinha do mesmo saco.
Vingança.. Foi o que ela fez.
Já lhe tinham matado o pai, e ela não pôde fazer nada, por não sabia como reagir, mataram a mãe e sim, era altura de mudar, de se vinga.
Emi levou o seu pequeno braço à boca e limpou o sangue que estava quase seco. Ela não estava completamente coberta de sangue mas ainda tinha algum espalhado pelo seu corpo. Algo nojento que ela tinha feito, mas tinha valido a pena, ele parecia estar morto, estava ali tal e qual a sua mãe deitado de barriga para cima, com as pernas e os braços estendidos, a barriga estava aberta, como quando se abre um cofre e a porta é aberta para o lado direito, com os órgãos à mostra, só não os tinha fora como tinha acontecido à sua mãe. Ele tinha também um olho arrancado e o maxilar inferior partido. Pelos vistos, ela tinha força e tinha-lhe quebrado o maxilar. Emi começou a rir-se, tal e qual um riso maléfico de alguém que se tinha vingado tal como ela. Ela queria que ele senti-se toda a dor que o pai dele provocara a sua mãe, em cada corte, em cada rasgão, e mesmo na morte.
De seguida pôs-se a olhar para o quarto com o queixo sobre a mão elevada, havia grandes poças de sangue pelo quarto, estas rodeavam as corpos mortos. O quarto era pequeno, um pouco maior que uma casa de banho “normal”. Havia algumas coisas partidas que indicavam para sinal de luta, entre eles e também entre os pais deles, agora aquilo não passava de uma memória, uma má memoria, que não merecia ser recordada, porque Emi poderia estar no seu pior, e havia sempre coisas que não se deviam relembrar. Ela estava no local do crime e tinha sido a criminosa, mas ainda não tinha acabado o seu pequeno (grande) trabalho, ajoelhou-se ao pé da sua mãe que tinha sido “estripada” e disse-lhe, acariciando-lhe os cabelos castanhos cobertos de sangue:
- “Sabes mãe, vais ter um funeral como toda a gente, vais ser aclamada por mim e por toda a população que te conhecia como a rainha da simpatia, porque para mim foste uma grande vencedora … Poderias ter sido… mor..ta, quando o pai .. foi, vais ter tudo o que mereces!”
Quando acabou de dizer todas aquelas palavras de dor e carinho à sua mãe ouviu um gemido, virou-se logo para trás e ficou estupefacta com o que viu. Yasushi, ainda dava sinais de vida! Como poderia ela acreditar? Parecia que quando ela o tinha supostamente matado ele morreu, mas pelos vistos não tinha falecido no momento.
Yasushi encontrava-se a gemer de dores, quando ele se mexeu, o sangue começou a ser jorrado de dentro da sua barriga para fora, fazendo com que a poça de sangue que já tinha a sua volta ficasse ainda maior.
Supostamente tinha pouquíssimas horas de vida, digamos no máximo dos máximos nem uma hora, mas sim meia hora. Este não tinha noção de como estava em termos de corpo, tinha sido estripado, mas não tinha morrido. Era forte o rapazito. Emi, gritando, levantou-se e pegou em duas kunais, chegou-se ao corpo meio-morto, elevando os braços espetou variadas vezes as kunais no corpo, fazendo com que mais sangue fosse jorrado por pequenos buracos feitos por todo o corpo de Yasushi, agora, só se ouvia ele a gemer das dores fortíssimas que Emi lhe provocara. Yasushi com muitíssima dificuldade em se pronunciar, disse-lhe:
- “ Por… por.. quê?”
Emi frustrada, ainda espetando as kunais pelo belo corpo do seu amado, disse gritando:
- “ A CULPA DISTO TUDO É TUA, TUA, TUA, SEU IDIOTA”
Quando acabou de lhe responder caiu, encostando-se a parede, encolheu as pernas, agarrou-as com os seus braços e começou a chorar, não sabia bem do que chorava, talvez de tudo um pouco, de tudo o que fez, o que se tinha passado.
Fez ela bem tomar aquela decisão?
Ele olhou-lhe só com um dos seus belos olhos verdes, a cor estava mais viva que nunca, parecia que tinha por detrás um pequeno sol a espalhar a cor do seu belo olho, e gemeu de dores, acabando por morrer. Ela chegou-se ao pé dele e espetou-lhe a kunai no olho que não tinha sido ferido da primeira vez, agora sim tinha terminado o seu grande trabalho, e a beleza do olhos de Yasushi tinha desaparecido como quando o sol desaparece, “trocando” o lugar com a lua.
Ela tinha matado o rapaz culpado de toda aquela infelicidade, não havia mais a temer. Ela tinha-se tornado um monstro, aquela não era a pequena e doce Emi, que toda a população conhecia. Para Emi na consciência dela, a mãe ainda era viva, não sofrera nenhum ataque onde pudesse morrer.
Emi voltou ao corpo de sua mãe e deu-lhe um beijo na testa, um beijo que queria dizer “eu volto já, mãezinha”, e partiu, partiu sem olhar para trás, sem olhar com remorsos, com pavor do que tinha acontecido. Quando saiu pela porta principal da casa, toda a população que se encontrava na rua, ficou pasmadíssima com as figuras em que Emi estava, ela encontrava-se “coberta de sangue”, com os cabelos sujos também, e uma kunai em cada mão, tinha também um ar de assassina.
Uma velhinha que era vizinha da sua família, foi ter com ela preocupadíssima e com medo ao mesmo tempo porque Emi tinha kunais nas mãos, perguntando-lhe pela sua mãe, esta estava vestida com um comprido vestido cinzento, usava óculos e tinha o seu cabelo grisalho apanhado, dizendo-lhe:
- A tua mãe, Emi? Porque é que estas assim? Precisas de ajuda?
Eram demasiadas perguntas, as quais ela não queria responder. Ela elevou os braços e espetou as kunais no peito da doce velhinha, esta caiu ao chão com as kunais espetadas no peito, gemendo de dores, como nunca. Qual seria a razão de Emi para o que acabara de fazer?
Emi, gritando e chorando ao mesmo tempo, respondeu-lhe:
- “NÃO VOLTE A FALAR DA MINHA MÃE, VELHA ESTUPIDA! Não tem esse direito.”
Falar da mãe dela era sagrado, como as vacas são sagradas na India, apartir de agora casa pessoa que falasse da sua mãe, morreria sem mais nem menos,
Emi agachou-se e retirou as kunais do corpo daquela velhinha simpática, levantou-se e olhou para o Sol, que parecia que a cegava, mas ela não retirava o seu doce olhar daquela grande estrela. Emi estava totalmente descontrolada e nada nem ninguém a poderia ajudar a voltar à sua doce personalidade, de rapariga medrosa, mas corajosa. Voltou para trás, podia-se ouvir o som das pessoas assustadas, a brisa do vento, e o chilrear dos pássaros, estava um dia normal. Deixando ali aquela velhinha a morrer, porque ninguém se oferecia para a ajudar, ela ia morrer e a culpa era tanto da população como de Emi. A velha ainda conseguiu pronunciar algumas palavras mas Emi nem ligou, ela estava totalmente fora de si. Chegou a casa novamente e dirigiu-se à casa de banho, a casa de banho estava limpa e cheirava bem, e nem se comparava ao corpo dela. Despiu-se com o intuito de ir tomar um belo banho, tirou as roupas ensanguentadas e sujas e dirigiu-se ao espelho, para observar o corte situado no pescoço provocado indirectamente por Yasushi, o belo rapaz que nos primeiros dias lhe tinha proporcionado momentos felizes.
O corte ainda estava um pouco aberto, mas nada que não curasse com o tempo.
E estando assim, nua, pegou numa toalha e dirigiu-se para o quintal escondido, nesse quintal havia uma casota para o seu cão, algumas árvores de fruto e um tanque juntamente com um balde. Tomou banho ali, usando o balde. Enquanto lavava o cabelo teve um pressentimento de que alguém a observava, olhou ao redor e não viu ninguém, então continuou a tomar banho. Uma kunai foi disparada e acertou-lhe nas costas, ela caiu, ajoelhou-se, sujando-se de terra, e ervas. Com uma mão tirou a kunai com cuidado das costas e virou-se, e quando se virou, outra kunai foi disparada, acertando na terra, mesmo a sua frente, aquele atirador, tinha fraca pontaria. Ela olhou com alguma dificuldade pois o sol batia-lhe na cara, e ficou chocada com quem era, dizendo:
- “Está…tá VIVO?!”
Não vejo avanço nesta cena de descrever mais os momentos >.<

Este filler está muito mais insane
Tu não vês avanço mas eu vejo :3 O filler está melhor por causa disso, isso agora com o tempo vai lá
E a Emi anda doida, tive pena da velha

Continua e não te esqueças de a internar num hospício :3

well, as tuas fillers são macabras, mas são boas. e, sim, notaa-se um ligeiro avanço.

continua

Muahahah. Emi é doida para caraças. Não chegava o namorado que ainda matou uma velha que estava preocupada com ela, e atenção porque ia matar qualquer outro que fizesse o mesmo Lol revenger.
Não repitas tantas vezes a palavra Ela.

Fora isso continua, quero perceber como é que depois de tanta coisa o gajo está vivo.

Adorei Emi tá on fire, a deixar velhinhas a morrer e a estripar assassinos
Continua

ow, és a mais nova assassina de kumo omg, e eu pensando que meu datte era louco x.x pelo menos ele nao matou velhilhas ¬¬