Missão Rank C - Templo

Descrição da missão: Um pequeno templo entre as montanhas do País do Trovão deixou de responder às nossas tentativas de comunicação. A vossa equipa deve dirigir-se imediatamente para o local e verificar o estado dos monges e dos artefactos guardados naquela fortificação. Caso faltem artefactos, devem procurá-los e recuperá-los!

Recompensa: 600 ryous + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Pessoas inscritas:

Kou Mitsukubane (Matheus Rodrigues)
Akira Lamperouge (Ryzel)

Missão limpa e aberta a inscrições

Inscrevo-me!
Primeira missão, hohoho...
Missão Rank C - Templo 228942

Inscrito, espera por mais alguém

Inscrevo-me [2]

Ahn, perdão, mas posso levar para a missão uma personagem secundária - a Ayane Harumi - que pertence a mim também?

Ryzel escreveu:: Inscrevo-me [2]

Inscrito

Matheus Rodrigues escreveu:: Ahn, perdão, mas posso levar para a missão uma personagem secundária - a Ayane Harumi - que pertence a mim também?

Não, só leva personagem secundária em missões sozinho, quando não há membros, OU em missão privada, a recompensa é metade, mas você inventa a missão e pede à um administrador (só pode fazer uma missão particular por mês), nela você leva quem quiser.

Esperem para ver se mais uma pessoa se interessa, o normal de missões são 3 pessoas, mas se demorarem muito (tipo até o meio/fim da tarde de domingo) passo aqui para dar início (ou vocês me lembram aqui no post)^^

Citação :: Esperem para ver se mais uma pessoa se interessa, o normal de missões são 3 pessoas, mas se demorarem muito (tipo até o meio/fim da tarde de domingo) passo aqui para dar início (ou vocês me lembram aqui no post)^^

Podemos começar?
Já é noite e talz...

Podem, brincando com a ordem

1º Ryzel
2º Matheus

“O dia nascera em Kumo. Os ventos sopravam de forma melodiosa por toda a vila, que aos poucos acordava depois de uma noite fria. No céu o sol mostrava-se tímido, deixando-se visível apenas em partes, se escondendo atrás de um lençol de nuvens. Para os dois pequenos garotos que estavam a partir para sua primeira missão a sensação era diferente. Akira e Kou partilhavam de sentimentos variados, medo, nervosismo e, acima de tudo, ansiedade.”

– Um pequeno templo entre as montanhas do nosso país deixou de responder às nossas tentativas de comunicação. A cada dois dias, um monge vem nos informar sobre a segurança de artefatos valiosos lá guardados, mas há cinco dias não tivemos mais informações. Cabe a você ir imediatamente para o local e verificar o estado dos monges e dos artefatos guardados naquela fortificação. – dizia o Raikage, sentado atrás de sua mesa. Podia-se dizer que havia o cheiro de sua experiência no ar e não seria loucura.

– Mas Grande Raikage, está é uma missão de nível C. Tem certeza que farei sozinho? – indagava Kou, shinobi franzino de cabelos castanhos, em pé, perto da porta, de mochila nas costas e mãos suando pela expectativa de sua missão.

– É por isso que mandarei com você outro genin recém-graduado. Valerá como experiência para ambos, tenho certeza. – Mal o líder falara, a porta se abria depois de se ouvir duas batidas. Entrou Akira. O mesmo se posicionou ao lado de Kou. Os pequenos já se conheciam desde o dia anterior, quando se encontraram por acaso.

[Era um meio de tarde. A calmaria tomava conta do lugar. Akira caminhava por um dos campos de treinamento da vila, só para espairecer a mente. Gostava de fazer isso quando sua cabeça estava cheia ou confusa, principalmente após seus pesadelos estranhos... Quando avistou uma figura singular caminhando na direção oposta. Era Kou. Marchando ritmadamente segurando o próprio ombro. Encharcado de água. Vinha cantarolando alguma música que não dava para reconhecer. Estava acabado.

– Também veio treinar? Hum... Digamos que a água do lago está ideal para um banho – falou o garoto franzino ao passar por Akira.

– Não, só estou caminhando... – Akira não costumava fazer aquilo, mas prossegui a conversa – O que houve com o ombro?

– Eu briguei com uma garota e ela cuspiu fogo em mim – Kou fez uma pausa, pensativo – Hey, nem me apresentei... Sou Kou Mitsukubane! – cumprimentou o garoto, estendendo a mão.

–Akira Lamperouge – respondeu o outro – Mitsukubane?

– É. Olha, eu tenho que ir, preciso dar um jeito no meu ombro. Esbarramos-nos qualquer dia desses! – gritou já um pouco afastado, acenando.

E os dois seguiram em direções opostas.]

– Bem, isso é tudo. Podem começar – terminou o chefe.

***

Depois de um tempo, os dois se encontraram na entrada da vila.

– Olá! – dizia Kou, empolgado e um tanto nervoso.

– Oi... – corresponde Akira, um pouco desconfortável.

– É... Então, vamos? – o simpático shinobi que iniciara o contato tentara prosseguir.

– Claro – diz o fechado genin.

Então os pequenos ninjas se foram, corriam por um pequeno trecho recheado de árvores e rochas, lado a lado, seguindo em um pesado silêncio, que fora quebrado, alguns minutos depois.

– Assim, você costuma ser fechado desse jeito mesmo? – perguntava Kou, com um pouco de receio.

– Não me leve a mal, é que eu não costumo sociável. – respondera Akira, com sinceridade.
Então os genins voltaram ao silêncio e seguiram seus caminhos, paravam uma hora ou outra para buscarem algumas informações, mas sempre voltavam a ficar quietos. Paravam às vezes para descansar, mas era por pouco tempo. Depois de algumas horas, podiam avistar ao longe uma propriedade no mínimo singular em meio àquela paisagem: sua arquitetura assemelhava-se àquelas que podiam se encontrar em livros de história. Uma escadaria média que dava em um portão grande, bem detalhado e com vários coelhos dourados desenhados, Ao aproximarem-se, Akira e Kou podiam ler as seguintes inscrições: “Templo dos Monges de Kumogakure: Leste.”

Mal tocaram na porta uma figura apareceu para atendê-los. Um velho, com um cavanhaque brando até o peito, vestindo roupas largas e uma bengala engraçada. Parecia bem abatido.

– Vejo que a tentativa de contato com Kumo funcionou desta vez. – murmurou o velho com sua voz rouca.

– Na verdade, senhor –começou Kou –, foi a falta dela. Viemos chegar o estado do templo e dos monges habitantes. O contato que costumam fazer a cada dois dias não foi seguido. Nos mandaram então para verificar se havia algum problema.

– E só mandaram dois?

– Garanto que é o suficiente. – respondeu Akira, com a cara emburrada.

– Pois bem. Sigam-me – ordenou o monge.

Então os três subiram uns três lances de escadas espirais que acabavam em um corredor cheio de portinhas. Entraram na segunda à esquerda. Era uma sala pouco iluminada e abafada, porém grande. Alguns móveis estavam espalhados por toda ela. Havia estátuas douradas, sofás, mesinhas, quadros, armários... Tudo estranhamente revirado.

– Explicarei a situação para vocês, então prestem atenção. Há cinco dias, um de nossos monges registrou o desaparecimento de um artefato de grande valor. Um pergaminho nosso, com coisas que não deveriam cair em mãos erradas. Mandamos outro monge então para contatar a vila de Kumo no mesmo dia. – o velho fizera uma pausa – Porém ele não voltara. Depois de dois dias, outro objeto sumiu. Um coelho dourado, símbolo de nosso templo. Mandamos desta vez dois mensageiros, mas, novamente, nenhum deles retornou. Nós já não sabíamos o que fazer. Então Mitsuo resolveu ir atrás dos desaparecidos. Até agora não voltou também...

– Quem é Mitsuo? – perguntou Kou, que admirava alguns quadros na parede.

– É nosso monge mais jovem... Tem quinze anos. Foi abandonado em nossa porta ainda bem pequeno. E tão o criamos e cuidamos.

– Bom, o ideal é que passemos um tempo aqui para dar uma olhada. Tentar descobrir algo em torno disto. – dissera Akira.

– Bem, vocês podem passar a noite aqui. Temos um quarto vago – falara o monge.

– Montaremos guarda – afirmou o genin loiro. Kou confirmou com a cabeça.

– Pois bem. Deixem-me então levá-los onde possam ficar mais confortáveis. Ah, peço desculpas pela grosseria de não me apresentar. Meu nome é Tsu.

Depois das apresentações, a conversa continuou.

– Então, Mestre Tsu, se não se importa, nós gostaríamos de começar o trabalho agora. – falou Kou.

– Sim, tudo bem. Chamem-me se precisarem de mim. Estarei no piso inicial. – o velho então girou os calcanhares e saiu batendo sua bengala ritmadamente.

Os genins então começaram a vasculhar a sala, em busca de algo estranho. Mexeram um pouco nos móveis, olharam algumas das estátuas, pergaminhos velhos... Mas apesar de estar tudo revirado, nada parecia estranho. Quando Kou começara a olhar algumas gavetas, Akira o chamara.

– Hey, Kou, olha isso – e empurrando um banco com detalhes dourados. Havia um buraco no assoalho. – Acha que eles cavaram um buraco até aqui?

– A três lances de escada acima do chão? Acho difícil, apesar de uma pessoa passar por aí bem fácil – comentara Kou. Akira então observara o buraco por alguns instantes. Depois se agacha e entra, com cuidado. Kou fica a aguardar Então surge novamente o semblante do garoto loiro.

– Você precisa ver isso. Vem cá. – chamara Akira.

Então os dois seguem se arrastando pelo buraco, até chegar à outra extremidade. Não dava no solo, definitivamente. Terminava em um quarto pequeno e sem iluminação. Não havia móveis. Apenas uma cortina grande que cobria parte da parede.

– O que acha que tem atrás dela? – indagara Kou.

Então Akira tomara a iniciativa e arrastara a cortina para o lado. Havia uma porta, para estranhamento dos genins. O loiro girou a maçaneta e puxou. Dava em uma escada que, ao julgar pelas teias de aranha e pela baixa luminosidade, não era utilizada com frequência. Ouviu-se um gemido assustador vindo do final dela.

– Já que estamos aqui... – comentou Akira, sacando sua kunai.

Peço perdão pela demora, tive problemas com minha conexão, o que dificultou a postagem. Crying or Very sad

Akira sacou sua kunai e entrou escada abaixo; Kou fez o mesmo. Desceram até chegar à outra porta, quando a abriram, levaram um susto: havia ali três monges caídos. Dois inconscientes. O outro com a cabeça ensanguentada, mas lúcido. Kou se adiantou e checou os pulsos dos desmaiados. Vivos. Depois chegou perto do terceiro. Concentrou chakra em sua mão e usou o Pacchi no Jutsu para estancar o sangramento. Parecia algo recente. Enquanto isso Akira, um pouco menos assustado, vasculhava o local. Observou que tinha outra porta, bem menos que a primeira. Então a abriu. E viu que estava novamente na parte de fora do templo. Era uma entrada secreta e pouco conhecida, provavelmente.

– Precisamos tirá-los daqui urgentemente, Akira!

– Hai! – concordou o outro genin – Estamos fora do templo agora. Vamos levá-los para a entrada. Vou chamar ajuda! – e saiu novamente pela portinhola. Quando voltou, Tsu estava ao seu encalço com dois outros monges. O reforço ajudou a levar todos os feridos para uma ala hospitalar que havia lá. Tinha alguns colchões no chão, e vários armários com livros, pergaminhos, potes, frascos e outros itens médicos.

– Eram dois... – murmurava o monge ensanguentado – Dois ambulantes... Cambistas... Não pude...

– Tudo bem, vai ficar tudo bem – tentou Kou tranquilizado, em vão. Ele continuava preocupado. Um monge baixinho se aproximou dos outros que foram encontrados que começou a examiná-los.

– Boca seca... Pele também... Olhos fundos... Estão desidratados. Como os deixaram aqui, debaixo do nosso nariz, e não percebemos? Todos tem que ser tratados urgentemente! Estão há muito tempo sem água, comiga e precisam de cuidados! Deixem comigo. Vou cuidá-los.

– Então não precisam ficar aqui, pequenos. – dizia Tsu para os genins de Kumo. Os garotos resolveram se afastar dos outros monges. Ao saírem do ambiente, Akira então comentou, colocando a mão no ombro de do genin de cabelos castanhos.

– Temos que montar a guarda hoje, ajudar de alguma forma, pelo menos.

– Sim, eu sei... Mas não tenho certeza se somos capazes – murmurou Kou.

– Pelo menos tentaremos. Por estes monges.

***

A noite não demorou a chegar. Chovia tórrida e densamente. O som das gotas violentas que se chocavam contra o telhado ecoava por todo o templo. Kou andava em uma espécie de ronda, preocupado com Akira pelo resfriado que acabaria pegando por estar montando guarda da parte de fora do lugar. A maioria dos monges – isto é, todos com exceção dos hospitalizados – estavam no térreo, numa espécie de meditação conjunta. Kou apenas observava. É quando então escuta um barulho semelhante a murros fracos no portão central. O genin então saca sua kunai e caminha até lá. Ao abrir a porta um corpo cai por cima dele, e o faz cambalear pra trás, caindo. Os monges pararam de meditar no mesmo momento. Murmúrios podiam ser ouvidos. O genin então repousou o corpo em seu colo e procurou observá-lo melhor: era um garoto. Aparentava ser um pouco mais venho que ele. Sues cabelos loiros estavam completamente sujos e ensanguentados. Usava uma roupa parecida com a dos monges, mas esta estava rasgada e encharcada da água da chuva. Havia pequenos cortes por todo rosto e um corte profundo no peito. Suas mãos estavam assim como seu rosto e ele ainda possuía consciência. Pouca.

– É Mitsuo! – exclamou Tsu, saindo do meio de uma nuvem de monges assustados. Kou então tira sua bolsa dos ombros e de lá começa a tirar itens.

– Por... P-por favor... – murmurava Mitsuo, sem conseguir falar direito.

– Não fale nada. Vou cuidar de você. – O genin de cabelos castanhos, com uma agilidade apreciável terminava de organizar seus materiais: ataduras, pequenos potinhos e guentos específicos dados por sua mãe, esparadrapos, gaze... O garoto decidiu agir por gravidade de ferimentos. Começou pelo peito. Conduziu e concentrou seu chakra em suas pequenas mãos e começou a passar delicadamente sobre o ferimento. O sangue estancou de imediato. O ferido parecia mais aliviado agora. Graças ao Pacchi no Jutsu.

Depois, pegou um de seus potinhos – um marrom que continha uma pequena pasta esverdeada. Passou no rosto de Mitsuo, assim como em seus braços e mãos. Tirou a camisa ensanguentada do monge e enfaixou seu peito com atadura. Colocou gazes nos ferimentos menores e parou um pouco para avaliar o estado do monge. Iria se recuperar. Só precisaria de mãos mais hábeis. Já podia ficar sentado, pelo menos.

– Obrigado – falou o loiro, sorrindo – Eu... Eu os encontrei a norte daqui, com um dos objetos roubados... Um é muito grande e bruto... O outro parece ser do tipo que pensa... Descobri que usavam uma portinhola antiga dos fundos...

– Nós sabemos. Eu e meu parceiro Akira... – Kou fez uma pausa. Onde estava Akira, que não tinha notado a chegada de Mitsuo e nem voltado da ronda?

É quando o ninja loiro de Kumo é arremessado com toda a força para dentro do templo.

Caiu no chão e rolou até parar perto das escadas. Kou olha então para a porta e vê duas silhuetas caminhando, uma bem maior que a outra. O grandão tinha o rosto coberto por um pano, onde só era possível ver seus olhos. Sua pele estava escura. O outro era menor, possuía um sorriso sarcástico e um rabo de cavalo que prendia seu cabelo verde. Kou pode ver o menor posicionar suas mãos e murmurar algumas palavras. Conseguiu ler: Nehan Shōja no Jutsu.

E penas lançaram-se para dentro do templo.

Kou ficou às observando...

Como eram lindas...

E traziam uma sensação de paz...

Estava cansado, então quem sabe um cochilo não faria bem...

Parecia tão errado... Mas era tentador...

Até que quase caindo desmaiado conseguiu posicionar suas mãos em um selo – Genjutsu Kai! – E as penas ricochetearam.

Mas isso não foi em tempo de evitar ser esmurrado no ouvido direito e arremeçado para o outro lado do salão. Caiu perto de um grupo de ninjas que dormia. Todos dormiam. Tentou levantar o mais rápido que pode, mas estava tonto e seu ouvido ainda zunia. Quando se pôs de pé, viu o touro oponente avançar urrando para cima dele, erguendo o braço esquerdo. E por um palmo Kou esquivou-se de um soco mortal. Bambeou para o lado, zonzo. O brutamonte parecia ter o dobro do seu tamanho. O pequeno não tinha chances contra. Precisava manter a cabeça fria, mas era difícil tendo em vista tudo que estava a acontecer.

– Esmague-o logo, Raito – gritou o de cabelos verdes.

Raito. Esse era o nome do touro. Ele podia ser muito forte, mas era lento. Kou tinha então que tomar cuidado em desviar dos socos embebidos de chakra. O gigante projetou seu braço direito, mas o genin de Kumo esquivou para a direita. Tentou golpeá-lo nas pernas com um chute, mas sua pele estava dura demais. Doeu mais em Kou do que no próprio gigante. O grandão então juntou as mãos e às projetou de cima para baixo. O de cabelos castanhos esquivou saltando para trás. Se tivesse sido acertado, com certeza já estaria morto. Afastando-se, Kou tirou do seu bolso umas cinco shurikens, e as arremeçou, mas estas ricochetearam ao entrar em contado com a pele escura de Raito. Como não havia percebido antes? Era Doton: Domu.

Não havia nada que Kou pudesse fazer pra penetrar naquela pele. Então resolveu mudar de tática. Fazendo os selos de mão, o genin criou dois Bushin no Jutsu. Misturando-se com os outros, se lançou para norte, direção oposta dos outros dois. Raito parecia ter ficado confuso, não sabia qual atacar. Enquanto o outro perseguia os clones, o genin correu e começou a pegar novamente suas armas: uma kunai com a mão direita e três shurikens com a esquerda. Arremeçou as estrelas, que rodopiaram cortando o ar e passando direto por Raito. Seu alvo era o outro ninja, que distraído, desviou por pouco. Aproximou-se então das paredes do templo já colocando seu chakra em fluxo para fora de seus pés. Escalou com facilidade, e lá de cima, atirou a kunai, que foi rebatida pela Aian Kiba que o de cabelos verdes usava. O gigante ao ver o genin fixado no parece concentrou o maior chakra possível e descarregou na superfície vertical, abaixo de Kou, que cedeu, fazendo o shinobi perder o equilíbrio e cair ao lado de Akira. Mal se recobrando do golpe que levara e novamente posicionando nas mãos o selo, segurou seu chakra e o libertou – Genjutsu Kai – sobre o genin loiro de Kumo, que despertou.

– O que houve?

– “Templo de Nirvana”, apagou todos. Preciso de você. – murmurava Kou, sem fôlego, coberto de poeira e arranhões devido ao choque com o chão, vendo seus clones serem esmagados contra a parede.

– Lá estão os garotos, idiota! Pegue-os! – gritava o outro invasor.

– Não grite comigo, Mako – resmungava Raito. Parecia uma criança falando. Uma criança terrivelmente forte. – Faça alguma coisa também!

O de cabelos verdes então ajeitou sua Aian Kiba e correu para cima dos genins, logo atrás do touro feroz, que projetou um soco canhoto para cima de Akira, que esquivou com certa facilidade. Raito tentou outro, dando uma brecha para um contra-ataque, mas logo girou o corpo e conseguiu acertar um chute que, mesmo tendo sido bloqueado pelo braço direito do ninja loiro, o atirou para longe. Akira levantou-se rápido mesmo que zonzo e utilizando o Shunshin no Jutsu moveu-se para trás do gigante. Pulando, o loiro projetou um chute a altura da cabeça do rival, que e abaixou. Em sequência, executou uma rasteira rápida, da qual Raito não pode esquivar. Por mais que o taijutsu tivesse pouco efeito, fez o gigante tombar.

No entanto, distraído, Akira não viu o outro ninja se aproximar por trás armado. Quando a Aian Kiba do adversário quase estava em seu rosto, foi bloqueada por Kou, com sua kunai. O de cabelos loiros começou então uma série de chutes, que eram por pouco esquivados pelo que se chamava Mako. Seu chutes tinham potência, mas o outro era rápido. Até que teve uma ideia. Concentrando chakra nos pés e o usando o Kinobiri no Jutsu, fixou uma kunai na ponta do pé direito. Começou a atacar novamente, até que a ponta de sua arma raspou no rosto do de cabelos verdes. Parou de atacar quando escutou Kou gritar.

– Ele está voltando!

Tratava-se de Raito.

– Tudo bem, eu tenho um plano. – afirmou Akira. Ele então começou a mexer em sua bolsa ninja, e a tirar de lá algumas shurikens, kunais e linhas shinobi. Correu para longe enquanto as amarrava. Depois se posicionou e as atirou contra seus adversários. Atingiu os dois, capturando-os, mas aquilo não teria efeito sobre o grandão. Até que, fazendo os selos de mãos necessários, executou seu jutsu Raiton: Ikazuchi no Muchi

Com o chiante chicote na mão direita, reforçou a prisão feita pelas linhas de aço. Aquilo sim parecia ter efeito sobre o usuário de Doton, que parecia estar sofrendo mais o ataque. A pele voltou a adquirir uma cor clara. O jutsu de terra não estava mais sendo usado.

– Por favor, pare. Pare! – gritava Mako. O chiado então foi diminuindo de volume, até cessar.

– Então você desiste? – indagara Akira, um pouco ofegante, mas totalmente seguro de si.

– Sim... – murmurara o de cabelos verdes. Enquando Akira os prendia, o outro ninja de Kumo, Kou, olhava o estado dos monges. Nenhum ferido, aparentemente. Apenas inconscientes. Aproximou-se então de Tsu e aplicou o Genjutsu: Kai. Repetiu o gesto com Mitsuo. Mas já estava exausto demais.

– Pode deixar comigo, cara – murmurara o monge mais jovem, ainda um pouco sonolento, levantando-se devagar. Arrastou-se a cada um dos monges que ali estavam e executou o genjutsu. Por fim, estava cambaleando de cansaço.

– Por que fizeram isso conosco, meus jovens? – indagara Tsu, levantando-se. – por que nos atacar se mal não fizemos nenhum a vós?

– Precisávamos do dinheiro, velho... Ai! – exclamara Mako sentindo serem apertadas por Akira após o insulto. – Vendemos coisas pra ganhar a vida. E de repente aparece um templo com itens, relíquias e objetos de ouro? Era o destino a nosso favor! Conseguiríamos uma grande fortuna com eles!

– …Até perdermos o pergaminho. – cochichara Raito.

– Vocês o quê!? PERDERAM O PERGAMINHO SAGRADO DOS MONGES DE KUMO? – espantou-se Mitsuo.

– É. – O gigante fizera uma pausa – Mas foi só o pergaminho, viu? Olha, o coelhinho... – ele mexeu-se um pouco, afrouxou as linhas e pegou algo no bolso. Era um coelho de ouro, do mesmo tamanho da palma de sua mão.

– Você disse que tinha vendido, idiota! – gritara Mako.

– Eu achei ele tão bonitinho que fiquei com pena de vender... E já estou farto de você me chamar assim. Ei, ninjas, para que direção é a prisão? Mako precisa ser levado para lá. Eu ajudo.

Aquilo realmente não era uma cena muito comum. Bandidos que queria prender um ao outro.

– Eu fiquei curioso... Como vocês acharam a outra entrada para a sala das relíquias? Tudo bem que a porta era até fácil de encontrar, mas fazer o buraco sem ser percebido... Difícil – falara Kou.

– Aquele monge ali nos ajudou. – confessou Raito, apontando para um dos três monges encontrados naquele “calabouço” no mesmo dia, chocando a todos.

***

O dia já começava a amanhecer quando os dois genins colocavam os pés para fora do templo. Logo atrás vinham Tsu e Mitsuo, carregando algumas coisas.

– Agradeço por terem vindo nos ajudar, bravos shinobis. Essa ajuda foi de extremo valor para nosso templo. Os céus e nós, monges, agradecemos por isso. – falava Tsu, sorrindo.

– Não há o que agradecer. Mas... O que vocês farão com os culpados? – perguntara Kou.

– O Mako e o monge traidor serão levados para a prisão mais próxima. Já o Raito parece que vai passar um tempo conosco. Disse que gosta muito de coelhos. Mitsuo gargalhava – Acho que não tem perigo, ele até que é bem dócil. – o monge loiro então começou a mexer na bolsa que carregava. De lá tirou uma Aian Kiba e um livro. Entregou a arma para Akira.

– O que é isso? – perguntara o ninja de Kumo.

– É a arma usada pelo Mako. Acho que não vai precisar disso na prisão, então pode ficar. E você – olhando pra Kou, lhe entregou o livro – Tem mãos realmente salvadoras. Deveria treinar isso. Este é um dos livros médicos da nossa coleção. Talvez tenha algum valou para você.

– Muito obrigado! E qualquer dia desses nós vamos vir fazer uma visita. Prometo. – falava Kou, entusiasmado. Os genins então despediram-se, giraram os calcanhares, desceram as escadas e correndo, partiram para as montanhas. Estavam indo de volta para casa.

***

Fim da Missão

(E um bumpzito aqui...)

Kou

Ninjutsu: 3,75 + 0,75 = 4,5
Taijutsu: 2,25 + 0,25 = 2,5
Kenjutsu: 2 + 0,75 = 2,75
Genjutsu: 1 + 0,5 = 1,5
Selos: 2,25 + 0,25 = 2,5
Trabalho de Equipa: 3,5 + 0,75 = 4,25

Força: 1,5
Agilidade: 3,75 + 0,75 = 4,5
Controlo de Chakra: 5,5 + 0,5 = 6
Raciocínio: 2,5
Constituição: 2,75 + 0,5 = 3,25

Total avaliado - 4,25/7 + 0,75 T.E
Total das habs - 30,75 + 5 = 35,75

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Akira

Ninjutsu: 2 + 0,75 = 2,75
Taijutsu: 4 + 0,75 = 4,75
Kenjutsu: 2 + 0,25 = 2,25
Genjutsu: 2 + 0,25 = 2,25
Selos: 1 + 0,25 = 1,25
Trabalho de Equipa: 1 + 0,25 = 1,25

Força: 3
Agilidade: 3 + 0,75 = 3,75
Controlo de Chakra: 2 + 0,25 = 2,25
Raciocínio: 2 + 0,25 = 2,25
Constituição: 2 + 0,75 = 2,75

Total avaliado - 4,25/7 + 0,25 T.E
Total de habs - 24 + 4,5 = 28,5

Comentários: Bem, apesar de ter dado pontos a genjutsu pra vocês, quero que saibam que o Templo de Nirvana pode ter um tempo de preparação longo e ser relativamente fácil em cancelá-lo, porém é um genjutsu de rank A - e vocês têm apenas o Kai. Certamente para usar tal jutsu, o usuário era superior em vocês em genjutsu ou CC, então tomem cuidado com isso nas próximas vezes.
Não tenho muito mais a falar, achei um tanto exagerado gennins recém graduados enfrentando oponentes com técnicas de rank B (domu) e A (templo de nirvana), mas não é nada demais, até porque eram apenas uma técnica pra cada oponente. Fiquei surpresa com o final, sinceramente prenderia o gigante também, não importava se ele estava arrependido, machucaram vocês Twisted Evil

A escrita também está ótima, não me lembro de ver erros, se houver são bem sutis. Recompensa completa, tudo actualizado Wink

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