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Crônicas de Seigen Soun - Capítulo 4: O Treino Pijon-Inu-Zo! EJWNGUN
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Crônicas de Seigen Soun - Capítulo 4: O Treino Pijon-Inu-Zo! EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Crônicas de Seigen Soun - Capítulo 4: O Treino Pijon-Inu-Zo!

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leo machado

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Crônicas de Seigen Soun - Capítulo 4: O Treino Pijon-Inu-Zo! Empty
MensagemAssunto: Crônicas de Seigen Soun - Capítulo 4: O Treino Pijon-Inu-Zo!   Crônicas de Seigen Soun - Capítulo 4: O Treino Pijon-Inu-Zo! Icon_minitimeQui 12 Jan 2012 - 22:36

- Bem...esta hora é a melhor que você tem. Cansado e com algumas coisas incomodando e sem conhecer o ambiente: essa é a forma de provar que um ninja realmente é um ninja.
- Por que me colocou nesse buraco raso, sensei? Treino não convencional, acertei? - foi a pergunta retrograda dele. Com um certo tom infantil, porém bem parecido com o jeito da sensei.
- Isso! Vamos treinar pijon. Não enxergando você vai precisar de outras maneiras de controlar e monitorar seus deslocamentos e a primeira coisa que faremos é te dar um senso de posicionamento. Você vai aprender a saber qual sua posição no meio em que está mesmo depois de alguns movimentos. Isso ajudará no seu senso de orientação e noção de espaço, já que a que você tem ainda é limitada.
Ele se sentiu mal rapidamente. Engoliu a sua mazela com a velocidade da sua inspiração e, numa maneira irônica e de auto-afirmação recheada de convicção declarou: - É, sei que meu senso de orientação não foi bem desenvolvido, fui muito criado dentro de casa. Faltou me habituar com a orientação Pijon - declarou colocando em segundo plano a cegueira.
- Sei... se é assim, lá vai!
Ela lançou uma pedra do tamanho de seu próprio punho amarrada a um cabo que ia até o galho de uma árvore acima. Ela pendeu na sua direção e bateu em sua cabeça.
- Ai! O que foi isso?
- A morte, Soun! Se você não aprender a se orientar morrerá! Seja nos seus planos ou na vida real. Isso foi um estímulo. Você sabe a posição das horas?
- Se você diz os ponteiros do relógio, sim, eu sei!
- Não seja abusado, sua raiva e descontrole te matarão! Fará você não raciocinar como na hora que suas emoções obscureceram o teu raciocínio.
- Desculpe-me! Hai!
- Imagine então que você agora é um relógio posicionado paralelo ao chão. Assim, a posição das horas serão a sua referência de posição. O seu peito apontará sempre para as 12 horas; sua espinha dorsal sempre para as 6 horas. A ponta de sua costela esquerda são suas 9 horas e sua destra as 3 horas - Falou ela tocando nessas partes.
- Isso quer dizer que vou me orientar através das coordenadas, não é, Youkina-sensei?
- Exatamente. Lançarei a pedra e você irá ter que desviar. Anunciarei de onde ela virá. Pronto? KAI... 2 HORAS!
Ele começou! A princípio desviou dos primeiros lançamentos. Após isso a pedra o acertava raspando algumas vezes. Até ele começar a se confundir dado que se movimentava e se perdia da posição do relógio. Porém, sua persistência e seu surpreendente argumento "ainda não estou bem habituado a relógios, quase não os usava, isso me dificulta um pouco". Após isso levantava e reiniciava. Tentando manter a calma, lembrando que era sua chance de ouro e com a força de que muitos não se valiam por não terem passado por todas as dificuldades e privações que havia passado. Sentia-se vivo. Desafiado no mesmo nível que seus colegas que batiam de frente com coisas que não lhes eram naturais de fazer e teriam que aprender.

(...)

A última coisa de que se lembrava da qual se lembrava era de sentir algo frio apertando com força na sua pele do rosto. Acordava, então, meio atordoado. Sem saber onde exatamente dormiu. Sentiu o calor do Sol mais ou menos na direção de sua testa, à 1 hora, e algumas formigas passando sobre as costas de suas mãos pousadas ao chão.
- Que bom que finalment acordou - Youkina, disse. - Vamos ao que interessa. Precisa comer para o que fará hoje! É DIA DE INU! - Bradou assim que Soun sentiu a fruta rígida bater em seu abdômen.
- Percepção, sensei! Entendo que nós ninjas sensores tenhamos mais vantagem nisso que outros. Principalmente os cegos como eu.
- É, isso é fato, Soun-kun! Brilhante observação! Talvez sua facilidade em técnicas sensoras seja proveniente da sua sensibilidade aos outros sentidos. Sei que cegos geralemente possue bons tato e audição, Alguns até mesmo o paladar e o alfato.
- Meu alfato não é tão bom! Meu ouvido sim. E sinceramente, não sei nada sobre meu tato. Nunca comparei.
- Perfeito! Primeiro nos concentraremos na audição. Como um canino terá que aperfeiçoar a sua percepção auditiva.
- Vou tentar, Sensei!
- Sim, irá! Mas terá que ser talvez melhor que um cão comum. Se guiará quase como um morcego.
- Soube que os morcegos usam seus silvos para orientar sua trajetória, não é!?
- Sim. É o que dizem! Vamos tentar então - disse enquanto saltava para o galho mais próximo de um dos pinheiros da montanha - irei saltar de árvore em árvore. Assim faço uns exercícios - soou sagasmente - e vou me afastando para o alto a medida em que você acerta em qual posição do relógio estou.
- Certo, sensei!
Ela saltou e ele anunciou, parado de onde estava "2 horas", "7 horas", "1 hora", "5 horas". Youkina ficava feliz, pois sua subida foi mais rápida do que esperava. De fato a audição dele o ajudava. Porém a sensei sabia que ele não esperava algo: quanto mais alto ela fosse a chance de o eco o enganar existia. Ela foi bem alto e ele começava a errar por "minutos" a sua posição.
Voltando ela pousou e disse: - Muito, muito bem mesmo, Soun! Estou impressionada! Essa parte será melhor que a outra, claro, e o melhor é que treinaremos as duas partes juntas.
Ele sorriu intusiasmado, porém ela o cortou.
- Mas só que eu estava fazendo sons perfeitamente audíveis. Vamos passar a andar como um ninja andaria - ela dizia enquanto desenrolava um pergaminho. O lambeu e continuou: - iremos complicar as coisas um pouco mais. Irei me aproximar sorrateiramente ou em velocidade para pegar isso - deu com a palma da mão na testa de Soun, colando nele o pergaminho umidecido - é uma tarja explosiva - ele gelou - que coloquei em você para não trapacear e tentar concentrar um pouco de chakra para me localizar. Terá que usar seus ouvidos apenas.
- Sensei! Isso é perigoso! Posso morrer com es...
- Sem questionamentos - disse, orgulhosa - sou sua Sensei! Eu que mando, Soun! Entendeu? Que ninja é você? Dos que temem ir a uma missão suicida ou daqueles que questionam as ordens do Hokage quando parecem loucas e atrapalha tudo?
Ele se sentiu mais temeroso ainda. O medo misturado a apreensão em não querer falhar, misturados ainda à responsabilidade o perseguiam.
Ela começou. Estava bem mais difícil. Disse a ele que ele teria que impedí-la de retirar o pergaminho da testa. Ela tocou duas vezes nele durante alguns poucos minutos enquanto voava pela área ou quando se aproximava furtivamente. Assim propôs algo mais terrível. Se ele não impedisse o toque ela iria acionar a tarja.
"Preciso fazer isso direito. A sensei já deixou e fez eu me machucar várias vezes. Ela é louca o suficiente. Isso é ninja... somos treinados para a guerra". Esses pensamentos deram um toque de seriedade a mais a ele. Percebeu um pouco mais a realidade do que estava envolvido em seu treino.
Logo o ar em volta começou a agitar levemente e ele tentava acompanhar os movimentos da sensei. Não demorou muito e ela fez uma tentativa pelas costas. Ele percebeu. Por cima, queda livre... sabe-se lá como, mas sua atenção redobrada o alertou antes de ela pousar sobre ele. Porém não teve jeito, ela estava perto demais, tentou se desvencilhar. Foi um golpe traiçoeiro e inesperado. Ela não se aproximou dele apenas, lançou-se esperando talvez acertá-lo, derrubá-lo e aí sim, tocar a tarja.
"Agora sim", pensou ela. Ele porém, percebeu. Inesperadamente olha para cima. Ela se surpreende um pouco e, em fração de segundo, se espanta, sorri e estende a mão em direção a sua testa.
Soun inclina-se para trás, ergue o braço e esbarra na mao da sensei, que na velocidade que vinha esbarrou na tarja. O corpo de Soun gelou. "Morri! Desse jeito não!", foram seus pensamentos até que a sensei expirou o ar de seus pulmões e disse:
- Te peguei!
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