- Que barulho foi este? Perguntou Shikaku, interrompendo a fala de seu filho.
- Foi aqui perto. Vamos lá fora verificar! Respondeu Shikamaru, já correndo.
Em seu íntimo, temia que fosse verdade o que estava desconfiando. Em poucos segundos estava na varanda, observando boquiaberto a fumaça que vinha da direção da casa de sua prima. Shikaku chegou em seguida, partilhando da mesma surpresa do filho. Este fez menção em sair do lugar, sendo prontamente impedido por seu pai. Desesperado, falou um pouco trêmulo a este:
- Você está maluco, pai? A casa do tio Nobuo foi atacada, tenho certeza! Temos de ir lá agora mesmo!
- Não temos completa certeza se foi a casa dele mesmo, Shikamaru. Além do mais, se suas desconfianças eram verdadeiras, há inimigos em Konoha, e não sabemos quão poderosos eles são. Devemos pedir reforços agora mesmo, e irmos até lá cautelosamente.
- Você chama os reforços... Eu vou lá agora mesmo!
E partiu, sumindo da vista de Shikaku em um instante. Este ficou pensando em como seu filho estava estranho, ele sempre fora tão racional e agora estava agindo em desatino... Esqueceu um momento seus devaneios e foi pedir reforços.
Estava realmente preocupado, mas no caminho conseguiu controlar-se, aproximando-se tal como seu pai havia pedido, embora fosse difícil. A casa de Nobuo e Tora tinha um grave incêndio, e ele procurou sentir presenças inimigas, mas não conseguia. Viu de relance duas pessoas abraçadas, uma delas gravemente ferida saindo do fogo. Notou um pouco mais além, duas sombras vigiando, mas pelo ângulo não notavam os que saíam, nem o próprio Shikamaru.
Assim, este rapidamente correu até Tora e Nobuo, para ajudá-los, e como sabia a localização das sombras, fugir por um caminho. Porém Nobuo estava bem debilitado, seria bem difícil fugir sem ser notado. Tora percebeu as sombras vigiando, e disse a Shikamaru:
- Hey, leve o Papai até o hospital sem ser percebido. Eu ficarei aqui.
- Você é maluca? Você agora que é uma gennin, não sabemos a força deles, nem o que querem. Pela sua própria história, eles podem estar aqui por sua causa.
Ela baixou a cabeça, e algumas lágrimas escorreram em sua face. Em seguida, retirando uma kunai de seu equipamento ninja, e segurando decididamente, respondeu-lhe:
- Olha como o Papai está. Isso é culpa minha. Eles estão aqui por minha causa sim, e vão trazer dor e sofrimento aos Nara e a Konoha como um todo enquanto eu estiver por aqui.
Virou-se rapidamente, encarou-o com olhos compenetrados. Ele tremulou um pouco, e disse-lhe:
- Você é de Konoha desde que o tio Nobuo encontrou-te e decidiu criar-te. Você é uma kunoichi gennin de nossa vila. Por isso...
- Devemos proteger-te. Mesmo que isto custe-nos as vidas. Respondeu Nobuo, com uma voz arrastada.
Porém como estava bastante ferido, e andava já doente, perdeu os sentidos, jogando todo seu peso em Shikamaru. Este tornou a encarar Tora, e completou:
- Por isso vou confiar em você. Mas não faça nada desnecessário. Não seja uma garotinha descuidada agora!
Ela emocionou-se com aquelas palavras, afinal, era a primeira vez que seu primo reconhecia-a como kunoichi. Antes que ela pudesse processar, ele completou com voz descompassada:
- Agüente firme até eu voltar. Esconda-se, lute apenas se eles virem-te. Espere por mim.
Partiu levando Nobuo. Foi por um caminho que as duas sombras não conseguiram ver. Porém o fogo estava descontrolado, e Tora não agüentaria muito tempo onde estava. No caminho, Shikamaru encontra alguns shinobis, e decide dar a um deles a tarefa de levar Nobuo ao hospital. Voltou rapidamente, mas a casa já tinha virado cinzas, e não havia nenhum sinal, nem de Tora nem das sombras misteriosas:
- Droga! Deveria saber que eram shinobis que a Tora jamais conseguiria lidar... eu não conseguia senti-los, quanto mais ela... Que droga que fiz!
Os shinobis ao redor apenas observavam a cena. Alguns perguntavam-se o que havia acontecido, outros em como dariam a notícia a Nobuo. Todos com semblantes tristes, mas o de Shikamaru era desesperador. Shikaku logo chegou ao local, e deu comandos práticos, como avisar às unidades de rastreamento para quem sabe, acharem Tora. Levou seu filho para casa, e ficou preocupado com o dia seguinte. Afinal, Konoha inteira saberia do ataque e conseqüente seqüestro de um Nara, e tinha medo da reação de seu primo. E ainda tinha o seu filho, que embora não admitisse, tinha um carinho especial por sua prima, única garota na família com quem tinha paciência e vontade de conversar.
A noite havia acabado, a madrugada foi bem agitada e o sol já nascia em Konoha, quando depois de muita insistência, Shikaku fez seu filho dormir um pouco. Cansado, decidiu ele próprio relaxar, e antes passou no quarto de Shikamaru, ver como ele estava. Qual não foi sua surpresa ao notar a janela aberta, o quarto bagunçado, e nenhum sinal de seu filho!
- O que este garota pensa que é, ou pode fazer? Maluco!
Saiu de casa correndo. Enquanto isso, na casa de Nobuo, Shikamaru olhava os destroços e procurava algum indício que pudesse lhe indicar o paradeiro de Tora.

Amorreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee bom Filler...

Amoreeeeeeeee... Tora tornou-se Nukkenin ^^, e Shika nunca vai a descobrir pois eu escondia-a dentro de minha casa

ooops, malz os erros de digitação... e Tsu, xiu hein? valeu pelos elogios

Mais um bom filler, quero ver o Shikamaru a armar-se em CSI para encontrar a Tora. Continua ^^

nem percebi o quão CSI foi este final haushaushaushaushauhsauhsauhsauhs
este filler escrevi na pressa, mas o próximo será mais cuidadoso, prometo ^^

Adorei, está bem dramático, mas nada tão parado quanto os meus (os meus que são paradões no estilo NaNa, ahhaha)

Gostei muito mesmo, não me cansei de ler hora alguma.

Parabéns