História:
1º Filler
2º Filler
死のロード
シーズン1エピソード3
Havia no ar um sentimento de fim de luto quando Suzaku acordou. Uma chuva pesada fustigava as janelas enquanto ele vestia o seu traje. Ele estava habituado todos os dias a tomar o pequeno almoço com a sua amada, mas agora não era possível mas todos os dias era imaginava o cheiro a torradas e o leite com café, cada vez que passava pela cozinha imaginava sua namorada a olhar para ele com um grande sorriso com a bandeja das torradas semi-amarelas com um tom de queimado.
Suzaku ia a caminho do recinto de treinos onde Nakagoboshi o esperava para finalmente o seu primeiro teste. Hoje seria um dia de arrepiar, onde o Gennin sabia que tinha de dar tudo por tudo para o seu Sensei não se aperceber que ainda acusava fases de solidão e de tristeza pela sua amada. A água percorria todo o seu corpo, o cabelo pingava para o chão onde ficava marcado a gota, o vento era frio e vinha numa tamanha força que pareciam facas em direcção do rapaz.
- Bom Dia, meu rapaz. – Saudou Nakagoboshi.
- Bom Dia, Sensei. – Respondeu Suzaku enquanto suspirava.
Nakagoboshi lançou um olhar duvidoso a Suzaku, como quem pensava para ele próprio se o seu Gennin já estava em condições, mas de seguida encolheu os ombros e diz:
- Hoje vamos treinar todas as tuas habilidades. Sei que o único ninjútsu ofensivo que sabes é o Edan, por hoje esse não será necessário. Quero que subas e desças aquela árvore 100 vezes, depois poderás ter umas surpresas que poderão apanhar-te desprevenido por isso, toma atenção ao teu redor.
Suzaku lançou um olhar interrogativo, mas voltou-se para a árvore e começa a concentrar chakra nas solas dos pés para poder correr para cima e para baixo da mesma. Assim foi, o Gennin com o chakra concentrado nas solas dos pés, começa a correr a árvore. “Que treino de noob, que este gajo me está a dar” refilava ele para dentro, quando de seguida ouve um som de algo a cortar o vento em direcção a ele. Era um kunai, lançada pelo seu Sensei para testar a concentração de Suzaku, nesse instante a concentração de chakra que tinha nos pés desapareceu e começa a cair em pico e sentiu os seus pés a embaterem contra o solo.
- Já vi que andas a pensar noutras coisas, do que a pensar no treino que estás a ter! – Exclamou Nakagoboshi.
O rapaz tinha ferido a perna, mas não era isso que o iria parar para poder provar ao Sensei que era capaz de fazer várias coisas ao mesmo tempo, então muito rapidamente concentra o Chakra na sola dos pés, onde começa a correr rapidamente para onde a Kunai tinha ficado penetrada. Saltando para a frente, dando um mortal Gennin arranca a Kunai e arremessa contra o seu Sensei dizendo:
- Vá, agora manda mais que uma.
Nakagoboshi faz de conta que não ligou e fechado os olhos levanta a mão e com uma tamanha rapidez baixa-se e enfia o dedo na argola da kunai. Agarra-a e mete-a dentro da sacola, Suzaku fica incrédulo com o que viu mas não era isso que o iria desconcentrar.
Continua a subir e descer a árvore, quando de repente ouve exactamente o mesmo barulho mas quando olha já é tarde de mais, então ele usa a técnica Kawarini no Jutsu onde ele troca o seu corpo por um tronco de madeira e sem o Sensei reparar o Gennin mistura-se com a árvore usando a técnica Manto da Invisibilidade. Nakagoboshi fica surpreendido com a rapidez do seu aprendiz, mas sem querer dar muito nas vistas tentou esconder o facto de saber onde ele estava escondido. Virava a cara para todo o lado, fingindo que o procurava quando Suzaku sai disparado em drecção a ele e usa a técnica Endan, onde lança uma pequena bola de fogo. Nakagoboshi usa Bunshin no Jutsu e consegue esquivar-se do ataque.
- Estou a ver que és traquinas, dou-te a tarde toda para poderes descansar pois hoje já usaste uma enorme quantidade de chakra. – Disse Nakagoboshi.
Mas Suzaku, não ouviu absolutamente nada que o seu Sensei lhe tinha dito, pois estava fitado uma luzinha que estava a poucos metros deles os dois. Corre para essa luz, cada vez mais intensa, Gennin tapa os olhos com os braços tentado ver por uma esgueira entre os dois braços postos a frente da cara. Quando lá chegou, estendeu a mão e de seguida os seus pés tinham abandonando o solo, não conseguia largar o objecto que tinha agarrado, pois estava a ser puxado num turbilhão de vento e cores rodopiantes.
Tinha deixado o recinto de treinos, tinha obviamente viajado quilómetros pois até as muralhas que rodeavam o recinto tinham desaparecido. Encontrava-se num cemitério escuro e coberto de vegetação, via-se os contornos negros de uma pequena igreja para lá de um enorme teixo á sua esquerda.
- O que se passa? Onde estou eu? – Perguntou ele
Mais uma vez, a estranha sensação de que estava a ser observado voltou, uma figura para além da escuridão aproxima-se dele, caminhado decididamente entre os túmulos. Não se conseguia distinguir a cara, mas pela maneira como andava e mantinha os braços, percebia-se de que transportava qualquer coisa. Quem quer que fosse, ou, o que quer que fosse, era baixo e usava uma capa com um capuz enfiado pela cabeça para esconder o rosto. Vários passos mais próximos, o espaço entre eles tinha diminuído, então, Suzaku repara que o que aquilo trazia nos braços era um corpo completamente inanimado. Durante um segundo que durou uma eternidade, ele fitou o rosto, seus olhos abertos estavam vazios e inexpressivos como janelas de uma casa deserta, a sua boca semiaberta parecia levemente descaída. Antes de a mente do Gennin, aceitar tudo o que ele estava a ver, antes de ele conseguir sentir algo mais do que uma descrença entorpecida, reconheceu o corpo.
Suzaku tenta-se levantar, mas a sua perna com tudo o que tinha passado praticamente não se mexia e antes de conseguir pôr-se em pé, sentiu-se a ser puxado para cima.
- Mais uma vez, estou a tua frente e tu não és capaz de me tocar nem de te defenderes de mim! – Exclamou a estranha forma enquanto se ria desalmadamente.
A estranha forma poisou o corpo, estendera a mão e arrastava Suzaku em direcção à lápide de mármore. Conseguiu ver o nome que estava gravado nela “Yuki” antes de ser obrigado a virar-se e ser atirado contra ela. Estavam a surgir cordas apertadas à volta do pescoço do Gennin, amarrando-o à lápide, ouvia-se uma respiração superficial e agitada vinda das profundezas do capuz, debatendo-se o homem bate-lhe, onde ele reparou numa tatuagem na mão. Foi então, que ele se percebeu de quem era.
- TU! – Ofegantemente exclamou Suzaku.
A estranha figura retirou um pedaço de tecido preto de dentro da capa e enfiou-o bruscamente na boca de Suzaku, depois, sem mais uma palavra, acção ou gesto voltou-lhe as costas e afastou-se delicadamente.