-- Tive muito tempo sem escrever, mas tive umas fériaszitas. Peço desculpa por não ter avisado... Aqui vai um Fillerzito. Espero que gostem
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死のロード
シーズン1エピソード3
A missão estava completa, tudo organizado e já entregue todas as informações úteis ao Kage, mas Suzaku desde aquele episódio no treino que tinha constantemente sensações de calafrios. O rapaz não percebia o porquê, do nada ouvia vozes a falar com ele, do nada via vultos a passar a frente dele, assustado mas curioso com o que se estava a passar, a caminho de casa novamente ouve uma voz a suspirar ao seu ouvido dizendo:
- Não tarda muito, vais começar a ver-nos Suzaku. Tens de te lembrar, lembra-te Suzaku…
Um suor frio escorre-lhe da testa para o olho esquerdo, provocando aquele ardor e dor na íris. Suzaku apressa-se limpando o olho, mas o ardor continua até a um momento que não sente nada e agora já tinha cabeça para tentar perceber a razão das palavras desta estranha voz. Ele olhava de um lado para o outro, para trás e para frente e ninguém vinha.
“Que estranho, não vejo ninguém porra. De onde vem esta voz? O que se passa comigo?”
Pensava ele enquanto caminhava para sua casa, onde ainda residia o cheiro a queimado do fogo onde sua namorada morreu, mas isso já não lhe incomodava pois habituado já ele estava ao cheiro, mas consumia-lhe por dentro o facto de já não ter ninguém que lhe aquecesse com um abraço, que o ouvisse depois de um dia cansativo, que o confortava quando estava triste. Suzaku tentava seguir em frente, mas nada conseguia fazer, pois ela foi o amor da vida dele, era a sua metade, aquela pessoa que mesmo sem falar já sabia o que ele precisava, o que ele necessitava, ele ponderava muita vezes numa mitologia que existia que Deus tinha criado o ser humano com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas, mas ele queria que além da alimentação, trabalho, o ser humano tivesse outro objectivo, então separou esse ser humano noutro ser humano e afastou-os. Essa era a cara metade e o objectivo da vida dos dois era encontrar novamente a sua cara metade para verdadeiramente serem felizes. Suzaku tinha a certeza que esse objectivo já estava conseguido, já tinha alcançado isso e que agora só lhe restava as outras coisas, pois já não ia encontrar ninguém assim como ela.
“Suzaku! Suzaku!”
Uma voz gritava e ecoava pelos corredores estreitos de sua casa, assustado pensava que o seu Sensei o tinha ido chamar para alguma coisa. Então correu para o corredor, passou rapidamente pela sua sala em direcção a porta, abriu-a e nada. Unicamente o seu portão e a relva, ninguém ali estava, novamente a voz o tinha incomodado e Suzaku começava a ficar preocupado. Desistindo da ideia de procurar alguém na rua, caminhou em direcção ao quarto onde se deitou e se tapou para finalmente poder dormir. Tapado com o seu cobertor e lençol o frio parecia ataca-lo sem piedade mas estava uma noite húmida, quente até demais, como era possível ele estar com tanto frio. De repente Suzaku sente seus membros totalmente presos, o seu tronco parecia pedra e a única parte do corpo que mexia era a sua cabeça que movimentava de um lado para o outro, levantando-a para olhar em frente para ver se algo o estava a prender mas nada via. Sua cabeça e os seus olhos começam a doer intensamente, começava a ver distorcido até que a um certo ponto Suzaku movimentado a cabeça ligeiramente para a esquerda vê uma imagem, a imagem era a sua mãe.
“Mãe? Como é possível? Estás morta…”
Falava para ele próprio, até que a imagem diz:
- Filho, tens de te lembrar. Tens de acreditar novamente, antigamente falávamos, antigamente combatíamos juntos. Lembra-te que antigamente eras o Mors Suzaku. Lembra-te…
Ele não queria acreditar que a sua mãe estava ali e estava a falar com ele. Mas o que ela queria que ele se lembrasse? Nada do que ela dizia fazia sentido, combater juntos, Mors, como é que eles lutavam juntos, o que raio era Mors? Suzaku agora começava a sentir uma dor ardente nos seus pés, como se eles estivessem em fogo, ele olhava mas fogo não via. Gritou fortemente onde se conseguiu soltar-se mas de repente sua mãe faz um gesto onde lhe toca na testa e Suzaku cai para trás inanimado.
Sua mãe antes de ir-se embora, mete-se de joelhos ao pé dele e sussurra-lhe ao ouvido…