Um impacto mais forte do que Hyuki imaginara, ele fora jogado contra uma das arvores com apenas um chute da figura sombria, sentiu-lhe o ar faltar em seus pulmões e uma forte dor sobre a costela esquerda, provavelmente havia se quebrado com a ultima pancada, sabia que sua morte estava mais próxima do que ele imaginara, aquelas pessoas estavam em um nível completamente diferente do dele.
--Não exagere numero um, precisamos do numero doze com vida--- Respondeu o mais baixo.
--calma ele não morreria com uma pancada daquela---A figura feminina se virou para o outro e
sorriu desdenhosamente ---O numero cinco vive dizendo isso... ----
--O que diabos são vocês?--- Perguntou Hyuki em um murmúrio doloroso.
---Nós? Somos o que você é---
Hyuki olhava assustado, seus olhos estavam vidrados na figura de uma mulher alta, cabelos tão vermelhos quando a mais intensa das chamas, os seus olhos cor esmeralda observava o jovem de cabelos loiro, ela mordeu os lábios inferiores.
--- Uzumakis... --- As palavras de Hyuki saíram de forma desconexa e lenta, a surpresa o havia causado mais choque do que imaginava.
---sim numero doze, somos uzumakis... bem mais isso não importa... ---
Ela se aproximou do garoto, fechou os punhos e se preparou para acabar com aquela luta não podiam demorar de mais na diversão, não queriam chamar a atenção eliminando um grupo de apoio inteiro.
Hyuki fechou os olhos se preparando para o pior, até que o som cortante de uma kunai o despertou do medo, a mulher recuou para trás, instantaneamente uma mulher surgiu a sua frente, ele sorriu, conhecia muito bem aquele quimono branco tingido de flores azuis celestes cabelos vermelhos trançados em um rabo de cavalo, ela se virou para Hyuki, dentes brancos e lábios grossos e vermelhos, seus olhos faiscavam de um sentimento de energia constante, aquela não era nada mais do que sua Sensei e também a mulher que o criou desde criança, ela se aproximou dele, ignorando completamente os dois indivíduos.
--Sensei... i---
---Hyuki---
Braços abertos olhos cheios de lagrimas, ele sentiu um forte frio em sua espinha, sabia
muito bem o que significava, sua Sensei era o por tipo de pessoa e quando ela se aproximava daquela forma só havia uma explicação logica.
Ele sentiu o seu rosto se contorcer com a forte soco que ela lhe aplica-la, seu humor novamente havia mudado.
---Droga Kagome, eu to ferido--- gritou ele.
--- Me chame de Sensei seu maldito pivete---
Novamente ela se ruborizou tocou os dedos inferiores sobre os lábios e falou timidamente.
---Se quiser pode me chamar de mamãe também... ---
---QUEM EM SÂ CONSCIENCIA CHAMARIA UMA TSUNDERE COMO VOCÊ DE MÃE--- gritou Hyuki.
---Droga, depois nós conversamos sobre isso--- Ela estralou os dedos e olhou para os dois Shinobis à frente, em seus olhos podiam ver a extrema fúria, acima do seu rosto um fuinjutsu se formou.
---Quem sabe não seria mais fácil matar você agora numero zero--- murmurou o homem em uma voz rouca.
---Então vão querer me enfrentar mesmo, números um e quatro--- a luva de borracha rangia ferozmente sobre as mãos dela --- Acha mesmo que podem me enfrentar e saírem vivos---.
Seu cenho se fechou e continuou a fitar a mulher e o misterioso encapuzado.•.
---vamos embora numero quatro, não é hora ainda de elimina-la---.
----Adeus numero doze--- disse a mulher enquanto acenava carismaticamente.
Um brilho intenso surgiu ao redor dos dois vários selos surgiram sobre o solo e finalmente os dois desapareceram com a mesma velocidade que surgiram.
Hyuki finalmente podia respirar aliviado, porem sua mente se enchera de duvidas, quem eram aqueles dois? O porquê o chamavam por numero? Voltou a olhar para sua Sensei, que agora se aproximara e começara a fazer os primeiros socorros no shinobi.
---Kagome... Quem eram aqueles dois?---
A mulher pausara a mão sobre os lábios de Hyuki.
---É melhor que não saiba... Ou melhor, é um assunto secreto da aliança... Peço perdão por se envolver nesse acontecimento---
Hyuki suspirou, sabia que não conseguiria obter respostas dela.
--Não se preocupe Reiko esta bem--- Murmurou a mulher --- por sorte eu estava de passagem no posto quando ela chegou implorando por ajuda, agora vamos para lá---.
Ela o puxou para mais perto de si, apoiando o corpo do gennin ao dela, no momento a Sensei tinha pensamentos distantes, nunca imaginara que o seu filho adotivo era um dos números, deveria avisar a aliança o quanto antes, não podia permitir que os Tenken cumprissem seus objetivos.