Spoiler:

Meu corpo já estava totalmente recuperado dos danos de outrora, o veneno já não estava mais a diminuir minhas habilidades ninjas. Deveria sair rápido dali para cumprir minha missão, mas não me sentia a vontade para sair sem ao menos ajudar um pouco os meus anfitriões. Contudo o que um ninja em uma aldeia pacifica poderia ajudar, vendo o que eles faziam em seu cotidiano reparei que eram apenas serviços rurais. Começo a arrumar os meus pertences, ainda estava a decidir se sairia logo dali ou continuasse por mais um tempo. A porta do quarto onde me encontrava abriu lentamente, adentra no recinto a jovem a qual devia a minha vida.

- Você já está recuperado, agora o que pretende fazer? _ fala a minha salvadora, mostrando traços de tristezas em seu semblante, pois sabia que como um ninja deveria voltar à vila e terminar a missão.

Pelo juramento que fiz a Iwa quando decidi ser um shinobi da pedra não poderia continuar lá, deveria antes de tudo pegar o artefato no qual fui incumbido de recuperar e voltar à vila. Sempre ouvi na academia ninja que o objetivo da missão era maior que tudo, onde não importava o seu sentimento e nem o sentimento das pessoas envolvidas, mas sim cumprir a missão acima de qualquer coisa. Pelo o que entendi era para o ninja ser na verdade uma arma sem sentimentos, mas isso era impossível para um humano. As nossas emoções fazem parte de nós como qualquer parte do corpo e não há como separar dela totalmente, pois tirar as emoções seria deixar de ser humano. Como simplesmente poderia sair dali sem ao menos ajudar as pessoas que salvaram minha vida, era isso que pensava ou pelo menos era o pensamento que usei para disfarçar a vontade de continuar perto dela.

- Bem o certo seria eu voltar logo à vila, mas não posso sair daqui sem ao menos contribuir um pouco com sua aldeia. _ digo isso para ela e para mim mesmo, talvez falar que é por gratidão me aliviava um pouco por saber que quero ficar ali por puro egoísmo de querer ficar com ela.

Eu não podia lutar com ninguém ali, afinal eram pacíficos os aldeões. O que poderia dar a esse povo era o meu corpo viril a ajudar nos trabalhos pesados, como era o caso da lavoura da aldeia. Com meu físico bem preparado devido a anos de treinamentos físicos me saia muito bem, eu era um sublime shinobi com armas e isso me ajudou a usar as ferramentas da lavoura. Depois de um dia inteiro de trabalho árduo lá estava eu voltando para casa para descansar, Anya ajudava também na lavoura e por todo cansaço que sentia percebi que era daí que ela mantinha aquele corpo perfeito. Durante a noite depois do jantar a morena me chama para ir até rio, ela me leva para um lugar mais afastado onde tinha uma gruta na qual também era banhada pelo rio. Era um lugar bem isolado e ninguém poderia nos ouvir dali, as únicas luzes que iluminava o local eram as das lamparinas que trouxemos. Quando a lua das às caras depois de sair de seu esconderijo entre as nuvens, sua imagem é refletida pelas águas, que no qual mostra que aquela gruta era envolvida por cristais, as paredes brilham como se fosse um lindo céu estrelado.

Uma noite fria numa caverna gelada e dois jovens de corpos quentes, jovens onde seus hormônios estão a aflorar como nunca. Dois corpos distintos que se tocam intensamente, duas bocas que ao se beijarem as línguas tentam se encontrar, o trocar de calor entre um corpo e outro no qual esquenta a noite fria. Um momento mágico onde se esquece de tudo e a única coisa que importa é conseguir satisfazer o outro e da mesma forma se satisfazer. Aos poucos as vestes vão saindo de nossos corpos, começo a descer o corpo dela com minha boca a beijar seu corpo. Sua mão segura forte meus cabelos pela incrível sensação de prazer quando começo a beijar seus lábios inferiores, gemidos de prazer ecoam pela gruta. O suor que escorre por todo corpo, o cabelo que fica todo bagunçado, mostrando o a falta de preocupação com a aparência naquele momento. Um ato carnal mostrando toda a sua intimidade ao seu companheiro, com fortes movimentos de cintura como se estivesse a enfiar uma lâmina no inimigo. O momento único onde dois corpos viram apenas um.    

(...)

Quatro sombras suspeitas são vista a rodear a aldeia, os perseguidores finalmente chegaram até o local onde estava a me recuperar. Era bem cedo e o sol tinha acabado por aparecer no monte, alguns aldeões já estavam a trabalhar na lavoura e em seus rebanhos. As quatros almas carregadas de rancor caminham pela aldeia, elas começam a gritar e atacar algumas pessoas a fim de descobrir o meu paradeiro. Eram poucos os malfeitores, só que as pessoas daquela humilde aldeia não eram guerreiros, por isso era fácil domina-los. Um bando de covardes negligentes fruto de uma mulher promiscua chamada Ganância, onde não se importavam com o que aconteceria com os outros, se fosse o necessário para alcançarem os seus objetivos. Eles pegaram os mais velhos e começaram a maltratá-los com socos e pontas pés, na tentativa que eles digam a minha localização, mas ninguém me delatou. Era um povo incrível, mesmo eu não sendo parte da aldeia eles não falam nada e tentam me proteger com seu silêncio. Mesmo sentindo fortes dores com os socos deferidos em seus rostos e o sangue a escorrer em suas cabeças não entregaram o forasteiro, no caso eu.

E onde eu estava? Num lugar calmo e aconchegado nos braços da minha salvadora. Quando eu abri os olhos à primeira imagem que vejo é ela a dormir, um sono tranqüilo e calmo. O semblante sereno como de uma criança, mas na verdade era isso que ela era, outra criança adulterada pelos anos que a pintura escondia. Como nos contos infantis dou um beijo em sua boca para desperta-la, mas era isso que eu estava a sentir naquele momento, um viver de um mundo de fantasias e finais felizes para sempre. Mas não era um conto de fada que vivia e sim num mundo real onde a cobiça dos homens fala mais alta, pois escuto fortes gritos vindo da direção da aldeia. Acordo Anya rapidamente, ela ainda estava sonolenta e desperta aos poucos, rápidamente coloco minhas roupas e vou para o lado de fora.

- O que ouve Kyo-kun? _ pergunta a linda menina de pele negra vendo meu semblante que estava fechado.

- Não sei ao certo, mas algo de ruim está acontecer na aldeia. Melhor você se vestir, eu vou até lá para ver o que está acontecendo realmente. _ falo a ela me preparando para ir até a aldeia.

Vou correndo para chegar o mais rápido possível, mas fico atento para não chamar muita atenção. Usando alguns pontos mais ocultos vou me aproximando do local aonde vem a maior concentração de barulho, fico em cima de um dos telhados deitado e vou me arrastando lentamente até conseguir observar a confusão. Vejo um homem a maltratar um aldeão enquanto outro só observava, ele socava o rosto dele e exigia respostas a suas perguntas. Um terceiro homem aparece trazendo com ele a Joy, irmã de Anya, também estava com os meus equipamentos shinobi na mão. Era a prova que eles precisavam para saber que eu estive ali, por isso começaram a fazer perguntas a ela onde eu estava. Mesmo com os altos gritos e toda pressão psicologia ela não falava nada, isso foi irritando cada vez mais os patifes.

- Vamos sua cretina responde, onde está garoto? _ grita o rapaz loiro a ameaçando com uma kunai _ Já que não quer contar nada vou arrancar a sua língua, assim vai aprender.

- Pare Jaime, não é assim que se trata uma mulher que não fala o que queremos. _ fala o homem de barba cerrada chamado Tyrion. _ Esse tipo de mulher não enfiamos uma lâmina nela, mas sim a estrupamos.

Esse homem agarra Joy pelo cabelo e a puxa até uma mesa e bate com a cabeça nela na mesa curvando seu corpo e a deixando de costa para ele, usando suas mãos ele rasga o vestido que ela usava a deixando completamente nua. Não podia o deixar terminar o que queria, tive que agir antes que ele a violasse. Usando meu movimento rápido de fogo apareço perto dele, me jogando ao ar e girando minha perna acerto um forte chute no torso do bandido. Todos ficam surpreso com minha rápida investida, retiro minha camisa e entrego para Joy para ela conseguir se cobrir, olho para os três homens que me cercam com um olhar desafiador.

- Vocês não me queriam cretinos, pois bem aqui estou. Mas digo que vão se arrepender. _ falo a cerrar meus punhos, pois era a hora da revanche.

Continua...

Mas que bando de FDP... :@
Bem, como comentei no outro filler, não ficou muito claro se Yumi era ou não única vila por ali. Tirando isso, o filler está muito bom, adorei o "criança adulterada pelos anos que a pintura escondia", aaaaaamo essa música *------*

Adoro "A Cruz e a Espada" também, quando comecei a escrever estava ouvindo essa música por isso coloquei essa parte na historia. Existe sim outras aldeias só não entrei em detalhes nas outras me focando mais na minha historia.

Estou lendo aos poucos a história, mas juro que estou lendo, haha!
Gosto dessas entradas triunfais onde o protagonista dá uma boa surra nos bandidos...
Vou já ler o próximo!

Sei que é meio clichê esse tipo de entrada, mas achei que convinha por uma entrada desse tipo. Apesar de que não achei o prosseguimento do filler algo tão glichê, mas também não deve ser o final que as pessoas almejam.

Obrigado por ler 

Um bom filler, ótima escrita e bons detalhes (a cena da caverna foi a melhor ) estou cada vez mais a crer que ele vai tentar namorar ou levar ela pra Iwa, só acho.

Continua irmão