[Filler 8] Ichinose Zef - Ika

Pergaminho VIII

Ika

“O esquema da morte é incerto, mas pode ser determinado por aqueles que detém poder”

O leve restolhar de folhas irrompeu pela escuridão da mente de Zef, mas o que foi encontrar de olhos abertos foi uma outra escuridão. Os seus pés andavam sozinhos enquanto correntes chocalhavam nos seus tornozelos e nos pulsos. Na cabeça tinha um capuz negro pintalgado por pequenas brechas de luz que davam para o mundo exterior. A sua mente estava vazia, não se lembrava de como tinha chegado ali, nem do que se tinha passado para estar acorrentado. Por entre pequenos gestos tentou levantar o olhar por entre os pequenos buracos do capuz, apenas vendo o chão de terra batida e duas correntes que baloiçavam na sua frente indo de encontro a um outro corpo em movimento. Afinal não estava sozinho naquela marcha sem destino.

Depois de algum tempo a andar a marcha cessou, Zef moveu a sua cabeça para os lados tentando ver o que se passava ao seu redor mas a única coisa que viu e sentiu foi um pancada na cabeça, alguém queria que ele estivesse quieto, e momentos depois foi-lhe retirado o capuz. Ao seu redor estavam vários ninjas com uniformes ANBU e mascaras, mas estas eram diferentes. Eram negras e o que as decorava eram arabescos, formas e outros desenhos de tom dourado. Ao redor de Zef estavam outros ninjas com correntes sobre os seus membros, quando os olhos do ninja passaram sobre uma outra ninja um flashback veio-lhe á cabeça. Aquela ninja era a Inoue a sua companheira, tentou vocalizar algo para ela mas assim que se moveu do sitio levou outra estocada vinda de trás. Manteve a cabeça baixa de olhos fixos no chão enquanto se tentava lembrar do que lhe tinha acontecido, vagas de imagens passaram pela sua cabeça, no inicio estava sozinho, depois estava Inoue e mais uma rapariga e essa rapariga parecia gostar muito dele.

“Merda! Porque não me consigo lembrar de nada”

Um sentimento de aflição encheu-lhe o peito, tinha o coração magoado, ferido, completamente obliterado por algo mas não se conseguia lembrar de nada. Quando ergueu a cabeça ali estava ele. O seu pai, trazia a mascara ANBU na cintura e estava rodeado por dois ninjas conhecidos de Zef, um era o seu sensei Izuda e o outro um ninja com que se tinha cruzado á muito tempo.

“Suriaba”

Então outra salva de imagens passou pela sua cabeça. Estava sozinho, elevado do chão, com uma mão ao seu pescoço e pequenas penas a caírem ao seu redor, quando olhou para o chão estava ali a mesma rapariga de antes.

“Oro…”

Quase disse, mas o nome desapareceu-lhe da cabeça assim como a imagem, e então voltou ao mundo real. O seu pai tinha começado a falar e todos os ninjas ouviam atentamente.

-Hoje, o futuro de Kirigakure começa. E vocês vão ser os responsáveis por essa mudança! Fomos obrigados a mudar os nossos costumes devido a uma questão de ética, fomos obrigados a dobrar o joelho perante outras nações ninjas. Mas isso acaba aqui! A partir de hoje vocês fazem parte da Ika, uma organização secreta dentro da ANBU de Kiri. Esta é desconhecida do Mizukage, mas tem os seus apoiantes dentro da hierarquia ninja.Com esta organização pretende criar os melhores ninjas de sempre, ninjas sem emoções, frios, calculistas e dedicados a missão. Foi por isso que vocês foram alvo de uma das tradições mais antigas da vila…

Aquilo acertou em cheio no coração de Zef, e então tudo colapsou por completo.

-A tradição de extinguir todos os sentimentos de um ninja, a morte do vosso companheiro pelas vossas próprias mãos.

“Oroi, o nome dela era Oroi. A pessoa que mais amei foi morta por mim”

Zef deu por si a olhar para as suas mãos acorrentadas. Depois olhou para os três ninjas na sua frente, Izuda, o pai e Suriaba. Suriaba levou a katana que trazia na mão direita ao encontro do seu ombro direito dando pequenas batidas enquanto avançava na direção de Zef.

-Parece que este aqui já seu deu conta do que aconteceu.

Disse levando o seu rosto contra o de Zef ficando a olha-lo durante algum tempo, até que esboçou um sorriso e voltou para a formação. Zef olhou para Izuda.

“Durante todo aquele tempo ele foi apenas um espião”

Izuda fumava descontraidamente um cigarro evitando olhar Zef. Hatori levantou a mão e falou novamente.
-A partir de hoje vocês fazem parte da Ika, a partir de hoje vocês serão mais um tentáculo, com um único objetivo fazer Kiri uma das nações mais poderosas de sempre. Vocês serão treinados, controlados e escravos da nossa vontade, vocês serão o que nos quisermos que vocês sejam. Do vosso lado direito esta a nossa base de operações, um pequeno recinto subterrâneo no norte de Kiri, esta será a vossa nova casa. Boa sorte.

Zef cruzou o olhar com o seu pai, um coração frio e um par de olhos frios como sempre.
“Durante todo este tempo fui tratado como um objeto, ele já tinha isto tudo planeado desde a morte da minha mãe, todas as conversas secretas, as missões em que ele apareceu, foi tudo um enorme teste.”
Ao abstrair-se com os seus pensamentos a marcha começou novamente, e Zef foi acordado com um puxão de correntes que o fez cambalear em frente removendo os seus olhos dos do pai. A entrada para o interior da terra estava iluminada por pequenas luzes amarelas, enquanto desciam as escadas as correntes restolhavam, uma canção desagradável de miséria e horror. Todos os ninjas ali presentes estavam silenciosos, o que era de esperar depois de terem matado alguém querido. O tempo passou devagar até que chegaram a uma enorme sala decorada com bonecos de treino e outros utensílios. Ali as correntes foram tiradas pelos ninjas de mascaras negras. E na frente deles apareceu Suriaba.

-Eu vou ser responsável pelo vosso treino, infelizmente para mim. Vocês aqui fazem o que eu quero como eu quero, se alguém tiver algo contra que diga agora.

No meio da fila de ninjas alguém tinha começado a soluçar, soluções esses que se transformaram em choro e depois numa manifestação de odio contra Suriaba. Uma rapariga começou a correr na direção do ninja a gritar.

-Seu monstro! Tive que matar a minha irmã por tua causa!

A rapariga deteve-se contra Suriaba e começou a dar socos contra o peito deste numa tentativa desesperada de salvação. Suriaba curvou-se e agarrou na rapariga pelos cabelos.

-Parece que o Hatori se enganou, tu és uma merda sem futuro.

Com um movimento gracioso, Suriaba fez a bainha da sua katana sair apenas com a mão direita e de seguida trespassou o corpo mole da rapariga transformando o choro numa tentativa desesperada por respirar. No fim o corpo caiu no chão inanimado e numa poça de sangue.

-Teremos aqui mais alguém com reclamações? Não? Boa. Vocês vão ser divididos por sexo, e depois por equipas, equipas essas que serão feitas por mim e pelo vosso superior, o homem que fez o discurso, também de nome Ichinose Hatori. Estão dispensados.

O ninja desapareceu na escuridão e imensidão da sala, enquanto outros ninajs de mascara negra gritavam ordens tais como.

-Raparigas para a direita! Rapazes para a esquerda!

Alguns dos ninjas presos tentaram revoltar-se, mas estavam sem armas e foram rapidamente abafados pelos ninjas de nível superior, o que não deteve a confusão. Zef tinha ficado apático, tinha-se tornado num instrumento, ou caminhava para lá, durante a sua meditação no meio do caos foi parado por algo que tocou na sua nuca, Quando se virou deu de caras com um ninja esquisito. Este estava a sorrir e tinha os dentes serrados, como um tubarão, o cabelo estava dividido em duas cores, a parte direita era negra e a esquerda branca e tinha a sua mão erguida com o indicador a apontar para a testa de Ichinose.

-Yosh. Eu sou Hoozuki Naro e se fizeres o favor de te baixares eu agradecia.

Zef sem palavras fez o que o ninja disse, mantendo os olhos no estranho rapaz. Depois de alguns segundos o sorriso dele rasgou-se de orelha a orelha enquanto um projétil de agua sai do seu dedo a toda a velocidade indo de encontro a um dos ninjas de mascara preta que corria na sua direção. O projétil obliterou completamente a mascara perfurando o crânio do ninja que caiu no chão.

Depois disso Zef acordou num pequeno quarto escavado na rocha. Tinha uma cama, uma pequena mesa com papeis e tinta para escrever e um pequeno balde para fazer as suas necessidades, mas o quarto estendia-se na escuridão e uma voz ecoou de lá.

-Bem vindo ao manicómio.

E a cabeça do ninja que tinha lançado o projétil apareceu, de sorriso na cara e com dois olhos carmins pintalgados de negro.

Apesar de alguns pequenos erros ortográfico e de concordância, esse foi um filler bem interessante, tive pena agora do ichinose, mal pôde amar alguém e foi obrigado a matar a amada Sad

Continua mano, quero saber o que o kiririn irá fazer perante todos esses infortúnios em sua vida e também quero saber que é o novo Hissame Smile

Obrigado pela leitura Brian. Bem o novo Hissame, isso ainda é um mistério

uuuuuh, gostei muito!

Aquela parte da garota foi a melhor

Sinto vontade de fazer parte disso, yay, vamos treinar ou fazer fillers juntos qualquer dia

Sobre este rapaz que surgiu no fim, será uma versão maligna do jin do 666Satan?

o cabelo lembrou-me ele

Obrigado Dorou, não sei quem é esse 666Satan. Bem por acaso ate gostava de interagir com o teu personagem, visto que somos ambos de Kiri e o teu personagem é altamente e estou a precisar de ajuda em treinos por isso se quiseres é só dizer.

Não sei se Oroi morreu mesmo, como também se perdi algo anteriormente ou ainda não falou bem do assunto. Mesmo assim creio que está a ficar na moda a pessoa amada morrer no fórum, pois são muitos personagens que estão a morrer. Agora como Zef irá se comportar em saber o que fez que será a grande questão, pois pode se tornar um ninja sem sentimentos ou um vingador contra todos esses da Ika.

Continua com a historia irmão. [Filler 8] Ichinose Zef - Ika 906945

Tanta desgraça num só Filler, nossa

. Então, o Zef mata a amada, vê a amiga na sua situação, descobre os segredos do sensei e pai, descobre que pretendem tratá-lo como uma mera arma e faz um novo "amigo" que "acidentalmente" o meteu num manicómio. Merecias uma condecoração de Ninja Mais Sortudo

.

Tem alguns erros e umas descrições confusas, mas nada muito grave. Continua

Que não seja por isso, não me importava nada de ter

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