- Citação :
- IMPORTANTE: Em termos de storyline, este treino passou-se bastante antes do meu retorno a Amegakure
E ali estava eu, frente a frente com mais uma das mortes que me fora encomendada. Ichida Isugue, um homem prejudicial, um homem que sabia demais e falava ainda melhor. Quem me encomendou sua morte foi bastante claro nas suas ordens: “
Ichida terá morrer, a forma de como isso acontecerá está em tuas mãos” – Disse o empresário, dando-me essa missão. É óbvio que não perguntei o porquê, mas não seria difícil de adivinhar: um empresário que tinha negócios paralelos e não queria alguém que falasse demais, típico.
O homem olhava para mim da mesma maneira que ele olhava para mim. – Atentamente.
- Mais um maldito ninja mandado para me matar! – Disse, olhando-me com desprezo.
Eu não disse nada e retirei a minha katana, tão límpida como o rio que fluía debaixo da ponte onde nos encontrávamos. Ele imitou os meus movimentos, lentamente, e desembainhou a sua também. Ichida parecia tentar ler os meus movimentos com os seus olhos verdes, e eu não pretendia dar-lhe qualquer razão para achar que podia avançar.
Foi então que fingi colocar-me numa posição do combate, e no meio do processo parti para cima dele numa corrida com alguns shushins e a katana em punho. Desferi um ataque de kenjutsu de cima para baixo que ele travou com a sua lâmina sem grandes problema. Medimos forças por cerca de um minuto. Eu tentava pressionar uma entrada na sua defesa com os pés e com a força da minha lâmina, mas ele era demasiado cauteloso para ceder.
- Achas que me conseguiras derrubar, rapaz? Perguntou desdenhosamente o homem de cabelos castanhos e pele morena. O homem olhava-me com raiva através das laminas cruzadas, foi então que, quando menos esperava levei um pontapé na barriga. As dores foram agoniantes, mas eu não lhes podia ceder a minha vida.
Sabendo que tinha baixado a guarda, usei dois shushins e saltei rapidamente para a minha posição original, do lado de lá daquela ponte de madeira. Tomei alguns segundos para me recompor e voltei ao ataque, sem lhe dar tempo para pensar. Desferimos alguns golpes ágeis durante cinco minutos, mas nenhum penetrava a defesa contrária. No silêncio da natureza, os múltiplos choques do metal das lâminas podia ser ouvido até por entre o arvoredo. Foi então que consegui encontrar uma pequena falha na defesa do homem, fazendo a minha espada deslizar pelo seu braço esquerdo, cortando o tecido do seu kimono branco e bebericando de um grosso fio de sangue.
Agora era a minha vez de soltar um sorriso sarcástico pelo canto dos lábios. Ichida gritou em agonia, enquanto se agarrava ao braço ferido com a outra mão. Num movimento repentino, o homem teletransportou-se para a minha frente e deu-me um pontapé certeiro por baixo da cabeça, nunca havia visto alguém com tanta rapidez. O moreno voltava a atacar-me com taijutsu enquanto eu cambaleava desamparado, larguei a katana e parti também para o taijutsu, tentando esquivar-me sem sucesso de todos aqueles ataques rápidos. Ichida atingiu-me com um soco nas costelas e retribui com um pontapé rasteiro em forma de rasteira, terminando depois com um pontapé na cabeça e conectando ainda um soco nas suas costelas. Continuamos numa luta corpo a corpo durante cinco longos minutos e eu já não aguentava aquele ritmo e rapidez, levei um soco na cara e um pontapé certeiro na genitália. Cambaleie para trás, pálio e quase a desmaiar e agachei-me no chão, tentando respirar, ouvi Ichida gargalhar como se isso fosse alguma coisa engraçada.
Ergui-me a custo e realizei os selos para criar três línguas de katon endan, o fogo velejou até ao alvo e, assim que ele deixou cair a sua guarda para se tentar esquivar do fogo, parti para cima dele com múltiplos shushins e, quando cheguei perto dele, acertei-lhe com um pontapé rotativo na cabeça, que o mandou ao chão. Ichida foi rápido e decidiu contractar com um golpe raso, uma rasteira rápida e severa que me fez bater de cabeça no chão. Levantei-me rapidamente e recuei usando alguns shushins, voltei também a usar o endan depois dos selos apropriados para que ele se levantasse também.
- És um garoto difícil! – Constatou Ichida, depois de múltiplas esquivas. – Mas vê se apanhas esta!! – Segundos depois de gritar isto, Ichida arremessou uma kunai armadilhada com papel explosivo, do qual me esquivei sem problema algum. A armadilha acabara por explodir contra uma árvore atrás de mim.
- Previsível! – Respondi, usando algum bluff.
Ichida começava a ficar irritado, pegou na katana e partiu para cima de mi, rapidamente. Usei alguns endans com selos ágeis para tentar parar a sua corrida, mas não resultou. Usei alguns truques de taijutsu para me defender e tentar atacar, mas não estava a dar resultado, a sua lâmina era demasiado rápida e eu não conseguiria alcançar a minha. A velocidade do inimigo obrigou-me a tropeçar e a cair no chão.
- É agora, ninguém me poderá parar… eu serei o novo dono daquele império! – Ichida falava enquanto empunhava vertical e perigosamente a lâmina para o meu peito com as duas mãos. – Adeus! – A sua katana atravessou um pequeno pedaço de madeira … eu tinha usado o kawarimii no jutsu.
- O QUÊ? – Gritou o homem das vestes brancas, incrédulo. Foi então que eu e um clone das sombras caímos do céu, rápidos como um meteoro e o atingimos com dois pontapés mortais mesmo na zona cerebral. O corpo de Ichida bateu no solo, uma e outra vez, já sei vida.
A minha missão ali estava concluída