Filler 02 - Amar e Treinar!

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F02 - Amar e Treinar.

Saga: A renovação da alma.

O jovem Kumonin ruivo despertou de um sonho confuso, onde ele não era ele, onde as coisas não eram da forma que ele conhecia. Ao despertar o seu primeiro ato foi retirar os cabelos da frente de seus olhos, como fazia todas as manhãs quando acordava. Sentou-se na cama colocando seus pés no chão, ergueu os braços e os esticou, sentiu os ossos estalarem o que fez percorrer um arrepio na espinha. O chão de madeira estava frio naquela manhã, o jovem teve o rápido pensamento de permanecer em sua cama pelo resto do dia, pois com o frio que fazia ele não tinha animo nenhum para levantar-se.

– Ainda é tão cedo. – disse o rapaz quando observou o despertador no criado-mudo ao lado de sua cama. – Mas tenho que levantar, daqui a pouco Kaori deve estar chegando. – quando disse isso logo veio o belo rosto da jovem a cabeça, o que lhe fez criar animo para levanta-se.

O garoto ficou de pé e quase no mesmo instante cambaleou para trás e sentou-se na cama novamente. A cama macia e confortável estava seduzindo-o a deitar-se, mas ele recusou e conseguiu ficar em pé definitivamente. O ruivo caminhou direto para a porta de saída do quarto, tocou a maçaneta de metal com a mão direita e conseguiu sentir o quão fria ela estava, girou o punho levemente e abriu a porta. O corredor era um pouco pequeno, era um corredor que dava acesso ao seu quarto, ao quarto de seus avós e a um dos banheiros da casa, era o segundo andar do residência. Kiyoto seguiu pelo corredor até a outro extremidade, passando pelo quarto de seus avós, o qual a porta encontrava-se aberta, e passando pela escada que dava acesso ao primeiro andar da casa. Quando chegou no final adentrou a única porta que lá tinha, era o banheiro, o jovem como de costume tratou de sua higiene pessoal, escovando os dentes e tomando um belo banho quente. A água escorria por todo o seu corpo, seu olhar mostrava o prazer que sentia com o contato da água quente em seu corpo frio, encostou as suas mãos na parede de lajotas deixando os braços completamente esticados, sua feição de felicidade rapidamente sumiu, ele se pegou pensando novamente no passado, recordando das terríveis coisas que aconteceram. Ki fechou os olhos e deixou as lagrimas escorrerem, as lagrimas que se misturavam com a água e não permitia mostrar que ele estava chorando, mas dava para notar pelos rápidos soluços de tempos em tempos, o garoto serrou os punhos e bateu na parede, na inútil tentativa de dissipar a raiva que habitava em seu coração naquele momento.

Assim que terminara o banho o jovem retornou ao seu quarto para vestir-se, primeiramente colocou sua roupa intima, logo após colocou suas roupas de costume, uma camisa com mangas cumpridas, uma espécie de jaqueta, ambas peças com cores de tons de cinza e preto, vestiu uma bermuda, cinza com uma faixa preta nas laterais e que iam um pouco abaixo do joelho, suas “botas” que deixavam os dedos dos pés amostra. Colocou a sua luva branca, que tinha um leve aspecto de uma espécie de proteção, na mão esquerda, então pegou sua bolsa se equipamentos que estava presa a uma faixa branca, a qual passou pela cintura que ficava amostra devido a sua camisa.

Kiyoto desceu as escadas com pressa, já estava arrumado, tinha até pego sua Katana, mas ainda não tinha prendido a mesma na cintura estava apenas segurando ela na mão. Ao chegar no primeiro andar foi para a cozinha onde já encontravam-se seus avós sentados à mesa para tomarem café da manhã. O kumonin deu um beijo na testa de seus avós antes de sentar-se para comer.

– Bom dia velhotes. – disse o garoto assim que se sentou, dando um sorriso, pois velhotes era a forma que ele chamava seus avós carinhosamente. Aquilo o fez esquecer totalmente os pensamentos ruins que tinha em mente enquanto tomava seu banho.

– Bom dia meu querido. – disse sua avó com um sorriso no rosto.

– Bom dia garoto. – cumprimentou seu avô dando-lhe um tapinha no ombro.

– Bem, vamos comer, pois daqui a pouco eu sairei para treinar com a Kaori e preciso ter energia. – falou o garoto. O que fez sua avó soltar uma risadinha abafada. – O que foi vovó?

– Quando vai declarar-se para ela? – perguntou a senhora indiscreta.

– Sobre o que está falando vovó? Eu me declarar para Kaori? Está ficando louca, só pode. – Ki corou quando sua avó disse aquilo, e ficou ainda mais vermelho quando começou a “mentir”.

– Eu vejo a forma com que você olha para ela Ki, e eu também vejo a forma que ela olha para você. – falou Shina, fazendo o ruivo quase cair da cadeira de tão nervoso.

– Ela olha para mim do mesmo jeito que olho para ela? – perguntou o jovem com um tom muito curioso. – Quero dizer, deixe de bobagem e vamos comer. – por um momento ele entregou a verdade, mas então pareceu recobrar a consciência e tentar disfarçar as coisas.

O café da manhã seguiu sem palavras entre os membros ali sentados, apenas o som do vento atravessando a janela na cozinha e fazendo um leve barulho. Kiyoto assim que terminou de comer subiu para o segundo andar e foi ao banheiro para poder escovar os dentes e garantir que estava bonito para passar o dia com sua amada, que não sabe que ele a ama. Assim que ele saiu do banheiro ele ouviu alguém batendo na porta da sala, que era a entrada da casa, rapidamente correu para ver quem era, sem dar chance aos seus avós de chegarem lá antes dele, pois ele conhecia sua avó e sabia que se deixasse ela atender a porta ela contaria tudo que aconteceu no café da manhã para Kaori. Quando abriu a porta um enorme sorriso abriu-se no rosto do ruivo, lá estava a sua amada e melhor amiga. Uma bela jovem de longos cabelos negros, olhos castanhos magníficos, um belo corpo, seios fartos, bunda empinada, pernas grossas, uma adolescente linda.

– Bom dia a-amor... – gaguejou o ruivo. – Quis dizer Kaori.

– Bom dia Ki. – a morena corou quando escutou a palavra amor, o coração acelerou, mas ela tentou manter a calma e não mostrar que estava nervosa com o que seu amigo dissera. – Bem, vamos indo? Temos muito o que treinar hoje.

– Sim, vamos. – falou o rapaz ainda um pouco gago devido ao nervosismo. – Eu estou indo velhotes, eu volto a noite. – gritou o garoto para que seus avós escutassem que ele estava saindo.

Kiyoto e Kaori seguiram pela bela Kumogakure, uma leve neblina cobria a cidade como de costume, os jovens caminhavam um do lado do outro, quem olhasse rapidamente poderia jurar que estavam de mãos dadas, mas não estavam. Os primeiros metros eles permaneceram em silencio, apenas andando, eles estavam indo para um antigo campo onde eles costumavam treinar quando estavam na academia e um pouco depois de se formarem e tornarem-se gennins.

– Então, como estão seus pais? – perguntou Ki tentando quebrar o gelo.

– Eles estão bem, andam bastante ocupados ultimamente, fazendo diversas missões e coisas do tipo. – respondeu a garota sem muito entusiasmo.

– Entendo. E você o que tem feito nesse tempo que eu estava fora? – O ruivo continuou na tentativa de puxar assunto.

– Eu treinei bastante e também estudei muito, afinal se quero me tornar uma boa ninja medica preciso estudar. – agora a morena apresentava um pouco mais de alegria no seu tom de voz, parecia que se alegrava por Ki se interessar nela.

– Eu sei que você vai ser uma ótima ninja medica. – o garoto estava alegre, o seu tom de voz passava confiança o que fez Kaori ficar ainda mais feliz, por mostrar que ele acreditava nela. – E eu te ajudarei no que for preciso para que você alcance essa meta.

– Muito obrigado Ki, você é o melhor amigo que alguém pode ter. – falou a Kaori, com um sorriso enorme no rosto, mostrando estar realmente alegre por ter o jovem ruivo como amigo.

Novamente os dois permaneceram em silencio, pareciam envergonhados ou algo assim, o caminho até o campo onde treinariam era um pouco longo, então eles iriam precisar se distrair um pouco, descontrair, mas ao vez disso permaneceram andando um do lado do outro quietos. Um bom tempo se passou sem quem palavras fossem trocadas entre os dois, apenas olhares discretos de vez enquanto para ver se o outro pretendia falar algo, ou fazia algo.

– E então como vai a vida amorosa? – perguntou o ruivo.

A pergunta fez Kaori surtar, seu coração começou a bater tão rápido que parecia que iria pular do peito a qualquer instante, seu rosto estava tão vermelho quanto um tomate, ela entrelaçava os dedos, estava extremamente nervosa. O rapaz não se sentia à vontade também, estava corado, mas não tanto quando Kaori, seu coração estava acelerado e ele suava frio.

– Anda estranha, eu gosto de um garoto, mas ele não parece perceber e não demonstra interesse em mim. – falou a jovem quando finalmente reuniu forças para falar sobre, falou rápido devido ao nervosismo, mas deu para Ki compreender totalmente.

– Entendo. – falou o jovem. – Então nos encontramos no mesmo barco.

A jovem riu, mas não disse nada, a vergonha ainda sobrepunha a vontade de conversar sobre o assunto, a vontade de gritar ao mundo que ela o amava, mas não só a vergonha, mas também o medo de que aquilo não fosse reciproco, que ele estivesse apaixonado por outra, o que não era verdade. A caminhada estava mais longa do que eles se lembravam, talvez devido a conversa recente eles estivessem se perdido em pensamentos e não achavam que estava demorando demais para chegar no local, pois ambos queriam chegar logo para treinarem e não dar oportunidades para esses tipos de conversas.

Eles já subiam a montanha que levaria para o local desejado, passavam pela pequena estrada que foi construída na monstra para a travessia, não era grande o pedaço da montanha que eles deviam subir, afinal a vila já era quase no topo desta montanha. Na maior parte do tempo eles ficaram sem falar nada, mas as vezes o ruivo reclamava da demora de chegar ao local e a morena apenas concordava. Após mais alguns minutos de caminhada eles se encontravam no incrível local, uma área com pedras grandes que davam a impressão de ser várias mini montanhas, elas emergiam da água do imenso lago que era aquele local, as rochas eram uniformizadas, seguindo linhas de rochas pontiagudas e entre elas haviam círculos de pedras que lembravam arenas, fora isso todo o resto era água que levava até uma cachoeira que despencava da montanha. Os jovens pararam e ficaram observando a paisagem, olhares nostálgicos vendo o local e recordando das coisas que haviam passado por ali, e pelo olhar e o sorriso no rosto de ambos as lembranças eram boas.

Continua...

Informações Importantes:

Citação :: Anda estranha, eu gosto de um garoto, mas ele não parece perceber e não demonstra interesse em mim. – falou a jovem quando finalmente reuniu forças para falar sobre, falou rápido devido ao nervosismo, mas deu para Ki compreender totalmente.[/size]

soltei um "porra" alto quando li isso.

Essa Kaori é muito, mas muito tapada cara

me deu raiva dela, serio

Bom filler

Hehe Ela é um pouco devagar sim.

Muito obrigado por ler =D

Realmente você quis escrever algo mais romântico, onde duas crianças que se gostam têm medo de falar uma para outra a verdade. Gostei bastante a forma que demonstrou os sentimentos de ambos mesmo sendo em terceira pessoa, ainda quero saber qual realmente vai ser a historia e a trama que você pretende para historia do seu char. Por isso seria bom você continuar firme na historia que está interessante.

Então espero pelo próximo Vlw! Filler 02 - Amar e Treinar! 906945

Então, o gajo deixa escapar um "amor" quando vê Kaori, dando a entender que quer qualquer coisa com ela, mas ainda assim a gaja diz que quem ama não mostra interesse nela? WHAT?! Mulheres, pah, mulheres

!

Bom Filler. Ainda não mostraste nada da tua História Ninja, só o dia-a-dia, portanto fico ansioso por saber o que tens em mente. Também estou, obviamente, à espera para saber o que reservas no romance entre os dois melhores amigos.

Continua ^^

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