Um estranho salvador
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" Nada é verdade, tudo é permitido. "
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- Anteriormente...:
Minha visão turvou novamente e a dor na perna me alvejou cobrando descanso imediato para minha mente. Apaguei em meio aos gritos de desespero dos homens ao terem suas gargantas cortadas e seus corpos lançados ao mar e fui transportado para aquela dimensão, que a cada visita me intrigava mais. Seriam memórias? Previsões do futuro iguais de sacerdotes? Simplesmente sonhos? Todas essas perguntas se misturavam no misto de dor, ódio, esperança e mais perguntas sem respostas.
— ...nada é coincidência a partir de agora..._ Disseram.
O balançar daquela maldita embarcação era enjoativo, sem falar do fedor devido a falta de higiene daqueles piratas. Recebi como comida um prato com pedaço de pão e um caneco com rum, parecia que aquilo era a única coisa que impedia aqueles bastardos morrerem de fome, ou não. Ao me darem permissão para ir até o deck, embora que amordaçado, pude perceber o verdadeiro banquete que aqueles marinheiros faziam com as provisões e itens roubados do navio em que eu estava.
" Porcos filhos da puta. Quando eu me soltar vou amarrar o dito capitão no mastro principal desse barco. " — pensei, porém fui interrompido com um soco no estômago advindo do contra-mestre que fazia questão de reafirmar seu domínio como macho alfa entre a tripulação, sem contar claro o capitão. O homem no controle de tudo aterrorizava sua tripulação com todo o tipo de artifício como, tortura de prisioneiros, lutas corporais sanguinárias no convés e mini jogos de tortura com os homens que não cumpriam suas tarefas, e no fim tudo corroborava para uma submissão calada e eficiente – tanto em combate como nos serviços domésticos pelo navio como reparação, limpeza e outras atividades.
— Ora, vejo que nossa convidada de honra decidiu em fim subir até o convés principal. — a tripulação formou um pequeno aglomerado, rindo das piadinhas do capitão. Este largou o timão descendo as escadas com passos coordenados e elegantes, alisou o cavanhaque e aproximou-se de mim. Seus olhos negros passavam nada mais do que a sensação de experiência em combate e covardia, tinha certeza disso pois as cicatrizes confirmavam isto.
— Dê uma espada a convidada e verá quem perde a virilidade. — retruquei em meio a rosnados de ódio. Forcei os pulsos tentando me soltar, entretanto as amarras estavam realmente bem feitas e colocadas. A tripulação olhou para seu capitão, esperando a reação desse.
— ... Tenho certeza de que não conseguiria arrancar sua virilidade, afinal, nunca a teve. Levem-no para dentro, chegaremos em poucos horas no porto. — riu em escárnio mostrando seus dentes quase podres e outros substituídos, seu bafo de rum e carne era mais do que evidente, ao senti-lo tive náuseas que foram ainda mais reforçadas pelo balanço nauseante da escuna. Não resisti e vomitei, péssima decisão porque a alimentação e hidratação a mim permitidas já não eram quase suficientes.
Um pirata agarrou-me pelo pescoço e me conduziu até o convés inferior, onde eu estava inicialmente. Exercendo força o suficiente me lançou para dentro da cela com barras metal e dobradiças que rangiam de uma maneira completamente atordoante. Feito isso não tive escolha a não ser descansar.
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" Meu filho...tenha cuidado, de agora em diante estará sozinho... Não... ninguém... viva bem... não se meta nessa guerra. " — Novamente aquela dimensão me assolava em minha mente. Os ruídos do crepitar como se o fogo estivesse a consumir algo, o céu coberto com uma lua, choros e gritos escutados ao longo e algo completamente estranho, um samurai. O samurai de armadura preta parado no que parecia ser "eu", pelo menos como primeira pessoa. Olhei em volta tentando identificar algo que parecesse significativo para mim, porém quanto mais tentava mais se tornava difícil. Olhei para meus pés e mãos mas nada enxerguei, parecia que somente meus olhos estavam presentes fisicamente. Era algo realmente estranho e misterioso para mim. Olhei para o samurai, este executou um aceno com a mão e vi um soldado comum pegar-me nos braços e levar-me para uma espécie de palácio que ainda permanecia intacto. Virei os olhos para aquele sujeito negro e misterioso, meus olhos se encharcaram de lágrimas – eu não podia ver as lágrimas caindo mais de alguma maneira as sentia serem derramadas.
Tudo se desfez em minha mente e finalmente despertei. Estava atordoado e de certa maneira triste, conclui isto ao passar a mão em meu rosto e senti-lo molhado, deduzi que não poderia ser os salpicos do mar já que a embarcação não se mexia com o balanço das marés o que significava que tínhamos chegado ao País da Lua Crescente. Lamentavelmente minha consciência não durou muito devido a coronhada de um sabre que recebi na nuca do maldito contra-mestre, fazendo perder todos os meus sentidos.
— Grrr..arghh. Droga... — gemi em dor. Minha visão estava bastante prejudicada, demorou alguns segundos para a mesma se estabelecer novamente, tentei me levantar porém não consegui. Novamente, nada. A cada tentativa o ressoar dos grilhões ecoavam pelo qual. As barras de ferro, os grilhões, o mal cheiro e as provocações do condenados na cela ao lado.
— Heyyy!! Alguém! Heyyyyyyy! — gritei em socorro.
— Melhor calar a boca seu mer-... — no momento que o guarda foi terminar a fala uma kunai cortou seu pescoço, o homem caiu espirrando sangue para todos lados. Os prisioneiros se calaram, aterrorizados e também o fiz. O misterioso recolhera chave da gaiola que me mantinha preso e a abriu, sacou um kunai e lançou-a contra os grilhões atados à parede.
— Venha... — falou colocando meu braço em volta de seu pescoço e me dando o suporte necessário para conseguir andar de maneira eficiente. Me perguntava quem era ele ou ela. Algo me era familiar, uma sensação que já conheci antes a algum tempo, como no...festival de Konoha.
— Akio? — perguntei inseguro da resposta que eu levaria daquele ser que se tornara meu salvador.
— Shhh... — falou o sujeito enquanto me ajudava a subir as escadas, a tarefa era muito desgastante com um apoio.
— Vamos! Vamos! — gritava um bando de guardas no pátio externo da prisão. Caminhamos por alguns minutos até os guardas nos encontrarem e foi um verdadeiro massacre. Meu salvador (a) arrancou-lhes a vida de seus corpos com sua lâmina oculta no braçal, muito semelhante a minha.
— Diga quem tu és! Anda! — exigi, entretanto, nenhuma resposta.
— Shhh... — falou novamente o encapuzado (a), de repente senti algo bater em minha nuca e novamente apaguei.
Minutos, talvez uma hora ou duas tinham se passado. Quando apaguei tive breves momentos de consciência alguns minutos depois e tudo que vi foi gritos e mais gritos, ressoar de espadas se chocando e novamente apaguei.
— Acorda! — disseram para mim. Eu já estava semi acordado para falar a verdade, escutava tudo mas não ousava abrir meus olhos ou me mover. Estava quente e aconchegado, minha perna latejava e ficava dormente trocando entre esses dois elementos por alguns segundos.
— Acorda!— Bem-vindo Katsuo. — disse um homem, alto, cabelos pretos e vestido em um traje completamente preto com um capuz igualmente negro e um símbolo similar a um triângulo em seu peito esquerdo, bastante discreto e pequeno.
— Vocês??..— fiquei atônito. Eles me seguiram até aqui? Conseguiriam ter feito isso? Ninguém além do Raikage sabia da existência de minha partida e da minha partida em si. Olhei em volta, tentando reconhecer o local e me localizar. Vi diversas caixas empilhadas, salas fechadas e dois sujeitos, um com capuz lhe cobrindo seu rosto e outro eu reconhecia bem, Akio.
— Ainda duvida de nossos recursos?— falou de maneira cordial.
— Eu pensei que você estava em Kumo...como você. — tentei continuar todavia, fui interrompido pelo homem.
— Tudo ao seu tempo meu caro Katsuo. — retrucou para mim...
Continua...[/justify]
Considerações: Nenhuma, bem, esse filler não foi feito as pressas e mesmo assim acho que não está tão bom quanto os antigos. Boa leitura! Enjoy!
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Qua 7 maio 2014 - 23:22
. Cada vez que ficava acordado por demasiado tempo, pumba, levava com algo na cabeça e lá ia ele para os anjinhos!![[Filler 15] - Um estranho salvador 906945](/users/2512/15/70/72/smiles/906945.gif)
