Após uma cansativa viagem, Jow e Chizuru finalmente chegam no palácio Jinsen. Lá ambos são anunciados e vão até a jovem Yamanaka, que entrará em trabalho de parto a qualquer momento.
- Jow-kun, peço que espere o parto de Hana-chan acabar, antes de continuarmos com nossa pesquisa sobre Brahms. _ Sugere Kagura.
- Tudo bem Chizuru, não estou com cabeça para esse assunto. Estou nervoso demais para pensar em algo que não seja a saúde de Hana-chan. _ Disse um preocupado Yagami.
- Falando nisso, melhor você ir ver com ela está, vou tomar um banho antes de vê-la. _ Disse a sacerdotisa.
- Tudo bem, mas antes levarei uma cesta de café da manhã com muita coisa gostosa. _ Disse o iwanin, que tentou ir na cozinha preparar a cesta, mas foi impedido pelo cozinheiro.
Ao chegar no quarto da namorada, Jow ve a mesma muito debilitada, quase sem forças para falar. O ruivo acha que a kunoichi está dormindo e se vira para voltar outra hora, porém a loira consegue falar baixo, mas sendo suficiente para o chuunin escutar.
- Hana-chan, como você está meu amor? _ Perguntou o rapaz, já segurando na mão da moça.
- Apesar da aparência de morta, estou feliz. Teremos nossa família. _ Disse a Yamanaka.
- Sim meu amor, criaremos nossa família em Konoha, onde é seu lar. Chega de fazer você ir para outros lugares, contra sua vontade. Construiremos nossa família e nosso lar, em Konoha. _ Disse o Yagami, dando um beijo na testa da namorada logo em seguida.
- Estou tão feliz com sua decisão... Seremos muito felizes lá... _ Sussurra Hana.
Após isso, Kaika entra no quarto e começa a reclamar da presença do iwanin, que por sua vez, não aguenta ficar calado, e rebate as críticas da matriarca Yamanaka.
- Olhem o que vocês fizeram! Hana-chan está chorando!
- Hana-chan... _ Sussurram Kaika e Jow.
- Saiam daqui! _ Gritou Misaki, a sogra do ruivo.
Ao chegar do lado de fora da sala, a anciã reclama novamente sobre a presença do rapaz.
- Estou aqui por dois motivos: o primeiro é por causa de Hana-chan e o segundo é que preciso engolir meu orgulho, e pedir sua ajuda. _ Disse Jow, olhando séria e determinadamente para a idosa.
A reação do chuunin causou enorme surpresa na matriarca Yamanaka, pois nunca iria imaginar o rapaz sendo humilde a ponto de pedir sua ajuda.
- Falaremos sobre isso depois do parto de Hana-chan. _ Disse a mulher.
Após os preparativos, o parto tem início,todos achavam que seria difícil, mas a situação começou a tomar proporções nunca antes vistas: os níveis de energia estavam muito acima do normal, tanto que Chizuru e seus ofuudas foram arremessados fortemente contra a parede. Entretanto, após Hana, que estava muito tonta por causa da medicação, sussurrar o nome de sua filha, a situação se estabilizou e Kaika pôde encerrar o parto conforme sua vontade.
- Minhas visões não estavam erradas, olhe que bela garota tenho em meus braços! _ Disse a matriarca Yamanaka, visivelmente orgulhosa.
- É a menina mais linda que existe... _ Diz Jow, fazendo o papel de "pai coruja".
- Tenho que admitir, dessa vez você acertou, garoto. _ Diz Kaika, implicando "levemente" com o ruivo.
- Assim que a senhora puder, gostaria de tratar "daquele" assunto. _ Diz o Yagami.
- Tudo bem, vou deixar Byaku-chan dormir um pouco no berço, assim poderemos conversar. _ Diz a avó de Hana.
Assim, Kaika e Jow saem do quarto, e vão para a biblioteca, conversar sobre a aflição do chuunin. O iwanin fala o que havia acontecido e pergunta se ela poderia ajudar.
- Esse Brahms que você fala, acho que existe uma lenda a respeito de um guardião do país do demônio, que se encaixa perfeitamente no perfil dele. Mas não pode ser o mesmo, pois esse guardião existiu a séculos atrás. _ Disse a anciã.
- Chizuru me disse algo sobre o castelo dele, gostaria de saber se existe uma possibilidade de encontrá-lo com seu Mangekyougan. _ Perguntou o ruivo.
- Nem preciso usar meu olho, pois praa ter acesso ao castelo, é necessário estar na sala mais alta deste castelo e oferecer o próprio sangue como tributo ao Brahms, afinal ele é um vampiro. _ Disse a idosa.
- Podemos ir? Preciso muito ver esse "Edward Cullen" com meus próprios olhos. Tenho assuntos a tratar com ele. _ Disse Jow.
- Bem, encontrar com ele é morte certa, mas isso seria um alívio, pois Hana-chan seria uma mulher mais feliz sem você. _ Alfinetou a velha.
- Tsc, que velha chata... _ Sussurrou o ruivo.
Após a "troca de gentilezas", ambos vão até a sala mais alta do castelo e ao entrar na mesma, percebem que o lugar não é visitado a muito tempo. Existia teia de aranha em todos os cantos, um enorme cálice de pedra era visto no centro da sala, que ainda era decorada por esculturas de mármore branco, que combinavam com as paredes e teto, que eram da mesma cor, entretanto com detalhes dourados.
- Meu sangue tem que ser colocado nesse cálice? Mas é muito grande, vou morrer e nem vou chegar na metade! _ Pergunta um assustado iwanin.
- Não precisa encher, apenas coloque um pouco mais do que quando chama sua kuchyiose. _ Explicou Kaika.
- Tudo bem. _ Diz o Yagami, cortando o dedo com uma kunai e deixando seu sangue escorrer pelo cálice de pedra.
Após o fundo do objeto ficar submerso ao sangue, Kaika puxa o braço do rapaz e pede para ele esperar algo acontecer. Não demora muito e uma parte da parede atrás do cálice, revela-se uma porta de pedra, com um corredor escuro sendo revelado.
- Muito obrigado, Kaika-san... _ Diz o jovem, antes de se virar e entrar na passagem a pouco revelada.
- Esse garoto me surpreende as vezes... _ Disse a anciã.
Após entrar no corredor escuro, Jow decide iluminar o local com suas chamas, que agora são normais. O rapaz se surpreende com o que vê: muitas inscrições nas paredes, todas pareciam ser relacionadas aos vampiros, pois em todas, sempre tinha alguém mordendo o pescoço de outra pessoa.
- Que coisa estranha... _ Dizia o jovem iwanin, enquanto limpava as teias de aranha grudadas em seu corpo.
Depois de andar alguns minutos, o rapaz se depara com uma porta simples, de madeira maciça, a qual o rapaz tem trabalho em empurrar, pous além do peso, a ferrugem das dobradiças da porta eram grandes.
- Nossa, que belo lugar! _ Diz um boquiaberto Yagami, onde podia ver um enorme sagüão, com uma parte de grama ver e belas flores das mais variadas cores e tipos, e a outra parte com estátuas em mármore branco, além da decoração no estilo século XVIII.
- "YAGAMI"... _ Dizia uma voz, que parecia ser trazida pela brisa.
- Quem me chama? Será que estou ouvindo coisas? _ Perguntava-se o ruivo.
- "SIGA EM FRENTE"... _ Disse a voz.
O iwanin achou estranho, mas decidiu seguir os "conselhos" da voz. Quanto mais ia se adentrando no castelo, mais a voz parecia forte. Quando ao entra numa sala, o rapaz viu uma cena de seus sonhos: um enorme salão, com várias estátuas ao longo do cômodo, porém dessa vez, o rapaz também notou alguns pássaros voando pelo local. O lugar realmente trazia uma paz interior a quem estivesse ali, entretanto, o local na verdade é casa do senhor dos vampiros, Brahms. Ao decidir seguir em frente, Jow cada vez mais, ia se deparando com cenas de seus sonhos, pilares de sustentação redondos, no meohor estilo grego, além das grandes portas douradas e extremamente pesadas. Ao abrir uma porta dourada com uns desenhos cravejados por ela toda, o chuunin se depara com um trono de mármore preto, com um ser de pele escura sentado nele. O rapaz fica pensando se era o homem que aparecia em seus sonhos, porém, numa piscada de olho, o homem some, aparecendo atrás do iwanin.
- Shunshin ou Hirashin? _ Perguntava-se mentalmente o jovem Yagami, depois de saltar para o lado, ao perceber o anfitrião atrás dele.
- Não sou seu inimigo, criança. Acredito que você tenha perguntas para me fazer, por isso invadiu meu castelo. _ Disse o homem musculoso.
- Sim tenho algumas perguntas, mas não invadi seu castelo. _ Respondeu Jow.
- Se entrou sem permissão é invasão, mas não se preocupe, não farei mal a você. Só estou curioso em saber o por que, de ter sido outro Yagami a vir aqui. _ Disse Brahms.
- Outro Yagami? Quem do meu clã já veio aqui, além de mim? _ Perguntou o ruivo.
- Um homem chamado Jun. _ Disse o homem de cabelos longos.
- Meu pai esteve aqui? Fazendo o que? _ Perguntou o chuunin.
- Veio atrás de uma lenda falsa. Essa lenda dizia que se alguém encontrasse o senhor dos vampiros, teria acesso ao elixir da vida. _ Respondeu o vampiro.
- Mas ele estava doente? _ Pergunta Jow.
- Ele não, mas sim a mulher que ele amava. Ela tinha sido mortalmente envenenada, e como ele estava não muito longe, decidiu vir atrás do tal elixir. _ Disse Brahms.
- Envenenada? Quem poderia envenenar minha mãe? _ Perguntou o Yagami.
- Sua mãe foi envenenada na guerra, ela possuía uma linhagem muito poderosa que poucos sabiam, essa linhagem seria usada pelo inimigo.
- Mas que linhagem era essa? _ Perguntou o chuunin.
- Sua mãe, descendia do Indra. Sua mãe era uma Uchiha. _ Respondeu o vampiro, causando espanto no ruivo.
Assunto: Descobertas - Parte 2 
Ter 24 Jun 2014 - 13:00
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