- Nota da Eve:
Acabou virando uma express... Acho que não há problema, certo?
Sorry a demora, acabei atrasando por conta da uni, e por isso também que não foi uma missão no estilo normal
Depois de terem acertando em Cartório o nome do filho, Harima foi chamada até a sede do Mizukage, juntamente com Brian. No local, o Mizukage de início se surpreendeu ao ver Brian e Harima entrando de mãos dadas; com sua discrição, ele se limita a explicar a missão, que consistia em destruir doze insetos geneticamente modificados por membros do clã Aburame. Eles, segundo o Kage, conseguiram escapar do cativeiro e agora estavam a destruir plantações numa determinada localidade. No momento, estavam concentradas em aldeias que cultivavam arroz, na parte leste de Kiri a aproximadamente vinte quilômetros de distância:
- Espero que tenham entendido a missão... Eu sei que parece simples por serem insetos, mas esses monstros possuem mais de três metros de altura e são perigosos. Por isto, tenham cautela! _ termina Okashii, para depois dispensar os dois shinobis para irem na sua caçada.
O casal responde em únissono e depois somem numa cortina de fumo, concentrando chakra nas pernas e usando rápidos e sucessivos shunshins para saírem da sede e depois da vila, indo em direção às aldeias do Leste. A caminhada é longa, os casal sentiu os músculos do corpo doerem, além da respiração ofegante deles. Não tardava a chegarem aos primeiros campos de arroz, que estava completamente destruída; vegetais amassados, triturados e uma visível perda econômica. Era possível ver alguns camponeses com lágrimas nos olhos, a observar desesperadamente a fonte de seus sustentos naquela situação deplorável.
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- Aproximei-me de uma mulher com um filho pequeno no colo; estava visivelmente abalada, parecia que vira um horror muito pior que vislumbrar tempos difíceis. Perguntei-lhe se estava bem, e ela balbuciava palavras desconexas, das quais consegui identificar "monstros", "enormes", "demônios". Bingo, parecia que ela tinha visto algum dos tais insetos gigantes. Perguntei-lhe que direção ele tomara, e ela apontava mais ao norte - onde deduzi que mais ao longe, deveria haver outra aldeia. Comuniquei-me mudamente com o Borges, que seguia-me discretamente em meio ao caos daquela pequena população. Saímos à francesa, mas provavelmente não teríamos atenção ainda que fôssemos devidamente notados.
O outro povoado não era tão distante - e estava tão destruído quanto o anterior.
- Droga... Esses insetos são mais terríveis do que pensávamos! _ resmunga o ceifero, enquanto fica a olhar para o rastro de destruição da cidade.
- Eles são monstros... Nós precisamos...
Antes que a frase pudesse ser terminada, Harima escutou gritos femininos vindos de uma localização a alguns metros à sua frente. O casal correu até o local e se vêem diante de uma cena grotesca em que um inseto, de tamanho colossal (que lembra vagamente um louva deus) com navalhas no lugar de mãos, estava a correr atrás de uma mulher e de uma garotinha, supostamente sua filha, como se quisesse matá-las.
Então, a gennin concentrou chaka nas pernas, executando um rápido shunshin e reaparecendo atrás da mulher com a katana em mãos, para depois a levantar acima do corpo, defendendo-a de um ataque da mão lâmina do inseto. Porém, a força que o inseto impõe é muito intensa, obrigando-a a se ajoelhar, ainda fazendo força para segura o ataque do monstro. Porém, o monstro levanta seu segundo braço laminado, ameaçando cortar Harima no meio enquanto ela está se defendendo contra o braço direito do inseto. Assim, quando a criatura desce seu braço esquerdo como uma foice, Brian aparece ao lado de Harima e a segura pela cintura, usando sua força e velocidade para carrega-la com o braço direito apenas, a retirando do local no último instante, impedindo que ela fosse cortada em duas:
- Você demorou demais... _ ela falava em tom de deboche, querendo parecer irritada por ter sido salva, só para não concordar que está agradecida.
- Desculpe, pensei que iria conseguir lidar com ele sozinha, mas é muito forte! _ exclama o ceifeiro, para depois dar um beijo de leve em Harima, para deixá-la mais alerta. – Esta criatura é grande demais, não deve ter muito equilíbrio, acha que consegue deixar o chão escorregadio?
- Você sabe que sim! _ respondia ela, piscando o olho para Brian levemente. Depois, concentrou chakra nos pulmões e, depois de fazer alguns selos, expeliu pela boca uma grande quantidade de água (Suiton: Mizurappa), mas não mirando no dorso da criatura e sim nas suas patas, a fazendo escorregar devido ao grande peso extra.
Aproveitando a chance, Brian corria até o monstro com sua ninjaken na mão direita a tentar cortar a cabeça do monstro com um ataque vertical de cima para baixo, usando boa parte de sua força. Porém, no último instante, a critura libera suas asas e sai voando, mas não sem ter perdido duas de suas patas por causa do corte feito pelo sunanin, liberando uma estranha gosma verde. Mas depois do corte o jovem fica parado, vendo a criatura ir voando para longe dali.
- Por que está deixando este monstro fugir? _ perguntava Harima, incrédula.
- Olhe para o chão, o ferimento que fiz nele está deixando este rastro de gosma verde. Vamos dar um tempo e depois vamos seguir este rastro, pois quando ele achar que desistimos, ele vai voltar para sua toca! _ dizia o Borges, enquanto alinhava os óculos com a mão direita.
Brian e Harima então esperaram por alguns minutos e, quando julgaram tempo o suficiente, ele executava uma modera sequência de selos enquanto concentrava seu chakra na areia de sua cabaça, fazendo ela se transformar numa grande nuvem de areia a sua frente (Kodona Sasupenshon Sabaku), o qual os dois sobem e saem voando, seguindo a trilha de “gosma”. Após alguns minutos de viagem, os jovens chegaram numa aldeia que parece ser bem pacata. Porém, tem algo estranho, diferente dos pequenos povoados antecedentes; esta parece intacta, como se nada tivesse acontecido. Eles então saltaram da nuvem, ficando agora na altura do solo pois o rastro de gosma parece ter sumido. Harima pedia então informações para a primeira pessoa que passava:
- Com licença... Nós fomos enviados para esta aldeira porque tivemos notícias de você estavam sendo afetados por... Insetos gigantes! _ falava Harima, se achando um pouco idiota por fazer tal afirmação.
- Insetos gigantes? Nós até ouvimos falar sobre essas coisas, mas nada semelhante a isto chegou à nossa aldeia. Já teve alguns enxames de gafanhotos a alguns anos, mas nada de anormal! _ um dos aldeões respondia, parecendo bem tranquilo.
- Então, não se incomoda que nós possamos ver suas plantações, certo? _ perguntava o ceifeiro.
- Há, se vocês desejam, podem me acompanhar! _ o homem convidava-os a seguí-lo.
Então, Brian e Harima ficam diante de uma grande plantação de arroz, talvez com mais de 500 hectares de terra, algo muito grande para uma aldeia tão pequena. E, como o homem disse, o local estava intacto.
- Estão vendo? Não tem nada de errado e nossa cultura não poderia estar melhor! Agora, se quiserem me acompanhar, temos uma ótima estalagem para viajantes como...
- Nós agradecemos a hospitalidade, mas vamos averiguar um pouco mais o local! _ a kirinin cortava, com um sorriso forçado no rosto.
Vendo que não adiantaria continuar, o aldeão cumprimenta os jovens e depois volta para seus afazeres na aldeia.
- Achas que tem algo errado aqui? _ perguntava Brian.
- Não tenho dúvidas, o rastro de gosma termina nesta aldeia e, por alguma razão, ela não foi atingida, mesmo tendo uma plantação tão grande, que seria um prato cheio para insetos gigantes! _ ela retrucava, para depois puxar Brian pela mão, enquanto vão caminhando pela rota, até encontrarem alguma pista conclusiva.
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- Não precisamos andar muito. Na verdade, eu só percebi a pequena poça de gosma quando quase caí ao escorregar nela. Brian rapidamente pôs-se a amparar-me, mas consegui equilibrar-me antes. Mas o que raios aquilo significava? A plantação era frondosa, enorme, e estava... intacta. Visivelmente os insetos por lá estavam, mas não estavam a atacar. O que passava-se? Mais adiante havia uma outra poça. À porta de uma casa rústica. Bati, e um amável camponês na casa de seus sessenta anos veio receber-nos:
- Bom dia senhor! Viemos averiguar um relato de aldeias vizinhas que estão a sofrer ataque de insetos gigantes às plantações.
- Insetos gigantes? Não há nada disso aqui, garotinha - ele aspirava seu cachimbo com vontade.
- Bem... percebe-se. Mas encontramos hemolinfa deles nas culturas atacadas e aqui. Ou seja, eles estão por aqui, portanto toda informação sobre eles é necessária para que não causem ainda mais prejuízos.
- Hahahaha, essa coisa de insetos gigantes não existe, garota. São somente desculpas dessas aldeias incompetentes que não sabem plantar. Se era apenas isso, pode voltar à Kiri e explicar a situação ao Mizukage-sama.
- Senhor, encontramos com um dos tais insetos. Somos testemunhas de que eles realmente existem, pois... - não consegui continuar, pois Brian tapava-me a boca com uma de suas mãos, pressionando-a levemente contra seu peito.
- Desculpe o incômodo senhor. Obrigado pelas informações - ele dizia.
- Disponham, garotos - ele voltava à sua casa.
Tentei lutar contra o sunanin, mas ele por gestos pediu que eu calasse-me. Consenti, e quando finalmente pude falar, metralhei:
- Estás maluco? Por que fizeste aquilo? A gosma, se está lá, o inseto está lá, como ele diz que não existe?!
- Está claro que há um motivo para ele dizer aquelas coisas. Dizer que sabemos que é mentira não nos ajuda muito, Harima - ele respondia calmamente.
- E o que você sugere, oh grande detetive? _ perguntei sarcasticamente.
- Com certeza tem algo naquela casa, vamos fazer o seguinte, você vai se disfarçar com a aparência daquele aldeão que nos mostrou a aldeia e vai enganar aquele senhor, entrando na casa e descobrindo o mistério em seu interior! _ diz o Borges.
- Mas, se eu vou entrar, o que você vai fazer? _ estava mesmo confusa com aquele plano.
- Eu irei ficar aqui fora, mesmo que eu me disfarce será muito suspeito duas pessoas entrarem logo após dois shinobis terem passado para dar uma vistoria. Não se preocupe, estarei atento a qualquer coisa que possa ocorrer, mas tenha cuidado, ok? _ falava o Borges, enquanto colocava a mão direita sobre o rosto de Harima, acariciando-o.
- Não se preocupe, eu ficarei bem e qualquer coisa, do um jeito de te chamar! _ finalizava, a concentrar meu chakra.
Depois de distribuir a quantidade ideal de energia, a garota usava o Henge no jutsu, adquirindo a aparência do homem que os guiou até a plantação. Assim, ela voltou até o antigo casebre, batendo à porta três vezes, esperando por algum sinal de vida:
- Hm... O que você quer aqui, Vergio? _ perguntava o senhor e logo Harima deduz que este deva ser o nome do homem em que ela se disfarçou.
- Eu vim saber se estava tudo bem! _ ela respondia, esperando que o velho relacione esta frase com os insetos e a estranha gosma na frente da casa dele.
- E por que não estaria? - ele parecia um tanto desconfiado.
- A chegada daqueles shinobis foi tão súbita, e eles vieram logo cá, mesmo eu tentando despistá-los mais cedo... _ continuava ela, de forma a não causar suspeitas. - Eles acreditaram? - ela arriscou.
- Não sei. Eles aparentemente foram embora, mas é provável que não tenham engolido. A menina mencionou hemolinfa e encontro com um deles, o que quer dizer que irão falar ao Mizukage o que está a se passar aqui. Devíamos acelerar o desenvolvimento das pupas _ termina o homem, que dá passagem para Vergil (Harima) entrar e depois fecha a porta.
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- Mais gosma estava espalhada no interior daquela casa; bingo, estávamos no caminho certo. O velho ia à frente e logo abriu um alçapão que dava acesso a um cômodo subterrâneo, descendo por uma escada pouco iluminada. Segui-o, mas era melhor que não tivesse feito: ali embaixo era, sem dúvidas, um laboratório digno de um filme de terror. Vi ao longe, o louva-a-deus que cortamos anteriormente, com suas feridas ainda abertas; ao seu lado, dezenas de insetos ainda em estágio larval podiam ser vistas a serem alimentadas por sondas imensas, que indicavam que aquelas coisas ainda iam crescer bastante. Mais além outras criatureas bizarras, como besouros, gafanhotos, libélulas e baratas - sim, baratas - podia ser vistos calmamente a descansarem por ali. O horror foi consumindo-me, e não consegui manter meu fluxo de chakra constante, desfazendo o meu henge. É, as coisas ainda podiam ficar piores:
- Mas que... Petulância! Vamos, matem-na! _ ele ordenava aos bichos.
Apesar do choque, meu corpo reagiu prontamente. Nem cheguei a utilizar chakra, meu instinto de sobrevivência conseguia desenvolver uma velocidade incrível. Pulei pela janela aberta mais próxima, correndo desesperadamente; passei tão depressa que sequer notei o Brian ali perto, que utilizando-se de um shunshin e de sua força física, puxava-me para atrás de um armazém ali perto:
- O que houve? - ele perguntava, assustado provavelmente com a cara de pavor que estampava meu rosto.
- Insetos. Imensos. Criação. Nojo. - minha fala estava desconexa. Arrepiei-me só em lembrar da cena.
- Você achou os insetos? Onde eles estão? _ pergunta o Borges, ele logo tinha a resposta.
Subitamente, o casal escutou um grande barulho vindo de dentro do armazém; de imediato se afastaram, de forma a serem testemunhas de um grande horror, visto que vários insetos gigantes, entre os quais o louva-deus ferido, destruíam o telhado do depósito e voavam, procurando por suas presas.
- Dez, onze... Onde está o inseto de número doze? _ perguntava o ceifero, se lembrando das instruções do Mizukage.
- Brian, não seja idiota, não importa onde está o inseto chave, precisamos cuidar desses! _ dizia a garota, quase batendo na cara do sunanin.
- Sendo assim, fique até uma distância de quarenta metros de mim, Harima! Desta forma, estará no alcance do meu jutsu! _ ele respondia, para depois criar uma única linha de chakra, invisível para olhos normais, através do dedo mínimo da mão direita, ligando ele a Harima (Dança da marionete humana).
Com este jutsu, a jovem adquiria a mesma velocidade e força do ceifeiro. Então, o casal se separa e cada um esperava ser atacado por um inseto. Assim, uma espécie de barata gigante vem até o Borges, tentando lhe dar uma mordida com sua mandíbula nojenta e mortal. Porém, o jounin movia o corpo agilmente para a direita, desviando da investida e em seguida executava um rápido corte horizontal com sua ninjaken, cortando as asas do monstro e o obrigando a caminhar. Mas, logo depois de fazer isto, o jounin concentrava chakra nos pés para usar o kinobiri e subia na carapaça da criatura, para em seguida enfiar a arma na altura na cabeça do monstro enquanto usava a sua força para abrir o ferimento enquanto vai escorregando pelas costas do bicho, dividindo as costas do monstro em dois pedaços e o matando. Do outro lado, o louva-deus que havia fugido se volta para Harima e tenta cortá-la com um duplo corte de suas mãos de navalha, mas a garota faz uso do boost de velocidade e da um loop para trás, esquivando do ataque no último segundo. Depois, ela pegava seu soprador de bolhas e concentra chakra nele, criando várias pequenas bolhas amarelas que se aglomeram ao redor da cabeça o inseto e, com um comando dela, as bolhas explodem ao mesmo tempo, explodindo a cabeça do monstro, matando-o definitivamente.
Um besouro voava agilmente em sua direção, e com um rápido rolamento, ela conseguira escapar. Sacando sua katana, ela desferia um ágil e forte golpe, que atingira de raspão três das patas do bicho que há pouco tentava abocanhar-lhe. Ele grunhiu alto, tentando mordê-la novamente; uma de suas patas ainda boas acertava a gennin, que com o impacto, acabou por ser arremessada por uns bons metros. A katana acabou sendo separada de sua dona, que corria o risco agora de ser esmagada por um besouro com aquelas proporções faraônicas; mas ela apenas sorria, enquanto reunia chakra nos pulmões ao mesmo tempo em que suas mãos desenhavam selos:
- Suiton: Mizurappa! - proferia baixinho, antes de um jato d'água ir a um encontro violento com o inseto monstruoso.
O embate fora o suficiente para afastá-lo e incomodar sua visão, dando o tempo necessário para a kirinin levantar-se e utilizar-se de um shunshin para aproximar-se de sua katana, recuperando-a e desferindo com ela um doloroso golpe que fez o bicho soltar o que parecia ser um grito. Uma gosma de cor não identificada saía pelos seus ferimentos, então Harima finalizou aquela vida com um corte veloz, separando sua cabeça do resto do corpo.
Enquanto mantém o fio de chakra que o liga a Harima, Brian fica atento aos grande insetos à sua frente, sendo este o momento que um bem grande, de cor preta e com um grande chifre vem correndo na sua direção, como se quisesse empalá-lo. Então, o rapaz se põe na frente da criatura e, após concentrar seu chakra na areia de sua cabaça, ele a faz cobrir seus braços para depois girá-los em grande velocidade, criando dezenas e dezenas de shurikens de areia (Suna Shuriken) que voam na direção do monstro e o acerta em vários ângulos, o fazendo cair morto no chão antes mesmo de acertar a chifrada no Borges. Porém, logo após ter matado este besouro de chifre, uma outra criatura, que lembra um cupim gigante, cospe no braço direito do ceifero uma gosma verde que começa a dissolver sua manga direita, como se fosse suco gástrico terrivelmente acídico. Mas, antes de atingir sua pele, o Borges dá um puxão com força e arranca a manga de seu sobretudo, a jogando para o lado antes que o ácido corroesse sua pele.
- “Perigoso demais para um ataque corpo a corpo, melhor atacar a distância!” _ pensava ele, para então concentrar o chakra na areia sobre o solo e depois mover o braço para frente enquanto fecha sua mão direita, fazendo a areia reproduzir o movimento e criar uma colossal mão que agarra o inseto e começa a apertá-lo com brutalidade (Suna no Memba). O Borges finalmente fecha a mão direita, fazendo a mão arenosa seguir o mesmo movimento e esmagar completamente a criatura, com o inseto que ele é.
Uma libélula e algo parecido com um vagalume avançavam em conjunto para cima da garota de cabelos grisalhos. Preparada para o ataque, ela mantinha sua postura ofensiva com a katana empunhada; a libélula era extremamente ágil, e era difícil mirar em suas asas ou patas. Mas enquanto a garota ocupava-se com este animal, não notou o vagalume que irradiara uma fortíssima luz bem nos olhos dela, deixando-se ajoelhar com a visão prejudicada. O outro inseto vinha em sua direção, mas apesar do seu principal sentido estar temporariamente comprometido, ela conseguia ouvir sua aproximação e calculara um rolamento para a esquerda.
A jovem consegue se esquivar, mas o vagalume aproveitava da falta noção de profundidade da garota e acertava-a com uma forte patada, mandando-a para longe. Vendo sua amada em perigo, Brian pega sua ninjaken e executa um rápido e forte corte vertical com sua arma, fazendo abriando um enorme ferimento no tórax de uma espécie de joaninha macabra com que estava lutando. Logo, o rapaz olha para a libélula que ia atacar Harima e saca suas pistolas gêmeas, Ebone e Ivory, dando quatro tiro sucessivos na criatura alada, arrancando suas asas, pernas e estourando sua cabeça.
Enquanto isto, a jovem luta para recuperar a visão e lutar contra o vagalume a sua frente. A criatura tenta dilacerar a garota com suas mandíbulas poderosas, mas ela pegara rapidamente seu soprador, concentrando chakra nele e criando uma bolha que voa e estoura na boca do inseto, libertando um líquido grudendo que o impede de manter a boca aberta. Tendo assim acabado com a arma primária do inseto, ela segura a katana com as duas mãos e dá uma forte estocada na criatura, enfiando a arma em seu abdômen com tanta força que a lâmina transpassa a carapaça do bicho e surge em suas costas, o matando. Neste momento, faltam apenas três insetos vivos para serem derrotados. Então, Brian ajuda sua amada a se levantar e depois concentra seu chakra na areia de forma a transformá-la numa espécie de corda, cheia de espinhos (Suna no Buki).
- Harima, segure a ponta desta corda, vamos destruir esses insetos de uma vez! _ dizia o Borges, com o rosto sério.
- É claro! _ ela responde, piscando o olho levemente para ele.
Logo, o casal se distanciava e depois saíram correndo para onde os três últimos insetos gigantes estavam. Brian concentra o chakra na corda para ir aumetando o tamanho dela enquanto eles correm, mas os monstros não perdem tempo e vêm em alta velocidade na direção dos shinobis. Contudo, eles usam sua agilidade para desviarem das investidas animalescas, passando por eles e depois dando uma curva, fazendo a corda se enroscar naqueles corpos insectóides enquanto eles agora correm em círculos ao redor dos três monstros, fazendo a corda cheia de espinhos se apertar cada vez mais na carapaça dos montros, até que eles ficam totalmente presos. Ambos faziam um grande esforço para apertá-los cada vez mais, mas eles eram muito fortes para serem contidos por muito tempo. Então, enquanto estão presos pela corda de areia, Brian e Harima corriam juntos até as criaturas com suas armas em mãos e, quando chegaram numa distância considerável, fizeram rápidos e limpos cortes com suas lâminas (Katana e ninjaken), cortando fora as três cabeças em pouquíssimos segundos:
- Parece que finalmente acabamos! _ diz o ceifero, depois de um suspiro de alívio.
- Sim, mas ainda precisamos dar um jeito naquele velho da cabana, era ele que...
Interrompendo a frase da jovem, eis que surge o famigerado velhote, voando numa grande abelha, bem maior do que os insetos anteriores.
- Vocês... Por que tinham que se intrometer? Eu apenas queriar aumentar os negócios da minha aldeia e esses insetos eram perfeitos para destruir os concorrentes! Mas, isto não importa para você, uma nova ninhada de centenas de insetos irá surgir em alguns dias e minha aldeia será mais rica que as próprias grandes vilas ninja! _ gritava o ensandecido aldeão, louco pelo poder.
- Tem que ser muito idiota para contar o plano para seus adversários! _ esboça Harima, realmente não dando a mínima para as idéias daquele louco.
- Achas que podem impedir-me? Pois tentem! Lolita tinha medo dos humanos, até conhecer-me... Vejam que criatura amável ela é - ele dizia carinhosamente, acariciando a cabeça do animal. - Eu ofereci amor e comida à vontade para seus companheiros, que estão todos mortos agora! Vamos Lolita, mostrar a esses ninjas o nosso poder incrível e vingar nossos amigos! - ele exclamava em cima da abelha gigante, com um olhar visivelmente maníaco.
O animal era extremamente ágil, e por possuir assas, dificultava qualquer tentativa de ataque. Harima pulava e manipulava sua katana com maestria, mas apenas conseguia afastá-la por poucos segundos. A peçonha já escorria pelo ferrão, que tentava acertar a gennin. Brian aproximou-se da kirinin para tentar conter os atques, mas mesmo ele sabia que acabariam sendo levados à exaustão se ficassem somente naquela defensiva. Sacando sua ninjaken, Brian defendia-a do poderoso ferrão inimigo, porém fora empurrado um pouco para trás, devido à grande força do inseto:
- Harima! Se quiser ajudar, fique a vontade! _ ele falava à sua amada, ainda se defendendo do ferrão com movimentos ágeis de sua pequena espada.
Ouvindo tais palavras, a garota pega seu soprador enquanto concentra chakra nos pulmões, soprando algumas bolhas que rebentam no rosto do grande inseto e também do domador, soltando um substância urticante que faz eles perderem a visão temporariamente (Baburu Genwaku), uma boa estratégia, considerando que Harima sabe que Brian e usa óculos e por isto ele não foi atingido pela técnica. Então, o Borges concentra chakra na ponta dos dedos e cria dezenas de fios de chakra, que se fixam nos tenketsus do domador (Marionete Cósmica) e, com apenas alguns movimentos das mãos, Brian o arranca de cima do inseto e o joga longe, distanciando o domador de sua besta.
- Harima, cuide do velho que eu lido com o inseto! _ responde o ceifeiro.
- Pode deixar! - ela dizia, utilizando-se de um shunshin para aproximar-se do homem.
- Não vá se achando, menina! - ele levantava-se com uma rapidez incrível.
Ouvindo os comandos do sunanin, ela corria até velhote e, com sua lâmina em mãos, ela tenta decepar sua cabeça. Mas, indiferente à idade, o homem, mesmo caído, desvia do ataque dela e dá-lhe um chute de direita na perna dela. A adolescente não teve tempo de desviar; o golpe dele atingiu violentamente a parte de trás de seu joelho, desequilibrando-a com facilidade. Fazendo o chão de base, apoiou-se em sua katana para não cair; ele já estava perto demais com uma pequena adaga, tentando perfurar-lhe o pescoço, obrigando-lhe a dar alguns pulos para trás e ainda colocar sua lâmina à frente do rosto para conseguir defender-se. Harima então concentrava parte de seu chakra nos olhos, lançando seu Shikumi no Jutsu e suas respectivas intenções assassinas em seu oponente. Os breves segundos que seu alvo estivera sob o efeito da ilusão foram o suficiente para cravar-lhe a katana em seu peito, libertando-o do genjutsu ao mesmo tempo em que o sangue começava a dominar-lhe o tórax e a boca. Ele parecia não entender como acabara tão... repetinamente. Os olhos da kirinin não esboçavam nenhuma emoção. Ao contrário dos da besta que lutava contra o jounin, que parecendo sentir o cheiro de sangue, abandonava sua luta decidida a dar sua vida para matar a algoz de seu mestre.
No seu polo, Brian usa sua agilidade para desviar do ferrão da criatura enquanto tentava atacar com sua pequena espada executando cortes rápidos e limpos em direções variadas; mas o monstro é rápido e consegue desviar dos golpes devido a sua grande velocidade. Então, neste momento a criatura deixa de ter Brian como foco e toma sua atenção para Harima, Brian também acompanha o olhar do monstro e percebe que sua amada matou o domador, fato que deixou a abelha com muita raiva. Assim, o animal bate suas asas e cria uma poderosa lufada de vento que empurra Brian para longe, no entanto sem derrubá-lo e em seguida sai voando até Harima, com intuito de lhe causar o mesmo flagelo que ela levou até seu mestre. Percebendo o perigo que Harima corria, Brian executava alguns selos de mão enquanto concentrava seu chakra na areia de sua cabaça, fazendo a areia correr até a criatura como garras e a aprisioná-la antes que ela chegasse até a jovem.
- Sabaku Rõ! _ exclamava baixinho, enquanto aprisiona o inseto com sua areia, deixando apenas a cabeça do monstro livre para se mexer e respirar.
Para finalizar, Harima caminha calmamente até o bicho aprisionado enquanto segurava sua katana com duas mãos e executa um rápido corte vertical de cima para baixo, cortando fora a cabeça do último dos insetos gigantes:
- Enfim... Chega de insetos, né? - Harima estava um pouco ofegante, mas parecia feliz por não correrem mais riscos.
- Ainda temos os filhotes. Incediamos o porão e está tudo realmente acabado. Agora vamos nos apressar, sabe-se lá se eles estão perto de eclodir...
Em silêncio, a kunoichi acompanha e executa o plano junto ao sunanin. Os aldeões parecem um tanto surpresos, mas preferiram deixar tudo como estava para não acabarem como o líder - termo assegurado por Harima, desde que não voltassem a utilizar-se de jogo sujo para eliminar a concorrência - e claro, seriam vigiados para isso.
- A propósito Harima, você se saiu muito bem nesta missão! _ Brian diz, com um sorriso sincero no rosto, quando já estavam deixando a aldeia.
- Obrigada... Você também foi ótimo! _ ela diz um pouco ruborizada. - E obrigada por me salvar! - ela complementa, encarando o chão.
- Não precisa agradecer, vou te salvar sempre que precisar! _ ele responde, de forma sincera e honesta.
FIM