Os experimentos de Gaina davam excelentes alvos. Eles não faziam nada, apenas ficavam especados com olhares vazios e só reagiam quando eu atacava. Entrei na sala de mãos nos bolsos com um ar muito descontraído:
- Bom dia Takeshi - começou Gaina - hoje, os experimentos estão mais....autónomos....
De início não percebi o que ela queria, mas depois percebi quando um dos experimentos saltou de trás dela com o punho em riste. Rapidamente ativei o Sharingan, concentrando o chakra pelos olhos. Ainda fui a tempo de me desviar do ataque, contra-atacando com uma cotovelada no abdómen do experimento. O corpo não mostrou nenhuma expressão de dor ou parecido, apenas cambaleou para trás, mas rapidamente recuperou o equilíbrio:
- Ora...vamos testar os novos brinquedos! - disse-lhe maliciosamente
Ele levantou-se e começou a correr para mim. Ainda com o sharingan ativado, concentrei uma fina camada de chakra pela garganta e comecei a assobiar uma música meio que....creepy. O experimento começou a perder o equilíbrio e a revirar os olhos ligeiramente. Foi o suficiente para atacar com o Karyuka. Invoquei o seu chakra de fogo, fazendo a minha marca brilhar intensamente:
- Bons sonhos boneco...
Labaredas incendiaram as minhas íris. Abri a boca e deixei uma nuvem de fogo sair pela garganta. Da nuvem, um dragão asiático formou-se a uma velocidade estrondosa. Ele aproximou a sua boca ao meu queixo e saiu disparado na direção do experimento. Segui-o com conjuntos de shunshins. O dragão de fogo rodeou o experimento, deixando-o atarantado. De seguida, voou para cima, desceu vertiginosamente e trespassou o experimento sem deixar ferimentos. Antes que o corpo desprovido de emoções se recompusesse, saltei sobre ele, socando-o algumas vezes:
- Passemos a um combate mais direto. - disse Gaina ao tocar no experimento
Ele revirou os olhos e abriu a boca. Em segundos o processo estava completo e o experimento passou imediatamente a uma posição defensiva:
- Comecem!
O experimento tentou socar-me, mas desviei-me num curto e ágil movimento da cabeça, contra-atacando com um pontapé na parte de trás do joelho, fazendo-o cair sobre o mesmo. Com uma finíssima concentração de chakra na palma da mão, dei-lhe uma palmada no nariz de baixo para cima. Como esperado, um fio de sangue vermelho vivo desceu-lhe por uma das narinas, mas ele nada expressou. Deixou o sangue continuar a escorrer, iniciando uma nova investida contra mim, mas desta vez ele foi mais rápido e eficaz, atirando para trás com um pontapé rotativo, acertando num dos lados da minha cara. Fiquei um bocado tonto quando cai no chão, mas rapidamente levantei-me. O experimento tentou agarrar-me, mas segurei-lhe por um dos braços, puxei-o para mim e dei-lhe uma cotovelada na cara. Soltei-o por breves momentos, mas voltei a segurá-lo. Desta vez, agarrei-lhe os dois braços e saltei, colocando os pés no seu peito e atirei-me para trás, ganhando um enorme balanço. O experimento desequilibrou-se quando o meu corpo deixou de fazer pressão sobre o seu. Fiz a devida combinação de selos e concentrei o chakra katon pelos pulmões e gargantas:
- Isto acaba aqui! - disse-lhe
Inspirei e expirei uma enorme bola de fogo, ao mesmo tempo que aterrava ligeiramente no solo. A enorme esfera de chamas rodopiou na direção do experimento da deusa. Ele ainda tentou escapar, mas o jutsu foi mais rápido e o seu corpo foi consumido pelas chamas. Suspirei de alívio e sorri ao ver o corpo jazendo no chão, cheio de queimaduras horríveis no corpo. Gaina aproximou-se com um dos seus característicos sorriso:
- Estiveste bem.....para alguém do teu nível corpóreo.
Agradeci o....elogio? Qualquer das maneiras fiz-lhe uma vénia, mostrando o meu respeito por ela, e virou-me as coisas. Quando Gaina saiu da sala, corri para escurecer tudo, fechando as janelas e desligando as luzes. Sentei-me no centro da sala, de pernas cruzadas. No meio de toda a escuridão, a marca voltou a brilhar conforme o Karyuka era concentrado. As típicas labaredas completaram os meus olhos e a minha mão incendiou-se. Mesmo sendo algo quase natural, o Karyuka requeria uma concentração de chakra quase perfeita e muito cuidada. Continuei a transferir o chakra para a mão, mantendo-a em chamas. Abri a mão e soprei para a palma da mão. O dióxido de carbono que expirei vinha misturado com um pouco de chakra Katon. Maravilhei-me quando os dois chakras se fundiram fisicamente e uma bela e fina nuvem de fogo elevou-se pela minha mão, extinguindo-se rapidamente ao subir demasiado. Começava a aprender a trabalhar com o Karyuka e tinha dado mais um passo para dominá-lo. Levantei, sacudi as mãos e saí da sala.
- Citação :
- Foi um treino MUITO pequenino e fraco, mas há muito que não treino e eles agora não passam daqui D;