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Um dia após o recente duelo...
Concentrando chakra shouton, Azura toca o chão com as duas mãos e cria três retângulos de cristal que irrompem pelo chão. -
Agora temos alvos. - Ele comenta sem muita empolgação. Já Daisuke estava animado. Nunca gostava de permanecer parado e aquela oportunidade de treinar com a "cristal" era um ótima oportunidade para aprender mais. Assim, concentrando-se nos alvos, o nukenin enviou chakra para as tatuagens, invocando alguns shurikens am cada mão. Fazendo uma rápida mira, ele forçou os braços com toda força que tinha para tentar quebrar os alvos de cristal, mas apenas conseguiu perigosos ricochetes que enviaram os projéteis de volta na direção dos dois. Reagindo com velocidade, Azura e Daisuke rodopiaram agilmente no ar para se esquivar do perigo mas mesmo assim alguns dos shurikens riscaram suas peles, fazendo-os sangrar. -
Melhor tomar cuidado na próxima vez. - Comentou o chuunin, levando à mão ao ferimento. Constrangido, Daisuke acenou com a cabeça e resolveu mudar para um treino menos perigoso. Assim, juntando as mãos em rápidos selos, ele usou algum chakra fuuton para cuspir uma esfera de ar que estourou no alvo que de tão resistente, seu jutsu nada fez. Ao seu lado, Azura resolveu tentar. Montando alguns selos com as mãos, ele criou dezenas de agulhas de cristal através de seu chakra e as atirou com uma rápida saraivada. Os cristais afiados embateram no alvo, rachando-o em algumas partes.
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Exibido. - Reclamou o nukenin, decidido a quebrar pelo menos algum dos outros alvos. Então, manipulando agora seu chakra raiton, o jovem disparou num shunshin e se inclinou numa ágil manobra para efetuar alguns selos e atingir o objeto com grande descarga elétrica. O alvo de cristal chiou, mas nem sequer rachou. "Merda!" - Pensou já perdendo a paciência quando levou chakra ao pulso para invocar outra arma. Seu bastão rodopiou no ar e enquanto juntava chakra na extremidade, desferiu um golpe descendente com toda força, liberando chakra assim que a arma tocou no alvo. Com o poder do golpe, o alvo de cristal afundou um pouco na pedra e rachou sua parte superior, enviando cristais afiados para seu rosto e braço. os cortes foram pequenos, mas numerosos. Logo, seu rosto e braço estavam cobertos com uma fina camada de sangue. -
Porra! - Esbravejou revoltado pelo machucado infantil. Era uma cena engraçada e certamente e Azura pudesse sentir, pelo menos riria da situação. -
Tente novamente. - Disse o chuunin, indicando o próximo alvo. E enquanto Daisuke se afastava para voltar a treinar, o kirinin usava chakra shouton para criar um lâmina de cristal e disparar contra o colega, tentando golpeá-lo no peito. Pouco surpreso, o loiro saltou lateralmente e girou o corpo com agilidade para golpear o bastão contra o cristal. Agora os dois mediam forças. Ambos gemiam e seus músculos contraíam para não deixar que o outro vença, mas quando viu que Daisuke levaria a melhor, o chuunin recuou num salto e efetuou alguns selos.
Logo um estreito muro de cristal se ergueu, escondendo o ninja de kiri por rápidos segundos. -
Assim não vais fugir! - Alegrou-se o nukenin pelo recente revés do treino. Levando as mãos ao solo, Daisuke espalhou chakra raiton pela região após alguns selos. Conforme raciocinou, Asura não estava mais naquele local e sim noutra parte para surpreendê-lo. Por isso, usou esse jutsu para alcançar grande área e assim poderia achá-lo. Enganou-se, pois o chuunin já ressurgia de dentro da terra atrás dele, desferindo um forte chute na sua nuca. Daisuke gritou de dor e caiu de mal jeito, levantando-se num ágil pirueta, invocando e arremessando algumas kunais com papéis explosivos contra o ninja da Névoa, que escorregou e explodiu numa pequena nuvem de fumaça antes que as explosões começassem. "
!" - Pensou o nuke, quando o verdadeiro Azura saltou do chão e criou uma lâmina longa que vacilou assim que encostou em seu pescoço. -
As vezes, a inteligência ganha da força. - Explicou o Azul, recuando a lâmina ao recuar e caminhar de volta ao alojamento. O criminoso estava furioso e ao mesmo tempo apavorado. Sujeito estranho. Agora sabia que precisava pensar antes de agir. Ou isso, ou terminaria morto. Ou pior, terminaria preso. -
Mais que merda. - Suspirou, sentando-se pesadamente no chão.
FIM