- Vai! - exclamava Mizaki enquanto se esquivava de uma lâmina de um soldado. 

Zehel ficava parado em frente ao buracão aberto na muralha, olhava para os seus companheiros, a combaterem do lado de fora, aqueles inimigos que se levantavam. 

- Zehel tu tens algo que precisas fazer! Não fiques ai especado a olhar para nós! - gritou outro membro da Dark Destiny. Ele repelia o ataque de um oponente rodando o seu corpo com graciosidade, trespassando-o com a sua arma no fim do movimento. - Nós aguentamos isto cá fora. 

Com um ligeiro aceno da cabeça, o shinobi entrou para dentro do castelo dos seus oponentes. Iam-se dividir pelas 3 grandes torres que existiam no interior do complexo da Hantã no me. Juntando-se os familiares em redor dele, erguiam as suas armas para o defender, ele fechou os olhos inspirando e expirando com calma. Era difícil abster-se do barulho de metal a bater e dos gritos de dor que deixavam os corpos, no entanto estava ali com uma missão, terminar aquilo de uma vez por todas. O seu chakra fluiu com dificuldade, dando-lhe as habilidades de sensor para que ele fosse capaz de identificar onde estariam concentrados os oponentes. Em redor dele, os seus protectores moviam-se, desviando das investidas dos soldados que ali apareciam, certificavam-se que terminavam rápido. Fazendo-os baixarem-se com um pontapé no joelho, terminavam o seu ataque banhando as suas lâminas no vermelho quente e vivo que corria por dentro dos homens. Nenhum conseguia alcançar o centro do circulo, não chegando onde Zehel estava. Ele lia cuidadosamente as vibrações de chakra que sentia, o edifício da esquerda apenas tinha um baixo nivel de chakra, totalmente uma armadilha aquele local. O edifício central continha uma aura complexa, porém não era muito intenso, possuía alguém poderoso mas de resto eram só soldados. O edifício da direita emanava uma enorme quantidade de chakra, era lá que estava o poder todo, acumulado, resguardado naquele edifício, era o mais alto de todos, o mais obscuro e protegido. 

Com um movimento rápido sacou a sua senshi no ken e baixou-a sob a forma de machado, esmagando um oponente que tentava apanhar o seu pai pelas costas. Instantaneamente o corpo o homem se dividiu em dois e explodiu numa onda vermelha. Rodando a sua arma com agilidade, fazia-a atingir o capacete de outro inimigo, atordoando-o o suficiente para este se agarrar à sua cabeça. Manipulando o seu chakra, o violento machado voltou a transformar-se numa delgada espada que não hesitou em atravessar a carne do oponente. 

- Akira, Mira, Nemuri e velhote, agarrem num pelotão e vão para o edifício da direita. - ordenou o herdeiro coordenando as suas tropas. - Velhote com miolos, o edifício da esquerda é teu, deve só conter os dados da organização. 

Zehel ao dizer isso colocou uma expressão séria na cara, era uma armadilha planeada naquele local e por isso iria meter o homem a desvendar a artimanha que ali fora colocada, ninguém seria melhor que ele uma vez que já lá dentro estivera. 

- Ivy tu vens comigo, - declarou ele empunhando a sua espada firmemente. - vamos para o edifício central e não sei o que nos espera. - declarou ele não fazendo a mínima ideia do que lá dentro aguardava. 

Todos se dividiram e foram para as entradas destacadas para cada um. No exterior mais e mais soldados continuavam a surgir de abrigos laterais que existiam no interior das muralhas. O cheiro a sangue e a carne queimada começava a invadir o local, manchando o chão verde com o sangue negro e seco. Cerberus e Ifrits atravessavam o local levantando e rasgando oponentes com garra, cuspindo jutsus de fogo e electricidade para afastar os oponentes. Uma multidão chocava espadas e lutava com os punhos quando as suas armas se perdiam ou partiam, a agressividade do local mantinha todos atentos e sempre prontos a matar. Amontoados de corpos faziam obstáculo a quem desejava avançar para encarar outro oponente.

- Não desistam! Entrem na muralha! - falava uma voz forte e determinada, incentivando o exercito Zetsubõ a derrotar aquele inimigo. 

Um grupo de pessoas poderosas partiu em corrida, abalroando qualquer soldado com os seus escudos, abriam passagem para o interior do complexo derrubando e saltando por qualquer obstáculo. Mizaki olhava aquilo, desperdiçando apenas um segundo para colocar um inimigo num poderoso genjutsu, logo de seguida gritava para os seus companheiros o acompanharem e juntava-se ao batalhão de "juggernauts" que abriam caminho. Eles sabiam que tinham de ficar a proteger as portas onde os seus trunfos estariam a batalhar os mais poderosos inimigos. Por essa razão entraram pela muralha a dentro esmagando e cortando todo o pequeno soldado que ousava colocar-se à frente deles. 
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O barulho ferrugento e metálico da porta gigante soou atrás de Genja, a porta fechava-se automaticamente fazendo uma pequena corrente de ar que balouçava as chamas das velas no interior. A divisão tinha uma aspecto terrível, tudo estava escuro, cheio de correntes em todo o sitio e manchas de sangue banhavam o chão do local. 

- Com licença, - falou com a voz determinada. - alguém me sabe dizer onde é a casa de banho? - perguntou de bom humor. 

Nas sombras 4 pares de olhos abriram-se, encarnados e brilhantes, cortando a escuridão do local. O rosnar caninho ecoou pelo local vazio vindo das sombras, do nada atiraram-se ao homem vestido de encarnado que ali estava aflito para encontrar uma casa de banho. Desviando-se com uma naturalidade exímia, o homem suspirou percebendo que não ia obter a resposta de um simples cão. Baixando o seu corpo levando uma mão ao chão, esquivou da investida alta do canino para depois aplicar toda a força no seu braço e elevar as pernas num movimento típico de capoeira. Sustentando o seu corpo só com uma mão, balançou a perna e atingiu o animal com um poderoso pontapé, que o fez voar de volta para a escuridão com uma velocidade impensável. Sentando-se de rabo e colocando as duas mãos no chão aplicava toda a sua força para se movimentar como um break-dancer, oscilando as suas pernas esticadas, varreu o local em seu redor executando o que é conhecido como flares. Tendo sido capturados na investida, os 4 caninos voltavam a agrupar-se para voltarem a investir contra o pobre velhote break-dancer. 

- Uff estou a ficar velho para estas danças, não concordam cachorros? - falou Genja limpando a testa recebendo como resposta dos caninos um rosnar de desagrado. - Tuff crowd hun!? 

O homem colocou as suas duas mãos nos pulsos e invocou duas armas simples. Duas soqueiras preparadas para atingir qualquer inimigo que ousasse aparecer à sua frente. Pelos movimentos anteriores do homem dava para se entender que ele teria uma imensa força superior pelo que os seus punhos iriam causar estragos. Um cão lançou-se cobre ele com os olhos a brilhar, tal como se tivesse visto uma aberta na defesa dele. De um só movimento rápido e conciso, Genja esticou o seu braço para atingir com extrema força o seu oponente e logo antes que se pudesse notar já o tinha recuado para a sua posição inicial, como se tivesse um elástico. O ganido do cão ecoou pelo local soltando mais sangue devido ao olho desfeito com que ficara. A pressão colocada pelo homem e a sua soqueira tinha sido te tal modo grande que o animal tinha ficado instantaneamente sem o olho, o sangue no interior deste foi de tal forma agitado que os vasos sanguíneos rebentaram. Com uma esquiva veloz, ele rodou o seu corpo desviando do animal que o tentava atingir nas costas, pegou-o pela coleira e atirou-o com habilidade contra outro cão. Os dois chocaram no ar, impedindo a investida de outro dos oponentes. Ou pelo menos dificultando-a, o cão tinha conseguido seguir os movimentos do homem e tinha reagido de forma tão precisa que conseguiu colocar um novo ataque cujo oponente não conseguira reagir. 

Abrindo a boca, o animal abocanhou o tornozelo do homem com toda a força que tinha para só depois perceber que a canela dele não era tão mole assim. Os dentes do cão estalaram quando ele mordeu a armadura que genja envergara. O movimento anterior do cão dera-lhe um aviso para que ele se concentrasse no brilho que vinha dos olhos dos cães. Um circulo vermelho com algumas virgulas estava estampado nos olhos do animal. Eles tinham transplantado sharingans nos cães. 

- Então é isso que aqui fazem. - falou o homem sorrindo. Era ali que mantinham as experiências macabras que a Hantã no me levava a cabo.

A postura do homem alterou-se, conseguira sacar informações suficientes e ainda nem tinha continuado mais para as profundezas do local. Não tinha sentido continuar a perder tempo ali com cachorros. Com um movimento rápido simulou um ataque directo num cão, deduzindo que ele se ia esquivar. No momento em que o animal se lançou para o lado direito, evadindo-se do braço do homem, Genja torceu o seu tronco numa rotação sob o seu eixo, o seu braço esticado descreveu um circulo no ar e ganhou uma poderosa energia que colidiu com o crânio do cão esmagando-o contra o chão. Atrás dele o estratega velhote sentiu o aproximar de outro oponente e moveu a mão livre sem sequer olhar. Agarrou o focinho do cão, fechando a mão para lhe esmagar o maxilar. De seguida atirou o animal contra um pilar que se erguia à sua frente para conseguir completar o combo. Aproveitando o impulso do seu corpo deixou-se cair por cima do braço com que tinha atirado o cão, enrolando o seu corpo como uma cambalhota. As suas pernas passavam de esticadas a dobradas, apanhando o corpo de outro canino no ar, completando a cambalhota, o animal que tentara fixar os seus dentes no ombro vulnerável do homem foi projectado com o triplo da força, seguindo o destino do segundo cão. Levantando-se calmo o homem já tinha eliminado 3 dos oponentes, então olhou para o restante. Fora o que tinha cegado num dos olhos, o bicho tremia como uma folha ao vento, não conseguia dar um passo sequer.

Com lentidão, Genja começou-se a aproximar do cão relaxando o seu corpo. Aquela aberração tinha direito ao seu descanso. Num só movimento, rápido e limpo, apagou a vida daquela pobre criatura que sofria. 
Voltando-se para o caminho, guardou as suas soqueiras no selo do pulso e continuou a sua pesquisa acerca daquele lugar.

Antes de mais, vou corrigir o velhote. Tuff crowd, what? É "tough crowd", no?

A invasão parece ser awesome, mas gostaria de a ver um pouco mais detalhada. Não mostrares apenas lutas individuais e focares-te um pouco, se não for exigir muito, na luta em si. Mostra planos e técnicas awesome, combinações que mais ninguém imaginaria sequer imaginar ahah.

Sobre o velho, lutadores que usam break-dance são definitivamente os melhores. Não estou a ser sarcástico, já vi esses tipo de luta e admito que é algo que gosto bué.

Continua ^^

Pelo visto o velhote tem muito gás ainda para lutar, foi interessante vê a sua luta contra a fera. Também é bom vê o jovem Zehel a tomar as rédeas e comandar o exercito contra a grande organização. Acho que o jovem Zetsubõ espalhou todos deixando apenas Ivy com ele, será que ele vai se aproveitar da situação? Hohoho
A historia está boa e espero que continue ela parceiro.
 

Força na Historia!!!