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F4.5 - Capitulando EJWNGUN
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F4.5 - Capitulando EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 F4.5 - Capitulando

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Anotherx

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MensagemAssunto: F4.5 - Capitulando   F4.5 - Capitulando Icon_minitimeSeg 18 Jan 2016 - 0:28

[OST]

Citação :
O Sol escalou lentamente a montanha até iluminar o vilarejo, a seu tempo encontrou o caminho até à casa deles e invadiu-lhes pelas janelas, anunciado o inicio de um novo dia.

Os parentes levantaram-se imediatamente e começaram a tratar do pequeno-almoço, seguidos de Zef' que se apropriou de uma colher de ferro e tampa de um tacho e correu pela casa em boxers a tocar ruidosamente com o seu equipamento. «Alvorada! Toca a levantar!» Gritava ele, poucos segundos depois Sikira apresentava-se ao serviço e acompanhava-o nesta importantíssima missão.
O próximo a render-se foi Ketzal, sempre a praguejar que os seus irmãos já não tinham idade para tal festim, mas acabava por ficar grato de poder ajudar na culinária sem deixar os pais tratarem de tudo. Restava apenas a kunoichi, Fujin só ganhava força de vontade para se levantar quando o cheiro do chouriço assado e ovos estrelados que compunha o seu pequeno almoço pesado se encontrava com o paladar dela.

Sendo esta a típica rotina do dia-a-dia, mal sabia a menina de que se tratava de um disfarce pois este não seria só mais um dia.

Os pais da rapaziada deram as suas bênçãos aos filhos antes de abandonarem a casa para trabalhar, acompanhados de Fujin que tinha missões para cumprir em Amegakure.
Agora levantava-se a dúvida — como ocupar as quatro horas livres até à chegada dos pais para o almoço — Ketzal dirigiu-se solitário para o seu quarto e Zef' interpolou a sua irmã com grande entusiasmo.
— Apetece-me jogar qualquer coisa, sabes? — Retirou do bolso do seu casaco um pacote de chocolates. — Começas tu a esconder, o primeiro a conseguir salvar-se fica com isto. É uma boa proposta sabes? — Um sorriso espertalhão escorreu-lhe da cara, indicando a ausência de medo da derrota.
De facto era uma óptima proposta, diversão, doces, nada a perder — combinação perfeita para entusiasmar a pequena Sikira — que logo concordou no meio de uma gargalhada inocente e correu desenfreada à procura de um esconderijo.

Mal o jovem atingia a casa das dezenas na sua contagem a miúda já tinha atravessado o corredor e invadido o quarto de Ketzal, onde ela se escondia sempre. Estava consciente de que a sua falta de originalidade seria a sua ruína, mas a verdade é que ela tinha um motivo para se esconder aqui.
— Ketzal! Mostra-me os selos do Henge no Jutsu outra vez! Rápido! — Pediu ela num tom discreto mas surpreendentemente irritante após arrancar o colchão da cama dele, no intuito de o utilizar para camuflagem.
O rapaz estava sentado numa secretária com um livro em mãos e não fez questão dela, respondendo com um simples "um minuto".
— Tem de ser agora! — Exigiu puxando-lhe pela roupa. — Por favor, é só uns segundinhos, eu depois dou-te uns chocolatinhos! — Implorava agora como se a sua vida dependesse de tal.
— Não queres ver antes esta história comigo? É a continuação do conto das estrelas, ainda vou no primeiro capítulo.

Do outro lado da casa ouvia-se o irmão do meio a terminar a contagem e anunciar de que estava a caminho, percorreu aceleradamente o trajecto até ao quarto de Ketzal, onde já esperava a sua irmã.
Ficou perplexo com o que viu mas após meio segundo pronunciou-se com a sua voz desengonçada. — Um dois três Sikira! Desististe? Podias ao menos tentar sabes?
A jovem que se debruçava sobre Ketzal para acompanhá-lo na sua leitura encarou Zef' e ao repousar o dedo indicador nos lábios pediu que este se calasse. — Shhh! A Sikira está a ler um livro! — Explicou ela indagada na terceira pessoa, tal como a bela narrativa que estava perante os olhos dela.
O irmão do meio reclamou momentaneamente mas em pouco tempo partilhou dos seus doces e decidiu que seria boa ideia desenhar algo, assim podia desfrutar da companhia dos irmãos sem os interromper.

O resto do dia continuou a um ritmo habitual, seguiu-se a chegada dos pais e o almoço — sardinhas, sumo de laranja, vinho para os maiores de idade e pão molhado em azeite — só coisas boas. Houve então um intervalo onde os parentes descansaram e trocaram o seu amor com os três filhos e antes de saírem para mais uma série de horas de trabalho encarregaram-nos com algumas tarefas domésticas.
Os irmãos procrastinaram por um bom tempo, mas sabiam que pela final da tarde tinham de ter tudo feito, para assim que a sua irmã Fujin chegasse pudessem sair com ela. Sendo assim minutos antes da sua chegada organizaram-se e despacharam o trabalho a um ritmo inacreditável.
Quando a irmã mais velha voltou fizeram um lanche rápido e passearam até ao local onde costumavam brincar todos os dias. Tratava-se de um longo campo relvado perto do vilarejo Eleison onde ninguém passava, em um dos lados havia Uma colina rochosa que se impunha com a sua dimensão.


A rotina estava à beira de ser quebrada.

O céu estava repleto de nuvens escuras e gordas, indicando que se aproximava chuva nos dias seguintes. Aquele espaço era um estádio perfeito para futebol e o mau tempo não os impediu de jogar. Praticaram toques, remates, passes e inclusão de técninas ninja no desporto sempre entre bastantes gargalhadas. A certo ponto, Zef’ — o palhaço da família — achou que fosse engraçado libertar o seu chakra num chute, acompanhada pelo olhar dos quatro, a bola foi disparada num ângulo completamente oposto ao pretendido voando vertiginosamente em direcção à colina onde ripostou duas vezes pelo relevo até desaparecer nas entranhas de uma gruta.
— Desculpa, estava à espera de furar a bola mas não de desaparecer com ela, sabes? — Pediu ele arrependido.
Fujin, que se diferenciava do grupo pela sua idade e altura reconfortou-o com grande espanto. — Na verdade nem tou chateada… Foi fantástico..
— Essa bola até já estava velha, foi a melhor despedida de que lhe podíamos dar. — Ketzal colocou a sua mão nas costas do irmão tranquilizando o seu rosto nervoso, antes de caírem ambos numa gargalhada.
No entanto Sikira encarava a colina com seriedade, não que estivesse descontente mas sim porque a curiosidade borbulhava dentro de si.
Uma caverna num sítio que visito todos os dias e nunca lhe tinha prestado a devida atenção?
Seria perigoso entrar lá dentro? Seria funda? Habitada? Tantas perguntas mas nada de respostas, a única forma de descobrir algo seria uma exploração pessoal.
— Eu vou buscá-la! — Anunciou, e sem aguardar a reacção dos irmãos iniciou marcha em direcção à colina.
Fujin correu até colocar-se no trajecto dela. — Onde é que a menina pensa que vai? — Interrogou a figura alta que muito pouco respeito exercia contra o interesse dela.
— Acabei de dizer, buscar a bola. — Dito isto desviou-se e voltou à marcha. Ketzal olhou para ela como se fosse maluca e Zef’ ficou nervoso novamente, comentando que era culpa dele. — É só uma caverna perto da nossa vila, não vou encontrar nenhum bicho papão lá.
— A caverna é escura e nunca lá estivemos, podes-te perder. — Alertou a kunoichi.
— Porque é que não vens comigo então?
— Não sejas tontinha. É só uma bola barata e uma caverna desagradável. — Cortou os insultos com uma breve pausa antes de revelar as suas intenções. — Não me vou dar ao trabalho de ir lá por isso. Também não te vou impedir, já devias ter idade para ter cabeça! Mas não me faças ter de sair de casa à noite para ir à tua procura.


[STOP]

Não era o objectivo dela mas Sikira ficou bastante satisfeita com esta resposta, encarando-a simplesmente como permissão de avançar. Os três irmãos ficaram sentados no relvado a observar, contando histórias uns aos outros para aliviar a preocupação. Escalar a colina não seria difícil visto que a inclinação não era muito intensa, o terreno não era escorregadio e ela já tinha capacidade de utilizar o Kinobiri.
A entrada era um largo buraco que se encontrava a cerca de quatro metros de altura e a bola estava ao fundo do primeiro recanto, uma espécie de salão esculpido naturalmente na pedra de tons frios.
— Uaau. — Exclamou ela pasmada com tal paisagem, entre olhando rapidamente todos os detalhes daquele local.
Avançou até à bola para a recolher em seus braços e nesse momento um som vindo das profundezas da gruta assustou-a, era agudo e metálico como correntes a arrastarem-se pelo chão.


[OST]

Congelada de pânico, encarou a fonte do ruído mas os seus olhos fracos não conseguiram discernir através da escuridão. Apesar dos seus instintos lhe gritarem para fugir a sua curiosidade era uma vez mais uma força imparável.
— Eu sei que tu tás aí! — Gritou uma voz masculina maníaca. — Vem… vem até aqui para que eu te possa torcer o pescoço!
Tais palavras caiam no coração dela como pesos num soalho de madeira, mas após reflectir assumiu pelo diálogo dele de que era um homem preso de alguma forma.
Engoliu em seco e avançou impiedosamente pela escuridão.
Quando se aproximou o suficiente o louco disparou. — À muito tempo que não via uma criança verdadeira, és minha! — Gritou iniciando uma correria perceptível pelo som das correntes e rápidas passadas que ecoavam na gruta.
Sikira deu um passo atrás antes de tropeçar, ao cair soltou um «Aah» silencioso através do nó que tinha na garganta, atado pelo terror e choque que a situação lhe proporcionava.
Amparou a queda e rodou o seu corpo ao esfolar ligeiramente as palmas da mão, ouviu-se um impacto não muito distante e a correria daquele homem misterioso cessou em troca de berros claramente furiosos, «Enviaram comida através de uma criança? Filhos da puta, vergonhosos, deviam morrer todos!» exclamou entre outras reclamações imparáveis.

A pequena olhou fixamente para as trevas e lentamente os seus olhos habituaram-se até que conseguiu distinguir a grelha de uma cela e dois braços desnutridos a atravessarem-na numa tentativa lamentável de atingir a menina.
— Senhor. — Disse ela num tom inocente que quebrou a corrente de maldições que o homem pregava. — Não sei quem o prendeu aqui, mas nada que você tenha feito justifica esta maldade, Deus vai salvá-lo.
— O que sabes tu de Deus quando nunca viveste sob o olhar de um? — Perguntou ele num tom assustadoramente calmo. — Se acreditas que Deus é uma consciência sobrenatural, capaz de tudo estás muito errada.
Sikira levantou-se e sacudiu a poeira que estava na sua roupa, estava interessada na conversa dele e por isso tentou fazer pouco barulho.


«Se ele quer acabar com todo o mal mas não é capaz, então não é omnipotente.
Se ele pode acabar com o mal mas não quer, então é malvado.
Se ele pode e quer acabar com o mal, então porque é que o mal existe?
Ou será que ele não pode e também não quer? Nesse caso…
porquê chamar-lhe de Deus?
»

Um silêncio leve e pacífico sentiu-se entre os dois enquanto que ela tentava mastigar mentalmente toda aquela informação. Quando concluiu que não cabia na sua compreensão  tentou mudar o rumo da conversa.
— Vês! Não és tão assustador quando queres! — Exclamou num tom entusiasmante e adorável.
— Ou quando não posso. — Dito isto retirou as mãos da grade antes de se virar de costas e desapareceu na escuridão. — Agora vai, não voltes e não digas a ninguém sobre o que viste aqui. — Soluçou e fez um ruído baixo que ela não conseguiu distinguir se era um choro ou um simples suspiro.
Foi então que ela ouviu Fujin a gritar do lado de fora da caverna. — Sikira! Ainda não te perdeste? Vamos voltar para casa!
A pequena trocou olhares com a saída e a escuridão antes de responder de volta. — Vou já! — Aproximou-se da grade de forma destemida e murmurou. — Esta bola não cabe na grelha, mas amanhã vou voltar com comida, brinquedos e companhia.


«Prometo.»
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MensagemAssunto: Re: F4.5 - Capitulando   F4.5 - Capitulando Icon_minitimeQui 28 Jan 2016 - 21:53

What fuck?!!! O que foi isto que eu li? Um seguidor de Pain? Um cara super egocêntrico que se acha deus? Tantas possibilidades... Gostei bastante, explorou mais os irmãos e criou uma atmosfera mais "família". Gostei também de como a curiosidade da Eleison, característica esta que vai marcar ela e sua história creio, encontrou o tal homem que a levou a um debate filosófico sobre a natureza e o significado de Deus, parabéns, este foi um dos melhores fillers que tu postou!!

Acertei quanto a pegada cristã e monoteísta que tua história vai ter... xd

Esta frase sobre Deus que Sikira fala, já vi diversas vezes, mas o autor está me fugindo da mente...

Adorei a OST, acertou em cheio!

Belo filler, continuarei acompanhando F4.5 - Capitulando 906945
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MensagemAssunto: Re: F4.5 - Capitulando   F4.5 - Capitulando Icon_minitimeSáb 30 Jan 2016 - 19:23

@ Haetae

Há muitas possibilidades, pode ser que acabe sendo o que estás a pensar ou que seja algo completamente diferente =D
Bom saber que gostou tanto, tenho estado um tanto preocupado em abusar do mistério (como costumo fazer Neutral) e perder a atenção dos leitores antes de lhes dar as respostas que querem.

Já agora agradeço teres dito no último filler que devia ter dado mais destaque aos pais, isso ajudou-me a decidir o próximo filler que vou escrever (visto que esta saga ocorrerá em 3 timelines). O próximo filler será o último "misterioso" e a partir daí vai ser só amarrar as pontas soltas!

E só uma coisa, essa frase sobre Deus foi dito pelo homem e não pela Sikira, realmente deixei isso confuso no texto xd
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MensagemAssunto: Re: F4.5 - Capitulando   F4.5 - Capitulando Icon_minitimeQui 11 Fev 2016 - 0:21

Ah, estou a ver que a minha recomendação do Xenogears foi bem dada Razz (já agora, pelo curso da tua história, estou a ver que ias gostar do Xenosaga. É uma prequela espiritual do Xenogears e também toca na parte dos deuses, mas de uma outra forma. E algo me diz que ias gostar da perspectiva de lá)

Bem, a temática que introduziste na tua história é uma das minhas favoritas. Questionar Deus (em todos os sentidos, incluindo a sua "existência" e a necessidade dessa "existência"). Acho que tens aqui um bom potencial. E não, não estás a exagerar no mistério xd Estás à vontade para o colocar desde que vás dando pistas aqui e ali para criar algum suspense e intriga. Isso é o que vai ditar se a história é bem conseguida.
Portanto yeah, conseguiste cativar-me xd

Anyway, vou ler o próximo o/
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MensagemAssunto: Re: F4.5 - Capitulando   F4.5 - Capitulando Icon_minitime

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